A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira (27) durante o Congresso Nacional dos Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Carga (Sindact), no Senado, que o Brasil não pode mais voltar aos tempos da política da roda presa, que colocou o país no acostamento. Ela salientou a importância da categoria para o desenvolvimento do país e a necessidade de crédito abundante para renovação da frota de caminhões.
“Tenho certeza que vocês não vão permitir a volta do atraso e da estagnação. Se caminhão parado não tem frete, o Brasil parado não tem desenvolvimento. O Brasil precisa impedir a volta daquela política da roda presa, que colocou o país no acostamento. Nós paramos com ela e agora vocês têm carga para transportar, vamos lutar por remuneração justa para vocês e cada vez teremos mais crédito para ver uma frota nova no país”, discursou.
Ela disse conhecer os problemas enfrentados pelos caminhoneiros autônomos porque discutiu essas questões enquanto comandou a Casa Civil. “Conheci as justíssimas reivindicações de vocês. Sei, por exemplo, de um esquema da carta-frete. Que todos da cadeia ganham e vocês são os únicos que perdem. Quando me descreveram isso fiquei indignada e comovida. Alguma coisa estava muito errada quando uma categoria tão estratégica de 8 milhões de trabalhadores autônomos fosse tão lesada. E essa categoria ao exercer seu trabalho todos ganhavam e essa categoria pagava o pato”, comentou.
Dilma ressaltou a importância do crédito para os caminhoneiros autônomos para que eles possam renovar sua frota e ajudar o país a ter um ar mais puro para respirar.
“Acompanhei todas as iniciativas e projetos para que vocês tivesses acesso ao crédito para renovar a frota de caminhões desse país e sei também que muitas instituições financeiras não entenderam o programa pré-caminhoneiro e exigiram mais garantias e atrasaram os empréstimos. Podem ter certeza que vamos fazer com que nesse processo de financiamento terá uma remuneração justa, sem preços abusivos e sem venda casada. Temos a convicção de que o Brasil precisa de caminhões novos. Além disso, o ar que a gente respira precisa de caminhões novos”, disse.
Como navegadores
Dilma comparou os caminhoneiros e as caminhoneiras aos navegadores portugueses que saíam pelo mundo em busca de novas terras e aplicou aos motoristas profissionais os versos de Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
“Vocês, como naquela época [dos navegadores], vivem com a solidão, com saudades das mulheres e dos filhos, ou dos maridos e dos filhos, queridas companheiras, para levar progresso para todo Brasil. Vocês garantem com que as coisas aconteçam. Por isso, digo para vocês o que disse esse poeta aos navegadores: ´tudo vale a pena se a alma não é pequena´. E sei que a alma de vocês são enormes porque convivi com vocês. Vamos pavimentar juntos a estrada da vida e não da morte, da segurança e do desenvolvimento do país e não da estagnação dele”, concluiu.
http://www.dilmanaweb.com.br/
“Tenho certeza que vocês não vão permitir a volta do atraso e da estagnação. Se caminhão parado não tem frete, o Brasil parado não tem desenvolvimento. O Brasil precisa impedir a volta daquela política da roda presa, que colocou o país no acostamento. Nós paramos com ela e agora vocês têm carga para transportar, vamos lutar por remuneração justa para vocês e cada vez teremos mais crédito para ver uma frota nova no país”, discursou.
Ela disse conhecer os problemas enfrentados pelos caminhoneiros autônomos porque discutiu essas questões enquanto comandou a Casa Civil. “Conheci as justíssimas reivindicações de vocês. Sei, por exemplo, de um esquema da carta-frete. Que todos da cadeia ganham e vocês são os únicos que perdem. Quando me descreveram isso fiquei indignada e comovida. Alguma coisa estava muito errada quando uma categoria tão estratégica de 8 milhões de trabalhadores autônomos fosse tão lesada. E essa categoria ao exercer seu trabalho todos ganhavam e essa categoria pagava o pato”, comentou.
Dilma ressaltou a importância do crédito para os caminhoneiros autônomos para que eles possam renovar sua frota e ajudar o país a ter um ar mais puro para respirar.
“Acompanhei todas as iniciativas e projetos para que vocês tivesses acesso ao crédito para renovar a frota de caminhões desse país e sei também que muitas instituições financeiras não entenderam o programa pré-caminhoneiro e exigiram mais garantias e atrasaram os empréstimos. Podem ter certeza que vamos fazer com que nesse processo de financiamento terá uma remuneração justa, sem preços abusivos e sem venda casada. Temos a convicção de que o Brasil precisa de caminhões novos. Além disso, o ar que a gente respira precisa de caminhões novos”, disse.
Como navegadores
Dilma comparou os caminhoneiros e as caminhoneiras aos navegadores portugueses que saíam pelo mundo em busca de novas terras e aplicou aos motoristas profissionais os versos de Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
“Vocês, como naquela época [dos navegadores], vivem com a solidão, com saudades das mulheres e dos filhos, ou dos maridos e dos filhos, queridas companheiras, para levar progresso para todo Brasil. Vocês garantem com que as coisas aconteçam. Por isso, digo para vocês o que disse esse poeta aos navegadores: ´tudo vale a pena se a alma não é pequena´. E sei que a alma de vocês são enormes porque convivi com vocês. Vamos pavimentar juntos a estrada da vida e não da morte, da segurança e do desenvolvimento do país e não da estagnação dele”, concluiu.
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