quarta-feira, 31 de outubro de 2012

São Paulo neoliberal afunda no crime

 

Dilma defende 100% dos royalties do petróleo para educação

 
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (31) que o governo defende que todos os royalties do petróleo sejam destinados à educação. O ministro acrescentou que a presidenta Dilma Rousseff quer que metade dos ganhos do fundo a ser criado com recursos do pré-sal também seja repassada ao setor.

“No governo da presidenta Dilma, todos os royalties deverão ir para a educação. No município, no estado e na União, para preparar a geração para os desafios futuros”, disse Mercadante, depois de encontro com a bancada do PT na Câmara dos Deputados para transmitir o posicionamento do governo sobre o projeto que muda a distribuição dos royalties do petróleo que será votado esta semana na Casa.

Segundo Mercadante, o governo defende o respeito aos contratos já licitados. “A presidenta Dilma tem uma posição muito transparente, objetiva sobre esta questão. Primeiro, o respeito integral aos contratos existentes. Não só porque isso é importante para o pacto federativo, mas também porque foi uma definição tomada desde o início da gestão do ex-presidente Lula.”

De acordo com o ministro da Educação, a intenção do governo é preparar o país para o futuro. "O petróleo é uma energia não renovável, que vai acabar. O Brasil tem que pensar no que vai fazer com uma riqueza nova, que é temporária, e qual Brasil vamos construir pós-pré-sal. E não tem país desenvolvido sem educação de qualidade e universal."

Mais cedo, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que o Palácio do Planalto deveria ficar de fora do debate por se tratar de um assunto dos deputados federais. Há pouco, no início da Ordem do Dia, o petista considerou importante o governo ter se posicionado, mas que não existe espaço para grandes mudanças no projeto. “É bom que o governo tenha opinião, mas não vejo, neste momento, possibilidades de alterações de forma profunda”, pontuou Maia.

Fonte: Agência Brasil

Só falta sequestrar os bens de Perillo e Demósstenes Torres

Justiça sequestra R$ 81 milhões de Cachoeira e aliados


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Em substituição na 11ª Vara da Justiça Federal em Goiás, Alderico Rocha Santos acolhe pedido do MPF-GO e determina o sequestro de sete veículos, 50 apartamentos, casas e salas comerciais, 30 lotes e terrenos, 12 fazendas e chácaras, três prédios, um avião e ativos financeiros de 21 pessoas físicas e jurídicas; em nome de Andressa, Fazenda Santa Maria, gleba de 16 hectares na zona urbana do Distrito Federal, está avaliada em R$ 20 milhões

 

Um balanço das eleições municipais

 




As eleições municipais foram sobredeterminadas pelas eleições de São Paulo. Em primeiro lugar porque é o centro dos dois partidos mais importantes do Brasil nas últimas duas décadas. Em segundo, pelo peso que a cidade tem no conjunto do país – pelo seu peso econômico, por ser sede de dois dos 3 maiores jornais da velha mídia. Esse caráter emblemático foi reforçado porque o candidato opositor ao governo federal foi o mesmo candidato à presidência derrotado há dos anos, enquanto o candidato do bloco do governo federal foi indicado pelo Lula, que se empenhou prioritariamente na sua eleição. E pelo fato de que São Paulo era o epicentro do bloco da direita, que se estendia ao Paraná, Santa Catarina e aos estados do roteiro da soja, no centro oeste do Brasil

As eleições municipais tiveram claros vencedores e derrotados. O maior vencedor foi o governo federal, que ampliou o numero de prefeituras conquistadas pelos partidos que o apoiam, mas principalmente conquistou cidades importantes como São Paulo e Curitiba, arrebatadas ao eixo central da oposição. Ao mesmo tempo que a oposição seguiu sua tendência a se enfraquecer a cada eleição, ao longo de toda a ultima década, perdendo desta vez especialmente a capital paulista, mas também a paranaense e em toda a região Sul, Sudeste e Centro Oeste, em que os tucanos não conseguiram eleger nenhum prefeito nas capitais.

No plano nacional, avança claramente a base aliada, com dois dos seus partidos fortalecendo-se: PT e PSB e enfraquecendo-se relativamente o PMDB. Houve uma certa fragmentação no interior da base aliada e mesmo no bloco opositor, mas nada que mude a tendência, que se consolida ao longo da década, da hegemonia do bloco governamental, apontando a que nas eleições de 2014 Dilma apareça como a franca favorita,

A eleição de São Paulo se dá na contramão da tendência que se havia consolidado nas eleições presidenciais de 2006 e 2010, em que o Nordeste, de bastião da direita, se havia tornado bastião da esquerda, pelo voto popular dos maiores beneficiários das politicas sociais que caracterizam o governo federal desde 2003. Por outro lado, se havia deslocado o bastião da direita para os estados mais ricos do sul, do sudeste e do centro-oeste, com São Paulo – onde os tucanos tinham a prefeitura e o governo do Estado – como eixo fundamental desse bloco opositor.

