sábado, 31 de dezembro de 2011
Aviso aos navegantes
Nao, eu nao estou preso nem tampouco morri. Estou impossibilitado de postar no blog por conta de falhas no 3g desta merda de operadora chamada Claro.No momento, estou postando esta singela mensagem de um tablet de 7 polegadas. Desnecessario dizer o qunato e sofrivel.Apesar da minhs pequena ausencia nao deixe de acessar o blog. Ha muitas materia boas, daquelas que os tucanos corruptos ficam arrepiados.Um otimo ano novo.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Serra terceiriza defesa para escapar da exceção da verdade
Não é nada estranho.É fácil saber por que José Serra não vai processar Amaury Jr.nem a editora.O problema é que o denunciante não pode fazer uso da EXCEÇÃO DA VERDADE contra pessoa jurídica.Simples assim.D modo que Amaury Jr. não tem como provar, sem o uso de tal instrumento jurídico, que Serra praticou malfeito.Serra é esperto, ele pediu a extinção de uma ação proposta por ele só porque o acusador fez uso da Exceção da Verdade, eu já contei esse causo aqui.
Saiu no Blog do Nassif:
“Estranho José Serra não entrar na justiça”, diz Emediato
Adriano S. Ribeiro
“Estranho José Serra não entrar na justiça”, diz proprietário de editora
Jornalista e Proprietário da Geração Editorial, responsável pela publicação do livro “A Privataria Tucana”, diz ver com estranheza o fato do PSDB ter prometido entrar na justiça contra o autor da publicação, Amaury Ribeiro Júnior.
“Os denunciados no livro são o senhor José Serra, a filha dele Verônica Serra, o genro dele, o primo dele e outras pessoas. Não é o PSDB. É muito estranho que um partido ingresse na justiça contra o livro e uma editora, sendo que o partido, em si não é citado”, argumentou. “Estranhamente, o senhor José Serra não está entrando na justiça”, complementou.
Já imaginaram se Lula decidisse processar seus difamadores?
Vale refletir sobre as únicas notícias que a mídia deu sobre o livro-bomba da política, ou seja, as versões e as ameaças de tucanos contra a obra e seu autor. Foi assim com matéria do UOL veiculada ontem que finalmente se rendeu ao fato de Privataria ter se tornado o maior Best-seller político do século, no Brasil. Notícia, aliás, que não foi para a edição impressa da Folha.
Um brincadeira surgiu no Twitter: Globo, Folha, Estadão e Veja vêm inovando no “jornalismo” ao darem o outro lado antes de darem o lado. Será estudado por gerações de historiadores, assim, o que fazia a imprensa jogar fora todos os seus manuais e a própria credibilidade em favor de um político medíocre, de vida obscura como José Serra.
Mas o fato é que o noticiário sobre Privataria que andou pipocando até no Globo se deveu à nota de “esclarecimento” de Verônica Serra, divulgada anteontem pelo site do ex-secretário-geral da Presidência do governo Fernando Henrique Cardoso, Eduardo Graeff. Nela, a moça diz que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro, será processado pelas acusações que lhe fez.
Essa foi uma das meias-verdades e mentiras inteiras que a filha de Serra contou na nota. Esqueceu de dizer que ela mesma ou o pai não estão processando Amaury, que quem irá processar será o PSDB.
Apesar de parecer ocioso explicar por que os alvos diretos do livro não processarão seu autor, empurrando o pepino para o partido que integram, sempre há quem não esteja bem informado. Então, vamos lá: se Verônica ou Serra processassem Amaury, iriam se expor à figura jurídica da Exceção da Verdade mais facilmente.
Explicando: o réu da ação poderia dizer no processo que como as suas acusações são verdadeiras, não difamou ou caluniou Serra e que poderia provar isso se o autor da ação fosse investigado pelas acusações de que reclama através de quebra de seus sigilos bancário, fiscal, telefônico etc.
Apesar de ser mais fácil conseguir essa chance de acesso aos sigilos do tucano acusado de corrupção se fosse ele a processar o Amaury, o autor de Privataria poderá, sim, pedir a chance de provar que não mentiu ao acusar Serra mesmo sendo processado pelo partido dele e não por ele mesmo. Só não será tão fácil.
Os tucanos deveriam refletir, ao ameaçarem todo mundo de processo, que reclamam do mesmo que fazem o tempo todo. Imaginem se o Lula processasse o jornalista que escreveu um livro chamando-o de “anta” ou aquele que o acusou de ser O Chefe do “mensalão” ou se o PT processasse o autor do livro que chama membros do partido de “petralhas”.
Aliás, se for para processar blogueiros, PT ou Lula fariam a festa processando os lacaios da grande mídia que mantêm blogs e fazem acusações formais até à presidente Dilma. Os blogueiros da Veja, por exemplo, são taxativos ao acusarem Lula e o PT de corrupção. E o que é pior: sem terem provas como o Amaury.
E não me venham dizer que Lula ou seu partido não processam porque têm medo de processar e o processado provar que são realmente corruptos. Haveria coisa mais fácil do que processar e vencer o processo contra alguém que o chamou de “anta” na capa de um livro amplamente divulgado pela mídia?
Se Lula ou o PT fossem tão fascistas quanto Serra e seu partido, faltariam advogados e tribunais para acolher tantos processos que poderiam mover e ganhar com um pé nas costas.Blog da Cidadania
Tremei, tucanos larápios
Brasil quer recuperar dinheiro dos paraísos fiscais
Os paraísos fiscais estão entre os principais destinos dos i...nvestimentos brasileiros no exterior. As autoridades brasileiras estimam que até 2009 foram enviados oficialmente US$ 18,3 bilhões para as Ilhas Cayman, além de outros US$ 13,3 bilhões para as Ilhas Virgens Britânicas, US$ 10,2 bilhões para as Bahamas e US$ 4,3 bilhões para Luxemburgo.
Todos admitem que o fluxo real e escondido da Receita Federal seja bem maior que esses números e é justamente essa parcela que a Justiça está interessada em identificar.
No início da gestão do Presidente Lula, o governo fez a mesma ofensiva.
Mas os acordos que fechou com diversos países jamais foram aplicados e, na maioria dos casos, foram engavetados pelas autoridades estrangeiras, que resistem em abrir os dados sobre clientes com a Justiça de outros países. Os tratados previam a troca de informação sobre suspeitos.
O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luis Paulo Barreto, é quem está avaliando a iniciativa e estima que os tratados fechados há quase uma década eram ambiciosos demais e que não interessavam aos paraísos fiscais, já que não tratavam apenas do dinheiro do narcotráfico ou armas, mas também de evasão de divisas.
Como estavam sendo pressionadas, essas autoridades estrangeiras acabaram fechando os tratados para mostrar que estavam dispostas a cooperar. Mas deixaram o tempo passar, criaram dificuldades administrativas para a implementação dos artigos e acabaram enterrando os projetos.
"Saímos das Bahamas convencidos de que tínhamos o melhor dos acordos e que poderíamos usá-lo para lutar contra a evasão de divisas, crime e outros problemas", contou Barreto, que na época era um dos negociadores dos acordos.
Na Suíça, um acordo prevê a troca de informações entre procuradores sobre suspeitos. Mas Berna levou anos para ratificar o tratado depois que o Brasil usou parte das informações sobre o ex-prefeito Paulo Maluf para processá-lo por evasão de divisas. Na Suíça, isso não é crime e, portanto, as informações não poderiam ser usadas dessa forma.
A estratégia agora será a de começar com acordos mais modestos, mas que sejam pelo menos aplicados. Barreto já começou a avaliar essa estratégia e deve levar o assunto adiante no início de 2012.
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http:// www.osamigosdopresidentelula.bl ogspot.com/2011/12/ brasil-quer-recuperar-dinheiro- dos.html
O governo brasileiro quer lançar uma operação para fechar acordos com paraísos fiscais no esforço de tentar identificar e recuperar o dinheiro "sujo" que sai do País - fruto do crime organizado ou corrupção. Bahamas, Liechtenstein, Jersey e Cayman estão entre as prioridades para 2012.
Todos admitem que o fluxo real e escondido da Receita Federal seja bem maior que esses números e é justamente essa parcela que a Justiça está interessada em identificar.
No início da gestão do Presidente Lula, o governo fez a mesma ofensiva.
Mas os acordos que fechou com diversos países jamais foram aplicados e, na maioria dos casos, foram engavetados pelas autoridades estrangeiras, que resistem em abrir os dados sobre clientes com a Justiça de outros países. Os tratados previam a troca de informação sobre suspeitos.
