Terça-feira, 9 de junho de 2009
Daqui a pouco o PIG vai dizer que esta frase é a senha para o terceiro mandato. E não vai demorrar.
O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Em cerimônia de anúncio da liberação de R$ 4,7 bilhões para obras de drenagem em vários municípios brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de ressaltar que o ato não tinha coloração partidária. Ele destacou que estavam presentes à solenidade, realizada no Palácio do Buriti, presidentes de vários partidos políticos e prefeitos de várias cidades que foram escolhidas para as obras, de acordo com a gravidade dos problemas. "Estamos entrando em um momento nervoso da vida eleitoral", disse Lula, reclamando em seguida das dificuldades de execução das obras e da fiscalização que, muitas vezes, paralisa as obras.
Lula lembrou que já governou por seis anos e meio e que todo mundo tem que trabalhar para colocar em execução tudo o que estiver previsto. "Está faltando um ano e meio (para o fim do mandato) e já estou com saudades", disse. Logo após essa declaração, um prefeito presente ao evento gritou: "terceiro mandato". A plateia riu, mas o presidente apenas deu continuidade ao discurso fazendo um veemente apelo aos prefeitos para que executem as obras que estão previstas, que façam projetos. "Não está faltando dinheiro. Não estamos preocupados com o superávit primário", disse o presidente, batendo na mesa, e pedindo aos prefeitos que coloquem alguém, todos os dias, para cobrar a execução de medidas necessárias para levar adiante as obras. "Eu estou preocupado é em gerar emprego. Não é possível que uma divergência qualquer atrapalhe o interesse do país", disse.
O presidente disse que as pessoas têm de deixar os problemas pessoais de lado. "Uma das coisas que, às vezes, atrapalham é que colocamos interesses políticos, partidários ou eleitorais na frente de interesses do Brasil. Às vezes, uma pequena coisinha serve para atrapalhar tudo. Vocês são testemunhas que, nesses seis anos e meio, nossa relação é política, mas temos uma coisa superior, que é o respeito ao povo que nos elegeu", disse.
Lula aproveitou para criticar representantes de governos anteriores que, segundo ele, se não fossem tão irresponsáveis, não teriam permitido construções em lugares inadequados. "E aí não tem santo", disse ele, lembrando que "quando somos oposição, incentivamos invasão. Mas, quando viramos governo, queremos responsabilizar alguém pelo problema. Todo mundo aqui já fez uma passeatinha ou uma marcha. Mas não tem ninguém com coragem de avisar para aquele povo que o rio vai encher e vai deixar sem casa", disse numa referência aos locais inadequados, como córregos, que são ocupados por barracos. "Se os governantes da época, quando surgiu o primeiro barraco, tivessem tirado de lá. Mas, só que depois viram mil casas e vira um problema social e ninguém mais consegue tirar. E se tiver título de eleitor, aí ninguém mexe", completou.
No discurso de improviso, Lula também explicou que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, responsável pelo PAC, não estava presente à cerimônia porque estava descansando em casa. Ele encerrou seu discurso desejando bom final de semana para todos os presentes, apesar de hoje ainda ser terça-feira, e brincando que sexta-feira é Dia dos Namorados e que, mesmo os casados, não podem se esquecer de presentear seus companheiros.
A cerimônia reuniu no Palácio do Buriti - sede do governo do Distrito Federal que tem sido utilizada para algumas solenidades da presidência da República em razão das obras do Palácio do Planalto - prefeitos de vários municípios dos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Piauí. Esses são os principais focos dos projetos que serão beneficiados com os recursos liberados, todos eles incluídos no PAC.
O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Em cerimônia de anúncio da liberação de R$ 4,7 bilhões para obras de drenagem em vários municípios brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de ressaltar que o ato não tinha coloração partidária. Ele destacou que estavam presentes à solenidade, realizada no Palácio do Buriti, presidentes de vários partidos políticos e prefeitos de várias cidades que foram escolhidas para as obras, de acordo com a gravidade dos problemas. "Estamos entrando em um momento nervoso da vida eleitoral", disse Lula, reclamando em seguida das dificuldades de execução das obras e da fiscalização que, muitas vezes, paralisa as obras.
Lula lembrou que já governou por seis anos e meio e que todo mundo tem que trabalhar para colocar em execução tudo o que estiver previsto. "Está faltando um ano e meio (para o fim do mandato) e já estou com saudades", disse. Logo após essa declaração, um prefeito presente ao evento gritou: "terceiro mandato". A plateia riu, mas o presidente apenas deu continuidade ao discurso fazendo um veemente apelo aos prefeitos para que executem as obras que estão previstas, que façam projetos. "Não está faltando dinheiro. Não estamos preocupados com o superávit primário", disse o presidente, batendo na mesa, e pedindo aos prefeitos que coloquem alguém, todos os dias, para cobrar a execução de medidas necessárias para levar adiante as obras. "Eu estou preocupado é em gerar emprego. Não é possível que uma divergência qualquer atrapalhe o interesse do país", disse.
O presidente disse que as pessoas têm de deixar os problemas pessoais de lado. "Uma das coisas que, às vezes, atrapalham é que colocamos interesses políticos, partidários ou eleitorais na frente de interesses do Brasil. Às vezes, uma pequena coisinha serve para atrapalhar tudo. Vocês são testemunhas que, nesses seis anos e meio, nossa relação é política, mas temos uma coisa superior, que é o respeito ao povo que nos elegeu", disse.
Lula aproveitou para criticar representantes de governos anteriores que, segundo ele, se não fossem tão irresponsáveis, não teriam permitido construções em lugares inadequados. "E aí não tem santo", disse ele, lembrando que "quando somos oposição, incentivamos invasão. Mas, quando viramos governo, queremos responsabilizar alguém pelo problema. Todo mundo aqui já fez uma passeatinha ou uma marcha. Mas não tem ninguém com coragem de avisar para aquele povo que o rio vai encher e vai deixar sem casa", disse numa referência aos locais inadequados, como córregos, que são ocupados por barracos. "Se os governantes da época, quando surgiu o primeiro barraco, tivessem tirado de lá. Mas, só que depois viram mil casas e vira um problema social e ninguém mais consegue tirar. E se tiver título de eleitor, aí ninguém mexe", completou.
No discurso de improviso, Lula também explicou que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, responsável pelo PAC, não estava presente à cerimônia porque estava descansando em casa. Ele encerrou seu discurso desejando bom final de semana para todos os presentes, apesar de hoje ainda ser terça-feira, e brincando que sexta-feira é Dia dos Namorados e que, mesmo os casados, não podem se esquecer de presentear seus companheiros.
A cerimônia reuniu no Palácio do Buriti - sede do governo do Distrito Federal que tem sido utilizada para algumas solenidades da presidência da República em razão das obras do Palácio do Planalto - prefeitos de vários municípios dos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Ceará, Espírito Santo, Maranhão e Piauí. Esses são os principais focos dos projetos que serão beneficiados com os recursos liberados, todos eles incluídos no PAC.
Um comentário:
Saudades, "Cara"? Já? É compreensível: tem Aerolula, viagens internacionais como "nunca se viu antes na história deste país", "cuecões" corporativos, feriado permanente, palanque que não acaba mais, e por aí afora...
Que tal amassar um pouco de barro depois que acabar a mamata? Não dá, né? Nem precisa, eu sei. Você, agora - agora? -, é "das zelitis".
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