É bom demais governar com a economia bombando, recebendo muitos recursos públicos do governo federal e com instalações de empresas privadas no Estado. Eduardo Campos fez fama de bom gestor nessas circunstâncias.Agora, para infelicidade dos servidores públicos e, dos terceirizados, que estão há mais de 2 meses sem receber salário, a bomba caiu nas costas do senhor Paulo Câmara, o grande tesoureiro(foi secretário da Fazenda nos dois mandatos de Dudu do avião sem dono). Queria ver o poder de gestão de Eduardo do avião sem dono nessas horas.A prefeitura do Recife, também gerida pelo PSB, vai no mesmo caminho. Falta recursos até para pagar telefones, fax, sedex, papel higiênico, xerox. De destacar que os dois gestores são oriundos do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.
Após uma reunião que durou quatro horas,
das 9h às 13h, o governo Paulo Câmara anunciou, nesta segunda-feira
(24), que vai ampliar os cortes na máquina do Estado. A meta é reduzir
as contas em R$ 600 milhões.
No começo do ano, a gestão socialista já
havia anunciado a intenção de cortar R$ 320 milhões, para ajustar
receitas e despesas. A economia obtida desde o início do Plano de
Contingenciamento foi de R$ 210 milhões.
Com os novos cortes, o volume do ajuste fiscal de Paulo Câmara somará quase R$ 1 bilhão.
A reunião de trabalho contou com os 26 secretários, além do vice-governador Raul Henry (PMDB).
O governador Paulo Câmara coordenou os
trabalho, mas não apareceu para falar da agenda negativa. Quem falou em
nome do governo foi o secretário de Fazenda, Márcio Stefanni.
Segundo ele, a responsabilidade por
definir os cortes e os setores atingidos será dos secretários e o prazo
será de duas semanas.
“Isso significa adequar as despesas às
receitas, o Estado só poderá gastar aquilo o que ele arrecada”, disse
Stefanni, acrescentando que a definição é válida até o final do ano,
quando haverá novo encontro para analisar as contas do Estado.
Questionado sobre cortes na máquina,
como diminuição de secretarias, o interlocutor de Câmara explicou que a
discussão está posta, mas que as definições só acontecem no fim do ano.
“A discussão sobre o tamanho do Estado
ocorre, sim, mas vamos esperar até o final do ano, porque temos, hoje,
programas em andamento e os programas são tocados pelas respectivas
secretarias. Mas existe, sim, a possibilidade de uma readequação dos
serviços prestados à população, mantendo sempre os mais essenciais que
hoje é possível fazer”, explicou.
Stefanni admitiu que as empresas terceirizadas serão as primeiras a serem enxugadas, neste momento de crise.
“Quando se diminui o número de serviços
há impacto, sim, nos terceirizados. Há impacto porque é uma diminuição
dos serviços. A gente tem feito ajustes e isso está lá no decreto
inicial, do começo do ano, e provavelmente serão feitos novos ajustes
nos terceirizados”, grifou.
Quanto ao impacto nos servidores, o
secretário afirmou que o Estado tem pago em dia o funcionalismo público e
que Pernambuco está adimplente com a dívida.
Com informações de Marcela Balbino, repórter do Blog do Jamildo
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