Sergio Lirio
O PSDB anunciou nesta quarta-feira 21 que entraria com uma notícia-crime contra o instituto de pesquisas Sensus por supostas irregularidades no levantamento encomendado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada de São Paulo, ligado à Força Sindical. A enquete mostrou um empate entre José Serra (32,7%) e Dilma Rousseff (32,4%). Os números divergem de pesquisas posteriores do Datafolha, que deu Serra dez pontos à frente (38% a 28%), e Ibope, onde o tucano aparece sete na dianteira (36% a 29%).
O PSDB anunciou nesta quarta-feira 21 que entraria com uma notícia-crime contra o instituto de pesquisas Sensus por supostas irregularidades no levantamento encomendado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada de São Paulo, ligado à Força Sindical. A enquete mostrou um empate entre José Serra (32,7%) e Dilma Rousseff (32,4%). Os números divergem de pesquisas posteriores do Datafolha, que deu Serra dez pontos à frente (38% a 28%), e Ibope, onde o tucano aparece sete na dianteira (36% a 29%).
A análise dos registros feitos pelo Sensus no Tribunal Superior Eleitoral não permitem, porém, sustentar dois dos principais argumentos que baseiam as queixas do PSDB. Os tucanos dizem estranhar a discrepância no percentual de entrevistados que ganham até um salário mínimo. No levantamento do Sensus, acusa o PSDB, eles representariam 6% do total, quando na verdade são, pelos dados do IBGE, cerca de 18% do eleitorado. Os 6%, vê-se nos registros encaminhados ao TSE, dizem respeito à ponderação de uma outra pesquisa realizada pelo instituto sob encomenda da entidade empresarial Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística e realizada apenas no estado de Santa Catarina.
Na pesquisa nacional sobre as eleições presidenciais, o instituto considerou 16,3% os que ganham até um mínimo, com margem de erro geral de 2,2%, o índices considerados normais. Continue lendo
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