sexta-feira, 12 de junho de 2009

Lula volta a criticar antecessores. É isso ai!


Sexta-feira, 12 de junho de 2009

Lula volta a criticar antecessores em Laranjeiras-SE


Agencia Estado

LARANJEIRAS - Em um discurso de improviso no município de Laranjeiras, em Sergipe, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje inúmeras críticas a seus antecessores, disse que sua oposição fica nervosa porque tem candidata à sua sucessão e comentou que as mulheres não são mais subservientes e hoje querem estudar e chegar ao poder. Lula, que participa de inauguração de obras no Estado, afirmou que quando venceu as eleições, queria provar que para governar o País não era preciso ter diploma universitário. "Este país tem que ser governado mais com o coração que com a cabeça", ensinou. Segundo Lula, os que vieram antes dele "não fizeram nada de novo" e ainda "deixaram estragar o que tinha".

Para o presidente, a "verdade nua e crua" é que o país nunca mais voltará a ser o que era depois de seu governo. E comentou: "minha oposição fica zangada, fica nervosa. Eles sabem que eu tenho candidata a presidente da República e sabem que as mulheres hoje não são mais subservientes, como há 30 anos. As mulheres não querem apenas lavar e passar como antigamente. Este trabalho já era. Agora elas querem estudar, fazer política, chegar ao poder, querem ser governadoras de Estado, prefeita, como a daqui e, por que não, presidenta da República."

Várias vezes, em seu discurso, o presidente lembrou que os que vieram antes dele na presidência e que, "mesmo letrados", pouco fizeram pela educação. Ele justificou que talvez eles não tenham feito o que deveria ser feito porque talvez não tivessem sentido na pele o que ele viveu. "Como eu tinha vontade de fazer uma universidade e eu nunca consegui. Por isso, quero que vocês tenham o que eu não tive. Porque universidade não é berço para rico, é para garantir igualdade de oportunidades entre ricos e pobres. Lula citou que no seu governo foi proibido usar a palavra "gasto" para a educação. "É investimento", ensinou.

O presidente disse ainda que as pessoas mais pobres só são lembrado na época de eleição. "Não tem nada que tenha mais valor que pobre em época de eleição. Mas depois eles esquecem o pobre", disse Lula ao defender um governo voltado para a categoria menos favorecidas. Ele citou, como exemplo de ações voltadas para a baixa renda, os investimentos feitos em saneamento e habitação.

3 comentários:

Anônimo disse...

Apenas lugares comuns, como já era esperado em se tratando de mais um discurso(?) mambembe desse sem-diploma. De relevante, só mesmo a constatação de que ele não se peja de cuspir no prato em que comeu até se empanturrar. Estou falando, obviamente, da política econômica neoliberal e do clientelismo assistencialista travestido de política social, herdados dos tucanos, a que o desgoverno Lula da Silva, sem projeto de governo, agarrou-se com unhas e dentes logo depois de rasgar suas bandeiras históricas.
O que mais impressiona é que o "cara" está no sétimo ano de desgoverno e continua criticando seus antecessores, como se não lhe restasse mais nada a fazer nesse país que está entrando em recessão pela sua própria incúria administrativa e a orgia de gastos públicos que promoveu. Vale ressaltar ainda que o seu mais próximo antecessor é, por incrível que pareça, um cidadão chamado Lula da Silva que, se fosse tão bom de serviço quanto é de gogó, ter-se-ia assegurado um segundo mandato bem mais confortável do que o primeiro, quando só não foi a nocaute pela clemência e leniência da oposição mais fajuta que esse país já teve. Assim, que ele vá contar as suas lorotas a quem nelas acredite. Enquanto isto, reitero o meu dramático apelo: Lula da Silva e Zé Dirceu, devolvam ao povo brasileiro o PT que vocês sequestraram e corromperam! Já!

O TERROR DO NORDESTE disse...

É anônimo, você num tem jeito não, vê quantas diferenças entre o governo tucano e o de Lula, do PT.