A derrota em São Paulo, a nova derrota do seu ex-candidato duas vezes à presidência e a incapacidade de eleger sequer um prefeito em toda essa região, demonstra como a direita se enfraquece também onde concentrava seu maior apoio.

Por outro lado, somando erros do PT e campanhas com forte apoio de governos estaduais que detem, aliados do governo derrotaram o PT em várias cidades importantes entre elas Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza, como as mais significativas. Somente em um caso – Salvador – essa derrota se deu para a direita. Revela erros – em alguns casos gravíssimos do PT, como Salvador e Recife – do PT e limitações da ação de Lula e de Dilma para compensar esses erros. Um grande chamado de atenção sobre fraquezas do PT, sem que afete em nada a projeção eleitoral presidencial para 2014.

A derrota em São Paulo é um golpe duro para os tucanos, que sempre contavam com um caudal grande de votos paulistas para ter chances de compensar os votos do nordeste dos candidatos do PT e agora se veem enfraquecidos em toda a região onde antes triunfavam. Eventuais candidatos presidenciais como Aécio – quase obrigado a se candidatar, embora com chances muito pequenas de um protagonismo importantes, quanto mais ainda de vencer – ou Eduardo Campos – sem possibilidades de se projetar como líder nacional foram dos marcos do bloco do governo, que já tem Dilma como candidata para 2014 -, são objeto de especulações jornalísticas, à falta de outro tema, mas tem reduzidas possibilidades eleitorais.

O julgamento do processo no STF contra o PT foi um dos temas centrais de Serra e revelou sua escassa influência eleitoral diante da imensidade dos problemas das cidades brasileiras e do interesse restrito da população, apesar da velha mídia tentar fazer dele o tema central do Brasil. Nas urnas, o povo demonstrou que sua transcendência é muito restrita a setores opositores e à opinião publica fabricada pelos setores monopolistas da velha mídia. Os implicados no julgamento ao basicamente dirigentes paulistas do PT, mas a eleição em São Paulo demonstrou como o julgamento e a influência da velha mídia continuam a ser decrescentes.

Outros temas podem ser analisados a partir do resultado eleitoral, mas eles não alteram em nada fundamental o transcurso da politica brasileira, que segue centrada em torno da resistência do governo aos efeitos recessivos da crise capitalista internacional, para elevar os índices de crescimento da economica e seguir expandindo as políticas sociais.
 
 
 Emir Sader

As vidas possíveis de José Serra


1. Após oito anos como prefeito de São Paulo, José Serra deixou o cargo com a popularidade em alta em 2012. Avaliado como “bom” e “ótimo” pela ampla maioria dos paulistanos, Serra melhorou o trânsito da cidade, o transporte e a educação pública e minimizou o problema das enchentes. Fez projetos na periferia e atendeu reivindicações dos mais carentes. Conseguiu inclusive eleger com folga sua sucessora, Soninha Francine, pelo PPS, partido-irmão do PSDB, também conhecido como “puxadinho”. Após terminar o mandato, Serra disse que pretende viajar para se preparar para a eleição de 2014 à presidência. “Acho importante conhecer o Brasil inteiro, coisa que nunca fiz”, declarou.
 
 
2. Após oito anos como governador de São Paulo, José Serra deixou o cargo com a popularidade em alta em 2014. Fez uma administração considerada revolucionária nas áreas de saúde e educação, além de investir na ampliação do metrô. Tudo com a maior transparência possível, sem superfaturamentos ou qualquer suspeita pairando sobre as obras de grande porte. Embora tenha que disputar a convenção do PSDB com outros quatro candidatos, como Aécio Neves, Serra é considerado a maior pedra no caminho da presidenta Dilma Rousseff à reeleição. Antes de entrar na disputa, ele declarou que não pretende explorar o assunto religião ou aborto em sua campanha presidencial. “Defendo um Estado laico”, garantiu.
 
 
3. Após a derrota para Dilma Rousseff na campanha para a presidência em 2010, José Serra disse que pretende se dedicar à vida acadêmica antes de tentar novamente disputar um cargo eletivo. O tucano disse necessitar de tempo para refletir sobre sua trajetória política. Serra fez uma inflexão e admitiu haver sido “um erro” sua guinada rumo ao conservadorismo na campanha. “Eu contrariei minhas origens, minha biografia de homem de esquerda. Isto foi um equívoco que não pretendo repetir”, prometeu.
 
