domingo, 31 de outubro de 2010

Dilma é eleita primeira mulher presidente do Brasil


Com 98% das urnas apuradas, Dilma é eleita a primeira mulher presidente do Brasil.Não tem preço ver uma mulher dirigindo o destino desta Nação.Viva Gabriele e Graziele, minhas filhas.Viva Glória, a minha esposa.Viva todas as mulheres que acompanham este blog sujo.Viva todas as mulheres do Brasil e do mundo e, por fim, viva Dilma, a primeira mulher eleita democraticamente para governar o Brasil a partir de 2011.Valeu a luta de todos nós.Agora é bebemorar.Estou indo para o Marco Zero, local onde será realizada a festa da vitória.

Esta vai para Mônica Serra

Boca de urna do Ibope mostra Dilma com 58% e Serra com 42%


A pesquisa de boca de urna apurada pelo Ibope neste domingo mostra Dilma Rousseff à frente do tucano José Serra com folga. Dilma recebeu 58% dos votos e Serra, 42%.

Mais cedo, segundo a Folha apurou, os números eram de 57% e 43%. Os números da boca de urna do Ibope, porém, ainda podiam sofrer ligeira reformulação por conta de checagens de rotina em uma parte da pesquisa.

A pesquisa foi realizada no dia 31 de outubro de 2010. Foram entrevistados 54.400 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

No primeiro turno, o Ibope apontava indefinição do quadro. No dia 3 de outubro, a petista recebeu 51% das intenções de voto. José Serra obteve 30%. A eleição acabou indo para o segundo turno.

Ao discursar para os correligionários, no hotel Plaza São Raphael, a candidata lembrou que ontem esteve em Minas, onde nasceu, e que hoje foi ao Estado onde fez sua trajetória política. "É como se eu fizesse a trajetória política da minha vida. Aqui fui recebida quando saí das prisões da ditadura".

Dilma afirmou que é um "bálsamo para a alma terminar a caminhada" entre companheiros políticos e amigos.

Ao fazer um balanço para os jornalistas, a candidata disse preferia enfatizar os "bons episódios" da campanha. Questionada se poderia chamar a oposição para seu governo, ela afirmou que pretende governar com a coligação, mas para todos os brasileiros.

"A minha coligação, que me trouxe até aqui, é a coligação com a qual vou governar. Vou governar para todos, conversarei com todos os brasileiros".

O Terror vota Dilma, vota 13


Vamos lá, moçada! Acorda! que a hora é de votar.Esse é um momento único na História do Brasil.Pela primeira vez o Brasil vai eleger uma mulher presidente.Depois de o Brasil ter elegido um operário, não tem preço ver uma mulher presidindo o destino de 190 milhões de brasileiros e brasileiras.Como disse ontem, todos devem ir às urnas de roupa verde, com adesivos de Dilma espalhados por todos os lados.Esta é a melhor fórmula para conquistar os votos dos marineiros indecisos.

sábado, 30 de outubro de 2010

Boa noite, amigos e amigas.Boa noite Dilma!

Dilma é a certeza da continuidade do governo Lula

Serra e as mulheres


“Se essa pesquisa for verdade eu digo que o brasil nao tem homem e que a maoria das mulheres sao sapatoess”
[firmino] [fortaleza] (comentário de um leitor no blogue do Josias de Souza sobre os resultados de pesquisa eleitoral – erros de ortografia mantidos)


Tava aqui pensando: como é fácil escrever contra esse sujeito! Fato é que ele municia a todos nós com suas ações pérfidas quase que diariamente. E quando pensamos que já fez de tudo – eis que ele se reinventa em nova baixaria. Na verdade, éramos – como dizer? – “virgens” neste tipo de campanha eleitoral imoral. E Serra nos aplicou um intensivão de baixarias equivalente a décadas em uma única eleição. Nas próximas, não teremos surpresas. Já me habituei tanto a usá-lo como tema, que chego a temer perder a inspiração quando ele sair de cena! (Eu sei, eu sei… hipócritas não faltarão, mas Serra deixará saudades, não me levem a mal. Duvido que surja outro tão qualificado e intenso na matéria.)

Quinta, em Minas, em mais uma demonstração de total ausência de escrúpulos, Serra sugeriu que as mulheres bonitas buscassem votos entre seus pretendentes masculinos em troca de receberem “atenção preferencial”. “Se é menina bonita, tem que ganhar 15 votos. É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45″ – deixou escapar, fingindo-se “espirituoso”. Mas no fundo foi cirúrgico: quem sabe algumas dezenas de mulheres que fazem parte dos 3% cães raivosos passassem os próximos dias empenhando-se de “corpo” e alma em levantar-lhe um trocadinho de votos? Não custa nada tentar. Pra que perder viagem?



Quando aconselha as mulheres a usarem seus dotes físicos para atrair-lhe votos; quando aconselha seu vice a praticar o adultério (“desde que seja discretamente”) ou quando envolve esposa e filha em manobras eleitorais imorais – Serra deve estar atraindo a atenção de psiquiatras de todo o Brasil. Talvez estes profissionais da mente humana traduzam a obsessão machista do tucano como sendo uma incontrolável inveja do sexo feminino. No mínimo – para não especular sobre suas preferências sexuais secretas, já que não somos iguais a ele em impingir boataria gratuita aos adversários como fez com Dilma – deve ter algum distúrbio neste sentido.