O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luis Paulo Barreto, é quem está avaliando a iniciativa e estima que os tratados fechados há quase uma década eram ambiciosos demais e que não interessavam aos paraísos fiscais, já que não tratavam apenas do dinheiro do narcotráfico ou armas, mas também de evasão de divisas.
Como estavam sendo pressionadas, essas autoridades estrangeiras acabaram fechando os tratados para mostrar que estavam dispostas a cooperar. Mas deixaram o tempo passar, criaram dificuldades administrativas para a implementação dos artigos e acabaram enterrando os projetos.
"Saímos das Bahamas convencidos de que tínhamos o melhor dos acordos e que poderíamos usá-lo para lutar contra a evasão de divisas, crime e outros problemas", contou Barreto, que na época era um dos negociadores dos acordos.
Na Suíça, um acordo prevê a troca de informações entre procuradores sobre suspeitos. Mas Berna levou anos para ratificar o tratado depois que o Brasil usou parte das informações sobre o ex-prefeito Paulo Maluf para processá-lo por evasão de divisas. Na Suíça, isso não é crime e, portanto, as informações não poderiam ser usadas dessa forma.
A estratégia agora será a de começar com acordos mais modestos, mas que sejam pelo menos aplicados. Barreto já começou a avaliar essa estratégia e deve levar o assunto adiante no início de 2012.
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Esse coelho é esperto
Daniel Coelho(PSDB-PE), candidato a prefeito do Recife, escreveu num dos artigos publicados no site Brasil 247:"O PT do Recife não debate mais um projeto de cidade, só fala em como manter o poder, e pior, para quem esse poder fica. Depois de 12 anos, criou-se uma nova oligarquia recifense que toma e usa o poder público como objeto particular".Ora, não foi o Sérgio Mota quem disse que PSDB teria um projeto de poder de mais de 20 anos? Ora, o PSDB não arquitetou um projeto de poder para governar São Paulo indefinidamente, tanto é que o estado é governado pelos tucanos há mais de 30 anos(contando com os governos Quércia, Covas, Fleury, Serra, Alckmin, todos do mesmo grupo político)? Se é assim, por que o PT também não pode ficar mais de 20 anos no poder?.Já vi que esses tucanos safados só falam merda.Esses idiotas pensam que os recifenses são burros.Todos se lembram como era o Recife na época que Gustavo Krause, Jarbas, Roberto Magalhães, Joaquim Francisco governaram esta cidade.Não é que o prefeito do PT de hoje esteja fazendo um bom governo, mas, seguramente, faz um governo muito melhor que esses crápulas que tentam voltar a governar o Recife.Recife não pode andar para trás.As mudanças iniciadas por João Paulo têm que continuar, para o bem dos recifenses.Tucanos nunca mais!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
A blogosfera está de luto
Morreu, no último 26 de outubro de 2011, o amigo, camarada, companheiro e blogueiro Gilberto Azevedo, do blog PERNAMBUCO FALANDO PARA E COM O MUNDO.Para quem não sabe, Gilberto era parente de Gregório Bezerra, o grande líder comunista pernambucano.Falei com Gilberto no último mês julho, ele estava bastante animado, pois conseguira passar num concurso na Escola Agrotécnica Federal de Barreiros-PE(parece que mudou de nome), minha cidade natal, para fazer um curso ligado à Engenharia Civil.Gilberto era um socialista convicto, tinha pavor das injustiças sociais, um cara totalmente sensível aos problemas que ainda afetam uma grande parte da população brasileira:a fome. Com a morte de Gilberto perde Pernambuco, perde o Nordeste, perde o Brasil, perde a blogosfera lulopetista e, principalmente, perde todas aquelas pessoas que sonham com um país mais justo, mais humano.Que Deus o tenha em um bom lugar.
Prefeito tucano é preso por matar blogueiro petista
O prefeito Josivan Bibiano de Azevedo, do PSDB da Serra do Mel, teve a prisão preventiva decretada pelo desembargador Dilermano Mota, do Tribunal de Justiça do Estado.
Bibiano está sendo acusado de mandar matar o jornalista Ednaldo Filgueira, presidente local do PT, na noite do dia 15 de junho de 2011, na Vila Brasília da Serra do Mel.
O cumprimento da determinação do desembargador aconteceu na manhã de sábado, às 8h, na residência do prefeito, em Mossoró, por policiais federais e Civis.
O cumprimento da determinação do desembargador aconteceu na manhã de sábado, às 8h, na residência do prefeito, em Mossoró, por policiais federais e Civis.
Além do prefeito, existem outras oito pessoas presas, entre articuladores, executores e apoio. O prefeito foi indiciado pelo delegado Odilon Teodósio como mandante.
Depois de indiciado, no mês de outubro passado, Josivan Bibiano foi denunciado pelo procurador Geral de Justiça do Ministério Público, Manoel Onofre.
A denúncia foi protocolada na tarde de sexta-feira e no mesmo dia o desembargador Dilermano Mota assinou a ordem de prisão preventiva. Neste mesmo dia, Dilermano mandou soltar o prefeito Grinaldo Sousa, de Vila Flor, acusado de corrupção.
Sobre Serra do Mel, Dilermano considerou que existem indícios suficientes que comprovam a culpa de Bibiano, que nega qualquer participação no crime.
O advogado José Wellington viajou na manhã deste sábado a Natal, onde já iria dá entrada com o pedido de habeas corpus de Bibiano. Disse que seu cliente é inocente, que não tinha motivos para matar Ednaldo. “Meu cliente está sofrendo forte perseguição política”, diz.
Bibiano vai aguardar decisão da Justiça preso no Centro de Detenção Provisória da Zona Sul, de Natal.
Transparência e mau-olhado
A se tomar cultura no sentido amplo que lhe dão os antropólogos – o conjunto de representações simbólicas com as quais se identifica determinado grupo – o câncer do Lula é o acontecimento cultural do Brasil em 2011. Nunca antes neste País uma doença teve o condão de revelar tantos significados emblemáticos e tantas patologias sociais.
Subjacente ao drama pessoal do ex-torneiro mecânico tornado presidente da República reavivam-se crendices, mitos, a mesma intolerância, a mesma intransigência que vêm espreitando cada ato da longa trajetória política de Lula, fazendo borbulhar no caldeirão das mentalidades, elas, sim, -doentias, um vingativo contentamento – como se, da mesma forma como ocorre em certos crimes hediondos, a culpa pudesse ser da vítima.
Foi, aliás, nas vizinhanças do Dia das Bruxas que se divulgou a novidade – “uma bomba”, reagiu uma delas, ruminando mal disfarçado gozo, bruxa radiofônica a bordo de sua fachada de “cientista política”. Indiferente mais uma vez aos efeitos da mandinga e do mau-olhado, Lula decidiu agir com transparência: convenceu a equipe médica, naquele mesmo dia 29 de outubro, de que não havia porque sonegar a informação ao País e instruiu o Hospital Sírio-Libanês a divulgar um boletim relatando a verdadeira natureza de sua doença, um tumor maligno na laringe.
A partir daí, vive o paciente à mercê de um penoso tratamento e de uma natural incerteza, enquanto divide-se a nação entre o susto, a perplexidade, a compaixão, mas também a raiva, o desprezo, o ressentimento, requentados agora pela reconfortante sensação de que, se o adversário é invulnerável na política, há de ser frágil na vida. Atribui-se ao escritor Otto Lara Resende a frase de que o mineiro só é solidário no câncer. No que diz respeito ao mais admirado líder político do País em todos os tempos, há patrícios seus que paradoxalmente nem nesse caso lhe são simpáticos.
Noticiada a doença, assistiu-se de cara a um denso “Momento Sigmund Freud” por parte daquelas tias de Brasília, muito poderosas, as quais sempre fizeram do ofício de informar o exercício impenitente do vodu contra o tosco metalúrgico arvorado em prócer político. Por um minuto, devem ter saboreado a exultante certeza de que suas novenas fervorosas não foram em vão. Uma delas chegou a aventar, feliz da vida, a ironia de Lula, o tribuno, o orador, o incurável falador, ser atacado exatamente no gogó. Se o ex-presidente é mestre por convencer pela palavra, que ele, então, em castigo dos céus, pague pela língua (a tia deixou nas entrelinhas o arfar de -donzela -injuriada).
