segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Guerrilha virtual tem que atacar

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Vislumbra-se uma eleição presidencial duríssima em 2014, não por força da oposição incompetente e corrupta, mas, sobretudo, pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público, as elites empresariais e financeiras e, principalmente, por parte do PiG.As últimas denúncias do Grupo Folha, Época e do Estadão contra o governo do PT são provas do que está por vir por ai.Cabe a nós da blogosfera lulopetista preparar uma verdadeira guerrilha virtual, quer no Twitter, quer no Facebook, quer no quase finado Orkut, quer no G+ contra essa direita golpista, corrupta, bandida, mesquinha.A mídia tradicional mesmo não mais ditando a pauta do noticiário nacional, não vai perder a oportunidade de sangrar o governo Dilma.Por isso temos que ficar atentos.De minha parte vou logo avisando:da cabeça para baixo tudo é canela.Quero ver sangue, nas pernas dos outros, claro!

Frases presas

  
Hoje, quero comentar algumas frases que foram cunhadas na semana que passou. Não são frases soltas, pois são construções formais que expressam conteúdos ideológicos bem definidos.  Algumas delas mostram que nem tudo está perdido para aqueles que, como eu, perseguem suas utopias. Outras, porém, revelam a imensidão do caminho a perseguir para que, aqui no Brasil, alcancemos os nossos melhores desígnios.



1.     Melhor ouvir isso do que ser surdo?

Em artigo publicado em “O Globo”, o colunista Artur Xexéo estranhou a ausência do pessoal do “Black Bloks” no “Rock in Rio”. Ele aventou como uma possível razão o fato de a Cidade do Rock ficar muito longe... Eu já acho que são mesmo públicos distintos aqueles que se esgoelam histericamente diante de certos sons infernais – entre eles o tilintar das caixas registradoras do Medina e da Globo - , e aqueles que gritam reivindicações de cunho social, levando porrada da policia. O músico “Marcel Schmier”, da banda “Destruction” (?), teria dito, para deleite do público do “Rock in Rio”:  “Meu português é uma merda, so let’s speak in the language of heavy metal” . Felizmente, não tive que ouvir nenhuma das duas linguagens...

2.     Uns assumem , outros negam ...

Enquanto estamos assistindo, apesar dos pesares, à posse de  diversos médicos estrangeiros em lugares inóspitos, municípios esquecidos desse Brasil para onde os nossos profissionais não querem ir , somos, com frequência, sacudidos com as reações corporativas da classe médica nacional, que já perdeu essa parada para o povo, a julgar pelas pesquisas realizadas.  A última declaração é para se incorporar aos anais: o presidente de um dos Conselhos Regionais  de Medicina , ao renunciar ao cargo para não ter que conceder os registros provisórios aos  formados no exterior, citou Martin Luther King ao mencionar uma posição que  “não é segura, não é elegante, não é popular”, mas que tem que ser feita “porque a  nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta”.  Hipócrates e o próprio Luther King, não sei se de mãos dadas, devem estar protestando no Além. Em tempo: não houve informações sobre se o demissionário  se aproveitou do embalo e  também se demitiu da profissão...

3.     Os homens públicos e as privadas

A semana teve um episódio emblemático, com repercussões idem. O personagem foi  o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) , cujas palavras e atos são tratados pela mídia como folclóricos, mas que traduzem, no fundo, um posicionamento aplaudido por todos os saudosos da ditadura que ainda andam por  aí.  Inserindo-se onde – por razões óbvias -  não foi chamado , quando da visita da Comissão da Verdade às antigas dependências do DOI-CODI, reagiu aos que não o queriam ali e foi acusado de dar um soco (que ele nega e chama de “empurrão por baixo”), no Senador Randolfe Rodrigues, do PSOL. Quando alertado de que haveria uma representação do PSOL contra ele, Bolsonaro foi enfático: “Estou me lixando para essa representação! Se chegar no meu gabinete, vou colocar na privada”. Suprema ironia: o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) – que em 2009 disse que estava “se lixando para a opinião pública” – foi escolhido nesta quinta-feira como relator da representação. 

4.     Soberaria,  submissão e  silêncio

O episódio da espionagem americana gerou frases de diversas naturezas. As de Dilma foram as esperadas: a soberania brasileira requeria mesmo que fossem proferidas e diante da  plateia correta, a assembleia da ONU:  “O que temos diante de nós é um sério caso de violação dos direitos humanos e desrespeito à soberania. Jamais uma soberania pode firmar-se em detrimento de outra “. Mas temos no Brasil, sempre tivemos, o pensamento entreguista de plantão, o da turma que acha que “o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”. Ler as cartas dos leitores da grande imprensa é um prato cheio para um exame dessa natureza. É a tal alienação, ou seja, a exaltação dos valores alheios em detrimento dos próprios. O ruim mesmo é quando a coisa vem de outros segmentos. Um exemplo: o senador Jarbas Vasconcelos (que recordo com saudades do tempo em que combatia a ditadura) ,  talvez por confundir a cabocla e pequena política partidária nacional com  interesses maiores da cidadania, afirmou: “ Foi um expediente totalmente eleitoreiro, medíocre, que envergonha a história da política externa brasileira. Uma iniciativa ruim para a senhora Dilma Rousseff e seu partido, porém muito pior, muito mais grave, para o Brasil, como nação". Mas houve também frases não ditas: as de Obama. Não sei o que considero pior nesse caso: a conveniente subserviência de alguns brasileiros ou a arrogância acintosa do estrangeiro agressor.

5 -  Celso de Mello x  Midia. Vindo de quem vem...

O Ministro Celso de Mello, sempre apontado como um cidadão ínclito, em entrevista a uma jornalista da Folha, desabafou: “Eu honestamente, em 45 anos de atuação na área jurídica, como membro do Ministério Público e juiz do STF, nunca presenciei um comportamento tão ostensivo dos meios de comunicação sociais buscando, na verdade, pressionar e virtualmente subjugar a consciência de um juiz”. Em editorial do dia seguinte, a Folha reagiu: “Ainda que houvesse a tal tentativa de subjugação, seria impróprio tratar todos os veículos de comunicação como um corpo monolítico. Se muitos opinaram contra o cabimento do recurso, tantos outros manifestaram-se a favor dele. Segundo --e mais importante--, a confusão entre a legítima manifestação de opinião na esfera pública e a perniciosa tentativa de intimidar magistrados”. Duas posições. Uma, vindo de quem vem, merece reflexão. A outra é bem previsível.  É seguir acompanhando para tirar conclusões a respeito.