Assim que veio a público, o episódio das “bonitas, vão à luta” foi para o topo nacional do Twitter e ficou em terceiro no mundial. As reações vieram de todo o eleitorado. Desde as mulheres que se sentiram ofendidas pela cafetinagem eleitoral de Serra, passando pelas que não vislumbraram o caráter “mercadológico” do argumento, até aqueles machos que se prontificaram a “negociar” seus votos pessoalmente com as beldades.

Assim como o preconceito racial velado, o machismo neste país é um problema crônico e precisa ser enfrentado. Principalmente quando associado a crimes passionais. Quanto mais vejo canalhas como o goleiro Bruno – que mandou 4 machos emboscarem e barbarizarem a mãe de seu filho (para não nos estendermos aqui em citar os inúmeros casos de covardia assassina praticada contra as mulheres) – mais me convenço que Dilma Rousseff é a candidata perfeita para ser presidente do Brasil de hoje. E não é somente pela sua força, por sua história e pelas conquistas sociais de sua parceria com Lula. É também por tudo que espero que faça pelas mulheres deste país.

Estamos cansados de testemunhar assassinos covardes serem favorecidos pela justiça fajuta “dos homens” quando matam a namorada, esposa ou amante pela honra ou por terem sido rejeitados. Estamos cansados de ver a mulher se desdobrar em duas jornadas de trabalho: uma fora e outra dentro de casa e ainda ter remuneração menor que a dos homens mesmo em função idêntica no mercado de trabalho.

Nos interiores do nordeste ou na periferia das metrópoles, são muitos os casos em que a mulher é aprisionada por toda a vida numa relação onde seu único papel é ser dependente e servir ao marido. Basta mencionar que o direito de votar, conquistado em 1932 – pasmem! – só valia com o consentimento do marido! Na década de 60, ativistas como Simone de Beauvoir e Betty Friedan levantaram bandeiras pela libertação feminina da secular opressão machista e, depois de muitas batalhas, as mulheres conquistaram direitos iguais aos dos homens. No Brasil, o regime militar, que não permitia organizações sociais de nenhuma espécie (muito menos feministas!), adiou até 1981 nossa adesão à Convenção da ONU para a Igualdade de Direitos da Mulher. Mas isso ainda está longe de ser realidade no Brasil.

Neste domingo será possível darmos um passo adiante nesta questão. Fato é que mais da metade dos votos nesta eleição virá das mulheres. Fato é que, segundo as pesquisas, metade delas não quer dar seu voto a Dilma Rousseff. Fato é que eleger José Serra significa, entre outras coisas, mandar todas as mulheres “de volta para a cozinha”, digamos assim.

Portanto, caro (e)leitor, se você é a favor de eleger Dilma Rousseff para ser a próxima presidente do Brasil mas, apesar de todos os argumentos, sua mulher não está convencida disso, talvez seja hora de usar outra tática para tentar fazê-la mudar de idéia. Ao contrário da infeliz sugestão do Zé Cafetão às mulheres “bonitas”, use os recursos de sedução que o santo padre legitimou quando os casou.

Apaixone-se novamente por ela. Viva uma nova lua de mel ao lado dela. Enumere todos os motivos que a tornam única e especial em sua vida. Prove a ela como o planeta seria um lugar melhor de se viver se governado por aquelas que, mais que ninguém, são duras quando é preciso proteger as vidas geradas em seu ventre e, ao mesmo tempo, jamais perdem a ternura na forma de ver o mundo e lidar com as pessoas. Aliás, seja verdadeiro: cubra sua mulher de agrados, não apenas neste fim de semana, mas para sempre. Mesmo até, que a morte os separe.

(E cá entre nós, mulheres do Brasil: ainda bem que o voto é secreto. E optar por Dilma Rousseff, mesmo contrariando o maridão, jamais configure adultério… certo?)

Fonte:O que será que me dá?

O PSDB é um ninho de corrupto

Algumas questões ficaram sem respostas


1-Onde está Mônica Serra?


2-Onde Paulo Preto meteu os R$ 4 milhões do caixa dois de Serra?


3-Será que Serra perdoou Aécio por este ter mandado quebrar o sigilo fiscal de sua família e de seus amigos?


4-Serra pagou quanto à Molina para transformar uma bolinha de papel num rolo de fita durex?


5-Por que Serra não colocou FHC no seu guia eleitoral?

El Paris:Brasil se despide de Lula


Las elecciones presidenciales abren un nuevo ciclo en la política brasileña. -Dilma Rousseff y José Serra culminan la campaña más agria de los últimos años
SOLEDAD GALLEGO-DÍAZ / JUAN ARIAS Brasilia 31/10/2010

Todos los sondeos de opinión predicen que Dilma Rousseff, de 62 años, candidata del Partido de los Trabajadores (PT) y heredera de Lula da Silva, se convertirá hoy domingo en la primera mujer presidente de Brasil. Su ventaja sobre José Serra, de 68 años, del Partido de la Socialdemocracia Brasileña (PSDB), oscila, según esas encuestas entre 10 y 14 puntos, pero aun así el ambiente sigue teniendo emoción porque, además de elegir a un presidente, los brasileños, 137 millones de votantes, se despiden también, de alguna forma, de Luiz Inácio Lula da Silva, el político que más han querido y admirado de su historia.

