25/06/2009
PSOL diz que mansão de Yeda vale R$ 1,4 mi, o dobro do valor declarado
Folha Online
O PSOL gaúcho levou nesta quinta-feira ao MPC (Ministério Público de Contas) do Estado uma nova suspeita envolvendo a compra de um imóvel de luxo por parte da governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB). A oposição já afirmava que ela utilizou dinheiro do caixa dois na campanha eleitoral de 2006 para comprar um imóvel de R$ 750 mil em um bairro nobre de Porto Alegre. Esse valor, de acordo com a nova denúncia, poderia ser o dobro: R$ 1,4 milhão.
Segundo o presidente do PSOL, Roberto Robaina, e o vereador do mesmo partido Pedro Ruas a casa comprada pela governadora depois das eleições de 2006 foi negociada um ano antes por R$ 1,4 milhão, quase o dobro do valor que Yeda alega ter desembolsado.
Segundo o vereador, os compradores chegaram a assinar um contrato de compra e venda e dar um sinal de R$ 70 mil, mas acabaram desistindo do negócio.
O vereador diz também que o mesmo corretor de imóveis que intermediou a compra da casa para governadora, Eduardo Laranja, chegou a rejeitar uma oferta de R$ 1 milhão pelo imóvel.
"A versão da governadora não é crível. Primeiro, o imóvel foi à venda por R$ 1,4 milhão. Depois, o mesmo corretor que fez negócio com a governadora, rejeitou uma oferta de compra de R$ 1 milhão por considerar o valor baixo. E, por fim, vendeu a mansão para Yeda por R$ 750 mil", afirmou Pedro Ruas. "Os novos fatos comprovam, definitivamente, que o montante divulgado pela governadora não corresponde à realidade do mercado imobiliário."
O procurador-geral do MPC, Geraldo Da Camino, disse que vai analisar a petição apresentada pelo PSOL. "No momento, não há prazo para recurso sobre o mérito do arquivamento da representação referente à compra da casa, apresentada pelo partido. Quando forem julgados os embargos declaratórios, o prazo será reaberto e as novas informações poderão ser agregadas ao recurso", disse.
Acusações
Além dessas denúncias, Yeda é suspeita de desviar dinheiro no Detran-RS e fraudar licitações.
A governadora sempre rechaçou acusações de irregularidades e diz que foi inocentada da denúncia de compra irregular da casa pelo Ministério Público Estadual, que arquivou o caso.
A reportagem entrou em contato com o advogado de Yeda, José Eduardo Alckmin, mas ele ainda não retornou contato.
A oposição quer investigar as denúncias por meio de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), mas, até agora, só 17 das 19 assinaturas necessárias ao requerimento foram colhidas.
O PSOL gaúcho levou nesta quinta-feira ao MPC (Ministério Público de Contas) do Estado uma nova suspeita envolvendo a compra de um imóvel de luxo por parte da governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB). A oposição já afirmava que ela utilizou dinheiro do caixa dois na campanha eleitoral de 2006 para comprar um imóvel de R$ 750 mil em um bairro nobre de Porto Alegre. Esse valor, de acordo com a nova denúncia, poderia ser o dobro: R$ 1,4 milhão.
Segundo o presidente do PSOL, Roberto Robaina, e o vereador do mesmo partido Pedro Ruas a casa comprada pela governadora depois das eleições de 2006 foi negociada um ano antes por R$ 1,4 milhão, quase o dobro do valor que Yeda alega ter desembolsado.
Segundo o vereador, os compradores chegaram a assinar um contrato de compra e venda e dar um sinal de R$ 70 mil, mas acabaram desistindo do negócio.
O vereador diz também que o mesmo corretor de imóveis que intermediou a compra da casa para governadora, Eduardo Laranja, chegou a rejeitar uma oferta de R$ 1 milhão pelo imóvel.
"A versão da governadora não é crível. Primeiro, o imóvel foi à venda por R$ 1,4 milhão. Depois, o mesmo corretor que fez negócio com a governadora, rejeitou uma oferta de compra de R$ 1 milhão por considerar o valor baixo. E, por fim, vendeu a mansão para Yeda por R$ 750 mil", afirmou Pedro Ruas. "Os novos fatos comprovam, definitivamente, que o montante divulgado pela governadora não corresponde à realidade do mercado imobiliário."
O procurador-geral do MPC, Geraldo Da Camino, disse que vai analisar a petição apresentada pelo PSOL. "No momento, não há prazo para recurso sobre o mérito do arquivamento da representação referente à compra da casa, apresentada pelo partido. Quando forem julgados os embargos declaratórios, o prazo será reaberto e as novas informações poderão ser agregadas ao recurso", disse.
Acusações
Além dessas denúncias, Yeda é suspeita de desviar dinheiro no Detran-RS e fraudar licitações.
A governadora sempre rechaçou acusações de irregularidades e diz que foi inocentada da denúncia de compra irregular da casa pelo Ministério Público Estadual, que arquivou o caso.
A reportagem entrou em contato com o advogado de Yeda, José Eduardo Alckmin, mas ele ainda não retornou contato.
A oposição quer investigar as denúncias por meio de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), mas, até agora, só 17 das 19 assinaturas necessárias ao requerimento foram colhidas.
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