quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sair às ruas para derrotar a direita no primeiro turno!


Toda disputa eleitoral é uma luta entre propostas de desenvolvimento e formas de governar diferentes, opondo distintos setores da sociedade. Uns, como a direita tucana e seus aliados, governam para o capital especulativo, privatista e improdutivo, aliado ao imperialismo. Contra eles está a ampla coligação das forças democráticas, progressistas e patrióticas que, com Dilma Rousseff, vai continuar governando para avançar as mudanças, consolidar a soberania nacional, acelerar o desenvolvimento, valorizar o trabalho e distribuir renda.

São propostas antagônicas e a luta entre elas é intensa. Na reta de chegada da eleição presidencial, o confronto vai se acentuar, com a direita tentando levar a eleição para o segundo turno para tornar sua derrota menos humilhante e avassaladora.

Contra ela, o campo reunido em torno de Dilma Rousseff precisa derrotar a direita logo de cara, no dia 3 de outubro, para chegar à Presidência ainda mais fortalecido pela aprovação popular manifestada nas urnas.

As armas nessa luta são desiguais. A direita controla um instrumento poderoso: os jornalões e parte significativa do noticiário da tevê. Os brasileiros precisam se precaver contra as mentiras que poderão ser divulgadas amplamente nestes poucos dias que nos separam da votação. A direita, com escasso apoio popular, nunca teve escrúpulos e já há notícias de uma onda de boatos mentirosos contra a candidata Dilma Rousseff. É o desespero de quem vê sua pretensão de voltar ao Palácio do Planalto afogada na onda progressista que varre o país e vai levar Dilma para o lugar hoje ocupado pelo presidente Lula.

Neste jogo sujo, Dilma - com razão - pede calma e chama a militância para sair às ruas e disputar voto a voto. Esta é a grande arma contra a direita, sua mídia conservadora e sua usina de boatos. A força do povo é ele próprio em ação contra os poderosos que querem travar o processo de mudanças democráticas e progressistas iniciado pelo presidente Lula em 2003, e que vai continuar com Dilma Rousseff.

Sair às ruas em defesa de Dilma significa demonstrar abertamente a opção pelo avanço e, ao mesmo tempo, convencer aqueles que ainda não se decidiram, e tambem os que se iludem com o discurso sedutor da direita, a mudar de lado e escolher a candidata cujo programa é o único que apresenta a defesa dos interesses populares e nacionais.

Sair às ruas em defesa de Dilma significa demonstrar a disposição de derrotar, definitivamente, a direita conservadora, privatista e neoliberal, dando-lhe novamente a lição do repúdio popular e da rejeição à volta de uma experiência que, durante os oito anos em que estiveram no poder com Fernando Henrique Cardoso, humilhou a nação, travou o desenvolvimento e empobreceu o povo.

Sair às ruas em defesa de Dilma significa demonstrar a vontade de, fechadas as urnas, começar a definir o novo governo democrático e progressista. E de eleger a nova presidenta numa situação inédita e muito favorável com maioria na Câmara dos Deputados e no Senado a fim de agilizar as mudanças que o povo exige e o país precisa.

É preciso derrotar a direita já no primeiro turno. Só os brasileiros têm força e condição para barrar a volta do conservadorismo neoliberal e impor-lhe uma derrota histórica. Editorial Vermelho

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