Rodolpho Motta LimaAdvogado formado pela UFRJ-RJ (antiga Universidade de Brasil) e professor de Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, formado pela UERJ , com atividade em diversas instituições do Rio de Janeiro. Com militância política nos anos da ditadura, particularmente no movimento estudantil. Funcionário aposentado do Banco do Brasi.Direto da Redação.

Desespero no ninho tucano:Justiça quebra sigilos de Matarazzo e mais dez tucanos


Agora esses tucanos corruptos se fodem de vez.


Homem forte de todos os governos tucanos, passando por Mario Covas, José Serra, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, o vereador Andrea Matarazzo teve seu sigilo bancário e fiscal quebrado por determinação da Justiça; ele é suspeito de ter arrecadado propinas de US$ 20 milhões junto à empresa francesa Alstom; parte dos recursos foi usada no caixa dois da campanha à reeleição de FHC; escândalo atinge em cheio o ninho tucano; ex-presidente do Metrô, José Fagali Neto, também teve sigilo quebrado, assim como outros nove personagens da trama


247 - A Justiça Federal de São Paulo tomou uma decisão que atinge o coração do PSDB. Determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de 11 pessoas, incluindo do vereador Andrea Matarazzo, que participou da arrecadação do caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e ajudou a levantar cerca de US$ 20 milhões junto à Alstom.

A quebra do sigilo autorizada pela Justiça abrange o período entre 1997 a 2000. O furo de reportagem é do jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo. As pessoas atingidas pela decisão judicial são: Andrea Matarazzo (atual vereador do PSDB e ex-secretário de energia), Eduardo José Bernini, Henrique Fingerman, Jean Marie Marcel Jackie Lannelongue, Jean Pierre Charles Antoine Coulardon, Jonio Kahan Foigel, José Geraldo Villas Boas, Romeu Pinto Júnior, Sabino Indelicato, Thierry Charles Lopez de Arias e Jorge Fagali Neto, (ex-presidente do Metrô).

Em 6 de agosto deste ano, o 247 publicou a informação de que Matarazzo já havia sido indiciado pela Polícia Federal (leia aqui). No dia 13 de agosto, outra reportagem apontou que R$ 3 milhões levantados junto à Alstom foram direcionados para o caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – o que, à época, chegou até a ser denunciado por Folha e Veja (leia aqui).

No entanto, apesar de todos os indícios, Matarazzo e o comando do PSDB em São Paulo vinham sendo poupados. Com a determinação de quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, rompe-se o cerco, muito embora ainda exista certa cautela. O G1, por exemplo, noticia a quebra do sigilo de 11 pessoas. O que importa, no entanto, é a presença de Andrea Matarazzo no time. Lá, ele não é apenas um entre onze.

E Dudu quer respeito


Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre


Eduardo Campos não para de dar pedrada na pomba socialista

Eduardo Campos, o governador de Pernambuco e que preside e controla o PSB quer respeito... É o que o “socialista” vai dizer nos programas eleitorais do PSB, partido que rompeu a aliança histórica com o PT e o PC do B, bem como foi um dos mais beneficiados pelos governos trabalhistas dos presidentes Lula e Dilma Rousseff. Pernambuco é o estado da Federação, juntamente com o Rio de Janeiro, que mais recebeu dinheiro para investimentos nos últimos 11 anos.

Apesar dessa inquestionável realidade, o candidato a presidente da República, Eduardo Campos, exige “respeito”. O respeito, diga-se de passagem, que o governador pernambucano sempre teve por parte dos governos trabalhistas, tanto é verdade que o atual mandatário do Palácio do Campo das Princesas se tornou um privilegiado em termos de obras de infraestrutura efetivadas e de acesso a programas sociais, que, indubitavelmente, melhoraram a qualidade de vida de centenas de milhares de pernambucanos.

Portanto, quando o governador Campos fala em “respeito” apenas tergiversa e dissimula, pois a intenção é se colocar no papel de vítima ou como uma pessoa que não é compreendida, mesmo quando trai seus correligionários e aliados e se transforma em um quinta-coluna e ainda tem a desfaçatez de afirmar em programa eleitoral que quer “fazer mais, diferente e bem feito”.

Ora bolas, Eduardo Campos recebeu dois prêmios da ONU porque teve acesso ao dinheiro federal administrado por seus aliados do PT. Pernambuco se transformou em um canteiro de obras, além de um estado economicamente forte e progressista por causa da aliança com o Governo Federal. Campos só pensa nele e se alia aos seus adversários históricos, bem como de seu avô, Miguel Arraes, a exemplo do ex-senador e banqueiro Jorge Bornhausen, homem emblemático da ditadura militar e que hoje controla, inacreditavelmente, o PSB de Santa Catarina.

Além disso, Eduardo Campos expulsou dos quadros do partido o presidente do PSB do Rio de Janeiro e prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, socialista histórico e atuante, bem como forçou a saída dos irmãos Ferreira Gomes, Ciro e Cid, ex-governador e governador do Ceará, que sempre marcaram posição pela manutenção da aliança do PSB com o PT e o PC do B.

O governador pernambucano promete “fazer mais, diferente e bem feito”... Quando? Porque pelo que se observa de suas palavras tal político, que teve apoio incondicional de Lula e Dilma durante uma década, está insatisfeito com a visível e concreta transformação que o Brasil vivencia e por isso ele quer mais. Só que ele se esquece que é parte dos governos trabalhistas e um dos políticos que cooperaram para que o Brasil mudasse e passasse a ser mais poderoso e respeitado pela comunidade das nações como nunca antes experimentado.

Eduardo Campos é a esquerda que a direita gosta. O pior disso tudo é que ele sabe disso, e não se importa. Os magnatas bilionários da mídia de mercado estão entusiasmados com as ações do governador de Pernambuco. E não seria para menos, afinal Campos também é associado à mídia, à imprensa, por intermédio de meios publicitários, com a intenção de ser blindado. Tanto quanto a Aécio Neves, do PSDB, Campos é um dos “queridinhos” da imprensa de negócios privados.

Não poderia ser diferente, porque Eduardo Campos faz em Pernambuco o que os tucanos paulistas fazem em São Paulo há 20 anos, pois são também associados à imprensa local, exemplificada em Globo, Veja, Estadão, Época e Folha de S. Paulo. Alguém tem dúvida sobre o que eu digo? Se há dúvida, então, afirmo: o Jornal do Commercio, o Diário de Pernambuco, a Folha de Pernambuco, a Rede Globo local e a revista Época publicam, sistematicamente, matérias positivas sobre seu governo, bem como é proibido veicular notícias negativas ou simplesmente questioná-lo politicamente, mesmo a ser o governador um agente público eleito pela maioria do povo pernambucano. Tudo isto tem um nome e um objetivo: publicidade do estado nas mídias locais e eleição para presidente da República, pois, evidentemente, que os barões da imprensa de Pernambuco apostam na divisão do Governo Federal e na derrota do PT em 2014. Afinal, os barões midiáticos são do campo da direita. Ao que parece, Eduardo Campos também.