Lula da Silva Gane Dilma Rousseff, su protegida, o José Serra, su tenaz oponente de largos años, esta noche se cierra una etapa en la historia de Brasil, y Lula, el sindicalista casi sin estudios que luchó a brazo partido para llegar a la presidencia, y que la ha desempeñado durante ocho años con gran éxito y brillantez, inicia su retirada. Será una retirada feliz si la persona que, contra todo pronóstico, eligió consigue imponerse con una clara victoria, y mucho más amarga si Serra lograra dar la vuelta a las encuestas y proclamarse ganador. Sobre todo porque esa victoria implicaría no solo acabar con Rousseff, sino también hundir al PT, herir el orgullo de Lula y plantear dudas sobre su legado, algo que, por ahora, parece imposible.

Si Rousseff se proclama vencedora, la atención se fijará inmediatamente en el grado de autonomía con respecto a Lula y, sobre todo, con respecto a los dirigentes del PT, que demuestren sus primeras decisiones. Una cosa es que garantice la continuidad del proyecto de Lula y le considere su mejor aliado y mentor, y otra, que no exija independencia. De hecho, en medios cercanos a Rousseff ya se reconocen diferencias con el equipo de Lula.

Formalmente el relevo presidencial no se hará hasta el 1 de enero, pero es tradicional que se sepa bastante antes quiénes van a ser los nuevos ministros. En el caso de Dilma Rousseff, el interés es mayor porque hereda un Gobierno al que perteneció y se especula sobre el número de cambios que introducirá y a qué lugares clave afectarían: Exteriores (donde el actual canciller Celso Amorim ha desarrollado una potente y novedosa diplomacia), Hacienda, Casa Civil (equivalente al Ministerio de la Presidencia), Educación o importantes organismos estatales como Petrobras. En todas las listas que circulan figura como novedad el regreso de Antonio Palocci, que fue artífice de la política económica de Lula y que salió en su momento por un escándalo de corrupción.

En cualquier caso, la nueva etapa tendría dos características muy diferentes de la actual: Dilma Rousseff podría contar con mayoría en las dos Cámaras parlamentarias (algo que no logró ni Lula), gracias a las alianzas del PT con otros 11 partidos; y la oposición, al margen del destino personal de Serra, estará reforzada, porque mantiene el poder en los tres Estados más importantes del país y porque saltan al ruedo nacional nuevos e importantes políticos, como Aecio Neves, el ex gobernador de Minas Gerais, que podría actuar como jefe de la oposición en el Senado y como posible heredero de Serra.

No haber conseguido ganar en primera vuelta, el pasado 3 de octubre, como quería Lula, tendrá, sin duda, costes políticos para Rousseff. La campaña de esta segunda vuelta ha sido una de las más ásperas y extrañas de los últimos años porque los temas religiosos han tenido casi tanta importancia como los económicos o políticos. Los dos candidatos han luchado para atraerse el voto de los creyentes evangélicos, que fueron a parar inicialmente a la senadora ecologista Marina Silva, miembro de una de esas congregaciones. En la batalla han participado también los obispos católicos e, incluso, el papa Benedicto XVI. Entre tanto ruido pasó casi desapercibida la voz de un grupo de pastores y sacerdotes, reunidos para proclamar que "tener un candidato religioso no es necesariamente garantía de tener un gobernante justo". Finalmente, fue el propio Lula, creyente, quien frenó la polémica recordando que, por mucho sentimiento religioso que exista en Brasil y por muchas cadenas de televisión que transmitan ese tipo de mensajes, se trata de un Estado constitucionalmente laico.

Marina Silva se ha mantenido en completo silencio, pero otros dirigentes del pequeño Partido Verde mostraron su enfado porque el debate se centrara más en torno a la religión que sobre el futuro de la Amazonia o del crecimiento sostenible. Harto de la pelea, João Montanaro, que tiene 14 años y combina el colegio con su trabajo como autor de tiras cómicas en las importantes páginas de opinión de La Folha de São Paulo y en varias revistas, caricaturizó a los dos candidatos como santos tratando de ocultar sus largas colas de demonio.

Quizás porque las encuestas empezaban a detectar un cierto desencanto de los electores ante tanta agresividad, el último debate entre los dos candidatos, el pasado viernes por la noche, tuvo un tono calmado. Durante una hora y media, en la cadena O Globo, Dilma Rousseff y José Serra respondieron en directo a las preguntas de un grupo de votantes indecisos, preocupados por cuestiones fiscales y económicas. Los dos candidatos permanecieron todo el rato de pie: mientras uno hablaba, el otro caminaba por el escenario. Como en los otros dos debates televisados celebrados en esta segunda vuelta, no hubo un claro ganador. Serra, que quemaba sus últimos cartuchos, vestía su obligado traje azul y se limitó a demostrar experiencia y capacidad de comunicación. Dilma (que huye ahora de los tonos rojos y se viste de blanco o gris) intentó no fiar todo a su imagen de buena gestora. Una hora y media "muy aburrida", coincidieron la mayoría de los comentaristas.

Viva a futura presidente do Brasil!

CNT/Sensus: Dilma tem 50,3% e Serra, 37,6%

Não fique assustado não, cabra safado.A coisa é séria.A derrota é iminente.