Propagou-se a partir daí o tremendo festival de subpsicanálise de auditório, reiterando a crença de que o câncer do Lula, ainda que não seja um recado dos deuses, é uma punição terrena. “Não é surpresa”, balbuciou a comentarista Lúcia Hippolito, da CBN (leia-se das Organizações Globo). “Não é surpresa, tendo em vista o abuso da fala do presidente que jamais teve um exercício de fonoaudiologia, de nada disso, e ‘tava no palanque todo santo dia’, tabagismo, alcoolismo…” Agindo como bedel de colégio interno, a comentarista acrescenta uma interessante avaliação sobre a qualidade da voz de Lula (roufenha), deixando claro que, a depender dela, já teria compulsoriamente cassado aquele desagradável timbre antes mesmo do câncer.
Nem as mais rasteiras manifestações de pensamento mágico por parte dos pigmeus da Botsuana haveria de se comparar, em mediocridade, ao debate nacional sobre Lula e seu mal. Correu por aí, no bojo dos palpites palavrosos, o mito de que o câncer tem causa psicossomática. A ciência moderna repudia isso como uma rematada besteira. Câncer é uma transformação maligna na célula que nada tem a ver com o estado de espírito da vítima. Existe, sim, um fator socioambiental a interferir na dialética saúde-doença, mas daí a estabelecer uma correlação entre a pororoca vernacular do Lula e seu tumor maligno já é ir longe demais no atoleiro pseudocientífico.
Faz lembrar – desculpe a digressão – a teoria que o delirante Wilhelm Reich erigiu em torno de seu antigo mentor, Sigmund Freud, quando o mestre da psicanálise caiu vítima de um câncer na garganta. A tese de Reich era mais ou menos essa: para fazer da psicanálise uma disciplina socialmente aceita, para retirar dela toda aspereza revolucionária, de desafio ao status quo, depurando, por exemplo, o que ela trazia de mais inquietante no quesito sexualidade, Freud teve de negociar, de acochambrar, de engolir muito sapo. Consequência: câncer entalado na goela. Esqueceu-se Reich do detalhe banal de Freud ter fumado, a vida toda, 20 charutos mata-ratos por dia. Inclusive enquanto assistia seus pacientes no divã.
Repetindo: no caso de Lula, tratam-se de meros subterfúgios em torno da mesquinha desforra ao estilo “bem feito!”. Uma variação aggiornata de antiquíssimos rancores contra o operário quando ele se aprumava em terno e gravata e contra o mandatário que, na condução da sexta maior economia do mundo por oito anos, ousou comprar um jato à altura do seu cargo, de sua liderança e do seu País. Torciam, no íntimo, para Lula se esborrachar no solo com o avião decrépito. Ao se evidenciar a má fé, passaram a sugerir que o Boeing seria mero capricho pessoal, como se, ao deixar a Presidência, Lula fosse taxiar o “Aero Lula” na garagem de seu prédio em São Bernardo.
Os eleitos do privilégio jamais se conformaram ao ver o nordestino sans lettres et sans coulotte invadir o cenáculo dos bien nés. Pior: magoou a eles o sucesso internacional da criatura. Coube-lhes, sempre, a reação do deboche. Acionam, agora, de novo, insensíveis a qualquer arroubo de humanidade, a artilharia do escárnio. Pois o impenitente ídolo da senzala cometeu o desatino de buscar, na Casa Grande, os recursos clínicos e tecnológicos para a cura. Internou-se num hospital de excelência: o Sírio-Libanês, de São Paulo. Paga as contas com seu dinheiro – e seu seguro de saúde. Como teria direito qualquer ser humano. Mas tem gente que sequer concede ao Lula o direito de se sentir um ser humano.
O esgoto foi destampado nas redes sociais. Entre os anônimos que festejaram abertamente a enfermidade e outros que chegaram a sugerir que se tratava de uma farsa para induzir à comiseração alheia, trafegou a incessante pergunta: por que é que Lula não optou por se tratar na vala comum do Serviço Único de Saúde, o SUS? Por que é que o otimista porta-voz das recentes conquistas sociais da nação, recorre, quando necessitado de assistência médica, a um serviço privado de saúde?
O rastilho da cobrança se alastrou: por que Lula não entrou na fila, como o zé-povinho? Espalhou-se a reclamação, reiteradamente, do pundit Elio Gaspari à tuiteira Luana Piovani. Os ranzizas light aliviaram: não que Lula não mereça os melhores cuidados, absolutamente não, mas ele deveria dar o exemplo. “Não que ele esteja moralmente obrigado a tanto”, escreveu um fanático do antilulismo. Mas já que ele fala tanto em povo e elite, “não se lhe está desejando mal nenhum, mas se cobrando coerência”.
O webfenômeno Lula-no-SUS comporta preconceito – duplo, triplo, múltiplo – e ignorância. Saúde de qualidade, só para os privilegiados, defendem os falsos arquitetos da simetria social. O Sapo Barbudo que pague o preço de ter se candidatado a mudar a situação e de fazer sonhar os pobres. Não é difícil calcular que 99% das pessoas que queiram remeter Lula para o sistema público de saúde não tenham a menor noção de como ele funciona, não façam a menor questão de entendê-lo e, lá no fundo, estejam olimpicamente se lixando para os pobres diabos que recorrem a ele. Dane-se o SUS.
Vozes de bom senso trataram de fazer o necessário contraponto. O ex-presidente FHC viu nas reações anti-Lula o ranço de elitismo. Na mesma linha alertou, isento de qualquer suspeita de parcialidade, o deputado Marcus Pestana, do PSDB de Minas Gerais. “Sempre me incomodaram visões desinformadas e preconceituosas que faziam uma associação superficial e imediata entre SUS e caos”, escreveu Pestana para o jornal O Tempo. “Recente pesquisa do Ipea mostrou que a avaliação positiva dos que utilizam os serviços do SUS é três vezes superior a daqueles que possuem saúde complementar e, portanto, têm uma visão externa e municiada por narrativas que distorcem a realidade.”
Lula encara hoje a realidade de um mal agudo – se bem que curável. Submeteu-se, sorridente, sob os doces cuidados de dona Marisa, ao sacrifício da barba e dos cabelos. Dá para imaginar o que sentiu ao se desfazer do adereço facial que lhe constituiu a mística. Muito do vigor combativo do Lula do passado se exprimia simbolicamente nos fios revoltos de sua barba. Ao se aproximar do poder, Lula pacificou-os, numa arquitetura que reiterava o candidato à concórdia e à cordialidade, como se fosse um político da República Velha. O que era rebeldia passou a sinalizar sabedoria.
Ao se olhar hoje no espelho, Lula há de estranhar. É difícil reencontrar-se com uma criatura que, de repente é você e também não é. Mas a batalha de agora consola o sacrifício.
Nirlando Beirão, CartaCapital
O Brasil tem programa social ‘for export’
Na virada do século XIX era o café. O Brasil chegou a ser chamado de “rei café” e contribuiu para a construção de inúmeros palacetes da Avenida Paulista, um dos contrafortes da elite brasileira.
Hoje a pauta de exportação do País é rica e variada. No entanto há um item sempre esquecido: a exportação de programas sociais.
No seu “Café da Manhã com a Presidenta” de segunda-feira 26, Dilma Roussef colocou mais um programa exportável: “O Brasil sem Miséria”. E o governo acaba de anunciar um aperfeiçoamento no programa “Minha Casa, Minha Vida”. Especialmente para os idosos.
Os programas sociais brasileiros, tantas vezes questionados por porções consideráveis das chamadas classes conservadoras e por setores da oposicão, são hoje imitados por dezenas de governos. A grande atração nesse campo continua a ser o Bolsa Família.
Desde sua criação, no final de 2003, até setembro deste ano, mais de 5,8 milhões de famílias deixaram de receber as transferências de renda do governo federal.
Prova de ineficiência do programa? Ao contrário. Prova do seu sucesso.
Cerca de 40% de familias deixaram de receber a bolsa simplesmente porque aumentaram sua renda per capita e “estouraram” o limite de renda previsto.
Nas contas do Ministério do Desenvolvimento Social, o número de famílias que tiveram as transferências canceladas por esse critério é de 2,227 milhões nos últimos oito anos.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, em reportagem recente assinada por Lisandra Paraguassu, atualmente ao menos 14 países copiam ou planejam copiar o Bolsa Família.
De acordo com a repórter, que ouviu o embaixador Marcos Farani, presidente da Agência Brasileira de Cooperação, o Brasil tem programas conjuntos com 65 países. “Eu diria que em todos existe algum programa inspirado nos nossos programas”, acrescentou Farani.
