A candidatura de Osmar Dias, do PDT, ao governo do Estado tem um trunfo capaz de desequilibrar a disputa. É o efeito Lula, o político com o toque de Midas, que transformou Dilma Rousseff de desconhecida burocrata em candidata favorita a presidente da República.
Não se sabe ainda qual o resultado desse toque mágico nos Estados. É certo que o apoio de Lula foi fundamental para virar o jogo na disputa presidencial, mas o efeito nos Estados ainda não é muito claro, embora seja uma questão de senso comum avaliar que o apoio de Lula pode ser decisivo também ali.
O certo é que ninguém quer correr riscos. O tucano Beto Richa tomou todas as precauções para isolar o candidato presidencial do PSDB, José Serra, de sua propaganda política. Só quem for muito atento vai notar que os tucanos estão apoiando algum candidato à presidente.
Existe um temor enorme com relação ao efeito Lula. O medo é que aconteça um fenômeno negativo com os candidatos que sejam identificados como inimigos do presidente.
Por isso, o fenômeno que está se registrando no Paraná, com Osmar exibindo abertamente o apoio do presidente e Beto reduzindo ao mínimo esse tipo de exposição, se repete no Brasil inteiro.
Matéria do jornal O Estado de S. Paulo mostra o quanto essa questão está ficando dramática para a candidatura de José Serra. “No primeiro dia do horário eleitoral gratuito dos candidatos a governador, o presidenciável do PSDB, José Serra, foi ignorado pela maioria dos aliados que dão sustentação a sua candidatura à Presidência. A candidata do PT, Dilma Rousseff, aparece logo depois do presidente Lula como a principal estrela nos filmetes”, diz a matéria.
“Levantamento feito nos programas na televisão que foram ao ar ontem, às 13 horas, em todos os Estados - exceto Rondônia - e no Distrito Federal, mostra que o tucano foi citado explicitamente, e uma única vez, por apenas um candidato: o paulista Geraldo Alckmin (PSDB)”, prossegue O Estado de S. Paulo.
A análise é muito parecida com aquela formulada pelo jornal Folha de S. Paulo sobre o mesmo tema. Na estréia da propaganda gratuita dos candidatos a governador, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi deixado de lado ou fez apenas aparições discretas nos programas de rádio e TV de seus aliados nos Estados. Já na propaganda dos candidatos da base do governo federal, o presidente Lula foi a principal estrela - e a presidenciável petista Dilma Rousseff, sua coadjuvante”, diz a Folha.
“Serra não teve sua imagem mostrada nem seu nome citado nas propagandas dos candidatos a governador Yeda Crusius (PSDB-RS), Joaquim Roriz (PSC-DF), Marcos Cals (PSDB-CE), Paulo Souto (DEM-BA) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB) só mostrou imagens do tucano no programa da noite. O início da propaganda na TV coincide com o momento em que Serra aparece pela primeira vez atrás de Dilma em pesquisa Datafolha”, prossegue a Folha de S. Paulo.
O Paraná mereceu uma menção especial da Folha por ser um dos últimos Estados onde José Serra leva vantagem sobre Dilma Rousseff. Ainda assim, o jornal observa que o candidato tucano tomou cautelas ao mostrar o candidato presidencial com medo do contágio.
“No Paraná, o programa da tarde de Beto Richa (PSDB) só mostrou Serra em imagens de campanha. Mas, no programa da noite, exibiu depoimento do presidenciável”.
A avaliação dos cientistas políticos é que a situação de isolar Serra das campanhas estaduais pode provocar efeitos políticos importantes. Entre eles está o de precipitar ainda mais a queda do candidato presidencial tucano e alavancar a candidatura de Dilma, que passará a ser a única candidata a ter padrinhos.
Os candidatos que se beneficiarem do apoio de Lula tem, segundo a maioria das análises, tendência a se beneficiar dos altos índices de popularidade do presidente.
Osmar Dias conta com esse empuxo para dar uma arrancada e ganhar espaços preciosos em lugares onde sua candidatura leva desvantagem, como é o caso de Curitiba, onde seu adversário foi eleito prefeito duas vezes.
O candidato do PDT avalia que à medida que sua condição de candidato apoiado por Lula e a natureza de seu programa de governo for mais bem conhecida pelos eleitores ele terá ganhos políticos crescentes e poderá, em um período relativamente curto, tirar a dianteira de seu adversário. É só uma questão de tempo, avalia.