Além disso, para quem não sabe, o governante “socialista” que traiu seus aliados assinou termo de compromisso com a UNE, instituição política ligada ao PC do B, e prometeu destinar 100% dos royalties do petróleo para educação, ciência e tecnologia. Ato contínuo e contraditório, a bancada pernambucana do PSB na Câmara dos Deputados votou contra a destinação de 100% para a educação proposta pela presidenta Dilma Rousseff. Gonzaga Patriota, Ninho e Pastor Eurico, todos do PSB de Pernambuco, foram contrários à proposição da mandatária petista. Por sua vez, 11 deputados “socialistas” de outros estados votaram também contra a proposta da presidenta. Certamente, somente um ingênuo ou alienado acreditaria que o governador Eduardo Campos não sabia da conduta política de sua bancada, em Brasília.

Por isto afirmo e repito: Eduardo Campos é a esquerda que a direita adora! Sua firmeza ideológica é a mesma firmeza de uma gelatina quando cai, acidentalmente, no chão. Seu avô, Miguel Arraes, tal qual a Leonel Brizola, quando foi governador vivia a reclamar de discriminação contra o tradicional e histórico Estado de Pernambuco. Arraes criticava duramente a postura do presidente Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, que, solenemente, boicotava os estados e os governadores considerados adversários políticos e os deixavam à míngua, sem dinheiro e poder para mover a roda da economia. Realidade que jamais aconteceu com o Eduardo Campos, neto de Arraes, um dos políticos mais privilegiados nesses anos todos pelo governo do PT.

Com a conquista da Presidência da República por Luiz Inácio Lula da Silva, o tratamento aos governadores mudou, inclusive para os de oposição, que nunca foram prejudicados pelos governos populares do PT. Ao contrário, os governadores tucanos de São Paulo cansaram de recusar ajuda e cooperação, bem como empreenderam ações de boicote e sabotagem aos programas e projetos dos presidentes petistas. Os tucanos recusaram ajuda até para combater o PCC quando a organização criminosa levou terror à população paulista, como nunca se viu na história deste País. Quem duvida da conduta tucana, tenha paciência para pesquisar e leia as edições antigas da imprensa burguesa de caráter golpista.
 
A partir do Governo Lula, Pernambuco cresceu de forma exponencial, como nunca visto antes neste País. Então, repercuto alguns avanços e conquistas, em forma de desenvolvimento econômico e social, no importante estado nordestino, já que o governador “socialista” Eduardo Campos quer respeito, ao tempo que não respeita os seus correligionários e aliados:

1) Pernambuco recebeu a Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais de 50 anos. O acordo foi fechado entre Lula e o ex-presidente Hugo Chávez;
2) Pernambuco recebeu o Estaleiro Camargo Correa, graças à influência de Lula junto ao empresário dono da empreiteira;
3)Pernambuco recebeu a Fiat, porque Lula conversou e negociou com o presidente da multinacional italiana, ao contrário do que diz o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS);
4)Pernambuco recebeu a Hemobras, estatal importantíssima e estratégica, por causa da interferência e desejo de Lula;
5) Pernambuco realiza obras como a transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina porque Lula e sua equipe perceberam que o parque industrial do estado cresceu e produz e vai produzir muito, e por causa disso necessita de estradas, ferrovias e água para atender às demandas que vão girar a economia pernambucana e brasileira;
6)Pernambuco há pouco tempo tinha como ministro da Infraestrutura o político Fernando Bezerra Coelho (PSB/PE), ou seja, o Governo do PT entregou ministério tão importante para o PSB de Eduardo Campos administrar. Afinal, Pernambuco se tornou um estado de empresas e obras de imensa importância;
7)Pernambuco recebeu de Lula o Estaleiro Atlântico Sul (EAS). A indústria construiu o maior petroleiro do Brasil, o navio João Cândido;
8)Pernambuco recebeu, a mando de Lula, as obras de construção e melhoria da BR-101, principal rodovia federal do estado e responsável maior pela circulação de cargas;
9)Pernambuco recebeu, por intermédio do Governo Lula, sete escolas técnicas federais, descentralizou e levou para o interior do estado cinco campus da Universidade Federal Rural;
10)Pernambuco recebeu R$ 30 bilhões do PAC, que financiou inúmeras obras de rodovias saneamento básico e bairros Maravilha; e
11)Pernambuco recebeu a expansão de programas, a exemplo de Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para Todos, Enem, ProUni, Sisu, além do Pronasci, que contribuiu, inegavelmente, com a diminuição da criminalidade no estado, até, então, um dos mais violentos do País.

Todas essas obras e programas geraram milhares de empregos e, consequentemente, fizeram a economia pernambucana dar um salto de qualidade e poder jamais visto pelo povo pernambucano. O governador Eduardo Campos, aquele que se diz desrespeitado e por isto pede “respeito” é um quinta-coluna. Só isso e nada mais.

Não é possível o PT, o PC do B e muitos dos políticos e militantes do PSB engolir desfaçatez e insensatez dessa magnitude perpetrada por Eduardo Campos, que, na verdade, surfou na onda do desenvolvimento social e econômico de Pernambuco, coordenado e colocado em prática, inquestionavelmente, por Luiz Inácio Lula da Silva, presidente trabalhista e socialista, que levou não somente Pernambuco a um novo patamar de crescimento, bem como todo o Brasil.

Um amigo, morador de Recife, disse-me, recentemente, que conversou com um dono de cartório de notas, notório eleitor do DEM, partido dos usineiros e da “elite” pernambucana em geral.  O tabelião, obviamente, não é eleitor do PT. Ele afirmou que, de fato, o ex-presidente Lula governou Pernambuco por oito anos. A verdade é que o líder petista foi o responsável direto por levar um grande número de investimentos para Pernambuco, o que, irrefragavelmente, fez de Eduardo Campos o político do Nordeste com maior visibilidade, bem como o mais cortejado pelos empresários da região, além de passar a ser personalidade contumaz nas manchetes dos jornais da burguesia nordestina e brasileira. E tudo isto o senhor Dudu pode agradecer a Lula.