As dificuldades para a implantação de um Bolsa Familia, no entanto, costumam assustar muitos governantes interessados em repetir em seus países a popularidade obtida por Lula com esse programa.
O Bolsa Familia exige, além de recursos, uma estrutura complexa, uma capilaridade enorme e uma rede bancária eficiente, explica o embaixador.
Eu acrescentaria que também é necessário não se deixar abater por críticas do tipo “desestímulo ao trabalho” e outras do gênero, ainda muito comuns.
A verdade é que a quinta economia do mundo ainda acumula um estoque de 16 milhões de pessoas com renda abaixo da linha de pobreza, ganhando até 70 reais por mês.
Tiago Falcão, secretário nacional de Renda de Cidadania do MDS, explicou, ao jornal Valor, em outra reportagem recente, que as saídas do Bolsa Família não podem ser atribuídas somente aos benefícios, hoje entre 32 e 360 reais, dependendo do número de filhos.
Há dezenas de razões que explicam o cancelamento da transferência no período, como, por exemplo, o não cumprimento de condicionalidades na área de educação e saúde (117 mil famílias), revisão cadastral não concluída (613,1 mil famílias) e até mesmo decisão judicial (20 mil famílias).
Falcão ressalta que os dados de saída do Bolsa Família precisam ser vistos com cautela por se tratarem de um estoque. E ainda existe muita miséria nesse “estoque”. “Há sempre famílias entrando e saindo. E quem saiu pode ter retornado. E mesmo aqueles que alcançam o mercado formal de trabalho permanecem muito pouco tempo nessa situação, e para os grupos mais vulneráveis a rotatividade no emprego é ainda maior”, acrescenta.
A especialista no estudo da pobreza Lena Lavinas, professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembra que o número de famílias assistidas não se alterou e que há três anos varia entre 12,3 milhões e 12,8 milhões. “O importante é que o governo federal reconheceu que o número de indigentes é maior do que se pensava e nem todos recebem o benefício”, acrescenta.
Foi o que reafirmou Dilma Roussef, no seu programa semanal de rádio. E anunciou que está preparando a “Bolsa Gestante”.
Alckmin exonera delegado que prendeu juiz cachaceiro
O delegado Frederico Costa Miguel, 31, foi exonerado da Polícia Civil de São Paulo. A exoneração, assinada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi publicada ontem (27) no "Diário Oficial".Há 80 dias, Miguel prendeu Francisco Orlando de Souza, magistrado do Tribunal de Justiça, de dirigir sem habilitação, embriaguez ao volante, desacato, desobediência, ameaça, difamação e injúria.O governo nega qualquer relação entre a exoneração do delegado e o incidente.Souza discutiu no trânsito com um motorista e ambos pararam no 1º DP de São Bernardo do Campo (ABC Paulista) para brigar, mas foram impedidos pelo então delegado.
Apesar da repercussão, o caso não foi investigado pela Corregedoria da Polícia Civil. Dez dias após o incidente, o juiz foi promovido a desembargador pelo TJ.
Por conta do caso, o presidente do TJ paulista, José Roberto Bedran, pediu para a Secretaria da Segurança Pública criar a função de "delegado especial" para cuidar de casos envolvendo juízes. O pedido não foi atendido.
"Estou surpreso com a exoneração. Não sei os motivos da decisão do governador e não tive direito de defesa", disse o ex-delegado.
Segundo o ato, Miguel foi exonerado por não ser aprovado no estágio probatório de três anos. Ele chegaria ao fim dessa fase em 30 de janeiro.
Desde 2008, quando entrou na polícia, Miguel foi alvo de três apurações na Corregedoria. Em todas, ele obteve pareceres favoráveis.
Miguel era plantonista quando apartou a briga, em outubro. Segundo o delegado, o juiz gritou várias vezes: "Você não grita assim comigo, não! Eu sou um juiz!".
O desembargador afirmou ontem que não sabia da exoneração e que "tudo não passou de um mal-entendido".
Souza disse ainda ser alvo de apuração na Corregedoria do TJ. A assessoria do órgão disse não ter acesso aos documentos da investigação "porque ela é sigilosa e por conta do recesso do Judiciário".
ESTÁGIO
O governador Geraldo Alckmin (PSDB), por meio de sua assessoria, disse que "a exoneração de Frederico Costa Miguel seguiu a lei sobre estágio probatório de delegados de polícia".
"A decisão segue recomendação do Secretário da Segurança Pública [Antonio Ferreira Pinto], por sua vez fundamentada em três pareceres distintos: do Conselho da Polícia Civil, do Delegado-Geral de Polícia e da Consultoria Jurídica da Secretaria da Segurança Pública", diz a nota.
"Após processo administrativo, no qual o servidor teve assegurado o contraditório e a ampla defesa, as três instâncias concluíram que o delegado não podia ser confirmado na função diante dos fatos ocorridos em agosto de 2010 e janeiro de 2011 [três investigações contra Miguel]", continuou a nota.
Segundo a nota, o ex-delegado demonstrou falta de equilíbrio, prudência, bom senso e discernimento. A nota não diz quantos delegados são exonerados por ano na fase probatória.Folha tucana
Willian Waack, da TV Globo, aplica conto do vigário no telespectador
Isso é um bandido.Já deveria estar preso.
Clique nas imagens para ampliar
Dados do FMI: http://goo.gl/C6RVL |
Definitivamente, os pais que quiserem dar uma boa educação para os filhos devem orientá-los para ficarem longe dos telejornais da TV Globo, pois além do péssimo jornalismo, faz mal até para o aprendizado na escola. As crianças e jovens que assistem aprendem errado fatos da História do Brasil.
O Brasil cresceu mais rápido do que os países ricos e se tornou a 6ª economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido (Inglaterra + Escócia + Irlanda do Norte + País de Gales, juntos).
Isso aconteceu, incontestavelmente, no governo Lula e no governo Dilma, segundo dados do próprio FMI.
Só no dia 26/12/2011, dez dias depois de nosso blog noticiar, o Jornal da Globo resolveu dar a notícia. Ancorado pelo informante da embaixada estadunidense (segundo o wikileaks), Mr. Bill Waack (William Waack) quis contrabandear o FHC para dentro desta história, dizendo que "...desde os anos 1990, com a implantação do Plano Real e o controle da inflação, isso já era previsto...".
Uma ova! Isso é querer aplicar o conto do vigário no telespectador. É um estelionato noticioso. É falsear a história. O Brasil é o "país do futuro" há décadas, mas desde que FHC quebrou o Brasil de vez para se reeleger em 1998, ninguém apostava que iria ultrapassar o Reino Unido tão cedo, como em 2011. Havia previsões lá para 2030, quando criaram a sigla BRICS em 2001.
O que a TV Globo fez é como dizer que a seleção brasileira de Felipão foi campeã do mundo em 2002 graças ao técnico Lazaroni (que perdeu a copa de 1990 na segunda fase).
Vamos recontar essa história, restabelecendo a verdade dos fatos, para impedir que as crianças e os jovens aprendam coisas erradas da história do Brasil por culpa da partidarização da TV Globo.
O Plano Real foi o entreguismo ao consenso de Washington, sob uma reforma monetária, nem tão boa assim, pois o mérito de fato foi estabilizar a inflação, mas em contrapartida implantou-se de vez uma dependência da ditadura dos bancos privados e do capital estrangeiro, que saquearam as riquezas nacionais e suor dos trabalhadores durante a roubalheira da Privataria Tucana, seja através da venda de patrimônio público, seja através da especulação com a dívida pública.
Além de promover o entreguismo, sucateou o Brasil, entregando todas as nossas riquezas e planejamento para a "mão invisível do mercado", que levou à coisas absurdas como o apagão elétrico de meses de racionamento, e entregou o próprio mercado interno para exploração pura e simples por estrangeiros sem compromisso de gerar empregos e riquezas aqui.
Crescimento econômico consistente só veio a acontecer de novo no governo Lula, com investimentos estatais, tais como na Petrobrás e na infra-estrutura, com política industrial, com o consequente aumento do emprego. Outra causa desse crescimento foi a distribuição de renda e inclusão social, além da expansão do crédito, expandindo o mercado interno.
Em 1994, Itamar Franco (o verdadeiro comandante do Plano Real) entregou o país na 7ª posição (segundo o FMI). É verdade que a moeda brasileira (o Real) sobrevalorizado, valendo mais do que o dólar estadunidense, inflava um pouco o PIB (Produto Interno Bruto) computado em dólar, a ponto de colocar o Brasil à frente da China. Mas mesmo se a moeda não estivesse com um valor artificialmente forçado é provável que o país fosse a 8ª ou 9ª economia naquela época.