 
4. Após a derrota para Fernando Haddad na eleição para prefeito de São Paulo em 2012, José Serra anuncia seu afastamento definitivo da política partidária para se dedicar integralmente às palestras, aos artigos para jornais e aos estudos. Já tem até o título do livro que pretende publicar: Não Vale Tudo. No futuro, Serra almeja ainda criar uma universidade livre dedicada aos estudos políticos, que irá reunir intelectuais de renome de todos os matizes, da esquerda à direita. O objetivo é contribuir com soluções para o Brasil. “Já que não consegui ser eleito, gostaria de deixar minha contribuição ao País em termos de ideias”, afirmou.
 
 
O que aconteceu de fato: Serra largou a prefeitura de São Paulo para ser candidato ao governo e depois largou o governo de São Paulo para ser candidato à Presidência. Saiu de ambos com rejeição altíssima e fez uma campanha retrógrada. Perdeu nas duas, candidatou-se novamente a prefeito e mais uma vez fez uma campanha retrógrada.


O que irá acontecer de fato: Serra não admitirá nenhum erro e vai continuar tentando ser candidato à presidência.

Moral da história: A ambição, assim como a cólera, é muito má conselheira (provérbio português).

Cynara Menezes

http://www.socialistamorena.com.br/


 

O PT e a perpetuação no poder

A grande imprensa não divulga, como deveria, os dados que contem informações que possam abalizar o certo do errado, o verdadeiro do falso. Interessante é que essas informações estão lá, nos seus sites, mas bem escondidos. 
Saber qual o partido tem mais fichas sujas, é ou não, uma informação bombástica? Que mereceria 1ª página? Uma semana de debate, em horário nobre? Talvez! Se o PT estivesse no topo da lista. Ah! Então a Grande Imprensa vai propagar a grande vitória do PT nas urnas, nessa eleição... Nessa, o partido está no topo da lista!
 
 
Um dos principais( e o mais estúpido) argumentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, principalmente Ayres Britto e Quinca Barbosa, para condenar Dirceu, Delúbio e Genuíno é que o PT promoveu o mensalão para se perpetuar no poder.Pois bem, será que com os resultados das eleições municipais de 2012, onde o PT foi o partido mais votado, com 27 milhões de votos,  os citados ministros vão acusar os eleitores de serem responsáveis pela perpetuação do PT no poder?

PiG está se cagando de medo da Ley de Medios

Coragem, Dilma! É chegada a hora de colocar cabresto no PiG.Democratização dos meios de comunicação, já! A sociedade não mais tolera o uso abusivo da propriedade cruzada.Eu também quero um canal de televisão e também uma revista semanal.

 

Histeria da mídia é medo do fim do gigantismo

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Ataques coordenados de Folha, Abril e Globo à aplicação na Argentina da Ley de Medios, aprovada no Congresso por Cristina Kirchner, ressaltam interdição que mídia tradicional do Brasil promove sobre o debate da reorganização do setor; o que os barões mais temem é regulação sobre a propriedade cruzada de veículos de comunicação; EUA faz restrições a gigantismo de empresas do setor desde 1930

 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Governo federal consegue suspender liminar que determinava saída dos Guarani Kaiowá em MS

 

Via Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
 
 
Segundo informou por meio do Twitter a ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário (foto), o governo federal conseguiu suspender na terça-feira, dia 30, a liminar que determinava a reintegração de posse da tribo indígena Guarani Kaiowá em Mato Grosso do Sul.
 
 
“Acabamos de receber decisão judicial q suspende reintegração de posse do território dos Guarani Kaiowá. Recurso do Gov. Federal foi acatado! (sic)”, comemorou a ministra. Na sequência, ela complementou a informação. “De acordo com essa decisão, os indígenas ficam onde estão! Agora lutaremos p/agilizar o processo de estudos p/ demarcação desse território”.
 
 
Na tarde de segunda-feira, dia 29, Maria do Rosário, que também preside o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) recebeu em Brasília uma comissão de representantes da comunidade indígena, junto aos ministros Eduardo Cardoso, da Justiça, e Luís Inácio Lucena Adams, da Advocacia-Geral da União (AGU).
Os conflitos envolvendo a comunidade Guarani Kaiowá se intensificaram após decisão da Justiça Federal do Tribunal Regional da 3ª região (TRF-3) de São Paulo que determinou a reintegração de posse das terras reivindicadas pelos indígenas a fazendeiros locais. No dia 16 de outubro, o Ministério Público Federal em Dourados apresentou recurso no TRF 3 para reformar a decisão.Fonte.Limpinho e Cheirosinho.

A piracema progressista brasileira

 



Vista a partir de retinas embaçadas de cansaço ou ideologia, a transformação social parece uma impossibilidade aprisionada em seus próprios termos: as coisas não mudam, se as coisas não mudarem; e se as coisas não mudarem, as coisas não mudam...

O sistema de produção baseado na mercadoria cria e apodrece previamente as pontes - indivíduos, partidos etc - das quais depende a travessia para uma sociedade justa e virtuosa.