Eduardo Campos tem direito de ser presidente da República, mas não agora e dessa forma açodada, ingrata e estrategicamente um suicídio político. Antes de o Dudu Campos pensar em enfrentar uma candidatura forte como o é a de Dilma Rousseff, ele vai, primeiramente, ter de disputar votos, no campo da direita, com Aécio Neves, Marina Silva e talvez até José Serra, político tucano que tem voto e experiência. Serra pode roer, inclusive, não somente a corda de Eduardo Campos, bem como o do próprio candidato do PSDB, Aécio Neves. Basta o tucano resolver ser candidato e ir, por exemplo, para o PPS, do rancoroso e matreiro Roberto Freire, ou para o PSD, de Gilberto Kassab, dentre outros partidos, que estão aí para o que der e vier, a exemplo dos recém-criados PROS e Solidariedade.

A política é como as nuvens: muda de forma constantemente e é volátil. Para quem ainda não tem conhecimento, o PT e seus aliados, além do Governo Federal, é claro, publicaram anúncios nos três maiores jornais de Pernambuco sobre as obras de infraestrutura, além de mostrar dados sobre o desenvolvimento econômico e social acontecido nos últimos onze anos no estado.


O Governo Federal quer demonstrar que não é a gestão “socialista”, do PSB a única responsável pelo crescimento de Pernambuco. É evidente que os governos trabalhistas de Lula e Dilma despejaram um caminhão de dinheiro e de serviços em terras pernambucanas e, por conseguinte, o governador Eduardo Campos e seus secretários surfaram em ondas altas, largas e constantes. A onda que os surfistas chamam de deslizantes. E contra a verdade dos fatos nem os usineiros e a extrema direita pernambucana podem negá-la. Dudu quer respeito, mas antes tem de se dar o respeito. É isso aí.

domingo, 29 de setembro de 2013

Folha recorre ao tapetão contra Dilma 2014


Surge, então, a primeira informação importante sobre essa matéria-militante do jornal paulista: a Folha anda esquadrinhando a campanha eleitoral que elegeu a presidente em busca de alguma coisa que possa comprometê-la


A manchete principal da primeira página da última edição dominical do jornal Folha de São Paulo induz a crer que a grande mídia oposicionista já busca alternativas não-eleitorais para impedir a cada vez mais provável reeleição de Dilma Rousseff no ano que vem, conforme vêm mostrando as pesquisas eleitorais.

A reportagem “Cabos eleitorais de Dilma dizem ter recebido ‘por fora’” revela que está em curso uma busca desesperada da oposição midiática por algum mecanismo que possa melar a recandidatura da presidente da República.

O jornal afirma ter localizado “12 pessoas em Mato Grosso e no Piauí que dizem nunca ter atuado de graça, apesar de serem tratadas como prestadores de serviço sem remuneração nos papéis entregues pela campanha ao TSE”.  Mais adiante, confessa que “Identificou ao menos 43 ‘trabalhadores voluntários’ na prestação de contas da campanha” e que “No grupo, estão os 12 localizados pela reportagem”.

Que sentido haveria em pagar “por fora” a militantes “voluntários” e registrar os serviços deles na prestação de contas ao TSE? Não seria melhor a campanha de Dilma simplesmente não registrar que pessoas atuaram “voluntariamente”?

Pode uma campanha do porte da de Dilma ser tão ingênua? O gasto com “motociclistas” que passeavam pelas cidades portando bandeiras do PT não pode ter sido apenas reembolso de despesas e declarado de outra forma que não diretamente a cada voluntário?

Escreva aí, leitor: trabalho voluntário não significa pagar para trabalhar. Alguém pode não ganhar nada para trabalhar numa campanha, mas ter suas despesas pagas.

Surge, então, a primeira informação importante sobre essa matéria-militante do jornal paulista: a Folha anda esquadrinhando a campanha eleitoral que elegeu a presidente em busca de alguma coisa que possa comprometê-la.

Dessa informação, surge uma pergunta ainda mais relevante: trabalho tão meticuloso de busca de “furos” na prestação de contas da campanha que elegeu Dilma estaria sendo feito em relação a outras campanhas – a de José Serra, por exemplo – ou o jornal só se interessou pela campanha petista?

Sim, porque localizar uma incongruência de R$ 20 mil em uma campanha que declarou ao TSE gastos de R$ 153 milhões deve ter consumido um trabalho hercúleo do jornal. E como a matéria não diz que esquadrinhou todas as campanhas, pode-se supor que não houve preocupação com as campanhas dos adversários de Dilma.

Por que?

Alguém acredita que não se conseguiria localizar dúvidas semelhantes nas prestações de contas de campanha de outros candidatos e não só nas da presidente? Aliás, por que só pesquisar as contas de candidatos a presidente?

Nos próximos dias, é bem possível que apareçam incongruências nas prestações de contas dos adversários de Dilma na eleição de 2010. Um sabiá-laranjeira revelou ao Blog que, se se descer a tais detalhes, campanha nenhuma escapará de questionamentos.

O grande feito da matéria, portanto, foi revelar que começa a bater o desespero na oposição assumida e enrustida, que acredita cada vez menos em suas chances eleitorais. E que os grupos de mídia, mais uma vez, estarão a serviço da oposição ao governo do PT.

Talvez, porém, fosse bom a mídia tucana não ir tão fundo na busca por inviabilizar Dilma. Materializada a remota hipótese de que obtivesse êxito e a presidente não pudesse disputar a própria sucessão, os autores dessa.Eduardo Guimarês.

O que quer Miro Teixeira?


Deputado Miro TeixeiraFico irado quando leio, ouço algo sobre a Rede furada de Marina.

O último artigo que li sobre o Rede foi o de Miro Teixeira, aliado de Chagas Freitas, notório defensor da ditadura de 1964.

Miro Teixeira, após falar mal do Bolsa Família, critica o Poder Judiciário porque até agora não registrou o partido de Marina, Neca Setúbal, e Guilherme Leal, Merval Pereira, Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino, Josias de Souza, Olavo de Carvalho, Guilherme Fiúza, Miriam Leitão e outros próceres.

Ora, Marina teve tempo até demais para fundar um partido, se não o fez, paciência.O que não pode é o TSE atropelar a Constituição, a lei para beneficiar Marina.

Miro Teixeira chega a ser tão ridículo, tão idiota que sugere que o governo Dilma é quem está por trás da demora do TSE para fornecer o registro da Rede.Só sendo brincadeira.Custa acreditar que ministro da laia de Marcos Aurélio, Carmem Lúcia sejam simpáticos ao PT, à Dilma.

