29 DE JUNHO DE 2009
Tucano admite ter recebido dinheiro de Agaciel
Até então na mira dos holofotes da mídia como guardião da ética e moralidade, a máscara do senador tucano Arthur Virgílio (AM) caiu neste final de semana (29) após matéria da ISTO É revelar que ele recebeu US$ 10 mil do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, a quem ele chamou de "ladrão" na semana passada.
Ao representar nesta segunda (29) no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o senador amazonense, admitiu que contraiu um empréstimo por intermédio de um amigo que trabalha em seu gabinete, Carlos Homero Vieira Nina.
Sob o título "Os amigos Sumiram", a matéria da revista semanal diz que Arthur Virgílio tentou se antecipar a futuras revelações que poderiam constragê-lo. Por isso, foi ao plenário na semana passada dizer que estava sendo chantageado. "Só que acabou dando um tiro ainda mais certeiro no próprio pé", diz o texto.
Segundo a reportagem, o senador contou que, durante uma viagem a Paris, em 2003, com a família, ao tentar fazer uma compra identificou um problema com seu cartão de crédito. Ele foi rejeitado. De acordo com sua versão, um amigo conterrâneo e funcionário do Senado foi acionado para resolver o problema.
"Mas não foi bem o que aconteceu. Quem Virgílio procurou pedindo socorro foi o próprio Agaciel. Para isso, fez o contato por intermédio do amigo Carlos Homero Vieira Nina, hoje lotado em seu gabinete."
A matéria diz que "Homero telefonou para Agaciel numa manhã de domingo e pediu encarecidamente que o ajudasse. Foi taxativo: era um pedido urgente de Arthur Virgílio. Na conversa, Agaciel ponderou que seria impossível, pois era um domingo. Mas, diante da insistência do assessor de Virgílio, o ex-diretor telefonou para o gerente do banco e pediu que fizesse uma transferência de sua própria conta poupança no valor de US$ 10 mil para a conta do senador."
Diz a revista que assim o cartão de crédito foi liberado. "O fato foi confirmado à ISTOÉ por pessoas próximas ao exdiretor- geral. Com amigos, Agaciel comentou que esse dinheiro até hoje não lhe foi ressarcido."
Ainda segundo a revista Homero empregou no gabinete de Virgílio seus filhos Guarani Alves Nina, Tomas Alves Nina e Carlos Alberto Nina Neto. O último mora no Exterior, mas não deixa de receber salário.
"Há quem diga que a súbita fúria de Virgílio contra Agaciel estaria relacionada a outro fato que ele preferiu não contar em público: a exoneração do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) de Vânia Maione, esposa de Homero. Ela foi substituída por Carlos Roberto Stuckert, a mando de Agaciel", especula a revista.
Outro episódio, diz a matéria, que o senador tentou justificar como uma possível chantagem de Agaciel se refere ao tratamento de saúde de sua mãe, Isabel Vitória de Matos Pereira, falecida em 2006. Como esposa de ex-senador, ela teria direito pelo regimento do Senado a ressarcimento de até R$ 30 mil por ano. Mas, segundo levantamento feito por servidores do Senadoforam gastos R$ 723 mil com as despesas médicas.
"O pagamento foi autorizado a contragosto pelo então presidente da Casa, senador Antônio Carlos Magalhães, também graças a um pedido de Agaciel. Por várias ocasiões, ACM chegou a questionar com diretores do Senado o gasto muito acima do permitido pelo regimento interno."
No discurso de duas horas no Senado, o líder do PSDB na Casa disse que não sabia que o amigo pedia o empréstimo não pago a Agaciel. Homero acha que avisou ao seu padrão.
De Brasília com informações da ISTOÉ
Tucano admite ter recebido dinheiro de Agaciel
Até então na mira dos holofotes da mídia como guardião da ética e moralidade, a máscara do senador tucano Arthur Virgílio (AM) caiu neste final de semana (29) após matéria da ISTO É revelar que ele recebeu US$ 10 mil do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, a quem ele chamou de "ladrão" na semana passada.
Ao representar nesta segunda (29) no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o senador amazonense, admitiu que contraiu um empréstimo por intermédio de um amigo que trabalha em seu gabinete, Carlos Homero Vieira Nina.
Sob o título "Os amigos Sumiram", a matéria da revista semanal diz que Arthur Virgílio tentou se antecipar a futuras revelações que poderiam constragê-lo. Por isso, foi ao plenário na semana passada dizer que estava sendo chantageado. "Só que acabou dando um tiro ainda mais certeiro no próprio pé", diz o texto.
Segundo a reportagem, o senador contou que, durante uma viagem a Paris, em 2003, com a família, ao tentar fazer uma compra identificou um problema com seu cartão de crédito. Ele foi rejeitado. De acordo com sua versão, um amigo conterrâneo e funcionário do Senado foi acionado para resolver o problema.
"Mas não foi bem o que aconteceu. Quem Virgílio procurou pedindo socorro foi o próprio Agaciel. Para isso, fez o contato por intermédio do amigo Carlos Homero Vieira Nina, hoje lotado em seu gabinete."
A matéria diz que "Homero telefonou para Agaciel numa manhã de domingo e pediu encarecidamente que o ajudasse. Foi taxativo: era um pedido urgente de Arthur Virgílio. Na conversa, Agaciel ponderou que seria impossível, pois era um domingo. Mas, diante da insistência do assessor de Virgílio, o ex-diretor telefonou para o gerente do banco e pediu que fizesse uma transferência de sua própria conta poupança no valor de US$ 10 mil para a conta do senador."
Diz a revista que assim o cartão de crédito foi liberado. "O fato foi confirmado à ISTOÉ por pessoas próximas ao exdiretor- geral. Com amigos, Agaciel comentou que esse dinheiro até hoje não lhe foi ressarcido."
Ainda segundo a revista Homero empregou no gabinete de Virgílio seus filhos Guarani Alves Nina, Tomas Alves Nina e Carlos Alberto Nina Neto. O último mora no Exterior, mas não deixa de receber salário.
"Há quem diga que a súbita fúria de Virgílio contra Agaciel estaria relacionada a outro fato que ele preferiu não contar em público: a exoneração do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) de Vânia Maione, esposa de Homero. Ela foi substituída por Carlos Roberto Stuckert, a mando de Agaciel", especula a revista.
Outro episódio, diz a matéria, que o senador tentou justificar como uma possível chantagem de Agaciel se refere ao tratamento de saúde de sua mãe, Isabel Vitória de Matos Pereira, falecida em 2006. Como esposa de ex-senador, ela teria direito pelo regimento do Senado a ressarcimento de até R$ 30 mil por ano. Mas, segundo levantamento feito por servidores do Senadoforam gastos R$ 723 mil com as despesas médicas.
"O pagamento foi autorizado a contragosto pelo então presidente da Casa, senador Antônio Carlos Magalhães, também graças a um pedido de Agaciel. Por várias ocasiões, ACM chegou a questionar com diretores do Senado o gasto muito acima do permitido pelo regimento interno."
No discurso de duas horas no Senado, o líder do PSDB na Casa disse que não sabia que o amigo pedia o empréstimo não pago a Agaciel. Homero acha que avisou ao seu padrão.
De Brasília com informações da ISTOÉ
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