France Presse, em Washington
A crise econômica fez com que entre 9 e 10 milhões de latino-americanos caíssem na pobreza no ano passado, mas boa parte desse número será reduzido em 2010, declarou nesta quarta-feira o economista-chefe para a América Latina do Banco Mundial (Bird), Augusto de la Torre.
"Imagino que até o final de 2010 uma boa parte dessas pessoas já tenham saído da pobreza", declarou o economista em uma coletiva de imprensa, ao comentar as perspectivas para a região antes da reunião semestral do Bird e do FMI (Fundo Monetário Internacional).
A América Latina e o Caribe crescerão em torno de 4% em 2010, calculou o Banco Mundial em um informe sobre previsões, na mesma linha do FMI.
Entre 2002 e 2008, 60 milhões de latino-americanos saíram da pobreza graças às boas taxas de crescimento e de uma administração macroeconômica exemplar, lembrou o economista.
Proteção social
Paralelamente, muitos países da região criaram melhores sistemas de proteção social, "em particular os esquemas de transferências [de dinheiro] condicionados", como o programa Oportunidades no México, acrescentou De la Torre.
"Os latino-americanos devem estar satisfeitos de que o desempenho tenha sido muito melhor que o esperado" durante a recessão mundial, que teve seu grande impacto em 2009, disse.
Cerca de 3,5 milhões de latino-americanos perderam seus empregos no ano passado, mas esse número é consideravelmente inferior ao de crises anteriores, como a de 1998. A América Latina apresenta um bom resultado, se comparada com outras regiões, como a asiática.
A informalidade não subiu, nem a inflação foi disparada por reações contraproducentes, acrescentou.
Nos principais países da região, como Brasil e México, os salários reais aumentaram de fato, como já vinha acontecendo desde antes da crise, sem se virem afetados pela inflação, ressaltou o alto funcionário do Banco.
A crise econômica fez com que entre 9 e 10 milhões de latino-americanos caíssem na pobreza no ano passado, mas boa parte desse número será reduzido em 2010, declarou nesta quarta-feira o economista-chefe para a América Latina do Banco Mundial (Bird), Augusto de la Torre.
"Imagino que até o final de 2010 uma boa parte dessas pessoas já tenham saído da pobreza", declarou o economista em uma coletiva de imprensa, ao comentar as perspectivas para a região antes da reunião semestral do Bird e do FMI (Fundo Monetário Internacional).
A América Latina e o Caribe crescerão em torno de 4% em 2010, calculou o Banco Mundial em um informe sobre previsões, na mesma linha do FMI.
Entre 2002 e 2008, 60 milhões de latino-americanos saíram da pobreza graças às boas taxas de crescimento e de uma administração macroeconômica exemplar, lembrou o economista.
Proteção social
Paralelamente, muitos países da região criaram melhores sistemas de proteção social, "em particular os esquemas de transferências [de dinheiro] condicionados", como o programa Oportunidades no México, acrescentou De la Torre.
"Os latino-americanos devem estar satisfeitos de que o desempenho tenha sido muito melhor que o esperado" durante a recessão mundial, que teve seu grande impacto em 2009, disse.
Cerca de 3,5 milhões de latino-americanos perderam seus empregos no ano passado, mas esse número é consideravelmente inferior ao de crises anteriores, como a de 1998. A América Latina apresenta um bom resultado, se comparada com outras regiões, como a asiática.
A informalidade não subiu, nem a inflação foi disparada por reações contraproducentes, acrescentou.
Nos principais países da região, como Brasil e México, os salários reais aumentaram de fato, como já vinha acontecendo desde antes da crise, sem se virem afetados pela inflação, ressaltou o alto funcionário do Banco.
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