Não se sabe ainda qual o resultado desse toque mágico nos Estados. É certo que o apoio de Lula foi fundamental para virar o jogo na disputa presidencial, mas o efeito nos Estados ainda não é muito claro, embora seja uma questão de senso comum avaliar que o apoio de Lula pode ser decisivo também ali.
O certo é que ninguém quer correr riscos. O tucano Beto Richa tomou todas as precauções para isolar o candidato presidencial do PSDB, José Serra, de sua propaganda política. Só quem for muito atento vai notar que os tucanos estão apoiando algum candidato à presidente.
Existe um temor enorme com relação ao efeito Lula. O medo é que aconteça um fenômeno negativo com os candidatos que sejam identificados como inimigos do presidente.
Por isso, o fenômeno que está se registrando no Paraná, com Osmar exibindo abertamente o apoio do presidente e Beto reduzindo ao mínimo esse tipo de exposição, se repete no Brasil inteiro.
Matéria do jornal O Estado de S. Paulo mostra o quanto essa questão está ficando dramática para a candidatura de José Serra. “No primeiro dia do horário eleitoral gratuito dos candidatos a governador, o presidenciável do PSDB, José Serra, foi ignorado pela maioria dos aliados que dão sustentação a sua candidatura à Presidência. A candidata do PT, Dilma Rousseff, aparece logo depois do presidente Lula como a principal estrela nos filmetes”, diz a matéria.
“Levantamento feito nos programas na televisão que foram ao ar ontem, às 13 horas, em todos os Estados - exceto Rondônia - e no Distrito Federal, mostra que o tucano foi citado explicitamente, e uma única vez, por apenas um candidato: o paulista Geraldo Alckmin (PSDB)”, prossegue O Estado de S. Paulo.
A análise é muito parecida com aquela formulada pelo jornal Folha de S. Paulo sobre o mesmo tema. Na estréia da propaganda gratuita dos candidatos a governador, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi deixado de lado ou fez apenas aparições discretas nos programas de rádio e TV de seus aliados nos Estados. Já na propaganda dos candidatos da base do governo federal, o presidente Lula foi a principal estrela - e a presidenciável petista Dilma Rousseff, sua coadjuvante”, diz a Folha.
“Serra não teve sua imagem mostrada nem seu nome citado nas propagandas dos candidatos a governador Yeda Crusius (PSDB-RS), Joaquim Roriz (PSC-DF), Marcos Cals (PSDB-CE), Paulo Souto (DEM-BA) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB) só mostrou imagens do tucano no programa da noite. O início da propaganda na TV coincide com o momento em que Serra aparece pela primeira vez atrás de Dilma em pesquisa Datafolha”, prossegue a Folha de S. Paulo.
O Paraná mereceu uma menção especial da Folha por ser um dos últimos Estados onde José Serra leva vantagem sobre Dilma Rousseff. Ainda assim, o jornal observa que o candidato tucano tomou cautelas ao mostrar o candidato presidencial com medo do contágio.
“No Paraná, o programa da tarde de Beto Richa (PSDB) só mostrou Serra em imagens de campanha. Mas, no programa da noite, exibiu depoimento do presidenciável”.
A avaliação dos cientistas políticos é que a situação de isolar Serra das campanhas estaduais pode provocar efeitos políticos importantes. Entre eles está o de precipitar ainda mais a queda do candidato presidencial tucano e alavancar a candidatura de Dilma, que passará a ser a única candidata a ter padrinhos.
Os candidatos que se beneficiarem do apoio de Lula tem, segundo a maioria das análises, tendência a se beneficiar dos altos índices de popularidade do presidente.
Osmar Dias conta com esse empuxo para dar uma arrancada e ganhar espaços preciosos em lugares onde sua candidatura leva desvantagem, como é o caso de Curitiba, onde seu adversário foi eleito prefeito duas vezes.
O candidato do PDT avalia que à medida que sua condição de candidato apoiado por Lula e a natureza de seu programa de governo for mais bem conhecida pelos eleitores ele terá ganhos políticos crescentes e poderá, em um período relativamente curto, tirar a dianteira de seu adversário. É só uma questão de tempo, avalia.
Fonte:HoraHNews
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