Rompe-se o lacre da fatalidade no pulo do gato das sinapses entre as condições objetivas e as subjetivas, diz a concepção materialista da história. Mas a dialética dura das transformações reais não é uma mecânica hidráulica. Não é maquinaria lubrificada e autopropelida ao toque de botão.

A história é um labirinto de contradições, uma geringonça que emperra e se arrasta, desperdiça energia e cospe parafusos por onde passa. Para surgir um 'Lula' desse emaranhado tem que sacudir muito a estrutura. Greves, levantes, porradas, descaminhos etc. Dói. Demora. Décadas, às vezes séculos.

Uma liderança desse tipo - e aquelas ao seu redor; 'uma quadrilha', diz o vulgo conservador - constitui um patrimônio inestimável. Mesmo assim, é só o começo; fica longe do resolvido.

A 'pureza' política pretendida por alguns juízes do STF é pouco mais que uma bobagem de tanga disfarçada de toga diante do cipoal da história.

A cada avanço, não regredir já é um feito Quarenta milhões passaram a respirar ares de consumo e cidadania após 11 anos de governos progressistas no país. É uma espécie de pré-sal de possibilidades emancipadoras. Como evitar que essa riqueza venha a se perder no sorvedouro de futuro escavado por júniores & virgílios ?

Lula talvez tenha intuído o ponto de esgotamento do cardume ao final da piracema histórica impulsionada pelos grandes levantes operários do ABC paulista, nos anos 70/80.

Ao final de uma piracema, a 'rodada' do conjunto exaurido leva uma parte à morte; outra se deixa arrastar por correntezas incontroláveis; um pedaço sucumbe a predadores ferozes.

Lula precisava de um novo e gigantesco laboratório forrado de desafios e recursos para gerar contracorrentes, revigorar, sacudir e renovar a piracema progressista brasileira.

São Paulo tem o tamanho da alavanca necessária para fazer tudo isso e irradiar impulsos talvez tão fortes quanto aqueles derivados das assembleias históricas que dirigiu no estádio da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo.

Haddad, os intelectuais engajados, os movimentos sociais e as lideranças mais experientes do campo progressista terão que movê-la a partir de agora e pelos próximos quatro anos.

Está em jogo o próximo ciclo de mudanças da sociedade brasileira.

Colunistas sabichões dizem que 'se isolarmos São Paulo', Lula fracassou.

Eles não sabem do que estão falando; apenas ruminam líquidos biliares da derrota na forma de desculpas para a explícita opção pela água parada do elitismo.

Topam um Serra cercado de malafaias & telhadas. Mas abjuram a correnteza de um PT - 'sujo pela história', na sua ótica. Testam versões para abduzir a derrota esmagadora da água podre na figura do delfim decaído, José Serra , em São Paulo.

Na Folha desta 3ª feira as rugas das noites mal dormidas recebem o pancake daquilo que se anuncia como sendo "uma onda oposicionista que mudou a cara do poder no Brasil".

A manchete traz a marca do jornalismo conservador cada vez mais ancorado em 'pegadinhas' à altura dos petizes que brincam nesse tanquinho de areia tucano.

Desta vez, a Folha induz o leitor ao erro de considerar 'oposicionista' como de oposição ao governo federal e ao PT. Na verdade, o texto trata das reviravoltas em que prefeitos e seus candidatos foram batidos por adversários locais.

Mas a isenção se dispensa de fornecer ao leitor o conjunto abrangente que relativiza a parte privilegiada. Aos fatos então:

a) o PT foi o partido que fez o maior número de prefeitos (15) no segmento de cidades grandes, com 200 mil a um milhão de habitantes;

b) o PT vai governar 25% do eleitorado nesse segmento;

c) juntos, os partidos da base federal, PMDB, PSB e PDT, fizeram outros 20 prefeitos nessa categoria das grandes cidades;

d) vão governar 26% desse eleitorado;

d) no conjunto, a base federal terá sob administração mais da metade dos eleitores desses municípios.

Os colunistas da Folha exageram na cambalhotas para induzir o leitor a 'enxergar' como foi horrível o desempenho do partido, 'se excluirmos', dizem eles, a 'vitória isolada' em SP.

Em eleições anteriores, o esforço era para decepar o Nordeste 'atrasado' do mapa relevante da política nacional e, desse modo, rebaixar a crescente hegemonia do PT.

Agora que o PT de fato refluiu nas capitais do Norte e Nordeste é a vez de seccionar a própria jugular paulistana, que reúne 6% da demografia nacional e 11% do PIB.

A narrativa da vitória 'isolada', como se São Paulo fora um ponto fora da curva num deserto eleitoral petista, não é verdadeira sob quaisquer critérios.