Pesquisa CNT/Sensus divulgada na véspera do segundo turno confirma o favoritismo da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, sobre o tucano José Serra. De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 28 e 29 de outubro, a presidencivel petista possui 50,3% das intenções de voto, contra 37,6% de Serra. A diferença entre eles, portanto, é de 12,7 pontos percentuais.

Na pesquisa anterior, feita entre os dias 23 e 25 deste mês, a petista tinha 51,9% contra 36,7% do tucano. A ex-ministra da Casa Civil soma 57,2% dos votos válidos (desconsiderados os votos nulos, em branco e os eleitores indecisos), enquanto o tucano chega a 42,8%. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não apresentados aos entrevistados, Dilma também lidera, com 48,9% a 37%.

A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 136 municípios e foi registrada sob o número 37919/2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A projeção da sondagem é que Dilma receba neste domingo entre 58% e 63% dos votos válidos. IG

Vox Populi: Dilma tem 51%, Serra tem 39%


Na última pesquisa Vox Populi/iG antes do segundo turno, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, confirma a dianteira de 12 pontos sobre o adversário tucano José Serra evidenciada nos demais levantamentos de intenção de voto. De acordo com os números coletados neste sábado pelo instituto, Dilma tem 51% das intenções de voto, enquanto Serra contabiliza 39%. A um dia da ida às urnas, o número de indecisos totaliza 5%, enquanto brancos e nulos chegam em 5%.

Quando o instituto considera apenas os votos válidos - ou seja, não inclui indecisos, brancos e nulos - Dilma apaece com 57%, enquanto o tucano fica com 43%.

Os números divulgados hoje apontam uma ampliação da vantagem de Dilma sobre Serra. Na última pesquisa Vox Populi/iG, divulgada em 25 de outubro, a petista tinha 49% considerado o total das intenções de votos contabilizadas, dois pontos a menos do que no novo levantamento. Serra, por sua vez, manteve-se estável, já que tinha 38% na pesquisa anterior.

A pesquisa ouviu 3.000 mil eleitores neste sábado e possui margem de erro de 1,8 ponto porcentual, para mais ou para menos. Os dados do levantamento foram registrados na Justiça Eleitoral sob número 37.844/10.

O instituto apontou também que, na véspera da eleição, 90% do eleitorado dizem já ter certeza da escolha de seu candidato para presidente. O índice é maior entre eleitores da petista (94%). Entre eleitores de Serra, 89% afirmam estar certos do voto.

O Vox Populi apontou ainda que 49% dos eleitores assistiram a pelo menos um debate entre os candidatos na TV. Entre esse grupo, 47% dizem que Dilma se saiu melhor nos confrontos, contra 40% que afirmaram o mesmo sobre o desempenho de Serra. A região onde mais eleitores acompanharam os debates televisionados foi o Nordeste: 52%.

A campanha de Dilma também tem maior índice de avaliação positiva (43%) em comparação com a do tucano (32%).


Serra vence entre ricos e evangélicos


Ainda de acordo com a pesquisa, a candidata petista está à frente do tucano em todas as regiões do País, exceto o Sul, onde Serra chega à reta final da campanha em vantagem (49% a 41%). Já entre os nordestinos Dilma seria eleita com 66% dos votos contra 28%.

Dilma aparece à frente também em cidades pequenas, médias, grandes, na zona rural e nas capitais. A maioria de seu eleitorado é formada por homens (55% e 48% mulheres), enquanto Serra tem mais apoio do eleitorado feminino (40%) do que masculino (37%).

Entre os segmentos da sociedade o presidenciável tucano aparece à frente entre eleitores com ensino superior (49% a 41%) e que ganham mais de cinco salários mínimos (46% a 43%). Serra tem também mais apoio entre eleitores evangélicos (46% a 44%) e entre os que se dizem de outras religiões (além da católica): 47% a 42%.

Dilma lidera entre católicos praticantes (55%) e não praticantes (53%). A ex-ministra tem mais apoio, no entanto, entre eleitores que afirmam não ter religião: 56% contra 29% de Serra.

Os dois candidatos tem 44% dos votos dos candidatos que se declaram negros. Dilma é a candidata favorita entre eleitores negros: 60% contra 32%.

IBOPE:Dilma tem 56% dos votos válidos e deve ser eleita presidente


A petista Dilma Rousseff deve ser eleita presidente da República neste domingo 31, com 56% dos votos válidos (que exclui brancos, nulos e indecisos), aponta pesquisa Ibope/Estado/Globo divulgada neste sábado, 30. Seu rival José Serra (PSDB) tem 44% dos votos válidos. Os números mostram uma pequena oscilação em relação à pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira, 28, quando Dilma tinha 57% contra 43% de Serra.

Considerando-se o total de votos, Dilma aparece com 52%, contra 40% de Serra. Brancos e nulos somam 5% e indecisos são 3%. Na pesquisa anterior, a petista tinha os mesmos 52% contra 39% do tucano. Brancos e nulos eram os mesmos 5% e indecisos, 4%.

86% afirmaram que seu voto é definitivo e 11% admitiram que ainda podem mudar o voto.

A pesquisa foi realizada no dia 30 de outubro com 3.010 eleitores em 203 municípios de todo o País. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE sob o número 37.917/2010. AE

Datafolha: Dilma tem 55% das intenções de voto, Serra tem 45%


FERNANDO RODRIGUES


Dilma Rousseff (PT) chega ao dia da eleição com 55% dos votos válidos, segundo pesquisa Datafolha realizada ontem e hoje. Está dez pontos à frente de José Serra (PSDB), que pontuou 45%. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.