FHC recebeu o país nessas circuntâncias favoráveis, e não soube aproveitar a oportunidade. Em seus 8 anos de desgoverno demo-tucano, o Brasil só desceu ladeira abaixo, sendo ultrapassado não só pela China (o que era esperado e natural), mas também por países como México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá e Índia. Há estudos em que o PIB da Austrália e da Holanda superou o brasileiro em algum trimestre, durante o governo demo-tucano.
O PIB caiu por culpa direta das decisões e escolhas do governo demo-tucano, pouco tendo a ver com conjunturas desfavoráveis.
Quando a Privataria Tucana entregou a Telebras e a Embratel para espanhóis, portugueses e mexicanos, foi o PIB daqueles países que cresceram.
Quando a Petrobrás encomendava plataformas em Singapura e outros países, era o PIB de lá que crescia.
Quando o populismo cambial era usado para reeleger FHC, até coca-cola em lata era importada do México e dos EUA, e era o PIB de lá que crescia, enquanto aqui afundava e gerava desemprego.
Em 2002, FHC entregou o país à Lula rebaixado para a 13ª economia do mundo.
Lula recebeu a herança maldita de FHC, na 13ª posição, quebrado, e entregou para Dilma em 2010 na 7ª posição, com uma economia saneada e sólida, ultrapassando de novo México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá, Índia e, pela primeira vez na história, ultrapassou a Itália.
Agora Dilma recebeu a herança bendita de Lula, e também está sabendo conduzir o país, levando-o para a inédita posição de 6ª economia do mundo, em plena crise internacional. Da redação, com informações dos Amigos do Presidente Lula.
O Brasil cresceu mais rápido do que os países ricos e se tornou a 6ª economia do mundo, ultrapassando o Reino Unido (Inglaterra + Escócia + Irlanda do Norte + País de Gales, juntos).
Isso aconteceu, incontestavelmente, no governo Lula e no governo Dilma, segundo dados do próprio FMI.
Só no dia 26/12/2011, dez dias depois de nosso blog noticiar, o Jornal da Globo resolveu dar a notícia. Ancorado pelo informante da embaixada estadunidense (segundo o wikileaks), Mr. Bill Waack (William Waack) quis contrabandear o FHC para dentro desta história, dizendo que "...desde os anos 1990, com a implantação do Plano Real e o controle da inflação, isso já era previsto...".
Uma ova! Isso é querer aplicar o conto do vigário no telespectador. É um estelionato noticioso. É falsear a história. O Brasil é o "país do futuro" há décadas, mas desde que FHC quebrou o Brasil de vez para se reeleger em 1998, ninguém apostava que iria ultrapassar o Reino Unido tão cedo, como em 2011. Havia previsões lá para 2030, quando criaram a sigla BRICS em 2001.
O que a TV Globo fez é como dizer que a seleção brasileira de Felipão foi campeã do mundo em 2002 graças ao técnico Lazaroni (que perdeu a copa de 1990 na segunda fase).
Vamos recontar essa história, restabelecendo a verdade dos fatos, para impedir que as crianças e os jovens aprendam coisas erradas da história do Brasil por culpa da partidarização da TV Globo.
O Plano Real foi o entreguismo ao consenso de Washington, sob uma reforma monetária, nem tão boa assim, pois o mérito de fato foi estabilizar a inflação, mas em contrapartida implantou-se de vez uma dependência da ditadura dos bancos privados e do capital estrangeiro, que saquearam as riquezas nacionais e suor dos trabalhadores durante a roubalheira da Privataria Tucana, seja através da venda de patrimônio público, seja através da especulação com a dívida pública.
Além de promover o entreguismo, sucateou o Brasil, entregando todas as nossas riquezas e planejamento para a "mão invisível do mercado", que levou à coisas absurdas como o apagão elétrico de meses de racionamento, e entregou o próprio mercado interno para exploração pura e simples por estrangeiros sem compromisso de gerar empregos e riquezas aqui.
Crescimento econômico consistente só veio a acontecer de novo no governo Lula, com investimentos estatais, tais como na Petrobrás e na infra-estrutura, com política industrial, com o consequente aumento do emprego. Outra causa desse crescimento foi a distribuição de renda e inclusão social, além da expansão do crédito, expandindo o mercado interno.
Em 1994, Itamar Franco (o verdadeiro comandante do Plano Real) entregou o país na 7ª posição (segundo o FMI). É verdade que a moeda brasileira (o Real) sobrevalorizado, valendo mais do que o dólar estadunidense, inflava um pouco o PIB (Produto Interno Bruto) computado em dólar, a ponto de colocar o Brasil à frente da China. Mas mesmo se a moeda não estivesse com um valor artificialmente forçado é provável que o país fosse a 8ª ou 9ª economia naquela época.
FHC recebeu o país nessas circuntâncias favoráveis, e não soube aproveitar a oportunidade. Em seus 8 anos de desgoverno demo-tucano, o Brasil só desceu ladeira abaixo, sendo ultrapassado não só pela China (o que era esperado e natural), mas também por países como México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá e Índia. Há estudos em que o PIB da Austrália e da Holanda superou o brasileiro em algum trimestre, durante o governo demo-tucano.
O PIB caiu por culpa direta das decisões e escolhas do governo demo-tucano, pouco tendo a ver com conjunturas desfavoráveis.
Quando a Privataria Tucana entregou a Telebras e a Embratel para espanhóis, portugueses e mexicanos, foi o PIB daqueles países que cresceram.
Quando a Petrobrás encomendava plataformas em Singapura e outros países, era o PIB de lá que crescia.
Quando o populismo cambial era usado para reeleger FHC, até coca-cola em lata era importada do México e dos EUA, e era o PIB de lá que crescia, enquanto aqui afundava e gerava desemprego.
Em 2002, FHC entregou o país à Lula rebaixado para a 13ª economia do mundo.
Lula recebeu a herança maldita de FHC, na 13ª posição, quebrado, e entregou para Dilma em 2010 na 7ª posição, com uma economia saneada e sólida, ultrapassando de novo México, Espanha, Coreia do Sul, Canadá, Índia e, pela primeira vez na história, ultrapassou a Itália.
Agora Dilma recebeu a herança bendita de Lula, e também está sabendo conduzir o país, levando-o para a inédita posição de 6ª economia do mundo, em plena crise internacional. Da redação, com informações dos Amigos do Presidente Lula.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Não dá para levar a Folha a sério
Fui elogiar o Grupo Folha, eis que, num piscar de olhos, o Uol já tirou a notícia da página principal do portal.Vai ver que Serra telefonou para Otavinho.Que coisa ridícula.No lugar da informação sobre a Privataria Tucana o Uol colocou uma manchete dizendo que o MPF entrou com uma ação contra a "falta de trnsparência" do ENEM.Tem muito dinheiro por trás dessa picaretice.Não dá para levar a sério a Folha.
Privataria Tucana:a Folha se rendeu aos fatos
A Privataria Tucana" entra no ranking de livros mais vendidos
Resta saber por que depois de tanto tempo o Grupo Folha se interessou pelo caso.Será que José Serra não está pagando em dia? Ãm? Ah! achei engraçado o repórter da TV Uol dizer, na maior cara de pau, que Serra é acusado, entre outras coisas, de "coletar dinheiro de forma irregular" para a sua campanha eleitoral de 2002.Quer dizer que caixa dois agora virou sinônimo de coleta irregular de fundos para campanha? Nem Delúbio chegou a tanto.A verdade é que a Folha tenta recuperar a sua tão pouca credibibidade, por isso tocou nesse assunto.
Lançado em 9 de dezembro deste ano, o livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou o topo do ranking de livros mais vendidos do site especializado em mercado editorial PublishNews. O site contabiliza as vendas de 12 livrarias –Argumento, Cultura, Curitiba, Fnac, Laselva, Leitura, Martins Fontes SP, Nobel, Saraiva, Super News, Travessa e da Vila.
A obra aponta supostas irregularidades nas privatizações ocorridas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O livro afirma também que amigos e parentes de José Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e movimentaram milhões de dólares entre 1993 e 2003.
Entre 12 e 18 de dezembro --última contabilização--, foram vendidos 9.032 exemplares do livro, que ficou atrás somente da biografia de Steve Jobs, de Walter Isaacson (17.784 unidades vendidas), da ficção “As esganadas”, de Jô Soares (16.150), e de “O Cemitério de Praga”, do semiólogo italiano Umberto Eco (9.083).