Sozinho, o PT administrará o maior contingente de eleitores de todo o país (1/5 do total) e a maior fatia de orçamentos municipais (22%).

A vitória em SP tampouco foi um feito solitário no estado-sede do PSDB.

Bombam a derrota em Diadema, mas além da capital, o partido manteve e reforçou o chamado cinturão vermelho. Venceu em Guarulhos, Santo André, Mauá, Jundiaí, S.José dos Campos, Osasco e São Bernardo.

Nos próximos quatro anos, com uma eleição presidencial pelo meio, o PT governará 45% do eleitorado do Estado de SP, contra 19,3% do PSDB.

O cardume subsiste numeroso. O que se discute é outra coisa: a qualidade, a força e a direção do impulso que irá dotá-lo de fôlego transformador nos próximos anos. É disso que se trata. E isso é muito mais sério do que as cambalhotas da razão nos tanquinhos de areia do dispositivo midiático conservador.
 
 
Saul Leblon-Carta Maior

Bob Fernandes: Outra Vez a Opinião Pública Derrota a Opinião Publicada

O Globo sentiu o golpe

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O Globo, inconformado com a derrota de Zé Kit Gay, ataca com uma notícia que não corresponde aos fatos.Primeiro, o PT não perdeu no Nordeste.Conforme publicado hoje na Folha, o PT foi quem mais ganhou prefeitura no nordeste.Onde o PT perdeu no Nordeste não foi por causa de mal desempenho do partido, foi por causa de circunstâncias locais, como por exemplo, briga interna no partido ou na base de apoio à Dilma(eu já mostrei aqui porque o PT perdeu a prefeitura do Recife).PT nunca governou Salvador nem tampouco Manaus, por isso o jornalão se equivoca ao dizer que o PT perdeu essas duas capitais.Curiosamente, o Globo, que anos atrás dizia que o PT só ganhava no Nordeste por causa do Bolsa Família, agora solta fogos de artifício comemorando a vitória da oposição no Nordeste.A bem da verdade, o Globo não se contenta em ver o PT governando 27 milhões de brasileiros, não se contenta com a vitória de Fernando Haddad em São Paulo, o maior colégio eleitoral do Brasil.As Organizações Globo estão frustradas porque o julgamento do mensalão não influiu, mesmo com apoio do PiG, do STF e do Prevaricador Geral da República, no resultado das eleições, principalmente em São Paulo, a jóia da coroa da oposição.

Soninha diz que põe tatuagem de Lula no corpo se Haddad cumprir promessas

Eu quero ver a tatuagem de Lula na xoxota peluda de Soninha.


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Ex-vereadora e ex-candidata à Prefeitura de São Paulo fez o desafio ao prefeito eleito Fernando Haddad (PT): "Anota aí: se 10% das obras do 'Arco do Futuro' tiverem começado daqui a 4 anos, eu faço uma tatuagem do Lula c o boné do Corinthians"; como a internet não perdoa, já começou a circular imagem da palmeirense Soninha com uma sugestão de tattoo

 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ministério Público pede investigação de tucanos corruptos

Ação do Ministério Público pode invalidar a eleição em Taubaté


 
 
 
Suellen FernandesDo G1 Vale do Paraíba e Região


 
O Ministério Público protocolou na tarde deste domingo (28) uma ação de investigação eleitoral que pede a invalidação dos votos dados ao candidato Ortiz Júnior (PSDB) - eleito prefeito de Taubaté no pleito deste fim de semana com 62,96% dos votos válidos. Se julgado procedente, o processo pode resultar na realização de uma nova eleição na cidade.
 
 
O promotor Antônio Carlos Ozório Nunes embasou a ação em um suposto desvio de recursos da Fundação de Desenvolvimento para a Educação (FDE),  presidida pelo pai de Ortiz Júnior, o ex-prefeito de Taubaté José Bernado Ortiz.


A denúncia aponta que eles estariam envolvidos em um esquema de facilitação para formação de cartel de empresas para fraudar licitações da fundação. Em troca, Junior receberia 5% do valor de cada contrato. O dinheiro teria sido usado na campanha do tucano em Taubaté, diz o Ministério Público.
 
 
Ele e o pai, que está afastado da FDE, estão com os bens bloqueados pela Justiça desde o último dia 2 de outubro.
 
 
A ação protocolada às 17h deste domingo na 141ª Vara Eleitoral de Taubaté aponta possível abuso de poder econômico e político por parte do candidato eleito e seu pai - conduta vedada aos agentes públicos.

O processo pede a inegibilidade de ambos por oito anos e a aplicação de multa. "Gostaria de ter feito o pedido antes, mas na iminência da eleição preferi não interferir no processo eleitoral e esperei a votação de domingo", disse o promotor ao G1. Ele não revelou detalhes dos documentos apresentados no processo.
 
Outro lado


 O prefeito eleito, Ortiz Júnior, afirmou nesta segunda-feira (29), que não foi notificado sobre a ação e disse estar pronto para se defender também na Justiça Eleitoral.
 
 
A Fundação para o Desenvolvimento da Educação diz que as compras feitas pelo órgão tiveram aprovação do Tribunal de Contas do Estado. José Bernardo Ortiz também nega as acusações.

PT governará 27 milhões de eleitores

 

Rosanne D'AgostinoDo G1, em São Paulo
O PT, o PMDB e o PSDB vão governar quase 50% do eleitorado brasileiro a partir de 2013. É o que mostra levantamento feito pelo G1. Encerradas as eleições municipais, os partidos conquistaram 2.369 prefeituras em todo o país, somando mais de 66,7 milhões de eleitores, de um total de 140,6 milhões.
 
 
O PT conseguiu eleger o prefeito na maior cidade do país, São Paulo, e também conquistou o maior número de prefeituras em cidades grandes – as com mais de 200 mil eleitores.
 
 
Sozinho, o partido governará quase 20% do eleitorado brasileiro, ou 27 milhões de eleitores. Apenas em São Paulo, onde Fernando Haddad derrotou o tucano José Serra, são 8,6 milhões.
 
 
O PT venceu a disputa em 16 dos 83 municípios com mais de 200 mil eleitores. Ainda assim, o partido perdeu espaço. Em 2008, haviam sido 20 prefeituras nas cidades grandes.
Eleitorado arte (Foto: Arte/G1)
O PMDB governará 16,85% do eleitorado brasileiro, ou 23,1 milhões de eleitores. O partido foi vitorioso nas cidades pequenas, com eleitorado abaixo de 200 mil, e vai comandar 1.022 dessas prefeituras no país.
 
 
Já o PSDB foi o segundo partido que mais conquistou cidades com mais de 200 mil eleitores. A legenda vai governar 16,5 milhões de eleitores, 12,08% do eleitorado no país.
 
 
O partido avançou em comparação com a última eleição, quando obteve 13 eleitos. Agora, são 15 prefeituras nas cidades grandes.
 
 
Ao todo, 29 partidos disputaram as eleições municipais deste ano no país.
 
 
PSB lidera nas capitais
 

 O PSB, que elegeu o maior número de prefeitos de capitais nas eleições municipais de 2012, é o 4º do país com o maior eleitorado: 11,15% ou 15,3 milhões de eleitores.
 
 
A sigla vai comandar as cidades de Fortaleza, Belo Horizonte, Cuiabá, Recife e Porto Velho. O PSDB foi vitorioso em quatro capitais: Maceió, Manaus, Belém e Teresina. Também quatro eleitos teve o PT, que, além de São Paulo, venceu a disputa em Rio Branco, Goiânia e João Pessoa.
 
 
Já o PSD, que elegeu um prefeito de capital em sua primeira eleição municipal, aparece em 6º lugar, com 6,31% ou 8,65 milhões de eleitores.
 
 
PMDB e PSDB encolhem; PT e PSB avançam

 No país, o PMDB e o PSDB lideram o ranking de prefeituras conquistadas pelos partidos em 2012, embora tenham tido menos prefeitos eleitos nas eleições municipais deste ano em comparação com o pleito de 2008.
 
 
O PT, que ocupa o 3º lugar do ranking, conseguiu conquistar mais prefeituras que em 2008. Já o PSD sai de sua primeira eleição municipal na 4ª posição, com 497 prefeitos eleitos.
 
 
PMDB e PT foram os únicos partidos que conquistaram prefeituras em todos os estados brasileiros. A maior parte das prefeituras do PMDB está na região Sul (295), seguida do Nordeste (284) e Sudeste (248). Já o PT elegeu mais prefeitos no Sudeste (199) e Nordeste (188). O PSDB conseguiu eleger prefeitos nos 25 estados do país – no Amapá, no entanto, nenhum tucano foi eleito.
 
 
O PSD conquistou mais vitórias no Nordeste, com 210 prefeituras. O PP, que ficou em quinto no rankin, elegeu mais no Sul, 211 prefeitos.
 
 
Já o DEM, que elegeu 44,15% menos prefeitos neste ano, além de ter tido a maior queda entre os partidos, comandará apenas 4,8% do eleitorado. A maioria dos eleitos está no Sudeste: 114 ao todo.

Quem tem domínio do fato, na democracia, é o povo


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PT diz que urnas abafam julgamento no STF

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O diretório estadual do PT em São Paulo divulgou nota nesta segunda-feira para celebrar a eleição de Fernando Haddad na capital paulista e destacar o que classificou como "estagnação do projeto tucano", em referência à derrota de José Serra (PSDB) no segundo turno do pleito, neste domingo. As urnas falaram alto abafando as vozes que tentaram fazer do julgamento do Supremo Tribunal Federal um instrumento de desgaste e até, como muitos alardearam, de destruição do PT", dizem os dirigentes do partido em nota.
 
