sábado, 16 de novembro de 2013

Enquanto isso, para corregedor, Mauro Ricardo protegeu a gangue


Edição/247 Divulgação:
 A investigação do ex-secretário de Finanças de São Paulo, Mauro Ricardo, sobre a máfia dos fiscais que desviou R$ 500 milhões em impostos e acumulou patrimônio pessoal de R$ 80 milhões se limitou a perguntar aos próprios fiscais se eles eram corruptos. Como disseram que não, Mauro Ricardo arquivou o caso. É o que informa Mario Cesar de Carvalho, repórter da Folha, em reportagem publicada neste sábado (leia aqui).
Segundo a apuração de Carvalho, Mauro Ricardo recebeu uma denúncia anônima, mas não a enviou à corregedoria da prefeitura de São Paulo, como deveria ter feito. "O Mauro Ricardo nunca me contou da investigação dele", diz Edilson Bonfim, ex-corregedor, que vinha fazendo uma investigação preliminar sobre o patrimônio da gangue chefiada por Ronilson Bezerra. Esta investigação, no entanto, foi prejudicada pela omissão de Mauro Ricardo.
O ex-secretário sugeriu até que o caso fosse arquivado, no último dia útil da prefeitura em 2012, 28 de dezembro: "Entendo, smj [salvo melhor juízo], que a denúncia anônima foi respondida pelos denunciados, podendo ser arquivada, não merecendo ser dado prosseguimento à apuração".
Acusado de conivência com a quadrilha, Mauro Ricardo vem sendo pressionado a deixar o cargo que ocupa atualmente: o de secretário de Finanças de Salvador, administrada por ACM Netto.

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