Folha Online, em Brasília
O presidente do PT no Distrito Federal, Chico Vigilante, afirmou nesta sexta-feira que a oposição espera que o governador José Roberto Arruda (DEM), "tenha um gesto político" e anuncie seu afastamento do cargo até que seja concluído o inquérito que apura um suposto esquema de pagamento de propina a integrantes da base aliada na Câmara Legislativa.
Para o petista, a denúncia é gravíssima. "Seria positivo que ele se afastasse do cargo para mostrar que está contribuindo com as investigações. Seria um gesto político importante. Agora, a oposição vai esperar os desdobramentos e esperamos que o Ministério Público e a Justiça apresentem uma resposta rápida para estas questões", disse.
Correligionários saíram em defesa de Arruda. O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), afirmou nesta sexta-feira que o processo ainda é nebuloso e precisa de mais esclarecimentos.
"É estranho que esse fato apareça agora no fim de ano, às vésperas do processo eleitoral. É um processo nebuloso que ainda precisa de esclarecimentos. Não ficou claro se envolve o governador. O DEM mantém a confiança no nosso governador para esclarecer tudo, tanto do ponto de vista da acusação, como da defesa", disse.
Investigação
A pedido do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a Polícia Federal deflagrou hoje a operação Caixa de Pandora que investiga suposta fraude em licitações.
O despacho do ministro do STJ, Fernando Gonçalves, que provocou a ação afirma que o secretário de Relações Institucionais do GDF, Durval Barbosa, gravou Arruda mandando oferecer R$ 400 mil para a base aliada.
Num dos trechos da gravação, Arruda manda Barbosa oferecer mais R$ 200 mil para o "mesmo destino" --a base aliada. A PF investiga o objetivo do suposto mensalinho pago por Arruda a aliados.
O despacho, ao qual a Folha Online teve acesso, afirma que Barbosa, usou escuta ambiental para flagrar conversas de Arruda e de outros integrantes do governo.
Com base nas gravações feitas por Barbosa, a PF realizou hoje uma série de mandados de busca e apreensão na residência do governador e de seus aliados --no total de nove pessoas que estariam envolvidas nas irregularidades. O despacho também autorizou buscas nas seguintes empresas que prestam serviços ao GDF: Infoeducacional, Vertax, Adler e Linknet.
Essas empresas, segundo o despacho do STJ, seriam responsáveis por levantar os R$ 600 mil que Arruda supostamente teria mandado oferecer à base aliada. As empresas repassariam o dinheiro ao GDF, que o encaminharia à base governista.
O presidente do PT no Distrito Federal, Chico Vigilante, afirmou nesta sexta-feira que a oposição espera que o governador José Roberto Arruda (DEM), "tenha um gesto político" e anuncie seu afastamento do cargo até que seja concluído o inquérito que apura um suposto esquema de pagamento de propina a integrantes da base aliada na Câmara Legislativa.
Para o petista, a denúncia é gravíssima. "Seria positivo que ele se afastasse do cargo para mostrar que está contribuindo com as investigações. Seria um gesto político importante. Agora, a oposição vai esperar os desdobramentos e esperamos que o Ministério Público e a Justiça apresentem uma resposta rápida para estas questões", disse.
Correligionários saíram em defesa de Arruda. O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), afirmou nesta sexta-feira que o processo ainda é nebuloso e precisa de mais esclarecimentos.
"É estranho que esse fato apareça agora no fim de ano, às vésperas do processo eleitoral. É um processo nebuloso que ainda precisa de esclarecimentos. Não ficou claro se envolve o governador. O DEM mantém a confiança no nosso governador para esclarecer tudo, tanto do ponto de vista da acusação, como da defesa", disse.
Investigação
A pedido do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a Polícia Federal deflagrou hoje a operação Caixa de Pandora que investiga suposta fraude em licitações.
O despacho do ministro do STJ, Fernando Gonçalves, que provocou a ação afirma que o secretário de Relações Institucionais do GDF, Durval Barbosa, gravou Arruda mandando oferecer R$ 400 mil para a base aliada.
Num dos trechos da gravação, Arruda manda Barbosa oferecer mais R$ 200 mil para o "mesmo destino" --a base aliada. A PF investiga o objetivo do suposto mensalinho pago por Arruda a aliados.
O despacho, ao qual a Folha Online teve acesso, afirma que Barbosa, usou escuta ambiental para flagrar conversas de Arruda e de outros integrantes do governo.
Com base nas gravações feitas por Barbosa, a PF realizou hoje uma série de mandados de busca e apreensão na residência do governador e de seus aliados --no total de nove pessoas que estariam envolvidas nas irregularidades. O despacho também autorizou buscas nas seguintes empresas que prestam serviços ao GDF: Infoeducacional, Vertax, Adler e Linknet.
Essas empresas, segundo o despacho do STJ, seriam responsáveis por levantar os R$ 600 mil que Arruda supostamente teria mandado oferecer à base aliada. As empresas repassariam o dinheiro ao GDF, que o encaminharia à base governista.
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