segunda-feira, 23 de julho de 2012

A nova pérola do trambiqueiro Noblat

Que autoridade tem um bandido que deu trambique nos Diários Associados, teve a mulher denunciada por roubar R$ 39 milhões do INCRA, que usou recursos públicos do Senado para manter uma rádio de jaz, que deve estar na folha de pagamento de Cahoeira para chamar Lula de corrupto? Bandido é você, Noblat, que ganhou muito dinheiro no governo Roriz.Cala a boca, trambiqueiro safado, filho da puta, respeita o melhor presidente da história do Brasil, seu canalha, seu Jornalista jabazeiro.

É esta a coluna de Noblat publicada hoje no Globo:


“Ponham-se no lugar do ex-publicitário mineiro. Era rico, riquíssimo, antes de se meter com o PT de Delúbio Soares, Genoíno e José Dirceu. Tinhas duas agências de propaganda. E inventara uma forma de lavar dinheiro por meio de bancos para engordar o caixa 2 de políticos às vésperas de eleições. Eduardo Azeredo, do PSDB, foi um deles.

Procurado para fazer pelo PT o que fizera por Azeredo, imaginou ter tirado a sorte grande (...) De repente todas as portas se abriram para Valério (...) Teria dado certo – não fosse o gesto tresloucado de Roberto Jefferson, presidente do PTB, que por pouco não pôs o governo a pique. Em um sábado de junho de 2005, depois de tomar uns goles a mais na Granja do Torto, Lula falou em renunciar ao mandato. Ficara sabendo que Valério admitira envolvê-lo no escândalo.


José Dirceu, então chefe da Casa Civil da presidência da República, foi chamado às pressas em São Paulo para dar um jeito em Valério, deu sem fazer barulho. Naquele dia, postei em meu blog que Lula falara em renúncia – embora eu não soubesse por quê.”


Noblat relata ainda que, em 2006, Valério usou um outro interlocutor para chegar ao ex-presidente e reclamar que teria quebrado, estava endividado e com os bens bloqueados. E para dizer que, se não houvesse acordo, faria delação premiada.


O jornalista descreve até a cena do encontro. Do terceiro andar do Palácio do Planalto, Lula vira-se para uma das janelas, observa o movimento e pergunta ao interlocutor: “Você falou sobre isso com Okamotto?”. Estava, assim, nomeado, segundo Noblat, o interlocutor que iria acalmar Marcos Valério durante esses anos todos.Acho que Noblat foi ao Palácio para tocar uma punheta em Lula, só isso justifica o fato de ele estar tão bem informado.


Por isso mesmo, segundo o colunista do Globo, “falta alguém em Nuremberg”. No mensalão, de acordo com Noblat, “desviou-se dinheiro público – e não foi pouco”. “Pagou-se para que deputados votassem com o governo. Comprou-se o apoio de partidos”, afirma.


E ele conclui seu texto afirmando que nada será capaz de reparar o mal produzido pelos que chegaram ao poder travestidos de legítimos hierarcas da decência.


<><><><>
<><><><>

Nenhum comentário: