segunda-feira, 27 de abril de 2015
É assim que os corruptos do PSDB tratam as CPIs nos seus governos
CORRUPÇÃO NO GOVERNO RICHA (PSDB)
Posted by Enio Verri on Quinta, 26 de março de 2015
Militancia petista está dando show nas redes sociais
A
base de apoio da presidente Dilma nas redes sociais conseguiu se
reorganizar entre os dois eventos contra a presidente, segundo
levantamento realizado pelo Departamento de Análise de Políticas
Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV/Dapp) no Twitter em 15 de março
e em 12 de abril, dia das grandes manifestações contra o governo. A
reação vista no dia 12 conseguiu fazer a hashtag "aceitadilmavez"
superar a hashtag "impeachment", que havia suplantado todas as outras em
15 de março.
"As redes estão operando de uma forma diferente agora. É como se a base
que elegeu a presidente decidisse parar de recuar, que não pode mais
perder espaço", avalia o diretor do FGV/Dapp, Marco Aurélio Ruediger.
Para ele, essa mobilização ajudou Dilma a entrar em uma trajetória de
estabilização que coincidiu com o movimento de entendimento com o PMDB. A
exemplo das ruas, o debate também esfriou nas redes. O número de
menções às manifestações mapeado pelo Dapp no domingo foi 40% menor que
em março, ou 478 mil contra 760 mil.
Rudieger acredita, que as posições nas redes sociais estão mais
estabelecidas agora do que em março. "A polarização vista no período
eleitoral se manteve, mas em março não havia uma resposta de apoio à
Dilma", diz, lembrando que o fato de marcarem posição não quer dizer que
estejam em sintonia com as pautas do governo. "Em 2013, a pauta era
mais difusa, havia uma mistura de temas e de atores. Agora, é mais
focada. A inconformidade é com o governo. Há um desconforto imenso com a
corrupção, com o uso de recursos públicos", completa.
Como analista, Ruediger avalia que a entrada efetiva do vice-presidente
Michel Temer no governo e a atuação do ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, ajudaram no processo de estabilização. Segundo ele, a análise
discursiva das postagens mostra que entre o grupo pró-Dilma há a
percepção de que é necessário fazer ajustes na economia. "Mas eles
firmam posição nos pontos que consideram mais relevantes, como a questão
da terceirização. As redes são espaços de debates, mas também de
resposta", afirma.
A partir da comparação das manifestações de 15 de março e 12 de abril, e
também com as mobilizações de 2013, o diretor do Dapp avalia que está
havendo um aprendizado do meio político no trato com as redes sociais.
Segundo ele, o debate nas redes, que há dois anos era pautado pela
sociedade, começa a seguir também a agenda definida pelas instituições.
"Surgiu uma dialética maior, com o meio político colocando também suas
próprias pautas e se deixando pautar, e até mudar de opinião, pelas
redes", explicou ontem Ruediger, pouco antes de a bancada do PSDB deixar
clara a divisão sobre o projeto de terceirização, provocada pela
pressão da opinião pública.
A FGV/Dapp utiliza softwares e metodologias de pesquisa para buscar,
coletar e analisar dados extraídos de redes sociais. O processo envolve
análise linguística para definir critérios de busca e análise
qualitativa interdisciplinar dos dados coletados, além de softwares para
gerar novas visualizações dos dados.Os Amigos do Presidente Lula
O povão ama Dilma
Recepção de Dilma em Xanxerê - SCUm beijo para todos de Xanxerê, SC! Adorei a calorosa recepção que tive hoje! Tenho certeza que juntos vamos reconstruir a cidade e trazer de volta a alegria para esta maravilhosa cidade! <3
Posted by Dilma Bolada on Segunda, 27 de abril de 2015
Uma história pela metade
Os 50 anos da TV Globo foram lembrados ao longo da semana que passou e
celebrados no domingo (26/4), com uma festa para centenas de
funcionários no Rio de Janeiro. As inserções de um quadro especial no
Jornal Nacional, comandado pelo apresentador e editor William Bonner,
serviram para apresentar em doses diárias um resumo da história da
emissora, com destaque para alguns episódios controversos em que foi
protagonista.
Na terça-feira (21/4), por exemplo, Bonner personificou o mea-culpa
da Globo por haver tentado ocultar, em 1984, o comício que marcou, em
São Paulo, a campanha pelas eleições diretas para presidente da
República. A reportagem sobre a manifestação foi aberta, na ocasião, por
Marcos Hummel, então âncora do Jornal Nacional, com o seguinte texto:
"Um dia de festa em São Paulo. A cidade comemora seus 430 anos com mais
de 500 solenidades. A maior foi um comício na Praça da Sé". Quem estava
lá sabia que aquele era um protesto contra a ditadura, pelas eleições
diretas, realizado sob ameaça das forças de segurança – e não uma festa
de aniversário.
No dia seguinte, foi a vez de tratar da manipulação que ajudou a
eleger Fernando Collor de Mello na disputa contra Lula da Silva, na
eleição presidencial de 1989. Na ocasião, a Globo concedeu um minuto e
meio a mais para Collor, com um texto tendencioso no qual escondeu os
melhores argumentos de Lula no debate da noite anterior e exibiu seu
oponente como um estadista. Na revisão histórica da semana passada, tudo
não passou de um erro de edição, e um compungido Bonner lamentou a
"falta de equilíbrio" daquela cobertura.
Mas, fora do quadro mágico da tela, a verdade é que a história da emissora está recheada de atos de má-fé e manipulações.
Embora se possa dizer que a mais poderosa rede brasileira de
televisão se tornou um pouco mais sutil em sua interpretação da
realidade nacional, não há como fugir ao fato de que segue produzindo
diariamente exemplos de um jornalismo tendencioso que ancora o conteúdo
claramente partidário dos outros grandes veículos de comunicação.
O socorro do BNDES
Como o bicheiro que precisa comprar um título de comendador quando
chega a maturidade, a Globo tem necessidade de corrigir, eventualmente,
sua trajetória, para que a mão da História lhe seja leve. No entanto,
essa espécie de autocrítica conduzida em tom de convescote ao longo da
semana não tem peso e seriedade suficientes para um registro nos
arquivos do jornalismo, digamos, mais sério.
Essa função foi cumprida, na sexta-feira (24/4), em uma longa entrevista concedida ao jornal Valor Econômico (ver aqui)
pelos principais acionistas do Grupo Globo, os irmãos Roberto Irineu,
João Roberto e José Roberto Marinho, a uma dupla insuspeita de
jornalistas, Matías Molina e Vera Brandimarte.
Além disso, o jornal que pertence ao Grupo Globo em parceria com o
Grupo Folha também publica uma reportagem sobre bastidores da poderosa
organização, com destaque para o processo de reestruturação financeira
que evitou sua falência no começo deste século.
Matías Molina, veterano jornalista que ajudou a formar alguns dos
melhores repórteres brasileiros de Economia nas últimas décadas, é autor
do livro Os Melhores Jornais do Mundo e lançou recentemente o primeiro
volume da trilogia História dos Jornais no Brasil. É com esse currículo
que ele conduz a retrospectiva dos 50 anos da Globo no Valor.
Mas a leitura da entrevista decepciona em alguns aspectos: a história
controvertida da maior potência da imprensa latino americana fica
diluída em meio a uma conversa amena à qual faltou rigor crítico. As
perguntas servem como alavancas para os irmãos Marinho amenizarem o
papel decisivo da empresa em episódios polêmicos da história nacional.
Um de seus momentos mais importantes – o processo de recuperação
financeira ocorrido entre 2002 e 2006 – passa quase em branco.
Questionado sobre aquele período, quando a empresa teve que vender parte
da rede, livrou-se do controle das operadoras Sky e Net e foi socorrida
pelo BNDES, os entrevistadores se satisfazem com a resposta de Roberto
Irineu Marinho, de que a situação foi resolvida "sem recursos do BNDES
ou de bancos estatais".
