Quando achei que nada mais me espantaria, fui surpreendida dias atrás com um programa de televisão no qual cinco mulheres deslumbradas se expuseram de forma caricata mostrando seus bens, seus botox e suas mentiras09 de Janeiro de 2012 às 19:31
Como quase todas as mulheres, confesso que sou consumista. Já fui apaixonada por algumas grifes, segui modas, comprei coisas por impulso, mas antecedendo a tendência lançada pela Danuza Leão, há certo tempo tenho me livrado dos excessos consumistas que só atrapalham e dão um grande trabalho, como já dizia o velho ditado “quanto mais tens, mais tens que carregar”.
Venho de todas as formas simplificando minha vida. Hoje minha casa representa 20% do tamanho da minha residência anterior e, dos cinco carros que tinha, restou apenas um, que me serve muito bem. Para chegar nisso, fiz um leilão de coisas que acumulei — e que nunca utilizei — o que até me rendeu um bom dinheiro, mas principalmente, me livrou de muitos itens inúteis e que já não gostava mais. Só não abri mão do conforto e da mordomia, hoje muito mais reduzida e eficiente. Novos tempos, novo estilo de vida, muito mais condizente com a atual realidade que prega o fim dos excessos e da ostentação, ou seja, nada mais fora de moda do que ser perua.
Mas por incrível que pareça, quando achei que nada mais me espantaria, fui surpreendida dias atrás com um programa de televisão no qual cinco mulheres deslumbradas, achando-se a quinta-essência da beleza, juventude e poder, se expuseram de forma caricata mostrando seus bens, seus botox e suas mentiras quanto à idade, poder e sobrenome, para uma audiência pasmada diante de tanta imbecilidade, mau gosto e cafonice como nunca se viu em qualquer outro programa de televisão no Brasil e no mundo. Algumas das “velhotas” participantes são muito conhecidas pelos golpes que aplicaram em trouxas que até hoje são obrigados a dar mesadas a essas senhoras, graças a bons advogados que as mantêm no bem-bom como meretrizes, classe que respeito muito mais do que essas ditas madames espertalhonas que envergonham qualquer mulher profissional que se mantém graças ao seu esforço, competência e trabalho.
Quanto à compra de um avião foi puro deboche. Já as joias, roupas e traquitanas devem ter prejudicado em muito as grifes que foram expostas, pois tenho certeza que qualquer mulher de bom gosto pensará duas vezes antes de sair desfilando com as marcas que apareceram sendo usadas pelas doidivanas. O pior de tudo foi a decoradora setentona dizendo que o seu “Lulu” só toma água Perrier... Aí foi demais, duvido que alguém em sã consciência irá procurá-la, pois além de ser conhecida pelo seu extremo mau gosto, a dita cuja passou o recibo de doida.
Só quero ver o que o Ministério da Fazenda vai fazer com o Imposto de Renda dessas coitadas, aí sim o programa fará rir um grande número de brasileiros.
Sylvia Romano é advogada trabalhista, responsável pelo Sylvia Romano Consultores Associados, em São Paulo.
3 comentários:
Esta foi à forma que essa elite encontrou, dessa vez em rede nacional, para humilhar um povo já tão sofrido. Diz o velho ditado: o pau que dá em Chico dá também em Francisco. Então, mesmo construindo um palácio em torno dos seus túmulos; mesmo que em seus caixões com seda levem todo o ouro que possuam, isso não evitará que suas carnes apodreçam e sejam comidas pelos vermes. Aí sim, minha vingança será maligna, todos serão igualados.
Esta foi à forma que essa elite encontrou, dessa vez em rede nacional, para humilhar um povo já tão sofrido. Diz o velho ditado: o pau que dá em Chico dá também em Francisco. Então, mesmo construindo um palácio em torno dos seus túmulos; mesmo que em seus caixões com seda levem todo o ouro que possuam, isso não evitará que suas carnes apodreçam e sejam comidas pelos vermes. Aí sim, minha vingança será maligna, todos serão igualados.
Pois é... Em busca de fama, pessoas já fizeram de tudo na TV: comeram minhocas e olhos de cabra, agarraram aranhas com as mãos, etc. Agora tem uma coisa que eu quero, um dia ver (até para testar o limite na busca pela fama): quero ver alguém comer merda humana. No dia em que alguém comer merda,ao vivo, aí sim, merece valor. Por exemplo, pelo lixo que aquele quinteto ingere, suas merdas devem ser de péssima qualidade. Gostaria de ver a Narcisa lambusada com a bosta da "vieja Barbie", por exemplo (com uma salsinha grega no dente!).
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