O Datafolha entrevistou 6.554 pessoas neste sábado, um número maior do que o de outras sondagens recentes. A pesquisa foi encomendada pela Folha e pela Rede Globo e está registrada no TSE sob o número 37903/2010.


Se confirmar nas urnas o resultado do Datafolha, Dilma será eleita a 40ª presidente do Brasil. A corrida eleitoral tem se mantido estável nos últimos 15 dias, com os dois candidatos variando apenas dentro da margem de erro do levantamento.


Na última quinta-feira, Dilma tinha 56% e oscilou negativamente um ponto. Serra estava com 44% e deslizou um ponto para cima. Do ponto de vista estatístico, é impossível afirmar se houve ou não variação no período.

Quando se consideram os votos totais, Dilma tem 51% contra 41% de Serra. Ambos oscilaram positivamente um ponto cada de quinta-feira até ontem. O percentual de indecisos continua em 4%. E há também 4% de eleitores decididos a votar em branco, nulo ou nenhum.

A campanha de segundo turno agora em outubro mostrou uma recuperação de Dilma em todos os segmentos analisados ontem pelo Datafolha, com exceção de dois grupos: os eleitores da região Sul e os do interior do país.

No Sul, a petista começou o mês com 43% contra 48% de seu adversário tucano. Ontem, Dilma estava com 42% e ainda perdia para Serra, que pontuou 50%.

Entre os eleitores do interior, a candidata do PT ficou no mesmo lugar. Começou outubro com 50% e ontem tinha o mesmo percentual. Mesmo assim, está sete pontos à frente de Serra (43%).

A arrancada mais significativa de Dilma se deu nas regiões metropolitanas (de 44% para 52% neste mês) e no Sudeste (de 41% para 48%). O Sudeste concentra 45% dos eleitores do país. Serra, que é paulista e fez sua carreira política na região, tem 44%, o mesmo percentual do início do mês.

No Nordeste (25% dos eleitores brasileiros), a petista manteve neste mês sua liderança sobre o tucano. No início de outubro, tinha 62%. Ontem, segundo o Datafolha, Dilma estava com 63% e uma frente de 33 pontos sobre Serra, cuja pontuação na região foi de 30%.

O principal reduto do tucano é o Sul. Mas ele avançou pouco durante o mês, de 48% para 50%. Dilma, cuja carreira se deu no Rio Grande do Sul, não conseguiu se recuperar entre os sulistas _16% do eleitorado.

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, os dos candidatos a presidente começaram o mês empatados tecnicamente: Serra com 46% e Dilma com 44%. Ao longo da campanha, a curva se inverteu. Ontem, a petista estava com 50% e o tucano com 42%.

A pesquisa Datafolha confirma a força de Dilma entre os eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos (44% do total do país). A petista tem 56% nesse segmento contra 36% de Serra.

Programa de Serra prevê privatização do Pré-Sal

José Serra finaliza, mas não registra programa de governo


Na verdade, Serra sabe que vai perder a eleição, por isso não registrou seu programa.


Após passar dois meses sendo revisado, a campanha de José Serra (PSDB) à Presidência finalizou anteontem um programa de governo que não será apresentado aos eleitores nem registrado oficialmente.

O calhamaço com 280 páginas está dividido em 20 temas e contém 118 propostas. Foi entregue para Serra no dia 1º de setembro. Desde então, o tucano vinha fazendo revisões nas propostas.

"Foi uma opção do marketing da campanha. Por mim, lançava antes", disse Xico Graziano, ex-secretário do governo Serra em São Paulo e responsável pela coordenação do programa.

PRÉ-SAL

A campanha tucana fala em rever a criação da Pré-Sal Petróleo. "O governo do PT propôs mudar o marco legal de exploração do petróleo simplesmente para fortalecer um discurso vazio e ideológico. O modelo proposto representa um voto desconfiança na Petrobras, retarda a exploração do pré-sal e traz insegurança para o setor."

No segundo turno, uma das principais linhas de ataque de Dilma foi o discurso de que Serra pretende privatizar a Petrobras se eleito, o que ele nega.

A petista foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras de 2003 até o início deste ano.

O programa de Serra sugere mudanças estruturais na Petrobras, como a revisão do plano de cargos e salários dos funcionários e combate ao aparelhamento político.

Também há críticas à gestão do setor elétrico em outras frentes, como o acordo com o Paraguai sobre compra de energia de Itaipu e o que chama de "matriz elétrica cada vez mais suja".

"No setor elétrico, os descalabros vividos nos últimos anos implicarão, sob distintas óticas, em altos custos para o país", diz.

Foi desse calhamaço que Serra pinçou duas de suas principais promessas de campanha: reajustar o valor do salário mínimo para R$ 600 a partir de janeiro e conceder aumento de 10% para aposentados e pensionistas.

O texto também enfatiza outras propostas apresentadas por Serra durante a campanha, como a criação dos ministérios da Segurança e da Pessoa com Deficiência. Propõe ainda uma pasta para logística, no âmbito do Ministério dos Transportes e da Secretaria de Portos.

Fala também na utilização de um auxiliar para cada professor no 1º ano do ensino fundamental, na ampliação do Bolsa Família --além de instituir um 13º no programa-- e na retomada dos antigos mutirões da saúde.

