22/07/2009
O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) afirmou nesta quarta-feira (22) que os responsáveis pelo golpe de Estado em Honduras devem sair do governo e aceitar a volta do presidente deposto Manuel Zelaya.
"É preciso que compreendam que eles têm que sair, que estão apenas retardando sua agonia, porque eles não têm condições de ficar. Com prejuízo para o povo hondurenho que vai sofrer se eles não saírem logo, à medida que essas ajudas sejam cortadas, que comece a faltar dinheiro para pagar o funcionalismo. Eles podem abreviar isso resolvendo logo a situação, nos termos da OEA (Organização dos Estados Americanos)".
Amorim afirmou que a defesa da volta de Zelaya ao poder é uma unanimidade internacional. "O Brasil é totalmente a favor da volta do presidente de Honduras, mas queremos que isso se realize por meios pacíficos, evidentemente. Raramente vi um assunto internacional com tanta unanimidade como esse; os únicos que estão pensando diferente são os que deram o golpe em Honduras. Eles têm que perceber que a humanidade inteira está pensando diferente, os governos todos estão pensando diferente, inclusive o governo dos Estados Unidos".
Sanções
"É preciso que compreendam que eles têm que sair, que estão apenas retardando sua agonia, porque eles não têm condições de ficar. Com prejuízo para o povo hondurenho que vai sofrer se eles não saírem logo, à medida que essas ajudas sejam cortadas, que comece a faltar dinheiro para pagar o funcionalismo. Eles podem abreviar isso resolvendo logo a situação, nos termos da OEA (Organização dos Estados Americanos)".
Amorim afirmou que a defesa da volta de Zelaya ao poder é uma unanimidade internacional. "O Brasil é totalmente a favor da volta do presidente de Honduras, mas queremos que isso se realize por meios pacíficos, evidentemente. Raramente vi um assunto internacional com tanta unanimidade como esse; os únicos que estão pensando diferente são os que deram o golpe em Honduras. Eles têm que perceber que a humanidade inteira está pensando diferente, os governos todos estão pensando diferente, inclusive o governo dos Estados Unidos".
Sanções
Apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya estão estudando a adoção de sanções econômicas para pressionar o governo interino a permitir o seu retorno a Honduras.
Oficiais dos Estados Unidos estão considerando a hipótese de sanções se os esforços de mediação do presidente costarriquenho Óscar Arias fracassarem para resolver a crise. A União Europeia já suspendeu a ajuda econômica de € 65,5 milhões a Honduras, um dos países mais pobres do hemisfério.
Zelaya, no entanto, defende que se adote medidas que não prejudique os mais pobres. De Manágua, na Nicarágua, Zelaya disse na terça-feira que ele enviou uma carta ao presidente dos EUA, Barack Obama, defendendo sanções que visem apenas "aqueles que conspiraram diretamente para executar o golpe". Uol.
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