A presidente Dilma Rousseff (PT) ficou irritada com uma nova declaração
divulgada por militares da reserva. O comunicado, assinado por 98 oficiais, saiu
em defesa do manifesto que havia sido lançado pelos clubes das três Forças
Armadas com críticas a Dilma e às ministras dos Direitos Humanos, Maria do
Rosário (PT), e das Mulheres, Eleonora Menicucci (PT).
Na nota mais recente, batizada de “Alerta à nação”, os oficiais da reserva
manifestam apoio ao Clube Militar – que reúne integrantes da ativa e da reserva
do Exército – por ter divulgado um texto criticando declarações das duas
ministras. “Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do manifesto
publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo
passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional,
por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de
autoridade ou legitimidade para fazê-lo”, ataca a nota.
A declaração foi publicada no site “A verdade amordaçada”, mantido pela
esposa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-CODI de
São Paulo e acusado de ter torturado diversos presos políticos.
Dilma considerou o texto uma “afronta” e se reuniu na quarta-feira (29) com o
ministro da Defesa, Celso Amorim. A presidente determinou que ele conversasse
com os comandos das três Forças Armadas e determinasse punições aos oficiais da
reserva que assinaram a nota.
Dilma teria cogitado mandar prender um dos generais, mas acabou mudando de
ideia. Amorim falou pessoalmente com dois dos comandantes das Forças, e por
telefone com o terceiro, e deixou com eles a escolha da punição a ser adotada,
segundo o código disciplinar de cada Força. Os códigos disciplinares do
Exército, Aeronáutica e Marinha preveem advertências, repreensões, prisão e até
o desligamento das Forças, de acordo com a infração.
Nos dois manifestos, os militares da reserva fizeram duras críticas à
Comissão da Verdade, órgão que terá sete integrantes escolhidos pela presidente
Dilma para investigar, durante dois anos, os crimes praticados pelas ditaduras
de Getúlio Vargas (1937-1945) e dos militares (1964-1985). Dilma deve nomear nos
próximos dias os integrantes do colegiado.
Com informações do Globo e do Valor Econômico
Um comentário:
POR AQUI NÃO PASSARÃO!
Amparados na Lei 7.524, os militares da reserva fizeram um análise dos fatos, e é o texto legal que lhes garante, “respeitados os limites estabelecidos na lei civil, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público”.
Fim de papo!
- Dilma e seus ministros estão obrigados a se subordinar à Lei da Anistia;
- Dilma e seus ministros estão obrigados a se subordinar à própria lei que criou a Comissão da Verdade, que não prevê a revanche;
- Dilma e seus ministros estão obrigados a se subordinar à Lei 7.524.
Pelo menos enquanto houver resistência à ditadura que oS petralhas estão querendo implantar no país.
Como disseram os militares: "ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!"
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