O socorro do BNDES ao Grupo Globo foi amplamente noticiado na época (ver aqui) e motivou até mesmo um pedido de audiência pública no Senado Federal (ver aqui)
e até hoje segue sendo uma das chaves para se entender a relação entre a
empresa e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em seus dois
mandatos.
Quem sabe nos próximos 50 anos essa história seja contada.
Barbosa bajula a Globo. É candidato?
Cara de gente safada
Meio no ostracismo, depois que
cumpriu o papel de carrasco no midiático julgamento do "mensalão do PT",
o ex-ministro Joaquim Barbosa postou várias mensagens em seu Twitter de
bajulação aos 50 anos da Rede Globo. Talvez do seu suspeito apartamento
em Miami, nos EUA, ele disparou: "Parabéns à cinquentona TV Globo e aos
profissionais que a construíram pedra-sobre-pedra". O ex-presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF) não fez qualquer menção ao apoio dado
pela ditadura na construção do império midiático da famiglia Marinho.
Também evitou tocar no complicado tema da sonegação fiscal da emissora
ou mesmo cobrar explicações sobre a lista dos sonegadores do HSBC. O
carrasco virou santo e elogiou apenas os que "construíram
pedra-sobre-pedra" a influente emissora.
Em outra
mensagem de puxa-saquismo, o ex-ministro exagerou ao afirmar que "a
Globo aproximou milhões de brasileiros a outros brasileiros, via língua,
cultura, sotaques jamais antes imaginados" - desconhecendo as críticas
de várias entidades da sociedade civil à ausência de diversidade
regional na emissora global. Em outra postagem, meio na defensiva,
Joaquim Barbosa caprichou: "Globo fez pouco, mas já fez mais do que seus
concorrentes na ainda discreta porém consistente inclusão dos negros no
seu jornalismo". Ali Kamel, o diretor de jornalismo da TV Globo que
escreveu um livro negando a existência de racismo no Brasil, deve ter
ficado emocionado.
Quem não deve ter ficado feliz com
as mensagens de Joaquim Barbosa foram as outras redes de tevê, sempre
esmagadas e humilhadas pela poderosa rival. Como notou o Portal
Imprensa, em seu Twitter "o jurista aproveitou para provocar as
emissoras concorrentes. 'Globo merece aplausos na sua política de 'não
descartar' suas repórteres mais experientes à medida que elas avançam...
em idade!', finalizou, fazendo clara referência à frequente onda de
demissões que têm ocorrido em outros canais". Parece até que o império
midiático garante os direitos trabalhistas de todos os funcionários -
não há qualquer PJ (Pessoa Jurídica) na empresa -, nunca demitiu ninguém
e garante um clima de paz nas redações.
O ex-ministro Joaquim Barbosa não
dá ponto sem nó. No midiático julgamento do "mensalão do PT", ele fez
uma dobradinha explícita com a emissora. No seu jornalismo seletivo, que
nunca incomodou os tucanos, a TV Globo exibiu inúmeras horas do
"fuzilamento" - ajudando a construir no imaginário popular a falsa ideia
moralista de que "o PT é corrupto". Já Joaquim Barbosa ganhou os
holofotes da emissora e se projetou politicamente - sendo inclusive
sondado para a disputa presidencial de 2014. O seu filho também
conseguiu um emprego na TV Globo. Será que a bajulação no Twitter nesta
quarta-feira (22) revela as futuras ambições políticas do ex-presidente
do STF?
Altamiro Borges
Altamiro Borges é responsável pelo Blog do Miro - Uma trincheira na luta contra a ditadura midiáticasábado, 25 de abril de 2015
Em xeque, o "choque de gestão" do PSDB
por Miguel Martins
—
publicado
24/04/2015
Aécio e Anastasia encerram seu ciclo com despesas superiores às receitas
Implantado pelo ex-governador Aécio Neves, o “choque de gestão”, vitrine dos três últimos mandatos do PSDB
em Minas Gerais, ganhou fama por buscar aplicar um modelo de
administração pública inspirado no setor privado. O enxugamento da
máquina, a bonificação de servidores de acordo com os resultados
alcançados e a obsessão pela redução de despesas eram os pontos
centrais. Se cumpriu seu papel de atingir o déficit zero ao longo dos
anos, ao menos segundo o Tribunal de Contas do Estado, o modelo dá a
impressão de ter perdido fidelidade a seus propósitos após a derrota
tucana nas urnas em 2014.
Em 6 de abril, a equipe do governador
Fernando Pimentel, do PT, divulgou um balanço realizado pela
Controladoria-Geral do Estado (CGE) sobre a situação das contas
públicas. A auditoria foi coordenada por Mário Spinelli, convidado para
chefiar o órgão após seu trabalho no desmantelamento da máfia dos
fiscais que desviou bilhões de reais da prefeitura de São Paulo. Ao
contrário do déficit zero previsto no Orçamento enviado à Assembleia
Legislativa pelo governo anterior, o diagnóstico apresentado pelos
secretários Helvécio Magalhães, do Planejamento e Gestão, e José Afonso
Bicalho, da Fazenda, estima um rombo de 7,2 bilhões de reais nos cofres
públicos neste ano. O novo Orçamento elaborado pelo governo de Pimentel
reduziu em mais de 4 bilhões de reais a perspectiva de receitas, incluiu
2 bilhões em despesas e apontou a existência de uma dívida de 1,1
bilhão herdada da administração anterior.
Sucessor de Antonio Anastasia, do PSDB, o
ex-governador Alberto Pinto Coelho, do PP, enviou em outubro do ano
passado a peça orçamentária para a Assembleia Legislativa com a previsão
de uma receita de 72,4 bilhões de reais e um conjunto de despesas de
mesmo valor. Naquela época, o governo federal ainda não revisara a
previsão do PIB para 2015. A perspectiva de crescimento foi reduzida de
3% para 2% em novembro de 2014. Como o projeto baseava-se em cálculos
superados, o valor de arrecadação do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços, variável conforme a atividade econômica, foi
superestimado. Segundo a equipe de Pimentel, previu-se 1 bilhão de reais
a mais na arrecadação do tributo.
Em nota conjunta,
o PSDB e o PP mineiros condicionam a distorção no ICMS às mudanças nas
projeções macroeconômicas. “A peça orçamentária teve como cálculo os
mesmos indíces e indicadores adotados pelo governo federal em seu
orçamento”, afirmam os partidos. “Minas teve ainda uma perda de receita
da ordem de 3,5 bilhões de reais em desonerações e reduções de repasses
pelo governo federal.” Os partidos argumentam ainda que a atual
administração não considerou em sua conta os ganhos de ICMS provenientes
do aumento das tarifas de energia elétrica, que podem gerar uma
arrecadação extra de 1,54 bilhão de reais.
Magalhães reconhece que a estimativa de
ICMS pode ter sido sobrevalorizada pela gestão anterior por causa das
previsões otimistas de crescimento do governo federal. “É a única
distorção que está diretamente relacionada à atividade econômica”,
afirma o secretário a CartaCapital. Ainda assim, diz não
compreender os motivos de o governo anterior ter superestimado os
repasses de estatais em 3,6 bilhões de reais. “O máximo que o estado
recolheu em sua história nesse tipo de transferência foi 1 bilhão de
reais.”
Segundo o secretário, o rombo foi uma surpresa. Durante a
transição, diz, o Sistema Integrado de Administração Financeira saiu do
ar e impediu o acompanhamento do escalonamento das despesas. A equipe de
Pimentel destaca como motivo principal para o déficit os aumentos
concedidos a servidores pela gestão anterior, que incrementaram os
custos em 2,7 bilhões de reais. “Uma coisa é buscar atingir o piso
nacional dos professores, pois o salário é baixo e trata-se da principal
categoria. Mas o aumento para certas carreiras foi desproporcional.”
