Wálter Maierovitch
30 de setembro de 2010
Gilmar Mendes não fala em Plenário sobre o telefonema a Serra e vota contra a concessão de liminar
1. O ministro Gilmar Mendes, –que ontem havia apresentado surpreendente pedido de “vista” sobre pretensão cautelar referente ao exercício do direito de cidadania–, iniciou seu voto, na sessão Plenária de hoje, a ensinar, com exemplos, sobre no que consiste um “pedido de vista”.
Em tom professoral, Mendes frisou que nunca, em função jurisdicional, decidiu por motivação política partidária. Invocou o testemunho do ministro Dias Tófoli, que prontamente confirmou o afirmado por Mendes. Me engana, que eu gosto(observação inha).
Depois dessa justificativa, passou a dar o seu voto sobre a liminar.
Nenhuma palavra sobre o telefonema que, segundo a Folha de S.Paulo, teria recebido do candidato Serra e para arrumar um meio para evitar que o Supremo Tribunal Federal concedesse liminar para admitir votação sem título eleitoral, apresentado, no lugar, um documento de identidade oficial com fotografia.
Ao ingressar no exame sobre a concessão da liminar, Mendes, logo no início, deixou claro que é contrario. Como é loquaz, resolveu entrar no exame do mérito da ação. Fora do momento oportuno, ressalte-se.
Sua loquacidade, no entanto, não o levou a negar, diante dos colegas ministros, o telefonema.
2. A Procuradoria da República ainda não se manifestou sobre abertura de procedimento apuratória sobre a veracidade da matéria do jornal Folha de S.Paulo, ou seja, a conversa telefônica de Serra a Mendes.
A propósito, Mendes e Serra negam o telefonema. Nada mais simples do que abrirem o segredo telefônico.
Como ambos negaram e não tocam mais no assunto, espera-se que a Procuradoria Eleitoral, onde a vice-procuradora Cureau admite até denúncia anônima sem apoio em prova, inicie procedimento apuratório e obtenha autorização judicial para quebra de sigilo telefônico.
30 de setembro de 2010
Gilmar Mendes não fala em Plenário sobre o telefonema a Serra e vota contra a concessão de liminar
1. O ministro Gilmar Mendes, –que ontem havia apresentado surpreendente pedido de “vista” sobre pretensão cautelar referente ao exercício do direito de cidadania–, iniciou seu voto, na sessão Plenária de hoje, a ensinar, com exemplos, sobre no que consiste um “pedido de vista”.
Em tom professoral, Mendes frisou que nunca, em função jurisdicional, decidiu por motivação política partidária. Invocou o testemunho do ministro Dias Tófoli, que prontamente confirmou o afirmado por Mendes. Me engana, que eu gosto(observação inha).
Depois dessa justificativa, passou a dar o seu voto sobre a liminar.
Nenhuma palavra sobre o telefonema que, segundo a Folha de S.Paulo, teria recebido do candidato Serra e para arrumar um meio para evitar que o Supremo Tribunal Federal concedesse liminar para admitir votação sem título eleitoral, apresentado, no lugar, um documento de identidade oficial com fotografia.
Ao ingressar no exame sobre a concessão da liminar, Mendes, logo no início, deixou claro que é contrario. Como é loquaz, resolveu entrar no exame do mérito da ação. Fora do momento oportuno, ressalte-se.
Sua loquacidade, no entanto, não o levou a negar, diante dos colegas ministros, o telefonema.
2. A Procuradoria da República ainda não se manifestou sobre abertura de procedimento apuratória sobre a veracidade da matéria do jornal Folha de S.Paulo, ou seja, a conversa telefônica de Serra a Mendes.
A propósito, Mendes e Serra negam o telefonema. Nada mais simples do que abrirem o segredo telefônico.
Como ambos negaram e não tocam mais no assunto, espera-se que a Procuradoria Eleitoral, onde a vice-procuradora Cureau admite até denúncia anônima sem apoio em prova, inicie procedimento apuratório e obtenha autorização judicial para quebra de sigilo telefônico.
2 comentários:
Nunca vi um cara tão parecido com a CORRUPÇÃO,tanto na feição como no falar!Gilmar Dantas denota no sentido amplo da palavra aquilo que abominamos que é a CORRUPÇÃO.
Exatamente.
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