sábado, 28 de novembro de 2009

Lula, Stálin, Mao e Fidel


Caetano Veloso, que agora faz show no Rio, reclamou que "hoje no Brasil ninguém pode falar mal do Lula" (será que o cantor não lê jornais, nem assiste TV?) e comparou a popularidade do atual presidente, cujo governo é considerado regular, bom ou ótimo por 80% dos brasileiros, à adulação institucionalizada os ditadores Joseph Stálin, Mao Tse-tung e Fidel Castro.

Mas não é bem assim. O russo, o chinês e o cubano pegaram em armas e chegaram ao poder pela revolução

Lula está na presidência pela segunda vez consecutiva pelo voto direto.

Nos impérios dos tenores comunistas era proibido falar mal do governo e havia redes de informantes delatores gigantescas.

Lula governa numa democracia, submete-se a eleições diretas, a imprensa é livre e as pessoas também.

Mao e Stálin impuseram a seus povos as maiores epidemias de fome de que se tem notícia. Gastavam o dinheiro do povo internacionalizando a revolução, fabricando armamento, bancando seus agentes em outros países e sustentando partidos comunistas satélites.

Lula faz um programa alimentar para mais de 11 milhões de famílias, que deixaram de ter a fome a gritar em seus estômagos. Quem nunca ficou sem comer nada até as cinco, seis da tarde chama de "assistencialismo". Quem nunca bebeu água barrenta para matar a sede diz que é um programa eleitoreiro...

Mao, Stálin e Fidel levaram milhões de opositores à morte em campos de trabalhos forçados, calabouços e em execuções sumárias.

Lula nunca perseguiu ninguém, nem mesmo Sarney e Collor, que usaram contra ele os golpes mais baixos, e ainda encara numa boa o festival de intrigas que os jornais e emissoras de sempre veiculam diariamente.

Não sei por que alguns intelectuais de debatem tanto contra a popularidade de Lula. Parece que, para eles, é prova de inteligência combater a unanimidade, ser do contra, descobrir chifre em cabeça de cavalo.

Cheira mais a uma dor de cotovelo com raízes num imenso ego de quem se julga especial demais para aplaudir alguém, para igualar-se à massa ignara. Tem gente que precisa ser diferente, brilhar sozinha no palco, destacar-se na multidão a qualquer
preço.


Fonte:JB


Colaboração do amigo Luiz Martins da Rocha

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