Na semana anterior (5 a 11 de dezembro), foram vendidos 2.414 exemplares do título em três dias, já que a obra foi lançada no dia 9.
Segundo a Geração Editorial, que publicou o livro, a primeira edição teve uma tiragem de 15 mil exemplares, que se esgotou na editora. Foram reimpressas 60 mil unidades, já que, de acordo com a Geração Editorial, cerca de 50 mil já tinham sido vendidos às livrarias antes de o lote checar à editora.
A Fnac afirmou que os exemplares da primeira edição do livro se esgotaram em três dias, e que o principal canal de vendas foi a internet. Uma nova encomenda foi feita no mesmo dia, mas os livros sumiram das prateleiras em três dias. Quanto à segunda edição, que chegou às lojas no último dia 16, a Fnac informou que 25% dos exemplares já tinham sido comprados por clientes na pré-venda.
A livraria comparou as vendas de “A Privataria...”, nos primeiros dias após o lançamento, às de grandes apostas editoriais do ano, como a biografia de Jobs e o último livro de Jô Soares. Assim como o próprio autor, a Fnac atribui a grande procura pelo livro à repercussão dada ao título nas redes sociais.
Já Saraiva afirmou que, para um período de cinco dias, o livro bateu o recorde histórico de encomendas na Saraiva.com. A empresa aponta que as vendas foram impulsionadas pelo destaque que o título ganhou nas redes sociais. Na Livraria da Folha, a obra foi a mais vendida entre todas as categorias na semana de 19 a 26 de dezembro.
O autor se disse surpreso com a vendagem. “Ninguém esperava. Os editores não esperavam, as livrarias não esperavam”, disse. “As redes sociais têm participação importante. Hoje já não se precisa mais de repercussão em programas de TV, em grandes veículos”, afirmou.Veja aqui o video que o Uol não disponibilizou para os seus leitores.
Mantega afirma que Brasil será 5ª economia mundial antes de 2015
Chora, tucanos malditos!
"O FMI prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas eu acredito que isso ocorrerá antes", declarou Mantega durante uma entrevista coletiva em São Paulo.
O ministro considerou que a velocidade de crescimento do país supera a de nações europeias e por isso "é inexorável que nós passemos a França e no futuro, quem sabe, a Alemanha, se ela não tiver um desempenho melhor".
Mantega lembrou que o crescimento econômico do Brasil entre 2003 e 2010 atingiu uma média de 4,5%, nível que será alcançado novamente em 2012, com previsões entre 4% e 5 %.
O ministro apontou que a geração de emprego e uma inflação sob controle são os principais suportes para que o Brasil se mantenha na "vanguarda do crescimento".
"O importante é que estaremos crescendo mais em 2012 do que em 2011. O câmbio estará melhor e o crédito estará mais barato", ressaltou.
Na segunda-feira, o Governo profetizou que o país vai se consolidar nos próximos anos como uma das principais potências mundiais, ao referir-se a um estudo que coloca o Brasil como sexta maior economia do mundo, após superar o Reino Unido.
"Os países que crescerão mais são os emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia. Desta maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", disse Mantega em comunicado.
O estudo do Centro de Pesquisas para Economia e Negócios (CEBR), com sede em Londres, publicado hoje pelo jornal "The Guardian", aponta que o Brasil se encontra agora atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França na lista de maiores economias do mundo.
A economia brasileira cresceu 3,2% entre janeiro e setembro deste ano, mas nos últimos meses sofreu uma estagnação devido à crise internacional.
O Banco Central informou nesta segunda-feira que os economistas das entidades bancárias do país reduziram sua previsão de crescimento para este ano para 2,90%.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira que nos próximos quatro anos o Brasil, que acaba de tornar-se a sexta maior economia mundial, terá desbancado a França da quinta posição, antes do que prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI).
"O FMI prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas eu acredito que isso ocorrerá antes", declarou Mantega durante uma entrevista coletiva em São Paulo.
O ministro considerou que a velocidade de crescimento do país supera a de nações europeias e por isso "é inexorável que nós passemos a França e no futuro, quem sabe, a Alemanha, se ela não tiver um desempenho melhor".
Mantega lembrou que o crescimento econômico do Brasil entre 2003 e 2010 atingiu uma média de 4,5%, nível que será alcançado novamente em 2012, com previsões entre 4% e 5 %.
O ministro apontou que a geração de emprego e uma inflação sob controle são os principais suportes para que o Brasil se mantenha na "vanguarda do crescimento".
"O importante é que estaremos crescendo mais em 2012 do que em 2011. O câmbio estará melhor e o crédito estará mais barato", ressaltou.
Na segunda-feira, o Governo profetizou que o país vai se consolidar nos próximos anos como uma das principais potências mundiais, ao referir-se a um estudo que coloca o Brasil como sexta maior economia do mundo, após superar o Reino Unido.
"Os países que crescerão mais são os emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia. Desta maneira, essa posição vai ser consolidada e a tendência é que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos", disse Mantega em comunicado.
O estudo do Centro de Pesquisas para Economia e Negócios (CEBR), com sede em Londres, publicado hoje pelo jornal "The Guardian", aponta que o Brasil se encontra agora atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França na lista de maiores economias do mundo.
A economia brasileira cresceu 3,2% entre janeiro e setembro deste ano, mas nos últimos meses sofreu uma estagnação devido à crise internacional.
O Banco Central informou nesta segunda-feira que os economistas das entidades bancárias do país reduziram sua previsão de crescimento para este ano para 2,90%.
Cala a boca, Jamildo!
Jamildo é o primeiro à esquerda.
Faz quase um mês do lançamento do livro a Privataria Tucana, do conceituado jornalista Amaury Jr.Não obstante esse longo período de tempo, o blogueiro Jamildo Melo, do JC Online, não escreveu uma só linha sobre o citado livro.Pois bem.Foi só a Folha tucana noticiar que a Marinha do Brasil gastou R$ 600 mil reais para receber a presidente Dilma, que vai tirar merecidas férias na Bahia, que o sabujo safado começou a criticar.Veja o que diz o escroque Jamildo:"As férias de 14 dias da presidente Dilma Rousseff, que começaram ontem, podem custar pelo menos R$ 650 mil aos cofres públicos, o equivalente ao preço de 28 carros populares".Jamildo queria o quê? Que Dilma passasse as férias na fazenda de Sérgio Guerra? Que Dilma tirasse as férias em Troncoso, no Sul da Bahia, na mansão de propriedade de Martin Preciado, primo de Serra, mansão essa avaliada em mais de US$ 1 milhão de dólares? Dilma jamais poderia tirar férias na mansão de Preciado, pois correria o risco de se encontrar com José Serra, que todos os anos passa o final de ano lá, junto do primo que ajudou a enricar, claro!
O Terror aumenta mas não inventa
Ao contrário do que diz em sua nota, filha de José Serra consta como indiciada em processo que corre na Justiça Federal (confira); genro também já teve dívidas executadas
247 – Verônica Serra, um dos alvos do livro “Privataria tucana”, que nesta semana aparece como o segundo mais vendido do Brasil na lista de não ficção da revista Veja, ontem finalmente se manifestou sobre o caso. Numa carta publicada no blog de Eduardo Graeff, ex-secretário-geral da presidência da República no governo FHC, ela refutou muitas das acusações que constam do livro do jornalista Amaury Ribeiro.
Num dos trechos, Verônica é taxativa: “Nunca foi ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima de crimes de pessoas hoje indiciadas”.
No entanto, basta consultar o site da Justiça Federal em São Paulo (http://www.jfsp.jus.br), clicar em varas especiais e indiciar o número do processo (2003.61.81.000370-5), para que outra realidade venha à tona.