Miro diz que Marina virou sinônimo de ameaça.Ameça de quê, cara pálida? Para mim quem representa ameaça à democracia é Marina, que tenta fundar um partido com nome de Rede, só para não se misturar com os demais partidos legalmente criados no Brasil.Isso sim que é uma ameaça, na medida que Marina repudia a instituição partido político, mesmo tendo mamado por vários anos em um.Marina usa esse expediente de ser contra partido para agradar todos aqueles que pregam o voto nulo, todos aqueles que têm pavor de política-partidária.

Miro não tem nenhuma moral para criticar os outros.Miro só ganha eleição graças a Globo, à Veja, que lhe pagam muito bem para ele abortar CPI, ser contra o controle social da mídia.Veja a prestação de conta de Mino na Justiça Eleitoral e veja quem mais doa recursos de campanha para ele.Chega a ser vergonhoso.


Mas não é só Miro Teixeira que critica o TSE, Marina também andou criticando o TSE.

Aliás, Marina é a pessoa menos autorizada para criticar a Justiça.Marina, na maior cara-de-pau, saiu do PT para se lançar a presidente em 2010.Se Marina fosse uma pessoa honesta teria devolvido o mandato de senadora ao PT, partido pelo qual ela venceu a eleição.Mas não foi isso que Marina fez, preferiu entrar na disputa para, junto com Serra, trazer temas caros a sociedade para o debate eleitoral.

O tamanho do obstáculo de Aécio Neves


É mais fácil encontrar geladeira cor-de-rosa que Aécio Neves ser presidente do Brasil.Olha o obstáculo que Aécio Neves vai ter que ultrapassar.

Qual o papel de Joaquim Barbosa na prisão da jornalista brasileira?


já teve mais motivos para sorrir
Já teve mais motivos para sorrir

Do Diário do Centro do Mundo - E a pergunta que está todo mundo se fazendo é: qual foi o papel de Joaquim Barbosa no episódio do qual resultou a prisão, por cinco horas, da jornalista brasileira Cláudia Trevisan, do Estadão?


Pode ser nenhum, é certo. Mas as especulações se multiplicam.

Cláudia tentava entrevistar JB depois de um seminário do qual ele participou na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Ele a avisara de que não iria falar com a mídia, e então Cláudia planejou abordá-lo na saída.

A polícia apareceu e a deteve. Algemada, passou por um constrangimento que incluiu uma cela na delegacia na qual, para fazer xixi, tinha uma privada em que podia ser observada por policiais.

Cláudia foi acusada de “invasão de propriedade”, e ainda terá uma dor de cabeça jurídica para resolver nas próximas semanas. Mas ela simplesmente entrou em Yale, como tanta gente. Não “invadiu”.

Segundo seu relato, Joaquim Barbosa sabia que ela tentaria entrevistá-lo. Teria ele pedido providências à direção da universidade para se livrar da indesejada repórter?

É uma hipótese que faz sentido.

Joaquim Barbosa já tinha uma pendência com o Estadão. Destratou um jornalista do Estadão que lhe perguntou sobre os 90 000 reais em dinheiro público que ele gastou na reforma dos banheiros de seu apartamento funcional em Brasília.

O caso de Yale pega Joaquim Barbosa num momento particularmente ruim. Ele saiu desmoralizado das sessões das quais resultou a aprovação dos embargos para réus do Mensalão.

Agiu como acusador, não como juiz, fez chicanas, facilitou a pressão da mídia sobre magistrados, sobretudo Celso de Mello – e com tudo isso acabou miseravelmente derrotado.

Já entrou para o anedotário jornalístico brasileiro a capa da Veja que o classificou como “o menino pobre que mudou o país”. Aliás, até hoje pela manhã, os leitores da Veja ignoravam a prisão da jornalista do Estadão, noticiada até pela rival Folha e pelo Globo, tão amigo de JB.

Modestamente, o DCM nota que parece ter surtido efeito uma informação que demos sozinhos, relativa a uma outra viagem de JB, para a Costa Rica. Ele patrocinou, então, uma boca livre para jornalistas com o dinheiro público, e a bordo de um avião da FAB.

Desta vez, JB não levou, pelo visto, jornalistas para escreverem coisas laudatórias sobre sua viagem.

É um progresso.


Mas melhor ainda seria se ele dedicasse seu tempo não a visitar Yale e sim a resolver processos que se arrastam sob sua órbita, como o que diz respeito aos velhos e esquecidos pensionistas da Varig. JB não mudou e nem vai mudar o Brasil, mas pode melhorar a vida dura da turma da Varig.

The Economist, IBOPE, o Brasil e o autoengano da oposição


Eduardo Guimarães 


Ao que tudo indica, a oposição irá à campanha de 2014, mais uma vez, para tentar enganar o país e falar mal de um governo que, queiram ou não, tem mostrado resultados que todos sentem em seu cotidiano, sobretudo no bolso
Durante os últimos quatro meses, o Brasil passou por um vaivém político que constituiu a primeira grande novidade desde 2002, quando Lula destronou os grupos políticos que governaram o país desde sempre, inclusive durante a ditadura e em outros períodos em que viveu sem democracia. A novidade? O governo petista sofreu imensa perda de popularidade.

Antes de prosseguir, uma longa, mas necessária, digressão.

O grande feito político da era Lula – que prossegue sob Dilma Roussef – tem sido manter no poder por já quase uma década um grupo político ideológico com um projeto político-administrativo bem definido, voltado para o objetivo maior de resgatar a quase inacreditável – de tão grande – dívida social brasileira, sobretudo no que diz respeito à desigualdade.

Claro que, para chegar ao poder e operar tais mudanças, o PT “teve” que aderir a práticas tradicionais da política.

Em 2006, o ator-militante Paulo Betti definiu bem a mudança de estratégia adotada pelo partido em 2002, quando dobrou resistências e chegou ao poder com o outrora “temido” Lula, que a elite, a mídia e o capital diziam que transformaria o Brasil em uma espécie de super Cuba.

“Não dá para fazer política sem botar a mão na merda”, disse Betti após uma reunião de apoio de artistas à candidatura de Lula, na casa do então ministro da Cultura, Gilberto Gil, no Rio. Criticado à exaustão pelos hipócritas de plantão, ele se referia justamente ao que foi o mensalão: caixa-dois.

O PT não comprou voto algum. Só um vigarista intelectual pode afirmar que o partido compraria seus próprios deputados, que receberam a grande maioria do dinheiro “não-contabilizado”. Mas usou, sim, caixa-dois porque, no Brasil, sem esse expediente ninguém vencia eleição, em 2002. Hoje, após o escândalo do mensalão, ficou mais difícil, mas todos sabem que continua sendo usado.

