segunda-feira, 15 de setembro de 2008

DESESPERO

14 DE SETEMBRO DE 2008

Alckmin adere à moda e diz que ''com Lula tudo bem''

Após a saída do publicitário Lucas Pacheco, na última quarta-feira (10), a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB oficial) para a Prefeitura de São Paulo aderiu à moda dos oposicionistas que elogiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seu programa no horário eleitoral de TV neste domingo (14) afirma que ''com o Lula tudo bem, o problema é o PT''.

A frase sintomática não é pronunciada pelo candidato. Comparece ao programa de Alckmin dita por um artista – um jovem negro, indicando o desejo do candidato tucano de penetrar no eleitorado pobre da periferia, reduto principal de sua adversária, Marta Suplicy (PT). O índice inédito de aprovação do governo Lula – 64% de ''Bom'' e ''Ótimo'' segundo pesquisa Datafolha desta sexta-feira (12) – levou a oposição a uma completa defensiva em relação aos temas nacionais.
Praticamente não há candidatos oposicionistas fazendo críticas a Lula nesta campanha, enquanto os concorrentes da base governistas fazem questão de exibir sua proximidade com o presidente.Noblat: ''A oposição desapareceu''O texto da propaganda mantém o objetivo de disputar o voto antipetista, hoje dividido entre Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab (DEM+José Serra). O personagem começa dizendo que ''todas as pesquisas mostram que só Geraldo Alckmin pode vencer o PT no segundo turno''.O experimento introduzido pelo novo marqueteiro de Alckmin, Raul Cruz Lima, provocou tiradas irônicas nos observadores da campanha paulistana. O jornalista Ricardo Noblat, do Globo, foi irônico. ''Procura-se a oposição a Lula. Alckmin já aderiu'', disse ele, no Blog do Noblat. veja o comentário:

''A oposição ao governo desapareceu.
Escafedeu-se. Saiu de cena porque Lula não pára de crescer e porque ela não tem nada de novo a propor.A eleição municipal ainda dá uma chance à oposição de apresentar sugestões para administrar melhor as cidades. Desde naturalmente que não pareça que ela ousa esboçar qualquer tipo de crítica a Lula ou ao seu governo. Proceder assim seria um desastre, teme a oposição.Tem candidato (ACM Neto, em Salvador) ladeira à baixo nas pesquisas de intenção de voto só porque ameaçou dar uma surra em Lula. A ameaça foi feita há três anos. E não passou de uma infeliz bravata.Sem perder a elegância que ele não é disso, Geraldo Alckmin, candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, pôs um vídeo na tv onde critica o PT, mas poupa Lula. Ou melhor: avaliza Lula.
''Efeitos das pesquisas
O movimento de Geraldo Alckmin segue-se à divulgação de pesquisas – do Ibope, na sexta-feira, e do Datafolha, no sábado – que apresentam sua candidatura em empate com Kassab, com a diferença de que o atual prefeito aparece em crescimento e o ex-governador em queda, sinalizando um segundo-turno Marta x Kassab. O material publicitário de Alckmin se apega ao ponto da pesquisa que o favorece: nas simulações de segundo turno, os dois institutos mostram o tucano e a petista empatados, ambos com 47%. Em um confronto com Kassab, Marta leva vantagem, de 50% contra 43%.
Comentários.
Este é o exemplo mais claro do desespero do Grampinho e do chuchuzinho.
Mas a população sabe distinguir quem é contra e quem é a a favor do desmonte do Estado, da ajuda fácil a banqueiro falido, quem gosta de abafar CPI, quem empurra a sujeira proveniente da corrupção para baixo do tapete, quem gosta de aumentara carga truibutária, quem gosta de não dar aumento ao salário mínimo, quem chama o Bolsa-Família de Bolsa-Esmola.

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