Consulta Realizada : 27 de Dezembro de 2011 (08:43h)
Consulta Todas as Partes do Processo
PROCESSO 0000370-36.2003.4.03.6181
AUTOR JUSTICA PUBLICA
PROCURADOR P.ATIVO RITA DE FATIMA FONSECA
ACUSADO WLADIMIR GANZELEVITCH GRAMADO
ADVOGADO P PASSIVO SP016009 JOSE CARLOS DIAS
ADVOGADO P PASSIVO SP063600 LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO
ADVOGADO P PASSIVO SP096583 THEODOMIRO DIAS NETO
ADVOGADO P PASSIVO SP130664 ELAINE ANGEL DIAS CARDOSO
ADVOGADO P PASSIVO SP138175 MAURICIO DE CARVALHO ARAUJO
ADVOGADO P PASSIVO SP157282 MARINA DIAS WERNECK DE SOUZA
ADVOGADO P PASSIVO SP309369 PHILIPPE ALVES DO NASCIMENTO
ADVOGADO P PASSIVO SP197405 JOÃO PEDRO PEREIRA BRANDÃO
ACUSADO JAMES MEMBRIDES RUBIO JUNIOR
ADVOGADO P PASSIVO SP125605 ROBERTO SOARES GARCIA
ADVOGADO P PASSIVO SP078154 EDUARDO PIZARRO CARNELOS
ADVOGADO P PASSIVO SP246899 FABIANA PINHEIRO FREME FERREIRA
INDICIADO VERONICA ALLENDE SERRA
ADVOGADO P PASSIVO SP999999 SEM ADVOGADO
Leia, abaixo, reportagem anterior do 247 sobre o caso, que envolve a filha e o genro de Serra:
247 – 2003.61.81.000370-5. Este é o número do processo judicial, que corre em segredo de Justiça, contra Veronica Allende Serra. Filha do ex-governador paulista e eterno presidenciável tucano José Serra, ela foi indiciada pelo crime de quebra de sigilo financeiro. Isso porque sua empresa de internet, a Decidir.com, já extinta, teve acesso a todos os dados de milhões de brasileiros, depois de um convênio firmado com o Banco do Brasil, no apagar das luzes do governo FHC.
Verônica é o ponto frágil das pretensões políticas de José Serra. Ex-funcionária da Editora Abril, na revista Exame, como assistente da área comercial, sua vida começou a mudar quando ela ganhou uma bolsa na Universidade de Harvard, paga pelos donos da Ambev. Lá, ela conheceu o futuro marido, Alexandre Bourgeois. Na era da internet, Verônica também abriu a empresa Decidir.com, de leilões eletrônicos, que recebeu R$ 1 milhão em investimentos da empresa JVN. Seus negócios, no entanto, jamais prosperaram. Ela e o marido, no entanto, se tornaram prósperos administradores de um fundo de investimentos sediado em Trancoso, na Bahia – isso mesmo, por incrível que pareça, talvez seja o único fundo de investimentos com sede num local feito para não se trabalhar.
Estas são algumas das revelações do livro “A privataria tucana”, que chega nesta sexta-feira às livrarias. Lançado pela Geração Editorial e escrito pelo repórter investigativo Amaury Ribeiro Júnior, o livro traz documentos que comprovam o inquérito em que Verônica Serra consta como indiciada. É também uma espécie de vendeta pessoal de Amaury, que, na campanha presidencial de 2010, foi acusado de tentar comprar dados sigilosos dos familiares de Serra – o jornalista sempre se defendeu argumentando que buscava informações públicas, arquivadas na Junta Comercial, e muitos desses dados são publicados no seu livro.
2004.61.82.061807-5. Eis agora o número do processo de execução fiscal movido pelo INSS contra a empresa Iconexa e seu sócio majoritário Alexandre Bourgeois. Genro do presidenciável tucano e gestor de fundos em Trancoso, ele deixou uma dívida de R$ 309,3 mil, mas a execução não prosperou porque Bourgeois não possui bens em seu nome. Nem mesmo no Detran, o que indica que o genro de Serra não tem nem automóveis.
O livro de Amaury Ribeiro Júnior aponta ainda como a privatização foi comandada por dois nomes muito próximos a Serra: Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil, e Gregório Marin Preciado, “primo” do tucano (Leia mais a respeito aqui). Ao todo, os movimentações financeiras em paraísos fiscais, documentadas, somam mais de U$S 20 milhões e atingem heróis da “privataria” tucana, mas também petista, como Carlos Jereissati, dono da Oi.Da redação do Terrornews, com informaões do Brasil 247
Quem fez farra com dinheiro público nas férias?
A presidente Dilma Rousseff deu início nesta segunda-feira a um período de descanso e deverá passar o feriado de Réveillon na Base Naval de Aratu, na região metropolitana de Salvador, na Bahia.Dilma estará de férias até o dia 10 de janeiro. Mas a imprensa que não tira férias nunca quando o assunto é governo do PT, já está em ação, na escandalização do nada.
Nesta terça feira, a manchete de capa na Uol, é a notícia da ONG, "contas abertas":"Marinha gastou R$ 657,9 mil com reforma e compras para residência onde Dilma passa recesso"
Segundo informa a nota,antes de receber a chefe do Estado Maior do Exército brasileiro, a Marinha gastou R$ 657,9 mil em novos móveis e reformas da Residência Funcional da Boca do Rio, que fica na Base Naval. O valor se refere a cinco notas de empenhos emitidas entre os dias 21 de novembro e 10 de dezembro deste ano....
Para quem não sabe, o deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), da bancada da base aliada de José Roberto Arruda (DEM), o governador do panetonegate, é o dono da ONG Contas Abertas. Ele foi um dos fundadores do site Contas Abertas. Convido os meus queridos leitores comparar ás férias da presidente Dilma, com as férias do tucanato no governo de FHC.(destaque meu).
A ilha da fantasia
Vamos comparar?
E as férias do pessoal do PSDB no governo federal?
Da Revista Veja, a revista de maior credibilidade para a oposição e imprensa
A ilha da fantasia
Enquanto os ministros descansam à beira-mar, num paraíso no Atlântico, você paga as contas
"Caro leitor: como você se sentiria se chegasse a sua casa uma conta de Brasília informando que você, como todos os outros brasileiros, precisa pagar sua parte numa despesa de férias de um servidor do governo? A cobrança nunca chegou nem vai chegar de forma explícita, mas é exatamente isso que está acontecendo. Ministros e outros altos funcionários do governo federal foram descansar e se divertir com a família em fins de semana na paradisíaca ilha de Fernando de Noronha, usando de graça aviões da FAB e lançando despesas na conta de Brasília. Tudo por baixo do pano"
O ministro da Casa Civil, Clóvis Carvalho, já viajou a lazer para a ilha quatro vezes nos jatinhos oficiais da FAB. Uma das viagens, realizada no Carnaval passado, na qual levou a mulher, Gema, os cinco filhos, o namorado de uma filha e a namorada de um filho, ficando por lá uma semana, acabou sendo paga pelo próprio ministro. Ele não pagou pelo passeio.
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, cuja função, entre outras coisas, é ficar de olho em quem abusa do patrimônio público, também foi à ilha com a mulher e os filhos em janeiro passado.
De fato, quando ministros visitam Fernando de Noronha acabam se encantando com suas belezas e fazem o que podem para ajudar. O ministro José Serra, hoje na Saúde, visitou o arquipélago a convite de Krause, em setembro de 1995, época em que era ministro do Planejamento. Mas Serra está na categoria dos que não assumem.Mas Serra esteve lá em companhia da mulher e um filho, desembarcando em Noronha na sexta-feira à noite e partindo de volta para o continente no domingo à tarde. Quer ler a matéria completa? Está aqui Os Amigos do Presidente Lula.
o PiG terceiriza a defesa da famiglia Serra
O PiG é tão escroto, tão bandido que, para não divulgar as acusações contidas no livro A PRIVATARIA TUCANA, terceiriza para um pau-mandado dos tucanos a publicação de uma nota emitida por Verônica Dantas que, diga-se de passagem, só fez complicar a sua situação, uma vez que omitiu várias acusações contra ela e o seu marido.Por exemplo, Verônica Serra cita, na nota publicada no blog de Eduardo Graeff, trecho de uma suposta certidão da Polícia Federal certificando que não há indiciamento contra ela.Mentira! Pode não haver indiciamento na Polícia Federal, talvez por outra acusação, mas em relação à quebra do sigilo bancário de R 60 milhões de brasileiros há sim.Às fls 86 do livro de Amaury Jr está estampado um documento que prova que foi distribuído em 20/01/2003, na 3ª Vara Federal de São Paulo, uma ação penal tombada sob o nº 1-0000370.2003.403.6181 contra Verônica Allende Serra, como incursa no art.10 da LC 105/01-Crimes previstos na legislação extravagante penal.E não é só isso, são tantas informações que Verônica Serra omitiu que nem cabe reproduzi-las nessa postagem.CPI já.
A carreira meteórica de Verônica Serra
A propósito da nota publicada pelo site do ex-secretário de Comunicação Social do governo Fernando Henrique Cardoso, senhor Eduardo Piragibe Graeff, na qual a senhora Verônica Allende Serra, filha do ex-governador José Serra, defende-se de acusações contidas no livro A Privataria Tucana, dou a conhecer a carreira meteórica dessa senhora que entre os 25 e os 30 anos se tornou um fenômeno do mundo dos negócios ao ganhar milhões em período tão curto.
