Luci Ribeiro e Sandra Manfrini, da Agência Estado
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff deu posse há pouco ao novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, destacando que mudanças podem ocorrer e pessoas podem deixar o governo. No entanto, destacou, "as políticas e as linhas de ação devem ser preservadas". Dilma fez elogios ao ex-ministro Orlando Silva e agradeceu a sua atuação à frente da Pasta. Segundo ela, o trabalho de Silva, foi importante na preparação do Brasil para os grandes eventos que virão.
A presidente contou que, quando Orlando Silva anunciou sua decisão de deixar o governo, ele disse que precisava sair para se defender e ela compreendeu. "Orlando Silva não perde o meu respeito. Perco um colaborador. Mas preservo o apoio de um partido cuja presença em meu governo considero fundamental", disse a presidente, numa referência ao PC do B, partido do ex e também do atual ministro da Pasta.
Em seguida, Dilma ressaltou as qualidades do novo ministro e disse ter certeza de que Aldo "será um titular em nosso time". Mas destacou: "O objetivo persiste exatamente o mesmo: dar continuidade a novos projetos e garantir o desenvolvimento do Brasil." Ela destacou a importância de preservar as conquistas da população brasileira, em especial dos 40 milhões que ingressaram na classe média.
Muito gripada, Dilma encerrou o discurso fazendo uma referência a uma imagem ligada ao futebol que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre gosta de usar: "Hoje colocamos a bola no chão, reiniciamos o jogo e vamos ao ataque".
Durante a solenidade, que contou com a presença de diversos ex-atletas brasileiros, inclusive Pelé, embaixador honorário da Copa, Dilma chamou por duas vezes o novo ministro de Aldo Rabelo, confundindo o seu sobrenome - Rebelo - com o do presidente do PCdoB, Renato Rabelo.
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