A CGE iniciou uma investigação de
possíveis irregularidades na folha de pagamento e revelou que a gestão
anterior cancelou ao menos 806 convênios com cidades do interior,
assinados antes das eleições. O órgão afirma que a prática tem
responsabilidade sobre a paralisação de parte de 354 obras.
Para contornar a situação, Magalhães afirma ser possível
economizar 10 milhões de reais por mês com os gastos da Cidade
Administrativa, sede do governo estadual e de suas secretarias, diminuir
regimes especiais de tributação e agilizar cobranças judiciais e
investigações sobre sonegação. “Não haverá aumento de impostos”,
promete.
O diagnóstico
apresenta ainda dados negativos sobre os indicadores sociais em Minas. A
equipe de Pimentel afirma que apenas 26% das escolas estaduais possuem
estrutura adequada e calcula um rombo de 1,5 bilhão de reais na Saúde. O
relatório indica ainda que o número de homicídios cresceu 52,3% entre
2002 e 2012, ante uma média nacional de 13,4%, segundo o Mapa da
Violência elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais.
Não é a primeira vez que a maquiagem do
choque de gestão desbota. Em 2013, Anastasia criou um site para divulgar
as vitórias da política administrativa tucana. O portal foi alvo de
críticas por ter manipulado as séries históricas dos dados. Embora
apontassem para uma melhora sensível da educação, saúde e segurança
pública, cada indicador amparava-se em um intervalo de tempo distinto.
Se analisados a partir de 2003, nenhum deles superava a média nacional.
Derrotado nas urnas, o PSDB mineiro vê agora sua principal
vitrine ser questionada por seus opositores e atingida por um órgão que
antes estava sob seu controle. Ser pedra era fácil, dífícil é ser
vidraça.
*Reportagem publicada originalmente na edição 845 de CartaCapital, com o título "Em estado de choque"
Juiz babaca devolve Medalha da Inconfidência por causa de Stédile
Magistrado aposentado recebeu a comenda há 33 anos do Governo de Minas Gerais e se indignou com a homenagem ao líder do MST
O juiz aposentado, Mozart Hamilton Bueno, 74 anos, devolveu esta
semana, pelo correio, a Medalha da Inconfidência que recebeu do Governo
de Minas Gerais no ano de 1982. Em uma carta aberta, o magistrado conta
que o motivo que o levou enviar o presente de volta foi a homenagem
feita igualmente a João Pedro Stédile, líder do Movimento Sem Terra
(MST) na última terça-feira (21) pelo governador mineiro Fernando
Pimentel.
No documento, Bueno classificou Stédile como “invasor de propriedades
alheias, de incentivador da desobediência civil, da liderança de
insurrectos e como comandante de um exército ilegal e nocivo à segurança
nacional”. Em outro trecho trecho, pede desculpas ao atual chefe do
executivo de Minas e diz que a medalha, a passadeira e o diploma,
entregues a ele pelo ex-governador Francelino Pereira dos Santos,
seguirão via postal.
“Não me julgo superior a esse senhor Stédile, mas a minha modesta
biografia, a minha devoção ao meu Estado natal, - berço e sacrário da
nossa liberdade - recomendam-me não aceitar esse nivelamento, razão pela
qual e por imperativo da minha formação cívica, renuncio ao galardão,
com pesar, é verdade, mas convicto de que faço o que dita minha
consciência”, escreveu.
O
Terra
entrou em contato com o magistrado que vive hoje em Brasília. Por
telefone, ele disse que “dói ter que devolver a comenda, mas mais
dolorido seria permanecer com ela”. Ele contou também que a própria lei
que criou a medalha concorda que, para merecê-la, o homenageado deve ter
prestado relevante serviço ao estado de Minas Gerais ou ao Brasil. “Eu
te pergunto, esse cidadão Stédile fez o que por Minas? E pelo Brasil?”,
questionou.
O juiz foi diretor do Colégio Tiradentes da Polícia Militar em
Barbacena-MG durante sete anos, período em que conseguiu transformar a
instituição em modelo para o restante do estado. Só dentro da própria
Polícia Militar somou 28 anos de trabalho, tempo interrompido apenas
quando foi aprovado no concurso para magistratura em Rondônia em 1985.
No estado atuou por dez anos, até se aposentar e se mudar para a capital
federal.
Confira a íntegra da carta enviada ao governador mineiro pelo juiz:
Excelentíssimo Senhor
Fernando Pimentel
DD. Governador do Estado de Minas Gerais
"Minas Gerais não aceita a paz morna da submissão"
(Governador Itamar Franco)
Fernando Pimentel
DD. Governador do Estado de Minas Gerais
"Minas Gerais não aceita a paz morna da submissão"
(Governador Itamar Franco)
Senhor Governador.
No ano de l982 fui agraciado pelo Governo do meu estado com a Medalha da Inconfidência.
Era então, Diretor do Colégio Tiradentes da Policia Militar sediado em
Barbacena e Comandante Geral da mesma Corporação o Coronel PM Jair
Cançado Coutinho sendo Governador do Estado o Dr. Francelino Pereira dos
Santos.
Por indicação daquele Comandante fui agraciado pelo Governador com
esta comenda pelos "relevantes serviços prestados" à gloriosa Polícia
Militar e ao seu sistema de ensino.
Não sei se tão relevantes foram esses serviços, mas afirmo que durante
os sete anos em que dirigi o referido Colégio entreguei-me de corpo de
alma à missão e o fiz despontar, coadjuvado por excelente equipe de
Especialistas, Professores e Corpo Administrativo, como Padrão em Minas
Gerais, segundo avaliação da Secretaria de Educação, e, sem qualquer
dúvida, o melhor de Barbacena.
Cheguei à direção daquele Colégio através de uma caminhada pelas
fileiras da Corporação, na qual me alistei, em 1.954, com treze anos de
idade, como aluno da Escola de Formação Musical do 9º Batalhão, escola
essa criada pelo Governador Juscelino Kubitscheck. Nessa caminhada e
graças à PMMG logrei alcançar dois cursos superiores, conquistar o
primeiro lugar no Estado no Concurso Público para a Cadeira de História,
patrocinado pela Corporação e, em seguida, ser nomeado Diretor do
referido estabelecimento.
Com dedicação e apoio do saudoso Coronel Walter Rachid Bittar, Chefe
do Estado Maior da PMMG e do não menos saudoso Dr. Chrispim Jacques Bias
Fortes Secretário de Obras do Estado, edificamos o novo prédio do
Educandário, remodelamos a sua administração e implantamos o Serviço de
Supervisão Pedagógica.
Foram vinte e oito (28) anos vividos no seio da Corporação, da qual me
desliguei para encetar carreira na Magistratura do Estado de Rondônia.
Reconheço, sinceramente, que a comenda a mim conferida, ultrapassa, e
muito, os meus méritos, se é que os tenho, mas a recebi com orgulho e a
consciência tranquila de quem tudo fez em prol da educação mineira e em
especial da juventude barbacenense.
Hoje, assisto no noticiário haver Vossa Excelência conferido igual
comenda a um tal Stédile, de quem ouço falar como invasor de
propriedades alheias, de incentivador da desobediência civil, da
liderança de insurrectos e como comandante de um exército ilegal e
nocivo à segurança nacional.
Respeito a escolha de Vossa Excelência por essa atitude, mas me recuso
ao nivelamento a que estão submetidos os nomes de grandes brasileiros
que também foram distinguidos pelos governadores que lhe antecederam.
