Ricardo Kotscho, do bem visitado Balaio do Kotscho, enviou uma missiva ao senador José Sarney sugerindo que, tendo em vista toda sorte de esquema de corrupção, nepotismo reinante no Senado, ele renuncie ao cargo de presidente e que destitua toda Mesa Diretora do Senado Federal.
Discordo do respeitável jornalista.
Não vejo como solução para estancar a crise que abalou o Senado a simples renúncia de Sarney e a destituição da Mesa Diretora.
Vou mais além.O que deve ser extinto é o Senado Federal.
Na minha modesta opinião, a existência do Senado não se justifica. Em absoluto.
Todas as matérias de atribuições do Congresso Nacional (Senado e Câmara dos Deputados) poderiam (e podem) muito bem, serem apreciadas tão-somente pela Câmara dos Deputados.
Na verdade, existência do Senado só faz atrapalhar o processo legislativo, tornando-o lento e pouco eficaz. Além de ser um Poder muito dispendioso para a Nação. Só com a dinheirama(recursos públicos, entenda-se) alocada para o Senado, e nem falo nos recursos provenientes de corrupção, daria para, se não para acabar, minorar a fome de boa parte dos brasileiros.
Não perder de vista que são 81 senadores mamando, com seus assessores, parentes ou não, nas tetas dos contribuintes.Isso é muita coisa.
Os que defendem a existência do Senado assim o fazem por entender que, num Estado federal, como é o caso do Brasil, o Senado existe, principalmente, como uma casa legislativa propugnadora da redução das desigualdades sociais e regionais. Isto ocorre porque, ao contrário da Câmara dos Deputados, onde cada unidade federativa tem um número diferente de representantes, proporcional ao eleitorado, no Senado o número de cadeiras é igual para todos os estados, gerando um maior equilíbrio.
Esta justificativa não resiste a uma análise superficial.
Se a maior justificativa é esta, para evitar este temor de um Estado, por ter um número de representante na Câmara dos Deputados, cite-se o caso de São Paulo, maior que de outro, cite-se o Acre, através de seus parlamentares, só postularem tão-somente pelos interesses de seu Estado, é só dividir todas as cadeiras da Câmara equitativamente. Todos teriam os mesmos números de deputados. Nem mais nem menos.
Por outro lado, essa história que o Senado reduz as desigualdades sociais e regionais não tem cabimento. É uma balela. Lembrem-se do CPMF, o que fez os nossos digníssimos senadores, mesmo com quase a totalidade dos governadores do Brasil, sendo favorável a sua aprovação, votaram contra o referido tributo. Lembrem-se do anão do orçamento Sérgio Guerra (PSBB-PE), que manobrou para que a HEMOBRAS não viesse para Pernambuco, tão-somente porque o então Ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE) queria que ela viesse para cá, como de fato veio.
Por derradeiro, para dar um fim a este festival de safadezas que estamos vendo no Senado, que, registre-se, não nasceu, se bem que o PIG e seus leitores idiotizados vejam assim, no comando do coronelão José Sarney, só há uma alternativa: o fim do Senado.
Discordo do respeitável jornalista.
Não vejo como solução para estancar a crise que abalou o Senado a simples renúncia de Sarney e a destituição da Mesa Diretora.
Vou mais além.O que deve ser extinto é o Senado Federal.
Na minha modesta opinião, a existência do Senado não se justifica. Em absoluto.
Todas as matérias de atribuições do Congresso Nacional (Senado e Câmara dos Deputados) poderiam (e podem) muito bem, serem apreciadas tão-somente pela Câmara dos Deputados.
Na verdade, existência do Senado só faz atrapalhar o processo legislativo, tornando-o lento e pouco eficaz. Além de ser um Poder muito dispendioso para a Nação. Só com a dinheirama(recursos públicos, entenda-se) alocada para o Senado, e nem falo nos recursos provenientes de corrupção, daria para, se não para acabar, minorar a fome de boa parte dos brasileiros.
Não perder de vista que são 81 senadores mamando, com seus assessores, parentes ou não, nas tetas dos contribuintes.Isso é muita coisa.
Os que defendem a existência do Senado assim o fazem por entender que, num Estado federal, como é o caso do Brasil, o Senado existe, principalmente, como uma casa legislativa propugnadora da redução das desigualdades sociais e regionais. Isto ocorre porque, ao contrário da Câmara dos Deputados, onde cada unidade federativa tem um número diferente de representantes, proporcional ao eleitorado, no Senado o número de cadeiras é igual para todos os estados, gerando um maior equilíbrio.
Esta justificativa não resiste a uma análise superficial.
Se a maior justificativa é esta, para evitar este temor de um Estado, por ter um número de representante na Câmara dos Deputados, cite-se o caso de São Paulo, maior que de outro, cite-se o Acre, através de seus parlamentares, só postularem tão-somente pelos interesses de seu Estado, é só dividir todas as cadeiras da Câmara equitativamente. Todos teriam os mesmos números de deputados. Nem mais nem menos.
Por outro lado, essa história que o Senado reduz as desigualdades sociais e regionais não tem cabimento. É uma balela. Lembrem-se do CPMF, o que fez os nossos digníssimos senadores, mesmo com quase a totalidade dos governadores do Brasil, sendo favorável a sua aprovação, votaram contra o referido tributo. Lembrem-se do anão do orçamento Sérgio Guerra (PSBB-PE), que manobrou para que a HEMOBRAS não viesse para Pernambuco, tão-somente porque o então Ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE) queria que ela viesse para cá, como de fato veio.
Por derradeiro, para dar um fim a este festival de safadezas que estamos vendo no Senado, que, registre-se, não nasceu, se bem que o PIG e seus leitores idiotizados vejam assim, no comando do coronelão José Sarney, só há uma alternativa: o fim do Senado.
Um comentário:
EXCELENTE SOLUÇÃO! O SENADO É TOTALMENTE DISPENSÁVEL. SÓ SERVE PARA ATRASAR AS DECISÕES DE GOVERNO, TUMULTUAR O PROCESSO, SEM FALAR QUE É UM ANTRO DE FALCATRUAS.
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