Todos estão lembrados como foi os 8 anos da gestão demotucana:

1-Desemprego em massa.
2-Salário mínimo alvitante
3-Inflação alta.
4-Juros estratosféricos
5-Arrocho nos vencimentos dos servidores públicos
6-Aumento descomunal da caga tributária
7-Apagão geral
8-Subserviência ao governo dos EUA
9-Proliferação da dengue no país todo.
10.Jogando a corrupção para baixo dos tapetes


E, todos sabem também, a gestão demotucana chegou ao caos na economia do Brasil indo três vezes ao FMI, sem reservas cambiais, arrochando os salários dos servidores públicos, vendendo quase todas as nossas estatais, criando tributos, aumentando o juros.

De outro lado, vê só que o governo do sem-diplama(aqui enxergo preconceito puro, dai eu dizer que você nunca foi petista, nem nesta nem na outra encarnação) fez Lula da Silva um governo:

1-Deu aumento real ao salário mínimo
3-Baixou a taxa de juros a níveis nunca visto neste país
4-Criou um imensa rede social para garantir comida aos mais necessitados, principalmente o Bolsa Família
5-Pagou o que devia ao FMI e ao Clube de Paris
6-Emprestou 10 bilhões de dólares ao FMI
7-Criou o maior programa de energia elétrica da América Latina(Luz Para Todos)
8-Construiu mais de 240 escolas técnicas federais
9-Descentralizou as universidades federais
10-Criou o PROUNI
11-A PETROBRAS alcançou a auto-suficiência
12-Criou o PRO-JOVEM
13-Deu liberdade total às ações da Polícia Federal
14-Foi investigado por seis CPIs, e, não obstante, nada foi encontrado contra ele
15-Criou o programa do biodiesel
16-Não massacrou os movimentos sociais
1-Deixou de ser marionete nas mãos dos americanos, passando a ter como aliados governo populares, como Evo Morales, Hugo Chávez, Michele Bachelet, Fernando Lugo, Rafael Correa, Daniel Ortega.


E tudo isso sem ir de pires nas mãos ao FMI, sem vender estatais, e sem arrochar o salário do servidor público.

Anônimo disse...

A gestão tucana, como se sabe ocorreu num período conturbado e amplamente desfavorável da economia mundial. Além disso, o país estava, desde gestões anteriores, profundamente mergulhado na instabilidade da moeda, a refletir-se numa inflação galopante e, portanto, de difícil controle. A estabilidade do ambiente econômico estava, então, sendo penosamente construída, pois não havia Lei de Responsabilidade Fiscal, regime de metas de inflação, superávit primário, nem havia sido feito o saneamento dos bancos; tudo, enfim, que o Lula da Silva - pasmem! - combateu ferozmente, como oposição raivosa que era, e de que hoje desfruta gulosamente, como se fosse o grande protagonista da estabilização econômica do país! Trata-se de uma questão de caráter, sem dúvida, pois ele, o Lula da Silva, deveria é estar beijando, contritamente, as mãos do seu patrono FHC a cada vez que o encontrasse!
Por outro lado, pouco depois do início do desgoverno Lula a economia mundial entrou no seu melhor momento em décadas, compondo um cenário externo amplamente favorável ao Brasil, com o aumento do preço das commodities agrícolas, que são o nosso maior produto de exportação.
Ou seja, tudo favorecia o desgoverno Lula da Silva que, sem projeto de governo, não teve outra alternativa senão rasgar suas bandeiras históricas e ancorar-se na macroeconomia tucana, que tanto execrara antes. E fez bem ao render-se aos tucanos, senão teria levado o país à bancarrota, simplesmente por não saber o que fazer ou por fazer o que jamais daria certo. No entanto, mesmo com todas essas vantagens somadas, pouco evoluímos no que diz respeito ás medidas estruturais que poderiam ter mudado, de fato, a fisionomia política econômica e social do país. Continuamos sendo, enquanto reféns da Oligarquia Financeira Internacional, um dos maiores cassinos a céu aberto do mundo e, no campo social, estamos criando uma geração de vagabundos e dependentes de esmolas estatais, num curral eleitoral que já tem o tamanho do país.
Em virtude do que foi exposto acima, Terror, tudo o que você arrola nessa listinha de supermercado como sendo as grandes realizações do desgoverno Lula da Silva não passa de uma continuidade medíocre do legado tucano, ou seja, de mais do mesmo, tanto no campo da econômico quanto social. Mais do mesmo, mas, infelizmente, com muito, muito mais corrupção!