No Brasil atual em que a corrupção endêmica é a tônica do noticiário,
em que a mediocridade se sobrepõe à criatividade; a esperteza à
honestidade, a incompetência à capacidade e o corporativismo partidário
aos interesses maiores na nação, sinto quão imerecida se apresenta essa
condecoração, eis que grandes nomes do cenário nacional, em todas as
áreas da atividade, são ignorados neste momento pelos governantes de
plantão.
Prefiro tê-la merecido sem ostentá-la que dividi-la com quem nada fez
em prol do Brasil, da ordem pública e muito menos por Minas Gerais onde é
ilustre desconhecido.
Nesta oportunidade peço desculpas ao ilustre Coronel PM Jair Cançado
Coutinho e ao Governador Francelino Pereira dos Santos por esta atitude,
afirmando, contudo que maior que a comenda que me concederam é a
gratidão que por eles guardo no recôndito do meu coração.
Não me julgo superior a esse senhor Stédile, mas a minha modesta
biografia, a minha devoção ao meu Estado natal, -berço e sacrário da
nossa liberdade- recomendam-me não aceitar esse nivelamento, razão pela
qual e por imperativo da minha formação cívica, renuncio ao galardão,
com pesar, é verdade, mas convicto de que faço o que dita minha
consciência.
A medalha, a passadeira e o respectivo Diploma seguem endereçadas ao Cerimonial do seu governo, via SEDEX com aviso de recebimento.
Especial para Terra
Senadora do PCdoB propõe o fim da “reeleição infinita” para parlamentares
Eu apoio essa ideia!
Vanessa Grazziotin apresentou Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que restringe o número de reeleições de senadores e
deputados federais e estaduais
Por Redação
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentou Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) que restringe o número de reeleição de
senadores e deputados. De acordo com a proposta, senadores poderiam se
reeleger uma vez e deputados estaduais e federais, duas vezes. De acordo
com a parlamentar, o objetivo é “evitar a profissionalização da
política”. “A atividade política se tornou uma carreira, em que muitos
do que nela ingressam não mais retornam para as suas atividades
profissionais de origem”, acredita a parlamentar.
Além da proposta de Vanessa Grazziotin, outras duas, com objetivos
semelhantes, foram apresentadas. A senadora Lídice da Mata (PSB-BA)
apresentou projeto de lei que acaba com a reeleição para presidente da
República, governadores do estado e do Distrito Federal e prefeitos. Da
Mata afirma que a reeleição “provoca desequilíbrios na disputa
eleitoral, em razão da utilização da máquina estatal e do prejuízo
causado à governabilidade”.
O senador Walter Pinheiro (PT-BA) também apresentou PL que acaba com a
reeleição para os cargos do Executivo. “A reeleição – sistema que não é
unanimidade nos regimes presidencialistas modernos – permanece como uma
forma de subverter o princípio de alternância no poder, que é uma das
características essenciais dos regimes democráticos”, analisa o
parlamentar.
Foto: Pragmatismo Político
O modo de agir do PSDB e do PSB
Reclama de Dilma quem nunca foi governado pelo PSDB e pelo PSB de Pernambuco.Quem conhece Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, Beto Richa, Marconi Perilo sabe o quanto essas desgraças agem quando estão com a máquina estatal na mão.Esses escroques levam a vida a comprar a mídia comercial, a perseguir jornalistas, a por chicote na polícia de investigação(Civil), a aparelhar o Poder Judiciário de segundo grau e o Ministério Público Estadual.FHC também governou assim.Se eu for citar aqui os exemplos desses calhordas não vai ter espaço.
O PSB, depois que Eduardo Campos assumiu a direção do partido, segue a mesma linha.Hoje os pernambucanos ficaram sabendo que o STF vai investigar Luciana Santos(PC do B) e Renildo Calheiros(PCdoB B), ela, ex-prefeita de Olinda e ele, atual prefeito.Motivo:comenta-se, por aqui, que esse caso só veio a tona agora graças a ação do advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo Campos, que pretende ser prefeito de Olinda.Não duvido nada. Eduardo Campos, quando vivo, esteve por trás da denúncia contra Humberto Costa(PT-PE) no caso da Operação Vampiros.O resultado todos sabem: Eduardo Campos, com apoio total de Lula e do PT de Pernambuco, venceu a duríssima eleição de 2006. Em 2012, durante as prévias do PT, Eduardo Campos, que já tinha a pretensão de ser candidato a presidente, esteve por trás da briga, que findou com a eleição de Geraldo Júlio(PSB-PE), atual prefeito do Recife e sério candidato a ser o pior prefeito que a cidade já teve.
É por isso que eu digo:mesmo com todos os defeitos o PT é o partido que mais, afora o trabalho incansável pelo social, respeita as instituições, que mais respeita a democracia, por isso não perde eleição presidencial há quatro mandatos e tem tudo pra governar mais 8 anos.
A grande verdade é que o Brasil se livrou de ser governado por Aécio Neves e Eduardo Campos.Se esses trambiqueiros tivessem ganhado a eleição todas as instituições do Brasil estariam dominadas.
Ao contrário de uns poucos amigos, não me arrependo nenhum pouco de ter votado em Dilma.Ninguém merece o PSDB, tampouco o PSB de linhagem eduardiana.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Abutres ameaçam trabalhadores
Ontem, 22 de abril de 2015, se carimba na história como o dia em que
os abutres, com o “seu” Eduardo Cunha, o evangélico presidente da
Câmara, à frente conduzindo os urubus em direção aos trabalhadores, cujo
sangue e carnes aspiram beber e comer em festejo perverso.
No dia 22, quarta-feira, 230 deputados achacadores golpearam os
direitos dos trabalhadores. Envergonharam a democracia, que não é de
modo algum como ignorantes e os de ma fé apregoam como o regime de cada
um fazer e dizer o que bem entende, mas o regime que deve preservar o
governo e os direitos que assegurem a justiça social.
Este 22 de abril marca-se como dia em que os abutres desfilaram e se
revezaram nas tribunas da Câmara para defender crimes contra os
trabalhadores do Brasil. Estarrecido aguentei assistir pela TV as
barbaridades que as viúvas de FHC, de Margaret Thatcher e Ronald Reagan,
os assassinos do Século XX que se empenharam para destruir os Estados
Democráticos e impor a ferro e fogo o pensamento único neoliberal, que
derrubou décadas de lutas e conquistas da classe trabalhadora e dos
empresários nacionalistas em todo o mundo, disseram na defesa do mercado
e de seu patronato corrupto.
Depois das comemorações da morte e do esquartejamento do herói Tiradentes (como escrevi aqui),
o patriota revolucionário Joaquim José da Silva Xavier, o que
assistimos ontem foi a covardia dos traidores ao tentar achacar os
trabalhadores aprovando a emenda muito pior do que o soneto da morte.
Sentado, de pé, comendo as unhas eu não conseguia acreditar como
deputados podem ser tão sem vergonhas, sem caráter e traidores como os
que discursaram ontem e votaram no projeto de lei 4330. Comportaram-se
como bandidos a mando e pagos pelo empresariado brasileiro de pensamento
atrasado.
Neste 22 de abril deputados, ao votarem contra o trabalho e a justiça
trabalhista defenderam o desemprego, o aviltamento salarial, a
destruição da saúde dos trabalhadores, favoráveis à mutilação e na
desorganização sindical, tornaram-se algozes e carrascos dos novos
Tiradentes.
Os deputados que votaram a favor da terceirização e precarização dos
direitos trabalhistas são assassinos dos trabalhadores e querem espalhar
seus despojos espetados nos postes nas indústrias, nos campos, no
comércio, nas estatais, nos hospitais e nos escolas de todos nos níveis
em cada trabalhador que ajudarão a matar e a entristecer.
