28/06/2009
Luís Nassif
Durante décadas e décadas o presidente do Senado José Sarney representou o que de mais atrasado havia na política brasileira. Por uma dessas ironias do destino, é alvo de uma campanha implacável justo no momento em que se preparava para assumir o papel de grande reformador do Senado.
É evidente que a campanha tem como alvo as eleições de 2010. Com todos seus vícios, Sarney é uma garantia de estabilidade política. Mas grande parte do diagnóstico contra o Senado foi tirado do relatório ““Revisão da Estrutura Organizacional Administrativa e Sistemática de Classificação e Remuneração de Cargos de Provimento em Comissão e Funções Comissionadas”, contratado por Sarney junto à Fundação Getúlio Vargas, para proceder a uma reforma geral no Senado.
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O relatório é composto de 122 páginas e está disponível no site do Senado. Está dividido em duas etapas. Na primeira, apresenta um diagnóstico e uma redução de 10% na estrutura do Senado. Na segunda, um corte mais radical, depois de mapeados todos os processos.
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Todos os problemas relatados pela imprensa constam do relatório, atos secretos do Senado, falta de controle nas contratações, hipertrofia da Diretoria Geral etc.
O trabalho distingue a área fim (Secretaria-Geral da Mesa) e área meio (sob a Diretoria-Geral). E considera que a área fim (Secretaria Geral da mesa) tornou-se refém da área meio (a diretoria geral, comandada por Agaciel Maia). Além disso, “a natureza mais política que gerencial do trabalho de supervisão da Comissão Diretora amplia a incidência de problemas de agência”. Justamente o cerne das críticas contra o Senado.
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O trabalho propõe: “É necessário que a Diretoria-Geral volte a ser um órgão de suporte administrativo que possa, juntamente com outras unidades especializadas de suporte (comunicação e tecnologia), voltar-se ao atendimento da área fim e submeter-se ao controle da Comissão Diretora”. Ou seja, retirar os poderes que, nos últimos anos, foram acumulados por Agaciel Maia. O trabalho identificou, também, hipertrofia na alta e média direção.
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Com base nesse diagnóstico, o trabalho propôs dois eixos principais: a) a redução de posições de direção, principalmente junto à cúpula da Instituição (secretarias e subsecretarias) e nas áreas de suporte; e b) redefinição da Diretoria-Geral, que deixa de ser o Órgão Central de Coordenação e Execução e passa a ser uma diretoria de administração no Senado Federal.
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Durante décadas e décadas o presidente do Senado José Sarney representou o que de mais atrasado havia na política brasileira. Por uma dessas ironias do destino, é alvo de uma campanha implacável justo no momento em que se preparava para assumir o papel de grande reformador do Senado.
É evidente que a campanha tem como alvo as eleições de 2010. Com todos seus vícios, Sarney é uma garantia de estabilidade política. Mas grande parte do diagnóstico contra o Senado foi tirado do relatório ““Revisão da Estrutura Organizacional Administrativa e Sistemática de Classificação e Remuneração de Cargos de Provimento em Comissão e Funções Comissionadas”, contratado por Sarney junto à Fundação Getúlio Vargas, para proceder a uma reforma geral no Senado.
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O relatório é composto de 122 páginas e está disponível no site do Senado. Está dividido em duas etapas. Na primeira, apresenta um diagnóstico e uma redução de 10% na estrutura do Senado. Na segunda, um corte mais radical, depois de mapeados todos os processos.
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Todos os problemas relatados pela imprensa constam do relatório, atos secretos do Senado, falta de controle nas contratações, hipertrofia da Diretoria Geral etc.
O trabalho distingue a área fim (Secretaria-Geral da Mesa) e área meio (sob a Diretoria-Geral). E considera que a área fim (Secretaria Geral da mesa) tornou-se refém da área meio (a diretoria geral, comandada por Agaciel Maia). Além disso, “a natureza mais política que gerencial do trabalho de supervisão da Comissão Diretora amplia a incidência de problemas de agência”. Justamente o cerne das críticas contra o Senado.
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O trabalho propõe: “É necessário que a Diretoria-Geral volte a ser um órgão de suporte administrativo que possa, juntamente com outras unidades especializadas de suporte (comunicação e tecnologia), voltar-se ao atendimento da área fim e submeter-se ao controle da Comissão Diretora”. Ou seja, retirar os poderes que, nos últimos anos, foram acumulados por Agaciel Maia. O trabalho identificou, também, hipertrofia na alta e média direção.
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Com base nesse diagnóstico, o trabalho propôs dois eixos principais: a) a redução de posições de direção, principalmente junto à cúpula da Instituição (secretarias e subsecretarias) e nas áreas de suporte; e b) redefinição da Diretoria-Geral, que deixa de ser o Órgão Central de Coordenação e Execução e passa a ser uma diretoria de administração no Senado Federal.
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No desenho final, tiroteio pegou o velho político no meio do caminho tentando se converter em reformador.
Colaboração da amiga Nancy Lima. Hoje ela tá com a gota serena.
Um comentário:
Que gracinha esse "jornalista" chapa-branca que atende pelo nome de Luís Nassif! Segundo ele, logo agora que o velho lobo maranhense iria trocar de pele, sob a varinha milagrosa de São Lulinha, vem o PIG cobri-lo de denúncias. E tudo para afrontar São Lulinha, claro!
Luís Nassif: não é por acaso que o seu primeiro nome é "Luís", cara!
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