Em diversos trechos, Serra diz que pretende acabar com loteamento político de cargos, como em estatais, no Incra e nos Correios, este alvo de crise recente. Aqui na Folha tucana.

Tucanos bandidos

Adesivo de Lula pedindo voto em Serra circula em carreata tucana


Alguns carros que participaram de carreata em favor do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, neste sábado, em Suzano (SP), exibiam adesivos do presidente Lula associado ao número 45, que é o do candidato tucano.

Em Campinas, segundo relatos publicados na internet, estão circulando adesivos com a inscrição "Dilma 45", o que pode confundir os eleitores.

A carreata em Suzano, antecedida de outro evento do gênero, em São Bernardo do Campo (onde surgiu politicamente e vive até hoje o presidente), encerraram oficialmente a campanha de Serra. Folha.

Dataterror:Dilma 60%, Serra 40%

Veja Serra como ficou quando soube do resultado da Dataterror.

O Dataterror, instituto de pesquisa do Grupo Terror Comunicações, indica que Dilma tem 100% para ganhar a eleição de amanhã.Segundo o Dataterror, Dilma aparece com 60% dos votos válidos, já Serra aparece com 40%.Dilma vence, com grande margem de folga, em todas as regiões do Brasil, em todas sa classes sociais.O Dataterror ouviu 20 mil brasileiros, nos dias 29 3 30.A pesquisa está registrada no TSE sob o número de protocolo 171171171171-69.A margem de erro é zero.

O cavalo manco e o puro sangue


Os trabalhadores tem muito a aprender, mas não podemos negar que apontaram a seta do governo na direção de deixar de ser colônia extrativista. Isto já surtiu efeito no enfrentamento da última crise mundial, se o país estivesse com o modelo econômico anterior teria quebrado, isto foi dito por todos os segmentos da mídia (fora do contexto partidário) antes do processo da campanha política. Se o governo não tivesse aberto agressivamente novos mercados com economias emergentes os efeitos seriam devastadores, isto é sério, e só aconteceu porque a direção foi mudada, as bases econômicas do governo FHC foram aproveitadas até um certo ponto, mas se não mudasse a estratégia, o Brasil teria quebrado como ocorreu nas outras crises.

A aposta no mercado exterior emergente e no mercado interno, via inclusão social, é reconhecido no mundo inteiro como uma grande sacada deste governo que salvou o país de um grande desastre.


O interessante é que foi apenas uma questão de auto estima, por incrível que pareça, o governo Lula adotou a estratégia nacionalista dos governos militares e deu certo. O que aflige o pessoal que governou nas décadas passadas é que o novo posicionamento foi ideológico, deu certo, o país se protegeu e cresceu. A fome, a miséria, as desigualdades não seriam resolvidos em oito anos, basta um pouquinho de bom senso pra enxergar isto.


A priorização no resgate dos pobres via programas de renda mínima e estímulo ao micro-crédito, o aumento em "dólar" de mais de 300% no salário mínimo, entre outras medidas, foram fundamentais para reduzir as desigualdades, irrigar de forma bem pulverizada a economia com dinheiro que gera emprego e germinou o ciclo virtuoso da economia.


Com o aproveitamento e o aperfeiçoamento das bases econômicas bastou a decisão política de acreditar que podemos sonhar em deixar de ser colônia extrativista.


Ainda estamos longe, não temos estradas, portos, aeroportos, escolaridade, sistema de saúde, centros de pesquisa, universidades qualificadas, mas para que possamos ter um dia todas estas coisas é preciso que tomemos a decisão política de apostar no Brasil, no trabalhador do Brasil, no empreendedor brasileiro, na distribuição de renda via salários dignos, no ciclo virtuoso do bom capitalismo, e esta decisão foi tomada neste governo.


Nesta decisão de política nacionalista, deflagrou-se um programa de investimento maciço em infraestrutura de longo prazo, que só vai repercutir em oito ou dez anos, visando viabilizar o desenvolvimento do país (reindustrialização nacional, agrobusiness, infraestrutura, geração de energia, etc), o programa de aceleração do crescimento, PAC, representando mais uma vez a aposta no Brasil, deu certo, o iluminado Lula novamente pontuou onde os tucanos falharam.
Quando a crise do primeiro mundo chegou o ciclo virtuoso se tornara auto-sustentável.


O capital produtivo já havia apostado no Brasil e o país já se mostrava como uma decisão acertada.


Em todas estas frentes estratégicas, o governo anterior apostou que as multinacionais tomariam nossas frentes produtivas sem interferência do estado, via privatização, etc, e gerariam novos empregos porque os trabalhadores venderiam sua mão-de-obra barato e os recursos naturais estariam a sua mercê para extrair e produzir fartos lucros.


Ledo engano, as multis são fiéis às suas origens, seu compromisso é de envio dos fartos lucros para as matrizes.


Esta decisão estratégica errada estava transformando o país em quintal extrativista do mundo, deixando os industriais locais à margem do processo, com a maioria da população condenada ao sub desenvolvimento enquanto uma minoria fazia compras nos shoppings de New York e Londres.


O mundo desenvolvido antes de ser o que é passou por decisões estratégicas de governo, as coisas não acontecem sozinhas. Esta foi a direção errada do governo anterior, acreditar que o lobo seria o melhor guardião do galinheiro e não apostar na capacidade do empreendedor e do trabalhador brasileiro.