O lamentável “seu” Eduardo Cunha, o evangélico presidente desgraçador
da Câmara e do Brasil, é um dos traidores maiores ao impedir o acesso
dos trabalhadores no recinto da casa federal do povo. Como durante da
ditadura terrorista manteve os produtores da riqueza em nosso País na
rua sob a mira de policiais, também trabalhadores jogados contra
trabalhadores.
Como nos atos bárbaros que se abateram sobre Joaquim José da Silva
Xavier, os urubus se organizaram para programar a construção do
cadafalso e escolher os que empurrarão o banquinho que sustenta os
condenados ainda vivos à espera do enforcamento decidido.
Como já escrevi neste blog, deputados têm nomes e filiação ideológica
criminosa, por mais santos que queiram ser. Trata-se de inimigos dos
trabalhadores, da Pátria e dos direitos humanos. Não há que tratá-los
com outra concepção amaciada e falsamente generosa, pois tiveram tempo
de pensar, de revisar e, tomados por um pouco de bom senso, recuar da
histeria que os possui.
Os 230 pertencem aos seguintes partidos: PSDB, DEMOCRATAS, PPS, PP,
SOLIDARIEDADE, esses declaradamente de direita e traidores dos
trabalhadores e outros de menor expressão, igualmente achacadores.
Dentro desses partidos oportunistas e golpistas, movem-se
organizações criminosas alimentadoras permanentes dos vermes que adoecem
a sociedade brasileira: a bancada evangélica (escrevi sobre ela aqui),
integrada pelo golpista Eduardo Cunha; a bancada da bala, integrada
também por evangélicos que defendem o armamento da população com o
objetivo de incrementar o comércio de armas; a bancada ruralista, que
atua empenhadamente pelo retorno ao regime da escravidão, responsável
pelo apoio aos assassinatos de trabalhadores rurais, posseiros e
indígenas; a bancada dos bancos, que serve de ponta de lança dos
banqueiros na defesa de suas manipulações das riquezas do País; a
bancada da indústria e do comércio articulada com a FIESP, que despejou
milhões de reais em propagandas pelas tevs de São Paulo para enganar os
trabalhadores e suas famílias, fazendo a apologia da terceirização.
Aqui de Goiás integram o cordel de carrascos dos Tiradentes de hoje
deputados cujos nomes devem ser declamados e extintos da consideração
eleitoral.
São os seguintes os assassinos: do PMDB Daniel Vilela, filho do meu
amigo prefeito de Aparecida de Goiânia, ex-governador de Goiás, que
pretende se candidatar ao governo do Estado. Infelizmente esse jovem
deputado contribuiu para cancelar os direitos dos trabalhadores. E Pedro
Chaves, que colaborou com essa vergonha. Do PP ajudaram a sujar a honra
dos trabalhadores Roberto Balestra e Sandes Jpunior. Este é radialista
medíocre que se aproveita da audiência que o povo lhe dá para golpear os
trabalhadores pelas costas. Do direitista, neoliberal e traidor do
socialismo PPS um deputado envergonha nossa classe operária. Trata-se do
burguesão que usa sua influência como ex-secretário da habitação para
enganar os trabalhadores, marconista oportunista de primeira hora, o
“seu” Marcos Abrão e dono regional daquela agremiação vergonhosa. Do
nanico PR dá sua contribuição urubu a dona Magda Moffato. Do ninho de
gatos PSD e apaixonado marconista põe o dedo na corda da forca dos
direitos trabalhistas o “seu” Heuler Cruvinel. Do traidor e golpista
partido mor neoliberal, o PSDB, contribuem com a desorganização das
lutas de décadas dos trabalhadores os seguintes pulhas: Alexandre Baldy,
Célio Silveira, Delegado Waldir, Fábio Sousa (este notório marconista,
oportunista aproveitador de vantagens do poder, membro de uma família
dona da Igreja Fonte da Vida, adepta da mentirosa e opressora teologia
da prosperidade dos ricos e dona de poderoso complexo de rádios e TVs, como escrevi em postagem anterior) e Giuseppe Vecci, este um zero à esquerda.
Esses deputados são inimigos do povo e da justiça social. São
defensores do capital e do mercado neoliberal. Muitos deles foram às
tribunas defender a apodrecida tese de mais mercado e menos Estado. Não
nos representam e não merecem nossos votos.
Porém, minha querida amiga cientista Lenir Castro, há caminhos e
aliados do povo que votaram desde sempre contra os carniceiros e a
carnificina dos trabalhadores.
Os deputados que defendem os direitos dos trabalhadores apoiam as
entidades que lutam organizada e cientificamente pelos interesses da
classe dominada, mas indispensável à sociedade e sujeito da democracia
justa do futuro. São eles os elos da aliança e das retomadas das
barricadas e marchas do povo pelas ruas e campos do Brasil. São esses
deputados que devem investir sobre os que sobraram das bases dos urubus e
trazê-los para a grande união nacional.
Esses deputados e essas deputadas devem movimentar-se mais para fora
dos corredores, tribunas e gabinetes contaminados e minados pelas cobras
venenosas dos inimigos sociais e ajudarem o povo a se organizar. É das
ruas que devem se levantar as decisões tomadas no parlamento. Não
adianta esperar nada dos urubus acima nomeados.
Listo emocionado e aplaudo de pé todos os deputados e deputadas do
PT, do PCdoB e do PSOL que votaram contra os crimes que os urubus querem
impor aos trabalhadores e a grande maioria do PDT foram leais e
respeitosos com os trabalhadores. É possível constatar que deputados e
deputadas de outros partidos também votaram corretamente, por isso
precisam ser contatados e acolhidos na frente de lutas.
Portanto, é possível reverter esse processo. Precisamente o projeto
da terceirização aprovado pelos abutres segue para o Senado e lá a
batalha tem evitar a destruição da justiça social. As centrais sindicais
já mencionam greve geral para pressionar o Senado a barrar essa
barbárie.
Mas a luta é bem mais ampla no sentido de salvar o projeto de
desenvolvimento nacional e avançarmos nas reformas. Os partidos que
votaram a favor do trabalho e na preservação das conquistas sagradas dos
trabalhadores têm que deixar de lado questiúnculas menores e se unir a
favor do que mais interessa: a salvação e preservação da democracia e da
justiça social, nesse momento em jogo crítico.
Dom Orvandil
Editor do blog Cartas e Reflexões Proféticas, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central da Igreja Anglicana e professor universitárioO jornalismo bandido do Uol
Sei não, mas o mau jornalismo é uma desgraça. O Portal do Uol, do Grupo Folha, nesse instante publicou uma matéria com a seguinte chamada, em letras garrafais, AÇÕES DA PETROBRAS SOBEM 5,6%, mas as preferenciais caíram 1,72%.Veja como é grande o interesse da mídia comercial em afundar a economia país.Esses jornalistas da Folha são uns bandidos.
Terceirização:veja quem votou contra os trabalhadores
O PSDB assim como o PSB, tidos como defensores dos trabalhadores, votaram majoritariamente contra os trabalhadores.O PT, o PCdoB e o p PSOL foram os únicos que votarem contra essa excrescência chamada de terceirização.
Emenda que permite a subcontratação
de terceirizados mesmo para atividade-fim foi aprovada por 230 votos a
203 e quatro abstenções. Confira como cada parlamentar votou. Proposta
segue para o Senado
A maioria da Câmara ignorou o apelo do governo para impedir
que as terceirizações sejam admitidas em atividade-fim das empresas. Por
230 votos a 203 e quatro abstenções, o plenário aprovou emenda de autoria do PMDB que acabou, na prática, com as pretensões do PT de atenuar a mudança na legislação.
Hoje uma Súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) só autoriza a
terceirização de atividade-meio, vedando a subcontratação para a
atividade-fim. Caso a proposta passe pelo Senado, uma escola poderá
subcontratar, por exemplo, professores terceirizados.
