quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Enquanto Jarbas e Serra se afundam

Criação de empregos formais de janeiro a julho bate recorde

A geração de empregos formais no país atingiu 181.796 novas vagas em julho, o segundo melhor desempenho para o mês da série histórica. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados nesta quinta-feira.

De acordo com o Ministério do Trabalho, o índice fica atrás apenas de julho de 2008, quando foram geradas mais de 200 mil vagas.

O emprego formal no país vem registrando alta desde janeiro, e acumula saldo de 1.655.116 novos postos com carteira assinada no ano, recorde da série histórica, iniciada em 1991. O número é 5,8% maior que o registrado no mesmo período de 2008 (1.564.606 postos).

Os dados mantêm a expectativa de que, em 2010, sejam criadas 2,5 milhões de empregos formais. Com exceção de junho e julho, o ano bateu recordes em todos os meses.

"A adequação de junho e julho é muito positiva. É que nós estamos mal-acostumados. Mas nós vamos voltar aos números recordes a partir de agosto", disse o ministro Carlos Lupi.

A meta do Ministério do Trabalho é diferente da estipulada pela Fazenda, de 2,2 milhões de empregos no ano. "A Fazenda é sempre mais conservadora", comentou Lupi.

SERVIÇOS

O setor de serviços foi o que gerou mais empregos formais no mês passado: 61.606, a maior marca para julho da série. "É uma mão de obra que não exige, por enquanto, tanta especialização. A metalurgia exige e tem, por isso, um melhor salário", explicou Lupi.

A geração de empregos na agricultura em julho (7.760 novos postos, ou 0,47% a mais do que no mesmo mês em 2009) se deve a atividades de serviço relacionadas à produção rural, como produção de frutas cívicas e uva, segundo o ministério.

A Indústria de Transformação gerou 41.530 postos, segundo melhor índice para o setor em meses de julho.

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