Os trabalhadores tem muito a aprender e isto ficou evidente nos poucos anos de poder, mas os neocapitalistas de visão curta estiveram no poder a vida inteira e já mostraram muito bem o modelo de sociedade que desejam.



Prefiro levar meu cavalo manco para a fonte do que seguir de puro-sangue pro deserto.

Antonio Ermírio de Moraes - Empresário

O porquê do desprezo de Serra pelas mulheres


por Mauro Carrara

Nesta eleição, com em nenhuma outra, as mulheres foram desprezadas, ofendidas e humilhadas. Sem qualquer constrangimento, as forças conservadoras reativaram mitos e preconceitos que julgávamos sepultados há pelo menos 30 anos.

Nessa cruzada dos vanguardeiros do atraso, assistimos surpresos aos dramas encenados por um candidato à Presidência da República.

O teatro de agressões culminou com a exortação do comício em Uberlândia (MG), em que o candidato neoliberal misturou política com cafetinagem e tentou converter o processo eleitoral em um esquema de concessão negociada de favores femininos.

Sem ruborizar, determinou José Chirico Serra:

- Se você é uma menina bonita, tem que conseguir 15 votos. Pegue a lista de pretendentes e mande um e-mail. Fale que quem votar em mim tem mais chance com você.

Difícil imaginar uma mulher de bem, um pai, um irmão ou um avô que aprove o método de José Serra. Aliás, difícil conceber que o cidadão não se cubra de indignação diante desse episódio.

Sintomaticamente, Serra pronunciou essas palavras ao lado de Aécio Neves, conhecido por resolver na porrada suas diferenças com as namoradas. No entanto, essa foi apenas mais uma de tantas agressões à mulher, durante um transe em que o tucano não poupou a própria família.

Sabe-se que sua mulher, Mônica, praticou um aborto, tempos atrás. E desolada comunicou o fato a suas alunas na Unicamp. Obviamente, não convém apresentar julgamento sobre as razões da mulher do ex-governador paulista.

Estarrecedor foi o empenho de Serra em converter o tema no pilar de sua campanha. A hipocrisia é condenável. Mas ainda é a construção de um argumento que certamente feriu a esposa, compelida a recordar episódio doloroso de sua biografia.

Os esquemas de golpismo midiático do candidato envolveram a própria filha. Ao utilizar com propósitos eleitorais as quebras de sigilo encomendadas por seu "aliado" Aécio, o candidato expôs Verônica Serra de forma pública.

Nessa manobra, permitiu que a boa imprensa revelasse o escândalo da quebra de sigilo de quase 60 milhões de brasileiros, em 2001, malfeito da Decidir.com, empresa que tinha entre seus donos Verônica Serra e Verônica Dantas Rodenburg.

No contato com imprensa, Serra costuma desrespeitar as jornalistas. Um exemplo foi o barraco que armou antes da gravação do programa Jogo do Poder, da CNT. Inconformado com o fato de não poder definir, ele próprio, a pauta de perguntas, o candidato não poupou grosserias para intimidar a jornalista Marcia Peltier

Serra lida tão mal com as mulheres que chegou a protagonizar discussão acalorada até mesmo com uma aliada da imprensona, a jornalista Mirian Leitão, que sugeriu ser uma lobista do setor financeiro. Para completar, classificou a pergunta da profissional sobre a gestão do BC como "bobagem".

Não é preciso rememorar os inúmeros questionamentos enviesados de Serra sobre a competência de Dilma Rousseff. Em tom de sutil deboche, o tucano sugere que adversária seja incapaz, e que no comando do país será um fantoche do homem Lula.

Percebe-se claramente essa postura na construção obliqua de suas frases, na impostação de voz e nas demonstrações de desprezo que se revelam nas flexões de canto de boca.

Pode-se cogitar de que essa conduta seja resultado da influência dos fanáticos de extrema-direita que compuseram o agressivo e criminoso batalhão eleitoral de Serra: a TFP, a Opus Dei, a ala conservadora da CNBB, os monarquistas e os gestapo-boys da Tribuna Nacional.

Uma análise mais detalhada da trajetória política do candidato, no entanto, indica o contrário. Registram-se em sua biografia inúmeros eventos que revelam inequívoca tendência à ginofobia. Nesse caso, parece natural que Serra tenha se aproximado desses bandos. Pelo menos nisso, exibiu coerência.

É o futuro do Brasil que está em jogo no dia 31


Messias Pontes *


O eleitor brasileiro definirá no próximo domingo o destino do País. É um dos momentos mais importantes da nossa história, pois estão em jogo duas propostas distintas e antagônicas: de um lado a do Brasil que deu certo, e do outro a do Brasil que deu errado. O mundo inteiro acompanha com invulgar interesse o segundo turno da eleição presidencial brasileira. Representando o Brasil que deu certo está Dilma Rousseff (PT), e José Serra – o “Zé” Traíra –(PSDB), representa o Brasil que deu errado.

As eleições presidenciais deveriam ter sido decididas no dia 3 de outubro conforme atestavam todos os institutos de pesquisa. No entanto uma campanha subterrânea levada a efeito de maneira grotesca não captou o escárnio protagonizado pelas forças do atraso e adiou a disputa. Em toda a história republicana não se tem notícia de uma campanha tão suja, rasteira, sórdida, onde a calúnia, a difamação, a injúria e todo tipo de mentiras foram utilizadas pelas nefastas elites que não aceitam perder um pouco do grande privilégio que sempre tiveram.

