Folha Online
A taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas brasileiras deverá fechar o ano maior que a de 2008, mas longe de subir como em outros países, apontaram economistas do Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Depois de se manter estável em 15,3% de abril para maio, alguns sinais apontam para a manutenção da taxa nos próximos meses e até uma eventual melhora no segundo semestre, quando se espera uma recuperação da atividade econômica.
A pesquisa ainda surpreendeu pela retomada dos empregos com carteira assinada --o que, para os pesquisadores, é um sinal de que há mais confiança por parte do empresariado.
"A taxa média [de desemprego] seria maior que em 2008, mas não explosiva como em outros países", disse Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese. "Entramos mais tarde na crise, que chegou aqui no final do ano, quando países já patinavam há cerca de um ano, e aparentemente sairemos antes. O que não significa, porém, que nos recuperaremos rápido."
"Segundo uma série de modelos econômicos, ficaremos dentro dessa faixa atual. Mas eventualmente estamos sujeitos a chuvas e trovoadas", apontou o coordenador técnico da equipe de análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian.
Outro ponto positivo visto pelos pesquisadores veio da massa total de rendimentos, que de abril para maio teve acréscimo de 0,6%, depois de passar três meses em queda.
"A massa de rendimentos subindo é muito importante para a manutenção do nosso mercado interno", disse Ganz Lúcio. "O mercado interno e o investimento público é que vai segurando nossa atividade até agora."
Pesquisa Dieese
O contingente de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas --Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo-- no mês passado foi estimado em 3,298 milhões de pessoas, 41 mil a mais do que no mês anterior. A criação de vagas foi de 81 mil, porém insuficiente para absorver a entrada de 97 mil pessoas no mercado de trabalho.
Já o nível de ocupação no país cresceu 0,5%. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 17,096 milhões de pessoas, e a PEA (População Economicamente Ativa), em 21,192 milhões.
Em São Paulo, a taxa de desemprego ficou em 14,8% em maio, ante 15% de abril, sendo que o contingente de desempregados estimado foi de 1,564 milhão de pessoas, 4.000 a menos do que o mês anterior.
Em abril, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados teve alta de 0,3% e passou a valer R$ 1.210, enquanto o dos assalariados subiu 1%, para R$ 1.288. Em São Paulo, o rendimento médio real dos ocupados avançou 0,9%, indo para R$ 1.253, e o dos assalariados subiu 1,6%, para R$ 1.312.
A taxa de desemprego nas principais regiões metropolitanas brasileiras deverá fechar o ano maior que a de 2008, mas longe de subir como em outros países, apontaram economistas do Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Depois de se manter estável em 15,3% de abril para maio, alguns sinais apontam para a manutenção da taxa nos próximos meses e até uma eventual melhora no segundo semestre, quando se espera uma recuperação da atividade econômica.
A pesquisa ainda surpreendeu pela retomada dos empregos com carteira assinada --o que, para os pesquisadores, é um sinal de que há mais confiança por parte do empresariado.
"A taxa média [de desemprego] seria maior que em 2008, mas não explosiva como em outros países", disse Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese. "Entramos mais tarde na crise, que chegou aqui no final do ano, quando países já patinavam há cerca de um ano, e aparentemente sairemos antes. O que não significa, porém, que nos recuperaremos rápido."
"Segundo uma série de modelos econômicos, ficaremos dentro dessa faixa atual. Mas eventualmente estamos sujeitos a chuvas e trovoadas", apontou o coordenador técnico da equipe de análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian.
Outro ponto positivo visto pelos pesquisadores veio da massa total de rendimentos, que de abril para maio teve acréscimo de 0,6%, depois de passar três meses em queda.
"A massa de rendimentos subindo é muito importante para a manutenção do nosso mercado interno", disse Ganz Lúcio. "O mercado interno e o investimento público é que vai segurando nossa atividade até agora."
Pesquisa Dieese
O contingente de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas --Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo-- no mês passado foi estimado em 3,298 milhões de pessoas, 41 mil a mais do que no mês anterior. A criação de vagas foi de 81 mil, porém insuficiente para absorver a entrada de 97 mil pessoas no mercado de trabalho.
Já o nível de ocupação no país cresceu 0,5%. O total de ocupados nas seis regiões investigadas foi estimado em 17,096 milhões de pessoas, e a PEA (População Economicamente Ativa), em 21,192 milhões.
Em São Paulo, a taxa de desemprego ficou em 14,8% em maio, ante 15% de abril, sendo que o contingente de desempregados estimado foi de 1,564 milhão de pessoas, 4.000 a menos do que o mês anterior.
Em abril, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados teve alta de 0,3% e passou a valer R$ 1.210, enquanto o dos assalariados subiu 1%, para R$ 1.288. Em São Paulo, o rendimento médio real dos ocupados avançou 0,9%, indo para R$ 1.253, e o dos assalariados subiu 1,6%, para R$ 1.312.
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