O ex-secretário de Relações Institucionais do GDF (Governo do Distrito Federal), Durval Barbosa Rodrigues, demitido no fim da tarde desta sexta-feira (27), disse em depoimento ao Ministério Público Federal que empresas precisavam pagar um “pedágio” para conseguir contratos e prestar serviços ao governo. A informação consta no inquérito 650, ao qual o R7 teve acesso. Pelo depoimento, os valores eram repassados à cúpula do governo, incluindo o governador, José Roberto Arruda, e o vice-governador, Paulo Otávio.
Rodrigues, que deu início às investigações quando compareceu espontanemente, no dia 17 de setembro, e apresentou gravações sobre suposto esquema de propina no DF, disse que o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ficava com 40% do montante destinado pelas empresas prestadoras de serviço como forma de agradar os governantes. Octávio ficava com outros 30% e os secretários dividiam em alíquotas de 10% o restante do chamado "pedágio", contribuição obrigatória para firmar contrato com o GDF.
O documento do MPF traz relato de Rodrigues referindo-se à reclamações de Gilberto Lucena, proprietário de empresa de informática chamada Linknet. De acordo com o inquérito, o ex-secretário gravou um vídeo de Lucena afirmando que é obrigado a pagar "pedágio" para Arruda, Paulo Octávio e outros.
“As palavras de Lucena são um desabafo sobre a extorsão que vem sofrendo de pessoas do governo", diz o inquérito do MPF.
A Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, investiga “indícios de pagamento de recursos a altos servidores do governo do Distrito Federal, por empresas que mantinham contrato com o governo distrital".
Ao todo, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. Durante as buscas, a Polícia Federal apreendeu R$ 700 mil em escritórios e casas de investigados. Também foram apreendidos computadores, mídias, documentos, 30 mil dólares (R$ 52,5 mil) e 5 mil euros (R$13,9 mil).
O governo do DF divulgou uma nota mais cedo informando que não irá se pronunciar oficialmente sobre a investigação porque não teve acesso ao conteúdo, mas que o governo ajudará com qualquer informação que for solicitada .
Rodrigues, que deu início às investigações quando compareceu espontanemente, no dia 17 de setembro, e apresentou gravações sobre suposto esquema de propina no DF, disse que o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, ficava com 40% do montante destinado pelas empresas prestadoras de serviço como forma de agradar os governantes. Octávio ficava com outros 30% e os secretários dividiam em alíquotas de 10% o restante do chamado "pedágio", contribuição obrigatória para firmar contrato com o GDF.
O documento do MPF traz relato de Rodrigues referindo-se à reclamações de Gilberto Lucena, proprietário de empresa de informática chamada Linknet. De acordo com o inquérito, o ex-secretário gravou um vídeo de Lucena afirmando que é obrigado a pagar "pedágio" para Arruda, Paulo Octávio e outros.
“As palavras de Lucena são um desabafo sobre a extorsão que vem sofrendo de pessoas do governo", diz o inquérito do MPF.
A Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, investiga “indícios de pagamento de recursos a altos servidores do governo do Distrito Federal, por empresas que mantinham contrato com o governo distrital".
Ao todo, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. Durante as buscas, a Polícia Federal apreendeu R$ 700 mil em escritórios e casas de investigados. Também foram apreendidos computadores, mídias, documentos, 30 mil dólares (R$ 52,5 mil) e 5 mil euros (R$13,9 mil).
O governo do DF divulgou uma nota mais cedo informando que não irá se pronunciar oficialmente sobre a investigação porque não teve acesso ao conteúdo, mas que o governo ajudará com qualquer informação que for solicitada .
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