Voltando ao tema central do texto. Sob essa premissa de que os fins justificam os meios – execrada, mas que é usada inclusive pelos seus maiores críticos, muitas vezes sem que os fins sejam tão nobres quanto o de resgatar dívida social –, o PT logrou operar um avanço social inédito na história do país e o tornou resistente a crises externas.

A queda de popularidade de Dilma após os protestos cataclísmicos de junho, porém, animou a oposição de uma classe social, empresarial, financeira, étnica e, sobretudo, midiática.

No Congresso, os ratos de sempre se prepararam para abandonar o navio. A mídia, triunfante, passou a incentivar os protestos sob a premissa de que “agora, vai” – conseguiria, enfim, desmoralizar o governo petista e pavimentar o caminho, de preferência, para o PSDB, mas, na pior das hipóteses, para aquela que vem se oferecendo como a nova anti-Lula: Marina Silva.

Entre as traições que a queda episódica de popularidade de Dilma fez surgir, a de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, que vem se dispondo a atrapalhar a reeleição de Dilma em troca de se cacifar para voos futuros, porque não se elege presidente em 2014 nem que a vaca tussa.

Pesquisa Ibope divulgada na última quinta-feira, porém, mostra que a “morte” de Dilma foi comemorada cedo demais. Todos os prováveis adversários – Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos – caíram. Só ela subiu. E bem.

Contudo, os números do Ibope só confirmam o que outras pesquisas já vinham mostrando. Mas a oposição e a mídia, animadas com a queda estrondosa da popularidade e das intenções de voto de Dilma entre junho e julho, continua se autoenganando. Aécio, Marina, Eduardo Campos e a mídia vêm afirmando que está chegando ao fim a era petista, ou lulista.

Este analista político discorda. E muito. Por uma simples razão: o brasileiro, como já ficou provado, não dá bola a moralismo sobre corrupção, ao votar – sabe que os críticos do PT não têm moral pra acusar ninguém. Por isso, o brasileiro vota com o bolso. Ponto.

E quem diz isso não sou eu, mas o marqueteiro Renato Pereira – coordenador da campanha eleitoral derrotada de Herique Capriles na recente eleição presidencial na Venezuela. Ele irá coordenar a campanha tucana a presidente, ano que vem, e, em entrevista à Folha de São Paulo na semana que finda, afiançou que o “mensalão” não irá ajudar seu cliente.

O que derrubou a popularidade de Dilma, em junho e julho, foi a expectativa forjada pela mídia e referendada pelos protestos de rua de que o país estava indo para o buraco econômico. Inflação, emprego, salários e renda das famílias não sofreram nenhum grande baque, mas ver gente na rua quebrando tudo estimulou parte da sociedade a crer que o barco estaria afundando.

A 114ª rodada da pesquisa CNT/MDA, por exemplo, foi a campo entre 7 e 10 de julho e contrastou fortemente com a 113ª, levada a campo entre 1 e 5 de junho. Entre as datas de conclusão das duas pesquisas, passaram-se 35 dias. Nesse período, no cenário mais provável para a eleição de 2014, Dilma Rousseff perdera 19,4 pontos percentuais, Marina Silva ganhara 8,2 pontos, Aécio Neves perdera 1,8 pontos e Eduardo Campos ganhara 3,7 pontos.

A aprovação do desempenho pessoal de Dilma caiu 24,4 pontos, indo de 73,7% na pesquisa anterior para 49,3%, e a desaprovação ao seu governo subira de 20,4% para 47,3%, uma alta de 26,9 pontos, ou 131,8% de aumento.

Já a aprovação ao governo caíra de 54,2% para 31,3%, perda de 22,9 pontos devido, sobretudo, ao aumento dos percentuais de ruim (que foi de 5,5% para 13,9%) e péssimo (que foi de 3,5% para 15,6%).

A própria pesquisa explicou a razão de piora tão acentuada no capital político de Dilma Rousseff e de seu governo. Pioraram, então, pontos altamente sensíveis das expectativas do brasileiro em relação ao futuro, sobretudo na percepção do que ocorreria com o mercado de trabalho, no qual a expectativa de aumento do desemprego saltara de 11,5% em junho para 20,4% em julho.

Nada disso se confirmou. Na última quinta-feira, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,3% em agosto, o que é considerado pelos analistas “pleno emprego”. Como se não bastasse, o rendimento médio dos salários voltou a subir, segundo o IBGE, indo a R$ 1.883.

Alguém com mais de 20 ou 25 anos de idade se lembra de semelhante situação em algum outro momento de sua vida?

Nem todos, obviamente, estão contentes com o governo Dilma. Segundo o pesquisador Renato Meirelles, do instituto Data Popular, informou em entrevista ao Portal IG, os serviços mais caros e o enriquecimento das classes C e D geraram desconforto entre os endinheirados.

O primeiro parágrafo da matéria resume por que as classes sociais mais abastadas sentem tanta ojeriza ao governo Dilma:

“Na última semana, o lançamento do iPhone 5C levantou uma polêmica entre usuários nas redes sociais. Com a Apple dedicando esforços à popularização de seus produtos, houve quem reclamasse que os smartphones da marca, antes restritos a uma minoria privilegiada, virariam ‘coisa de pobre’ (…)”.

Mas não são apenas os endinheirados avulsos que odeiam Lula e Dilma por terem colocado pobres em aeroportos, shoppings e até em universidades que, antes, eram “coisa de rico”.

Os banqueiros, por sua vez, estão babando de raiva com a queda dos juros comandada pelo governo, que pôs bancos oficiais para reduzirem suas taxas, obrigando a concorrência a segui-los – e, mesmo com as altas recentes da Selic, o brasileiro, hoje, ainda paga juros muito menores graças à iniciativa do governo.

Os grandes grupos empresariais de geração de energia ou as multinacionais do setor petrolífero estão a reclamar do “intervencionismo” do governo, que reduziu a lucratividade das geradoras de energia elétrica e estabeleceu condições duras para os interessados em explorar nossas imensas reservas de petróleo”.

Empresas de planos de saúde, empreiteiras que querem explorar concessões de estradas e tantas outras. Enfim, o capital não anda nada satisfeito com Dilma.  Com um tucano no poder seria tudo tão mais fácil para essa gente…

Nesse aspecto, a recente capa da revista inglesa The Economist reflete justamente o descontentamento do grande capital nacional e transnacional com o governo “intervencionista” de Dilma. Não passa, pois, de politicagem, em parceria com o grande capital brasileiro.