O texto aprovado permite a terceirização de qualquer setor de uma
firma. A emenda também ampliou os tipos de empresas que poderão atuar
como terceirizadas, estendendo essa possibilidade às associações, às
fundações e às empresas individuais (de uma pessoa só). O produtor rural
pessoa física e o profissional liberal poderão figurar como
contratante.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) lidera movimento contra a
terceirização da atividade-fim com o argumento de que a mudança vai
fragilizar a organização dos trabalhadores e, consequentemente, sua
força de negociação com as empresas. Já os empresários defendem que a
alteração na lei vai tornar mais ágil a contratação e reduzir os custos
para a contratante, com efeitos na economia. O texto precisa passar pelo
Senado antes de seguir para sanção presidencial.
Veja como os deputados votaram:Parlamentar | UF | Voto |
DEM | ||
Alexandre Leite | SP | Sim |
Carlos Melles | MG | Sim |
Claudio Cajado | BA | Sim |
Eli Côrrea Filho | SP | Sim |
Elmar Nascimento | BA | Não |
Hélio Leite | PA | Sim |
Jorge Tadeu Mudalen | SP | Sim |
José Carlos Aleluia | BA | Sim |
Mandetta | MS | Não |
Marcelo Aguiar | SP | Sim |
Mendonça Filho | PE | Sim |
Moroni Torgan | CE | Não |
Onyx Lorenzoni | RS | Sim |
Osmar Bertoldi | PR | Sim |
Paulo Azi | BA | Sim |
Professora Dorinha Seabra Rezende | TO | Não |
Total DEM: 16 | ||
PCdoB | ||
Alice Portugal | BA | Não |
Aliel Machado | PR | Não |
Carlos Eduardo Cadoca | PE | Não |
Daniel Almeida | BA | Não |
Davidson Magalhães | BA | Não |
Jandira Feghali | RJ | Não |
Jô Moraes | MG | Não |
João Derly | RS | Não |
Luciana Santos | PE | Não |
Orlando Silva | SP | Não |
Rubens Pereira Júnior | MA | Não |
Wadson Ribeiro | MG | Não |
Total PCdoB: 12 | ||
PDT | ||
Abel Mesquita Jr. | RR | Não |
Afonso Motta | RS | Não |
André Figueiredo | CE | Não |
Dagoberto | MS | Não |
Damião Feliciano | PB | Não |
Félix Mendonça Júnior | BA | Sim |
Flávia Morais | GO | Não |
Giovani Cherini | RS | Não |
Major Olimpio | SP | Não |
Marcelo Matos | RJ | Não |
Marcos Rogério | RO | Não |
Mário Heringer | MG | Sim |
Pompeo de Mattos | RS | Não |
Roberto Góes | AP | Não |
Ronaldo Lessa | AL | Não |
Sergio Vidigal | ES | Não |
Subtenente Gonzaga | MG | Não |
Weverton Rocha | MA | Não |
Wolney Queiroz | PE | Não |
Total PDT: 19 | ||
PEN | ||
André Fufuca | MA | Sim |
Junior Marreca | MA | Não |
Total PEN: 2 | ||
PHS | ||
Adail Carneiro | CE | Não |
Diego Garcia | PR | Não |
Kaio Maniçoba | PE | Sim |
Marcelo Aro | MG | Sim |
Total PHS: 4 | ||
PMDB | ||
Alberto Filho | MA | Sim |
Aníbal Gomes | CE | Sim |
Baleia Rossi | SP | Sim |
Cabuçu Borges | AP | Sim |
Carlos Bezerra | MT | Sim |
Carlos Henrique Gaguim | TO | Sim |
Carlos Marun | MS | Sim |
Celso Jacob | RJ | Sim |
Celso Maldaner | SC | Sim |
Celso Pansera | RJ | Sim |
Daniel Vilela | GO | Sim |
Danilo Forte | CE | Sim |
Darcísio Perondi | RS | Sim |
Dulce Miranda | TO | Não |
Edinho Bez | SC | Sim |
Edio Lopes | RR | Sim |
Eduardo Cunha | RJ | Art. 17 |
Fernando Jordão | RJ | Sim |
Flaviano Melo | AC | Sim |
Geraldo Resende | MS | Sim |
Hermes Parcianello | PR | Não |
Hildo Rocha | MA | Não |
Hugo Motta | PB | Sim |
Jarbas Vasconcelos | PE | Não |
Jéssica Sales | AC | Sim |
João Arruda | PR | Não |
João Marcelo Souza | MA | Sim |
José Fogaça | RS | Sim |
José Priante | PA | Sim |
Josi Nunes | TO | Não |
Laudivio Carvalho | MG | Não |
Lelo Coimbra | ES | Sim |
Leonardo Picciani | RJ | Sim |
Leonardo Quintão | MG | Sim |
Lindomar Garçon | RO | Sim |
Lucio Mosquini | RO | Sim |
Manoel Junior | PB | Sim |
Marcelo Castro | PI | Sim |
Marcos Rotta | AM | Sim |
Marinha Raupp | RO | Sim |
Marquinho Mendes | RJ | Sim |
Marx Beltrão | AL | Não |
Mauro Lopes | MG | Sim |
Mauro Mariani | SC | Sim |
Mauro Pereira | RS | Sim |
Newton Cardoso Jr | MG | Sim |
Osmar Serraglio | PR | Sim |
Osmar Terra | RS | Não |
Pedro Chaves | GO | Sim |
Rodrigo Pacheco | MG | Não |
Rogério Peninha Mendonça | SC | Sim |
Ronaldo Benedet | SC | Sim |
Roney Nemer | DF | Não |
Saraiva Felipe | MG | Sim |
Sergio Souza | PR | Sim |
Silas Brasileiro | MG | Sim |
Simone Morgado | PA | Não |
Soraya Santos | RJ | Sim |
Valdir Colatto | SC | Sim |
Veneziano Vital do Rêgo | PB | Não |
Walter Alves | RN | Sim |
Washington Reis | RJ | Sim |
Total PMDB: 62 | ||
PMN | ||
Antônio Jácome | RN | Não |
Dâmina Pereira | MG | Sim |
Hiran Gonçalves | RR | Não |
Total PMN: 3 | ||
PP | ||
Afonso Hamm | RS | Sim |
Arthur Lira | AL | Sim |
Beto Rosado | RN | Sim |
Cacá Leão | BA | Sim |
Conceição Sampaio | AM | Não |
Covatti Filho | RS | Sim |
Dilceu Sperafico | PR | Sim |
Dimas Fabiano | MG | Sim |
Eduardo da Fonte | PE | Sim |
Esperidião Amin | SC | Sim |
Ezequiel Fonseca | MT | Sim |
Fernando Monteiro | PE | Sim |
Iracema Portella | PI | Sim |
Jerônimo Goergen | RS | Sim |
José Otávio Germano | RS | Sim |
Julio Lopes | RJ | Sim |
Lázaro Botelho | TO | Sim |
Luis Carlos Heinze | RS | Sim |
Luiz Fernando Faria | MG | Sim |
Marcelo Belinati | PR | Não |
Marcus Vicente | ES | Sim |
Mário Negromonte Jr. | BA | Sim |
Missionário José Olimpio | SP | Sim |
Nelson Meurer | PR | Não |
Odelmo Leão | MG | Sim |
Renato Molling | RS | Sim |
Ricardo Barros | PR | Sim |
Roberto Balestra | GO | Sim |
Roberto Britto | BA | Sim |
Ronaldo Carletto | BA | Sim |
Sandes Júnior | GO | Sim |
Total PP: 31 | ||
PPS | ||
Alex Manente | SP | Sim |
Arnaldo Jordy | PA | Não |
Carmen Zanotto | SC | Sim |
Eliziane Gama | MA | Não |
Hissa Abrahão | AM | Não |
Marcos Abrão | GO | Sim |
