terça-feira, 2 de junho de 2009

Greve: professores aprovam calendário de mobilização contra os PLCs 19 e 20 do governo tucano de José Serra




Nova assembleia acontecerá às 14 horas da próxima quarta-feira, 3, no estacionamento da Assembleia Legislativa (Alesp); professores também participarão da Audiência Pública que discutirá os projetos de lei.

Reunidos em assembleia na Praça da República, cerca de cinco mil professores aprovaram por unanimidade a discordância em relação aos Projetos de Lei Complementar 19 e 20 e o calendário de mobilização contra mais estas medidas autoritárias do governo José Serra. Como havia dois encaminhamento parecidos, a mesa diretora propôs um acordo e os professores aprovaram greve a partir da próxima quarta-feira, 3, com a realização de nova assembleia no estacionamento da Assembleia Legislativa, a partir das 14 horas; na mesma data, a partir das 14h30, haverá audiência pública no auditório Juscelino Kubitschek da Alesp justamente para discutir os projetos de lei.

Diante da importância do momento, a unificação das propostas visou garantir que saíssemos da assembleia com a aprovação de uma decisão majoritária. Todas nossas assembleias até agora têm sido disciplinadas e obedecendo a vontade da maioria, que tem fortalecido nossa luta contra o governo.

O trabalho de mobilização dos professores neste momento é de extrema importância para derrotarmos o governo e garantirmos a retirada dos projetos da Alesp. Assim temos que assegurar um grande ato na próxima quarta-feira.

Durante a reunião com o secretário da Educação, no dia 12 de maio, a diretoria apresentou todas as discordâncias em relação aos projetos, como a contratação de ACTs por tempo determinado com um prazo de 200 dias para nova contratação. A APEOESP deixou claro que a precariedade para novos temporários é inaceitável, pois vai na contramão de qualquer discurso de melhoria da qualidade da educação, institucionalizando, na prática, a rotatividade dos docentes. E avisou que a categoria poderia aprovar greve. O governo não quer discutir os projetos, e como tem a maioria dos deputados na base governista, manobra para nos impor as novas regras goela abaixo.

Devemos lembrar que 80 mil ACTs conquistaram a estabilidade a partir da Lei 1010/2007, que criou a SPPrev, mas defendemos a estabilidade de todos os professores admitidos em caráter temporário com a realização de concursos públicos classificatórios. Além disso, requeremos a realização da formação continuada em local de trabalho, por isto reivindicamos a jornada prevista na Lei do Piso, ou seja a reserva de 33% da jornada para atividades extraclasse.

Exigimos ainda 27,5% de reajuste salarial para repor as perdas desde 1998, quando entrou em vigor o atual Plano de Carreira, além da incorporação das gratificações – GAM e Gratificação Geral. Estudos do Dieese apontam existir R$ 7 bilhões no caixa do governo. Portanto, há dinheiro para conceder reajuste para a categoria.

Buscando ampliar a mobilização em defesa dos direitos dos professores, a APEOESP veiculará matéria paga nesta segunda-feira, 1º de junho, no intervalo do Jornal da Globo.

Calendário de mobilização

Dia 1º (segunda-feira): Reunião com alunos
Dia 2 (terça-feira): Reunião com pais
Dia 3 (quarta-feira): 14 horas: Assembleia Estadual, no estacionamento da Assembleia Legislativa; 14h30: audiência pública no auditório Juscelino Kubitschek para discutir os Projetos de Lei Complementar 19 e 20


Fonte:Apeoesp

Um comentário:

Anônimo disse...

UM TEMA PROIBIDO ...

Palavrão e truculência de Serra foi provocada por pergunta sobre cateterismo
Em entrevista coletiva à imprensa, o jornalista Sandro Villar, correspondente do Estadão em Presidente Prudente, foi agredido com truculência pelos seguranças de José Serra (PSDB/SP), na frente do governador, que soltou um palavrão impublicável (não é blog que considera impublicável, é que ninguém contou qual foi o palavrão para publicarmos).

O jornalista explicou o motivo ao blog viomundo, do Azenha. Segundo Villar, não faz muito tempo surgiram informações de que o Serra foi submetido a um cateterismo realizado secretamente na calada da noite.

Villar apenas queria perguntar isso ao governador para ele desmentir ou não. Mas, pela segunda vez, foi agredido pela segurança do governador José Serra.


ESTADÃO: O QUE É RUIM A GENTE ESCONDE!

Estadão, ao editar a notícia, escondeu informações

O Estadão publicou a notícia deturpada, sem contar a história direito. E de forma escondida, como uma nota no fim de outra notícia (leia aqui).

Quem lê a notícia do Estadão pensa que a truculência está relacionada à pergunta "se faria dobradinha com Aécio Neves na eleição para a presidência".

Só noticiou sobre a pergunta do cateterismo ao secretário de saúde, omitindo a pergunta à Serra.

Isso mostra a vontade de alguns jornalistas noticiarem, a censura de editores, e o medo de sofrerem retaliação, ao darem notícias que desagradem o governador do estado de São Paulo: José Serra.

Segue o parágrafo publicado no Estadão:

Truculência

A entrevista coletiva foi tumultuada. A segurança reprimiu os jornalistas com certa dose de truculência. O governador fugiu das perguntas políticas. Ao ser perguntado pelo repórter do Estado se faria dobradinha com Aécio Neves na eleição para a presidência, Serra se irritou. "Pensei que você veio para perguntar sobre o hospital", respondeu. Um segurança agarrou o repórter na frente do governador, que condenou a atitude do rapaz e soltou um sonoro palavrão impublicável. Já sobre os rumores de que Serra teria se submetido a um cateterismo, feito secretamente de madrugada no Hospital Sírio-Libanês, o secretário da Saúde, Luis Roberto Barradas, foi lacônico: "Imagina! Nada disso! É desnecessário".

fontes: Blog Amigos do Presidente e Viomundo