A oposição e a mídia que lhe faz coro e que a mantém viva, assim, continuam entregues ao autoengano que as levou às eleições de 2006, de 2010 e até de 2012. Seguem apostando no moralismo contra a corrupção e em vender a um povo que está ganhando salários cada vez maiores, pondo filhos na faculdade e encontrando emprego com facilidade crescente que o Brasil estaria indo a pique, economicamente.

Não vai ser fácil. Sobretudo em época de campanha, quando os alvos da campanha oposicionista-empresarial-midiática terão horário na tevê para convencer as pessoas a refletirem se vale a pena arriscar a bonança econômica vigente em troca de moralismo de quinta e terrorismo econômico infundado.

A oposição tucano-marinista-midiático-empresarial continua apostando em que somos um país com 200 milhões de débeis mentais que não conseguem enxergar como as suas vidas melhoraram. E que viram muito bem quem é quem na polêmica sobre o programa Mais Médicos, quando a elite com plano de saúde tentou convencer um povo que sofre com falta de médicos de que não são médicos que faltam, mas “estrutura”, quando tantos estão cansados de ver hospitais montadinhos nas periferias e nas cidades dos grotões que não funcionam porque não têm… médicos.

Na mesma quinta-feira de tantas boas notícias na economia, inclusive no Jornal Nacional, vai o PPS à TV dizer que estamos no fundo do poço e, apesar de o mesmo PPS ser um partido cheio de denúncias de corrupção (vide o escândalo do Cachoeira), derramando-se em moralismo fajuto “contra a corrupção”.

Ao que tudo indica, a oposição irá à campanha de 2014, mais uma vez, para tentar enganar o país e falar mal de um governo que, queiram ou não, tem mostrado resultados que todos sentem em seu cotidiano, sobretudo no bolso.


O mais irônico é que foi um conservador do campo da mídia, dos grandes empresários, dos banqueiros e das multinacionais que melhor teorizou sobre o autoengano. Eduardo Giannetti da Fonseca é autor de Autoengano, livro sobre “as mentiras que contamos a nós mesmos”. A oposição destro-tucano-marinista-empresarial-midiática deveria lê-lo.

Lula:se Dilma não puder ir, eu vou ao comício



Em entrevista ao Correio Braziliense, ex-presidente Lula diz que está pronto para 2014, mas revela a dificuldade de "desencarnar" do cargo; segundo ele, o "Volta, Lula" ficou para trás no evento dos 10 anos de governos do PT: "Quando eu disse que a Dilma era minha candidata, eu queria tirar de vez da minha cabeça a história de voltar a ser candidato. Antes que os outros insistissem, antes que o PT viesse com gracinhas, eu resolvi dar um basta"


No escritório do Instituto que leva seu nome, Luiz Inácio Lula da Silva mantém uma agenda digna de presidente da República. Ele trabalha quase 10 horas por dia com um objetivo maior em mente: reeleger a presidente Dilma Rousseff. "Se houver alguém que se diz lulista e não dilmista, eu o dispenso de ser lulista", diz o ex-presidente. Em entrevista aos repórteres Tereza Cruvinel e Leonardo Cavalcanti, do Correio Braziliense, ele confessa com certa melancolia que sente falta de Brasília: "O nascer e o pôr do sol no Alvorada são inesquecíveis"; e que, para evitar a tentação de dar palpites sobre o novo governo, disse que decidiu visitar 32 países nos primeiros 10 primeiros meses de 2011, até que o câncer foi descoberto, no dia de seu aniversário, 27 de outubro.

Leia trechos da entrevista, disponível na íntegra, aqui:

Vida de ex-presidente

Eu saí no momento mais auspicioso da vida de um governante. Eu brincava com o Franklin (Martins): se eu ficar mais alguns meses, vou ultrapassar os 100% de aprovação. Foi como se me desligassem de uma tomada. Num dia você é rei, no outro dia não é nada. Depois de entregar o cargo, cheguei a São Bernardo e havia um comício, organizado por amigos e pessoas do sindicato. O Sarney me acompanhou. Antes, visitei o Zé Alencar, choramos juntos. Mas ser ex-presidente é um aprendizado sobre como se comportar, evitando interferir no novo governo.

Volta, Lula

Este ano, no evento dos 10 anos de governos do PT, quando eu disse que a Dilma era minha candidata, eu queria tirar de vez da minha cabeça a história de voltar a ser candidato. Antes que os outros insistissem, antes que o PT viesse com gracinhas, antes que os adversários da Dilma viessem para o meu lado, eu resolvi dar um basta e fim de papo.

Herança

As coisas que foram feitas, se em algum momento foram negadas, a verdade foi mais forte que a versão. A ONU acaba de reconhecer, com dados irrefutáveis, que o Brasil foi o país que mais combateu e reduziu a pobreza nos últimos 10 anos. Tenho muito orgulho de ter sido um presidente que, sem ter diploma universitário, foi o que mais criou universidades no Brasil, o que mais fez escolas técnicas, o que colocou mais pobres na universidade... A outra coisa de que muito orgulho é de ter sido o primeiro presidente que fez com que o povo se sentisse na Presidência.

Relação com empresários

Não faço nada além do que eu fazia como presidente. Eu tinha orgulho de chegar a qualquer país e falar da soja, do etanol, da carne, da fruta, da engenharia, dos aviões da Embraer... Eu vendia isso com o maior prazer do mundo. Estas críticas também refletem o complexo de vira-lata. Tenho orgulho de saber que quando cheguei à Presidência não havia uma só fábrica brasileira na Colômbia e hoje existem 44. Havia duas no Peru e hoje são 66. Mas veja a malandragem. Todas as empresas, inclusive as de jornais e de televisão, têm lobistas em Brasília. Mas são chamados de diretor corporativo ou institucional. Agora, se alguém faz pelo país, é lobista. Faz parte da pequenez brasileira.

Copa do Mundo

Veja o caso da Copa do Mundo. Todo país quer sediar uma Copa do Mundo. O Brasil não pode. Ah, porque temos problemas de saúde e moradia! Todos os países têm problemas, e por não pode ter Copa do Mundo e Olimpíada?
Ora, se em 1960 o Brasil pôde fazer um estádio para a Copa do Mundo, em 2013 não podemos fazer outros? Pergunto qual é a denúncia? O TCU designou um ministro, o Valmir Campelo, encarregado de fiscalizar especificamente os gastos com a Copa. Perguntem a ele onde há corrupção. Não me conformo com o complexo de vira lata e com o denuncismo infundado. Precisamos de uma lei que puna também o autor de denúncia falsa.