 
Os petistas também aproveitaram para dizer que "os setores da imprensa que partidarizaram a leitura dos fatos também saíram derrotados com o resultado das eleições". "A resposta a todos os ataques que sofremos foi dada pela população através da manifestação democrática: o voto", defende o partido na nota que segue na íntegra abaixo:
 
 
 
PT OBTÉM VITÓRIA HISTÓRICA NO ESTADO DE SÃO PAULO
 
 
PSDB TEM SEU PIOR RESULTADO. ELEIÇÃO DEMONSTRA ESTAGNAÇÃO DO PROJETO TUCANO
 
 
A Executiva do Partido dos Trabalhadores de São Paulo reunida hoje, dia 29 de outubro de 2012, vem a público agradecer aos cidadãos e cidadãs, eleitores (as) paulistas por terem possibilitado ao Partido dos Trabalhadores no estado de São Paulo uma vitória histórica. O melhor resultado da nossa história.
 
 
O Partido dos Trabalhadores elegeu 68 prefeituras, 55 vices e 675 vereadores e vereadoras nas eleições de 2012. Fomos o partido com a maior votação para cargo proporcional no estado com mais de 3,1 milhões de votos, o que nos levou ao aumento de 175 cadeiras nas Câmaras Municipais em 382 cidades em São Paulo. Vamos governar a partir de 2013, mais de 18,6 milhões de habitantes, o que representa 45,2% da população paulista. Um número bastante significativo.
 
As urnas mostraram a força do nosso projeto político no estado de São Paulo. O projeto implementado pelo Presidente Lula e hoje liderado pela Presidenta Dilma. O projeto que tirou 30 milhões de brasileiros da miséria, que permitiu que outros 40 milhões ascendessem socialmente. Um projeto que deu estabilidade para a economia, mas com crescimento e com distribuição de renda. Um projeto que fez com que o "Brasil se colocasse em pé perante o mundo" e que foi capaz de criar uma nova agenda mundial. O nosso país se tornou interlocutor das nações que querem uma nova ordem mundial que combata as discrepâncias econômicas e sociais entre os continentes e regiões, que trate a sustentabilidade como algo estratégico e não como tópicos de discursos em conferências internacionais. Foi esse projeto que saiu vitorioso nas eleições 2012.
 
 
As urnas falaram alto abafando as vozes que tentaram fazer do julgamento do Supremo Tribunal Federal um instrumento de desgaste e até, como muitos alardearam, de destruição do PT. Os setores da imprensa que partidarizaram a leitura dos fatos também saíram derrotados com o resultado das eleições.
 
A sociedade falou em alto e bom tom que o "PT não está e nunca esteve no banco dos réus" e que o Partido dos Trabalhadores é o maior instrumento de construção de uma sociedade justa e igualitária. A resposta a todos os ataques que sofremos foi dada pela população através da manifestação democrática: o voto. As urnas dão ao PT a legitimidade necessária para que continuemos a nossa luta pela construção de um Brasil que seja forte economicamente, mas que acima de tudo seja justo.
 
As urnas em São Paulo também imprimiram ao PSDB, aliados e setores conservadores a pior derrota da história. O PSDB encolheu no número de prefeituras e vereadores. Perdeu em cidades emblemáticas no estado. O balanço dos setores conservadores em São Paulo é o pior possível. Mais uma reposta dada pelo povo paulista tanto ao "cansaço" do projeto tucano no estado como à ofensiva conservadora e autoritária contra o nosso projeto.
 
A nossa vitória no Vale do Paraíba é um exemplo do crescimento do PT em uma região que sempre foi tida como base do PSDB, inclusive por ser a região originária do Governador Geraldo Alckmin. Lá vamos governar nove prefeituras, destacando São José dos Campos, principal polo regional, e Jacareí onde obtivemos o quarto mandato sucessivo.
 
A vitória na Capital de São Paulo tem muito significado político. Ela representa a retomada das nossas bandeiras na cidade. De um projeto que liderado por Marta Suplicy implementou políticas públicas que levaram justiça social e cidadania para as regiões mais empobrecidas. O Governo Marta fez história nas políticas públicas inspirando governos por todo o Brasil. A vitória de Fernando Haddad cria as condições para um novo período de gestão da cidade mais importante da América Latina. O Governo Haddad será um marco para o desenvolvimento de políticas públicas que tornem a cidade de São Paulo um exemplo de desenvolvimento urbano e econômico, mas com justiça social. Não há duvidas que criamos com a vitória na Capital as condições para uma nova correlação de forças na política e para a disputa de hegemonia no estado de São Paulo.
 