Moses Rodrigues | CE | Não |
Raul Jungmann | PE | Não |
Roberto Freire | SP | Sim |
Rubens Bueno | PR | Sim |
Sandro Alex | PR | Sim |
Total PPS: 11 | ||
PR | ||
Alfredo Nascimento | AM | Não |
Altineu Côrtes | RJ | Sim |
Anderson Ferreira | PE | Não |
Bilac Pinto | MG | Sim |
Cabo Sabino | CE | Não |
Capitão Augusto | SP | Sim |
Clarissa Garotinho | RJ | Não |
Dr. João | RJ | Sim |
Francisco Floriano | RJ | Não |
Giacobo | PR | Sim |
Gorete Pereira | CE | Sim |
João Carlos Bacelar | BA | Sim |
Jorginho Mello | SC | Sim |
José Rocha | BA | Não |
Laerte Bessa | DF | Sim |
Lincoln Portela | MG | Não |
Lúcio Vale | PA | Sim |
Luiz Cláudio | RO | Abstenção |
Magda Mofatto | GO | Sim |
Marcio Alvino | SP | Sim |
Maurício Quintella Lessa | AL | Sim |
Miguel Lombardi | SP | Sim |
Milton Monti | SP | Sim |
Paulo Feijó | RJ | Sim |
Remídio Monai | RR | Sim |
Silas Freire | PI | Não |
Tiririca | SP | Não |
Wellington Roberto | PB | Não |
Zenaide Maia | RN | Não |
Total PR: 29 | ||
PRB | ||
Alan Rick | AC | Sim |
André Abdon | AP | Não |
Beto Mansur | SP | Sim |
Celso Russomanno | SP | Não |
César Halum | TO | Sim |
Cleber Verde | MA | Não |
Fausto Pinato | SP | Sim |
Jhonatan de Jesus | RR | Abstenção |
Jony Marcos | SE | Não |
Marcelo Squassoni | SP | Sim |
Ronaldo Martins | CE | Abstenção |
Sérgio Reis | SP | Não |
Total PRB: 12 | ||
PROS | ||
Ademir Camilo | MG | Não |
Antonio Balhmann | CE | Sim |
Beto Salame | PA | Não |
Domingos Neto | CE | Não |
Dr. Jorge Silva | ES | Não |
Givaldo Carimbão | AL | Não |
Leônidas Cristino | CE | Não |
Miro Teixeira | RJ | Não |
Rafael Motta | RN | Não |
Ronaldo Fonseca | DF | Sim |
Valtenir Pereira | MT | Não |
Total PROS: 11 | ||
PRP | ||
Alexandre Valle | RJ | Não |
Marcelo Álvaro Antônio | MG | Não |
Total PRP: 2 | ||
PRTB | ||
Cícero Almeida | AL | Não |
Total PRTB: 1 | ||
PSB | ||
Adilton Sachetti | MT | Sim |
Átila Lira | PI | Não |
Bebeto | BA | Não |
César Messias | AC | Sim |
Fabio Garcia | MT | Sim |
Fernando Coelho Filho | PE | Sim |
Flavinho | SP | Não |
Glauber Braga | RJ | Não |
Gonzaga Patriota | PE | Não |
Heitor Schuch | RS | Não |
Heráclito Fortes | PI | Sim |
Janete Capiberibe | AP | Não |
João Fernando Coutinho | PE | Não |
José Reinaldo | MA | Sim |
Jose Stédile | RS | Não |
Júlio Delgado | MG | Sim |
Keiko Ota | SP | Não |
Leopoldo Meyer | PR | Sim |
Luciano Ducci | PR | Não |
Luiz Lauro Filho | SP | Sim |
Luiza Erundina | SP | Não |
Maria Helena | RR | Não |
Paulo Foletto | ES | Sim |
Rodrigo Martins | PI | Não |
Stefano Aguiar | MG | Não |
Tadeu Alencar | PE | Não |
Tenente Lúcio | MG | Sim |
Tereza Cristina | MS | Sim |
Vicentinho Júnior | TO | Sim |
Total PSB: 29 | ||
PSC | ||
Andre Moura | SE | Sim |
Eduardo Bolsonaro | SP | Sim |
Erivelton Santana | BA | Não |
Irmão Lazaro | BA | Não |
Júlia Marinho | PA | Sim |
Marcos Reategui | AP | Não |
Pr. Marco Feliciano | SP | Não |
Professor Victório Galli | MT | Sim |
Raquel Muniz | MG | Sim |
Silvio Costa | PE | Sim |
Total PSC: 10 | ||
PSD | ||
Alexandre Serfiotis | RJ | Não |
Átila Lins | AM | Sim |
Cesar Souza | SC | Sim |
Danrlei de Deus Hinterholz | RS | Não |
Delegado Éder Mauro | PA | Não |
Evandro Rogerio Roman | PR | Sim |
Fábio Faria | RN | Sim |
Fábio Mitidieri | SE | Sim |
Felipe Bornier | RJ | Sim |
Fernando Torres | BA | Não |
Francisco Chapadinha | PA | Sim |
Goulart | SP | Sim |
Herculano Passos | SP | Sim |
Heuler Cruvinel | GO | Sim |
Indio da Costa | RJ | Sim |
Irajá Abreu | TO | Sim |
Jaime Martins | MG | Sim |
João Rodrigues | SC | Sim |
Joaquim Passarinho | PA | Sim |
José Carlos Araújo | BA | Sim |
Júlio Cesar | PI | Não |
Marcos Montes | MG | Sim |
Paulo Magalhães | BA | Não |
Rogério Rosso | DF | Abstenção |
Rômulo Gouveia | PB | Sim |
Silas Câmara | AM | Sim |
Sóstenes Cavalcante | RJ | Sim |
Walter Ihoshi | SP | Sim |
Total PSD: 28 | ||
PSDB | ||
Alexandre Baldy | GO | Sim |
Alfredo Kaefer | PR | Sim |
Antonio Imbassahy | BA | Sim |
Arthur Virgílio Bisneto | AM | Sim |
Betinho Gomes | PE | Não |
Bonifácio de Andrada | MG | Sim |
Bruna Furlan | SP | Sim |
Bruno Araújo | PE | Sim |
Bruno Covas | SP | Sim |
Caio Narcio | MG | Sim |
Carlos Sampaio | SP | Sim |
Célio Silveira | GO | Sim |
Daniel Coelho | PE | Não |
Delegado Waldir | GO | Não |
Domingos Sávio | MG | Sim |
Eduardo Barbosa | MG | Sim |
Eduardo Cury | SP | Sim |
Fábio Sousa | GO | Sim |
Geovania de Sá | SC | Não |
Giuseppe Vecci | GO | Sim |
Izalci | DF | Sim |
João Castelo | MA | Sim |
Lobbe Neto | SP | Não |
Luiz Carlos Hauly | PR | Sim |
Mara Gabrilli | SP | Não |
Marco Tebaldi | SC | Sim |
Marcus Pestana | MG | Sim |
Max Filho | ES | Não |
Miguel Haddad | SP | Sim |
Nelson Marchezan Junior | RS | Sim |
Nilson Leitão | MT | Sim |
Nilson Pinto | PA | Sim |
Otavio Leite | RJ | Sim |
Paulo Abi-Ackel | MG | Sim |
Pedro Cunha Lima | PB | Não |
Pedro Vilela | AL | Sim |
Raimundo Gomes de Matos | CE | Não |
Rocha | AC | Não |
Rogério Marinho | RN | Sim |
Samuel Moreira | SP | Sim |
Shéridan | RR | Sim |
Silvio Torres | SP | Sim |
Vitor Lippi | SP | Sim |
Total PSDB: 43 | ||
PSDC | ||
Aluisio Mendes | MA | Sim |
Luiz Carlos Ramos | RJ | Sim |
Total PSDC: 2 | ||
PSOL | ||
Cabo Daciolo | RJ | Não |
Chico Alencar | RJ | Não |
Edmilson Rodrigues | PA | Não |
Ivan Valente | SP | Não |
Jean Wyllys | RJ | Não |
Total PSOL: 5 | ||
PT | ||
Adelmo Carneiro Leão | MG | Não |
Afonso Florence | BA | Não |
Alessandro Molon | RJ | Não |
Ana Perugini | SP | Não |
Andres Sanchez | SP | Não |
Angelim | AC | Não |