Manifestações

Eu acho que fizeram muito bem ao Brasil. Com exceção dos mascarados. Todas as reivindicações que apresentaram, um dia nós também pedimos. Veja o discurso de (Fernando) Haddad na campanha de São Paulo: "Da porta da casa para dentro a vida melhorou, mas da porta para fora ainda precisa melhorar." O povo nos disse o seguinte: "Já conquistamos algumas coisas e queremos mais". As pessoas querem mais, mais salário, mais transporte, melhorarias na rua, e isso é extraordinário. Nem dá mais para ficar dividindo tarefa: isso é com o prefeito, isso com o governador, aquilo com o presidente. Agora é tudo junto.

Mais Médicos

É uma coisa fantástica mas vai fazer com que o povo fique ainda mais exigente com a saúde. Discutir saúde sem discutir dinheiro, não acredito. E não adianta dizer, como fazem os hipócritas, que o problema é só de gestão. O hipócrita diz: "Eu pago caro por um plano de saúde, porque o SUS não me entende". Mas quando ele vai fazer a declaração de renda, desconta tudo do imposto a pagar. Então quem paga a alta complexidade para ele é o povo brasileiro. E aí vem a FIESP fazer campanha para acabar com a CPF. Não foi para reduzir custos mas para tirar do governo o instrumento de combate à sonegação.

Os médicos brasileiros que protestaram sabem que cometeram um erro gravíssimo. O (Alexandre) Padilha tem dito, corretamente: "Não queremos tirar o emprego de médico brasileiro. Queremos trazer médicos para atender nos locais onde faltam médicos brasileiros". Em vez de protestar, eles deveriam ter feito um comitê de recepção aos colegas estrangeiros. E Deus queira que um dia o Brasil forme tantos médicos que possa mandar médicos os para um pais africano. É admirável que um pais pequeno como Cuba, que sofre um embargo comercial há 60 anos, tenha médicos para nos ceder.

Política


Num país em construção, como o nosso, sempre haverá protestos. Temos de consolidar a democracia, sabendo que ela não pode ser exercitada fora da política. Tem gente que diz "eu não sou político" e começa a dar palpite na política. Esse é o pior político. Como eu fui ignorante, dou meu exemplo. Em 1978, no auge das greves do ABC, eu achava o máximo dizer: "Não gosto de política nem de quem gosta de política". A imprensa paulista me tratava como herói. Eu era "o metalúrgico". Dois meses depois, eu estava fazendo campanha para Fernando Henrique, que disputava o Senado por uma sublegenda do MDB. Dois anos depois, eu estava criando um partido político. Ninguém deve ser como o analfabeto político do Bertolt Brecht. Não se muda o país sem política.Brasil 247

Josias de Souza ganha dos tucanos para falar mal do PT


Josias de Souza, baseado numa reportagem sem pé nem cabeça da Folha de S Paulo, diz em artigo escrito hoje que "a passagem do PT pelo poder federal não matou apenas a pregação ética e o ideal socialista. Morreu também um personagem mítico: o militante petista. Natural, portanto, que a campanha de Dilma Rousseff, como noticiou a Folha, tenha remunerado os cabos eleitorais mencionados como “voluntários” na prestação de contas à Justiça Eleitoral.

O que foi feito do militante tradicional? Uma parte se desiludiu. Outra ala envelheceu, criou barriga, constituiu família e foi brigar pelo leite das crianças. Um terceiro grupo se rendeu às prebendas de um Estado aparelhado. Infiltrado em ministérios, repartições e empresas estatais, prefere entregar 20% do salário ao partido a ter que suar a camisa nas ruas.Não, sabujo safado, a militância petista ainda é atuante sim, seja nas ruas, mesmo com a proibição da Justiça eleitoral, seja virtualmente.Todos perceberam isso na eleição presidencial de 2010, quando uma multidão de petista foi para ruas fazer panfletagem. Este blogueiro mesmo, durante a campanha, passava o dia quase todo nas grandes avenidas do Recife, sem falar nas horas que ficava aqui neste espaço virtual.E sem ganhar 1 só centavo, fazia isso e vai continuar fazendo porque não aceita os corruptos tucanos(e suas linhas auxiliares) governando o Brasil.E esses que entregam 20% do salário ao partido é que fazem militância mesmo, sob pena de perder o emprego.Josias de Souza não sabe nada de militância política.O militante do PT só morreu para Josias de Souza, esse jornalista que ganhou dinheiro de FHC para fazer reportagens contra os movimentos sociais, como o MST.

Houve tempo em que a militância do PT, em estado de permanente fervura, passava a impressão de estar sempre pronta para invadir o Palácio de Inverno. Agora, sob atmosfera de densa pasmaceira, o petismo é surpreendido por protestos de rua em que a bandeira vermelha é tratada a pontapés.Mais um engano de Josias de Souza.Bandeira vermelha foi tratada a pontapés por militantes do PSTU, PSOL, da UDR, da TPF, da Opus Dei, que não admitem o PT no poder.

Para ingressar no clube do poder, o grupo majoritário do PT teve de beijar a cruz, renegando o velho ideário e isolando os grupos mais radicais da legenda. Exatamente como fizera o Partido Socialista francês, em 1991, ao puxar um movimento de atualização ideológica que contagiaria do trabalhismo inglês às esquerdas escandinavas e ibéricas. Muito antes, o Partido Social Democrata alemão renunciara, no congresso de Bad Godesberg, em 1959, aos princípios da economia planificada.Oi! Josias de Souza era um dos jornalistas que mais criticava o PT por ser radical, chamava até seus militantes de xiita, agora critica a forma como o PT evoluiu para tirar milhões de brasileiros da linha da pobreza, colocar milhões de brasileiros na classe C, oferecer universidade para milhões de estudantes.Vá entender esses jornalistas vendidos e alugados.

No Brasil, o distanciamento entre o PT e seus velhos militantes aumentou na proporção direta da prosperidade monetária da legenda. A algaravia da militância foi substituída pelo tilintar das “doações” milionárias do caixa dois.Não houve distanciamento entre o PT e seus velhos militantes, quem se distanciou do PT foi certas figuras que não quiseram se adequar a nova feição do partido.Aliás, muitos destes estão voltando a apoiar o PT.

No mais, Josias de Souza, assim como Eliane Cantanhede, só gosta da massa cheirosa.Josias de Souza deve estar ganhando bem dos tucanos corruptos para falar mal do PT.