Em 1995, aos 25 anos, Verônica ganhou uma bolsa de estudos para um curso de MBA (Mestre em Administração de Negócios) na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O benfeitor da filha do então poderoso ministro do Planejamento foi a Fundação Educar, criada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, à época donos do Grupo Garantia – que participaria ativamente do processo de privatizações do governo ao que o pai de Verônica servia – e da cervejaria Brahma, que, em 1998, em processo polêmico que dependia do Cade, ligado à área de influência do pai-ministro, compraria a cervejaria Antarctica e, assim, formaria a AmBev, que finalmente se uniria a uma cervejaria belga e formaria a InBev, hoje a maior cervejaria do mundo.
Verônica concluiria o curso em Harvard em 1997 e já em 1998 conseguiria seu primeiro trabalho no mundo corporativo, na companhia de administração de recursos chamada Leucadia. Meses depois, seria recrutada pelo fundo de investimentos International Real Returns (IRR) para, segundo ela, atuar como sua representante no Brasil. Em 2000, tornar-se-ia “diretora” da “Decidir.com, Inc.”, fundada naquele ano, uma empresa “ponto.com” norte-americana, subsidiária da matriz argentina “Decidir”, de busca e verificação de dados cadastrais e crédito.
A empresa ganhou notoriedade no Brasil por ter tido como membros da diretoria tanto Verônica Dantas Rodemburg, irmã de Daniel Dantas, dono do CVC Opportunity, como Verônica Allende Serra, filha do agora (em 2000) ministro da Saúde José Serra. O site oferecia consultas diversas, inclusive de pesquisas de editais públicos de licitações no Brasil. “Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”, dizia a propaganda da empresa.
Verônica Serra, advogada formada na Faculdade de Direito da USP em 1995, com mestrado (MBA) na Universidade Harvard concluído em 1997, em 2000 tornou-se “representante de investimentos” de uma empresa multinacional tão logo foi fundada e se retirou dessa empresa um ano depois, após estouro da bolha da internet em 2001.
Em cinco anos, esse prodígio – tão impressionante quando a filha do governador Geraldo Alckmin, que também faria carreira meteórica, só que na boutique de luxo Daslu – pulou de um empreguinho na Editora Abril e de um singelo curso de Direito na USP para o epicentro dos grandes negócios corporativos, alegadamente por ter passado pela abençoada Universidade de Harvard, que, agora se sabe, basta cursar para ficar rico em poucos anos.
A diretoria executiva da Decidir.com, Inc. era composta por um representante do Citibank, por Verônica Valente Dantas Rodemburg (representando o fundo CVC Opportunity), por um representante da Decidir Argentina e por Verônica Allende Serra (representando o fundo International Real Returns – IRR).
Com o estouro da bolha da internet em maio de 2001, os fundos de investimentos Citibank, CVC Opportunity e IRR se retiraram do negócio engendrado pela genial Verônica Allende Serra, ficando a Decidir.com apenas com as operações na Argentina e no Brasil. Atualmente, apenas a matriz (Decidir.com, que atua na Argentina) está em operação. Sua proposta de negócios usa o seguinte bordão: “Com nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.
Fonte:Blog da Cidadania
Viva Lula! Viva Dilma! Viva o Brasil!
Ascensão para 6ª economia foi 'presente de Natal' para Dilma, diz jornal
Enquanto os jornais estrangeiros escrevem, opinam sobre esse extraordinário feito alcançado pelo Brasil, nunca visto antes na história deste país, o PiG faz de conta que nada acontece, prefere escrever sobre Adriano, sobre o BBB, sobre a doença de Chico Anísio, sobre o final da novela Estampa Fina, sobre Galvão Bueno e outras futricas.
A notícia de que o Brasil superou a Grã-Bretanha e agora seria a sexta maior economia do mundo ''foi o melhor presente de Natal com o qual poderia ter sonhado o governo Dilma Rousseff'', de acordo com o jornal argentino "La Nación".
A ascensão brasileira foi registrada em um relatório divulgado na segunda-feira pelo instituto de pesquisas britânico Center for Economic and Business Research (CEBR).
Mas o diário destacou ainda que o ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, ''celebrou com cautela...e ressaltou que o Brasil ainda tem muita estrada pela frente para alcançar o nível de vida da União Europeia''.
Mantega comentou os resultados do ranking divulgado pelo CEBR e afirmou que os brasileiros só virão a ter um padrão de vida semelhante ao europeu dentro de 10 a 20 anos.
Hexacampeão
De acordo com o jornal, o estudo do CEBR, amplamente noticiado pelos jornais britânicos, ''saltou de imediato para o outro lado do Atlântico, onde os meios brasileiros, um tanto incrédulos, festejaram o feito como se tivesse tratado da sexta vitória da Seleção Nacional no Mundial de futebol''.
O diário australiano "The Australiana" proveitou para ironizar seus antigos colonizadores com uma reportagem intitulada "Ai! Brasil depila Grã-Bretanha", em referência ao celebre método de depilação brasileira, o "brazilian wax".
O jornal segue no mesmo tom, dizendo que ''eles (os brasileiros), que já os bateram no futebol e superam o mundo em se tratando de festejar, agora ultrapassam a Grã-Bretanha nos rankings de economia mundial''.
O espanhol "El País" chama o Brasil de ''gigante sul-americano'' e comenta que o país conseguiu superar a Grã-Bretanha devido ao ''crescimento incessante da economia brasileira''.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Um belo presente de Papai Noel
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Por Redação Correio do Brasil, com Esquerda.net - de Lisboa
O grupo de hackers Anonymous atacou, nesta segunda-feira, a base de dados da agência de segurança norte-americana Stratfor e roubou os dados de, pelo menos, 4 mil cartões de crédito de grandes empresas mundiais e da Defesa dos EUA. Em seguida, numa fração de segundos, passaram a distribuir o saldo das contas milionárias a orfanatos, asilos e casas de saúde ao redor do mundo.
As doações a instituições de caridade foram acompanhadas da frase “Obrigado! Agência de Segurança Interna”.
Os piratas do cyberespaço alegaram que um dos motivos pelos quais conseguiram roubar dados da Stratfor deve-se ao fato da não encriptação (conversão ou transmissão de dados em código) da informação, o que será um grande embaraço para uma empresa que fornece análises políticas, econômicas e militares para clientes que precisam reduzir os riscos de segurança.
Entre os clientes da empresa, que fornece serviços de informação de defesa, lobby político e econômico, encontram-se algumas das 500 organizações mais lucrativas do mundo listadas na revista Fortune, como a BNP Paribas, Wester Union, American Express ou Visa, entre outras, e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Os Anonymous anunciaram o ataque através do Twitter e justificaram a ação como uma “doação de Natal”. O grupo divulgou também, no Twitter, a lista das empresas clientes da Stratfor juntamente com os respetivos dados dos cartões de crédito, como o Departamento da Defesa norte-americano, o Exército, a Força Aérea e empresas do ramo tecnológico como a Apple ou a Microsoft.
Segundo diário norte-americano New York Times, os hackers mostraram ainda imagens de recibos de transferências feitas a partir de alguns desses cartões de crédito para instituições de caridade, acompanhadas da frase de agradecimento: “Obrigado! Agência de Segurança Interna”.
Um dos recibos divulgados estava em nome da Cruz Vermelha Norte-americana e tinha o nome de um ex-responsável do Departamento Governamental Bancário do Texas, Allen Barr. Citado pelo mesmo jornal norte-americano, Barr afirmou que foram debitados US$ 700 do seu cartão a favor de várias instituições de solidariedade.
– Foram todas instituições de caridade, Cruz Vermelha, CARE, Save The Children. Por isso, quando a empresa do cartão de crédito contactou a minha mulher ela não tinha a certeza se tinha sido eu a fazer a doação – explicou.
Fred Burton,vice-presidente da Stratfor, cujo site se encontra em manutenção, disse à agência norte-americana de notícias Associated Press que a empresa apresentou queixa às autoridades e que trabalham em conjunto na investigação.
Os Anonymous cumpriram, desta forma, a ameaça divulgada há algumas semanas de realizar um ataque a sites de grandes instituições durante o fim-de-semana de Natal. Em um e-mail aos clientes, a que a AP teve acesso, a Stratfor afirma que suspendeu o correio eletrônico e os seus servidores.
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