Arlindo Chinaglia | SP | Não |
Assis Carvalho | PI | Não |
Assis do Couto | PR | Não |
Benedita da Silva | RJ | Não |
Beto Faro | PA | Não |
Bohn Gass | RS | Não |
Caetano | BA | Não |
Carlos Zarattini | SP | Não |
Chico D Angelo | RJ | Não |
Décio Lima | SC | Não |
Enio Verri | PR | Não |
Erika Kokay | DF | Não |
Fabiano Horta | RJ | Não |
Fernando Marroni | RS | Não |
Gabriel Guimarães | MG | Não |
Givaldo Vieira | ES | Não |
Helder Salomão | ES | Não |
João Daniel | SE | Não |
José Airton Cirilo | CE | Não |
José Guimarães | CE | Não |
José Mentor | SP | Não |
Leo de Brito | AC | Não |
Leonardo Monteiro | MG | Não |
Luiz Couto | PB | Não |
Luiz Sérgio | RJ | Não |
Luizianne Lins | CE | Não |
Marco Maia | RS | Não |
Marcon | RS | Não |
Margarida Salomão | MG | Não |
Maria do Rosário | RS | Não |
Merlong Solano | PI | Não |
Moema Gramacho | BA | Não |
Nilto Tatto | SP | Não |
Paulão | AL | Não |
Paulo Pimenta | RS | Não |
Paulo Teixeira | SP | Não |
Pedro Uczai | SC | Não |
Professora Marcivania | AP | Não |
Reginaldo Lopes | MG | Não |
Rubens Otoni | GO | Não |
Ságuas Moraes | MT | Não |
Sibá Machado | AC | Não |
Valmir Assunção | BA | Não |
Valmir Prascidelli | SP | Não |
Vander Loubet | MS | Não |
Vicente Candido | SP | Não |
Vicentinho | SP | Não |
Waldenor Pereira | BA | Não |
Weliton Prado | MG | Não |
Zé Carlos | MA | Não |
Zé Geraldo | PA | Não |
Zeca do Pt | MS | Não |
Total PT: 58 | ||
PTB | ||
Alex Canziani | PR | Sim |
Antonio Brito | BA | Sim |
Arnaldo Faria de Sá | SP | Não |
Arnon Bezerra | CE | Sim |
Cristiane Brasil | RJ | Sim |
Deley | RJ | Não |
Eros Biondini | MG | Não |
Jorge Côrte Real | PE | Sim |
Josué Bengtson | PA | Sim |
Jovair Arantes | GO | Sim |
Jozi Rocha | AP | Sim |
Luiz Carlos Busato | RS | Sim |
Nelson Marquezelli | SP | Sim |
Nilton Capixaba | RO | Sim |
Pedro Fernandes | MA | Não |
Ricardo Teobaldo | PE | Não |
Ronaldo Nogueira | RS | Não |
Sérgio Moraes | RS | Sim |
Walney Rocha | RJ | Sim |
Wilson Filho | PB | Não |
Zeca Cavalcanti | PE | Não |
Total PTB: 21 | ||
PTC | ||
Brunny | MG | Não |
Uldurico Junior | BA | Não |
Total PTC: 2 | ||
PTN | ||
Bacelar | BA | Não |
Christiane de Souza Yared | PR | Não |
Delegado Edson Moreira | MG | Sim |
Renata Abreu | SP | Sim |
Total PTN: 4 | ||
PV | ||
Dr. Sinval Malheiros | SP | Não |
Evair de Melo | ES | Sim |
Evandro Gussi | SP | Sim |
Fábio Ramalho | MG | Sim |
Leandre | PR | Sim |
Sarney Filho | MA | Não |
Victor Mendes | MA | Sim |
William Woo | SP | Sim |
Total PV: 8 | ||
Solidariedade | ||
Arthur Oliveira Maia | BA | Sim |
Augusto Carvalho | DF | Não |
Augusto Coutinho | PE | Sim |
Benjamin Maranhão | PB | Sim |
Carlos Manato | ES | Sim |
Elizeu Dionizio | MS | Sim |
Expedito Netto | RO | Não |
Genecias Noronha | CE | Sim |
JHC | AL | Não |
Laercio Oliveira | SE | Sim |
Lucas Vergilio | GO | Sim |
Paulo Pereira da Silva | SP | Sim |
Zé Silva | MG | Sim |
Total Solidariedade: 13 |
O governador de Pernambuco além de mentiroso é covarde
Para evitar briga com professores, Paulo Câmara deixa para Guilherme Uchôa sancionar aumentos do TCE e ALEPE
Sem alarde, o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchôa,
sancionou as Leis 15.485 e 15.486, que concedem aumentos de 8% (oito por
cento) ao TCE e a Alepe.
O inusitado é que a Constituição do Estado dá esta atribuição ao
governador Paulo Câmara (PSB), mas, para possivelmente evitar ficar sem
discurso na greve dos professores, o governador “passou a bola” para
Guilherme Uchôa.
Segundo professores de Direito, é a chamada “sanção tácita” que
ocorre quando o governador não assina um projeto de lei, decorridos
quinze dias do recebimento.
Nesta situação, cabe ao presidente da ALEPE assinar a lei.
Apesar da assinatura ser de Uchôa, na prática, a lei só existe pela
vontade de Paulo Câmara, pois o presidente da ALEPE não tem poder de
veto nestes casos. Somente lhe cabe assinar a lei.
Ainda esclarecemos que Uchôa não assinou esta lei como “governador em exercício”, pois o titular e o vice não estavam em viagem.
No caso, nem adianta alegar que esta é uma praxe, pois Eduardo Campos sempre sancionava estes aumentos dos Poderes.
Por exemplo, Eduardo Campos assinou a Lei 15.013, de 20 de junho de 2013, que deu o aumento anterior aos servidores do TCE.
Ou seja, Paulo Câmara escolheu deliberadamente não sancionar estas leis.
Esta “ajuda” de Guilherme Uchoa aconteceu apenas um dia útil após
Paulo Câmara dar outra “ajuda” ao presidente da ALEPE, ao determinar a
PGE que pedisse a suspensão da liminar que afastou Uchoa da presidência
do Legislativo.
A petição da PGE também estava assinada pelo procurador geral adjunto da ALEPE, Hélio Lúcio, concursado da Casa.
Segundo informações de bastidores, isto indica que a peça foi
preparada pela Procuradoria da ALEPE e que a PGE entrou na questão
apenas para que pudessem usar este tipo de recurso (suspensão de
liminar), que vai direto para o presidente do TJPE, sem precisar ser
distribuído.Vai que por sorteio automático caísse nas mãos de um
desembargador mais indócil.
A suposta estratégia deu certo, pois o presidente do TJPE acatou o recurso.
Por fim, a assinatura de Guilherme Uchoa nas leis é do dia 20 de
abril, exatamente o dia em que esteve afastado da presidência da ALEPE.
Tecnicamente, dizem os professores de Direito, as leis só têm validade
se assinadas após Uchoa ter reassumido o cargo, o que ocorreu exatamente
às 17 horas e 50 minutos do dia 20.
Fonte:Blog do direitão Jamildo Melo
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