A taxa de desocupação medida pelo IBGE caiu para 6% em 2011, a menor da série histórica iniciada em 2003. Se comparada a esse ano (12,4%), foi reduzida pela metade. O número de desempregados foi de aproximadamente 1,4 milhão, ante 1,6 milhão em 2010.
Em relação a 2003 (2,6 milhões), a redução foi de 45,3%. O número de ocupados (estimado em 22,5 milhões, na média do ano) cresceu 2,1% em relação a 2010 (2,5 milhões a mais) e 21,3% sobre 2003, com 4 milhões a mais.
Apenas em dezembro, a taxa também foi a menor de todas (independentemente do mês), desde o início da pesquisa, atingindo 4,7%. O número estimado de desocupados (1,1 milhão) caiu 9,5% ante novembro (119 mil pessoas a menos) e 9,4% em relação a dezembro de 2010 (menos 118 mil). O total de ocupados (22,7 milhões) ficou estável no mês e cresceu 1,3% na comparação com dezembro do ano anterior (283 mil a mais).
Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (26), o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,2 milhões) também ficou estável em relação a novembro e aumentou 6% ante dezembro de 2010, o correspondente a 638 mil postos de trabalho a mais. Na média do ano (10,9 milhões de trabalhadores), o instituto registrou recorde na proporção em relação ao total de ocupados: 48,5%, ante 46,3% em 2010 e 39,7% em 2003.
O rendimento médio anual foi estimado em R$ 1.625,46 (aproximadamente três salários mínimos, lembrou o IBGE), crescimento de 2,7% ante 2010. De 2003 a 2011, o poder de compra aumentou 22,2%. Apenas em dezembro, o rendimento médio atingiu R$ 1.650,00, o valor mais alto para o mês em 10 anos.
A massa de rendimento dos ocupados estimada para 2011 chegou a R$ 36,9 bilhões, aumento de 4,8% ante 2010 e de 47,9% na comparação com 2003. Em dezembro, esse indicador foi estimado em R$ 37,8 bilhões, crescimento de 0,7% sobre novembro e de 3,4% ante dezembro de 2010.
A taxa média de desocupação caiu nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, também registrando os menores índices anuais. A menor foi a de Porto Alegre (4,5%), seguida de perto pela de Belo Horizonte (4,9%) e chegando a 5,2% no Rio de Janeiro, 6,2% em São Paulo, 6,5% em Recife e 9,6% em Salvador, que pela primeira vez teve taxa anual abaixo de um dígito.
Em todas as regiões, os trabalhadores com carteira assinada no setor privado representaram aproximadamente metade da população ocupada, variando de 43,9% no Rio a 52% em São Paulo. Isso fez com que também aumentasse o número de contribuintes para a Previdência: no ano passado, 71% dos ocupados contribuíam, ante 68,4% em 2010 e 61,2% em 2003.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) teve a metodologia alterada pelo IBGE no final de 2002. Por isso, as comparações anuais só podem ser feitas a partir do ano seguinte.
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