sexta-feira, 20 de julho de 2012

Efeito Delta/Paulo Preto/Cachoeira afasta Serra da campanha em São Paulo

PSDB evita expor Serra até início do horário na TV




 
O PiG afirma nesta matéria que Serra é o candidato mais rejeitado, por isso os tucanos querem que ele fique escondido até o inicio da propaganda do rádio e TV.É não, Serra vai ficar escondido porque seu governo se envolveu até à cloaca com o Esquema Delta/Paulo Preto/Cachoeira.


 
A coordenação da campanha de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo montou uma agenda paralela à do candidato para minimizar a exposição do tucano até o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio.Serra, além de ser o canditado mais rejeitado, corre o risco de depor na CMPI do Cachoeira, haja vista os bilhões de reais despejados na tesousaria da Delta quando foi governador de São Paulo.


 
A campanha alternativa começará a partir de 1º de agosto e contribuirá para "dosar" as aparições do candidato, sem passar a impressão de marasmo na programação.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o vice-governador, Guilherme Afif, se alternarão na tarefa de substituir Serra em eventos diários, das 19 h às 21h. O vice de Serra, Alexandre Schneider, sempre os acompanhará nos palanques.


 
A "caravana sem Serra" vai visitar os 96 distritos paulistanos. E enquanto Alckmin, Kassab e Afif se revezarão em eventos diários, Serra deverá fazer, em média, três eventos de rua por semana.
Quando as principais emissoras de TV começarem a fazer cobertura diária da campanha, a partir de 7 de agosto, os tucanos mesclarão eventos de rua com encontros fechados com temáticas sociais, como educação, saúde e mobilidade.


 
Com isso, a campanha tucana tenta evitar que o chamado "clima eleitoral" esquente na cidade antes do início do horário eleitoral. E restringir o espaço para Serra ser confrontado, via imprensa, com ataques de seus adversários na disputa eleitoral.

 
Serra, que lidera as pesquisas de intenção de voto, tem rejeição de 35% e já é conhecido por 99% dos eleitores. O candidato que ele considera o principal rival, Fernando Haddad (PT), vive cenário inverso: tem baixa rejeição, mas apenas 52% dos eleitores dizem saber quem ele é.


 
"Nós vamos fazer dois tipos de campanha: uma com o candidato e outra sem ele. Essa mobilização deve ir ganhando força e energia com o tempo", afirmou o coordenador-geral da campanha Edson Aparecido.


 
Segundo ele, o "auge da mobilização" vai coincidir com o início da propaganda eleitoral na TV e no rádio.

Até ontem, por exemplo, Serra não havia divulgado agenda nesta semana. Porém, visitou pontos da cidade para gravar imagens para o seu programa eleitoral.Da redação, com informações da Folha.

Um comentário:

Audo disse...

Tem um senador tucano de São Paulo que tabém está correndo por fora nessa do Paulo Preto buscando a auto invizibilidade. O nome dele parece ser Aluizio Alves. É isso?