 
Cabe aqui um registro para as nossas vitórias na Grande São Paulo. Desde 2011 temos sofrido uma ofensiva do PSDB na região metropolitana de São Paulo. Tornou-se evidente a existência de uma proposta dos tucanos de disputa da nossa principal base social na região sob o verniz da regionalização das políticas públicas. A Secretaria de Assuntos Metropolitanos tornou-se um nítido instrumento de disputa de hegemonia na nossa base social. Mesmo contabilizando a derrota em Diadema (derrota eleitoral, por fatores conjunturais e não de projeto, já que a identidade da população da cidade é muito forte com o PT), vale aqui ressaltar a retomada em Santo André e as nossas vitórias em São Bernardo, Mauá, Guarulhos - que merece destaque por ser nosso quarto mandato sucessivo -, Osasco, Carapicuíba, Franco da Rocha, Embu das Artes - também no quarto mandato sucessivo - e manutenção de Itapevi (governada pelo PV com apoio do PT, podemos caracterizar como "sucessão"). Na construção de uma política de regionalização da gestão que seja realmente democrática vale ressaltar as vitórias em São José dos Campos e Jundiaí (liderado pelo PCdoB com o PT na vice), cidades "âncoras" para as iniciativas tomadas pelo Governo Alckmin na implantação do modelo conservador e autoritário de regionalização, e da reeleição em Cubatão. Essas vitórias e possíveis alianças com administrações lideradas por partidos aliados, podemos criar as condições para fazer a disputa de rumos das políticas públicas para as regiões metropolitanas e aglomerados urbanos.
 
 
As eleições de 2012 reforçam a nossa implantação no estado de São Paulo. Crescemos em todas as regiões. O PT se consolidou em pólos regionais importantes. Cabe um destaque para Campinas e Taubaté onde não obtivemos vitórias no segundo turno, mas cidades em que as nossas candidaturas, mesmo com muito potencial eleitoral, foram lançadas com o objetivo de construção partidária. Essas candidaturas polarizaram os debates, projetando lideranças para a organização do PT e para futuras disputas.
 
Importante ressaltar o processo de renovação de lideranças que passa o PT paulista. Esse processo ocorre sem ruptura com os antigos quadros políticos. O nosso partido se renova valorizando a herança administrativa e política. Uma renovação inspirada na nossa história.
 
As eleições municipais também demostraram uma nova correlação de forças políticas no estado mais importante do Brasil. Criamos as condições, com uma acertada política de alianças, tanto no primeiro turno, como no segundo turno, de construção de um campo político no estado que sustente a formulação de um projeto alternativo ao PSDB e aliados. É preciso darmos mais ênfase às nossas propostas para um novo modelo educacional e de saúde no estado. É preciso enfrentarmos o esgotamento do modelo de segurança pública (é só olharmos a escalada do aumento da violência e o avanço do crime organizado entrincheirando as forças policiais). Temos todas as condições de apresentarmos ao interior do estado um projeto de desenvolvimento regional que garanta a descentralização do desenvolvimento econômico (enfrentando ao modelo tucano de pedagiamento, que inviabiliza o escoamento da produção do interior). O PT tem todas as condições políticas de liderar uma formulação que dialogue com a juventude, que mostre a viabilidade de um projeto de desenvolvimento para o estado que seja sustentável.
 
 
A força das urnas também dá ao PT o respaldo para que pautemos as reformas necessárias para o Estado Brasileiro. A Reforma Política e Eleitoral, a Reforma Tributária, o avanço da democratização da comunicação social, Reforma do Pacto Federativo, a Reforma do Judiciário. É preciso que o PT não flexibilize a sua vocação por um Estado cada vez democrático e que respeite os direitos individuais como manifestação do Estado de Direito e da própria democracia. Temos que zelar cotidianamente pelas "vitórias da humanidade" como a presunção da inocência (o inverso é a predominância do autoritarismo e da força típica de regimes despostas). O PT não pode flexibilizar seus princípios democráticos e suas aspirações socialistas que fizeram com que nos tornássemos o maior partido do Brasil e um instrumento de construção de um país que, efetivamente, seja de todos os brasileiros.
 
 
Vale aqui dar um destaque para as nossas bancadas, estadual e federal, ao senador Eduardo Suplicy e aos ministros do Governo Dilma pela dedicação na construção da tática eleitoral por todo o estado de São Paulo.
 
 
Queremos agradecer também a mobilização dos movimentos popular e sindical e dos militantes do nosso partido, de todas as nossas lideranças, vitoriosas ou não, que defenderam com muita garra as bandeiras do Partido dos Trabalhadores, levando o nosso programa partidário para os 604 municípios onde disputamos as eleições.
 
 
Executiva Estadual do PT do estado de São Paulo