O Estadão, um dos braços do PIG-Partido da Imprensa Golpista, defensor da candidatura Serra, traz uma reportagem querendo demonstrar que Dilma pensa igual a Serra em termos de políticas econômicas.Para isso, refere-se a um artigo assinado por Dilma no longíquo ano de 1993, época em que Serra ainda patinava na oposição ao governo Collor.Só para refrescar a memória:Em 1993 Serra lia Marx.Hoje, lê Bil Gates, Bill Clinton, Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo.
A similitude observada pelo Estadão só engana os trouxas. Não há comparação.
Dilma não mais defende as teses econômicas de Serra.
Em primeiro lugar, claro que o PT, Dilma é diferente do PSDB, de Serra.
O PT é e sempre foi contra o desmonte do Estado.O PSDB é e sempre foi a favor.
As grandes privatizações no Brasil ocorreram no governo FHC, do qual Serra foi Ministro do Planejamento e da Saúde.Todas lesivas aos interesses nacional.Lembrem-se que a Vale do Rio Doce, vendida na época que Serra era Ministro de Planejamento, foi vendida fraudulentamente por R$ 3 milhões de reais, uma bagatela à época.Todos estão lembrados da corrupção que ocorreu na venda das Teles.FHC só não vendeu o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a PETROBRAS, o BNDES porque o PT, o PC do B mobilizaram a sociedade contra a venda dessas empresas.
O PSDB foi o grande fiador do modelo neoliberal.Foi um grande defensor da ALCA.
O PT não defende o modelo neoliberal.É um grande defensor do MERCOSUL.
Em segundo lugar, em 1993, na época que Dilma escreveu o suposto artigo, FHC e Serra também eram contra o desmonte do Estado. Só que, ao assumir o governo no ano de 1994, mudaram de lado e fizerem o que até então combatiam.Resultado:o governo de FHC/Serra vendeu quase a totalidade de nossas empresas públicas, num verdadeiro crime de lesa pátria.Até hoje ninguem sabe aonde foi parar os 70 bilhões de dólares provenienentes da privatização da Vale, da TELEBRAS e outras emprresas públicas.
Portanto, a semelhança observada pelo sabujo do Estadão não faz sentido. Dilma defendia o Estado em 1993 e defende, muito mais forte, em 2010.Já Serra defendia um Estado forte enquanto não era governo, agora não mais defende.
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