Por trás de tudo nisso está o interesse pelo petróleo da camada do pré-sal, riqueza que está na mira do capital internacional, notadamente do imperialismo norte-americano que até reativou a sua IV Frota Naval. O Coisa Ruim (FHC) até chegou a prometer aos “investidores” estrangeiros, em reunião realizada em Foz no Iguaçu, que poderiam ficar tranqüilos que aquela colossal riqueza seria entregue a eles, dado que o seu candidato “deveria ganhar a eleição no segundo turno”. Afinal, são R$ 8 trilhões que, segundo o demotucanato não podem ser usados para a plebe rude.

O Brasil que está dando certo, e que deve continuar avançando com Dilma Rousseff, é o Brasil de 15 milhões de emprego com carteira assinada em oito anos; das 12 milhões de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família; dos 26 milhões que deixaram a faixa da pobreza; dos 38 milhões que ascenderam à classe média; dos mais de 700 mil estudantes pobres que ingressaram na universidade graças ao Prouni; das 13 novas universidades federais; dos 60 novos campi nas já existentes; dos 214 Institutos Federais Tecnológicos; da reconstrução da indústria naval; da universalização da energia elétrica; da construção de milhões de moradias populares; do fortalecimento do mercado interno; do desenvolvimento com distribuição de renda; do respeito aos direitos humanos; do respeito aos movimentos sociais; da defesa da soberania nacional; do respeito internacional; da perda do complexo de vira-latas; do combate à corrupção; enfim do resgate da autoestima dos brasileiros.

Já o Brasil que não deu certo o o contrário de tudo isso. Mas vale lembrar a institucionalização da corrupção com o fim da Comissão Especial de Investigação, em 29 de janeiro de 1995 – menos de um mês do desgoverno do Coisa Ruim; dos sucessivos escândalos – Sivam, Proer. Caixa 2 de campanha, propina na privatização, emenda da reeleição, arapongagem, TRT paulista, os ralos do DNER, desvalorização do real, o caso Marka/FonteCidam, tentativa de entrega da Base de Alcântara, biopirataria oficial, os rombos na Sudam e Sudene, os acidentes na Petrobras, o apoio ao terceiro mandato de Fujimori,o calote do Fundef, a explosão da dívida pública, o apagão energético, a gatunagem no BNDES, o crescimento pífio do PIB, a violação aos direitos humanos, a criminalização dos movimentos sociais, o desemprego em massa, o achatamento salarial, o sucateamento da saúde, da educação e da infraestrutura, enfim o caos.

Depois dos quase 400 anos de escravidão e dos 21 anos de ditadura militar, os oito anos do desgoverno tucano-pefelista (hoje demo-tucano) foi a maior tragédia vivida pelos brasileiros. E por não permitir o retrocesso é que a maioria dos brasileiros vai aposentar o “Zé” Traíra, homem desprovido de caráter e que é capaz de vender a própria mãe e entregá-la.

Sem nenhum escrúpulo, o demotucanato, com o irrestrito apoio da velha mídia conservadora, venal e golpista, utilizou e continua utilizando de todos os artifícios imorais e aéticos para retornar ao centro do poder. Os editorialistas, âncoras, colonistas e demais jornalistas amestrados, disciplinados discípulos de Joseph Goebbels (ministro da propaganda nazista) a serviço das forças do atraso, não deram trégua à adversária, utilizando a tática do terror verbal, disseminando o ódio religioso com doses cavalares de mentiras.

O “Zé” Traíra não se dá por vencido depois de desmascarado com a “agressão” da bolinha de papel. Ele e sua súcia vão tentar criar outros factóides, mas a filósofa Marilena Chauí já adiantou a armação que eles estavam articulando para relacionar o PT e sua candidata a atos de violência durante o último comício demo-tucano. Eles iriam vestir alguns marginais com a camiseta do PT e agredir, inclusive derramando sangue, para criar uma comoção nacional.

O pichamento ou depredação de igrejas católica e evangélica, a agressão a bispos e pastores ultrareacionários, e até a simulação de um assassinato do candidato demotucano também não devem ser desprezados. Essa gente é capaz de tudo.

O futuro é agora. A hora é de grande vigilância e de mobilização total. É vencer ou vencer.


* Diretor de comunicação da Associação de Amizade Brasil-Cuba do Ceará, e membro do Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará e do Comitê Estadual do PCdoB.


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A batalha das imagens ou o sequestro da história


Regina Helena Alves da Silva

30 de outubro de 2010

Depois das semanas finais do primeiro turno das eleições presidenciais, quando vimos uma intensa produção e divulgação de vídeos no YouTube que compunham o cenário de divulgação de temas polêmicos com tom religioso como foco principal da campanha, agora temos novas ações na internet.

O momento que ficou conhecido como “bolinhagate” mostrou novamente a imensa batalha de imagens em nome de uma pretensa “verdade” que estas eleições trouxeram. Inicialmente temos uma reportagem no Jornal Nacional da Rede Globo, onde as imagens de um cinegrafista mostram cenas que foram interpretadas como uma grave agressão ao candidato José Serra. A reportagem acompanhava o candidato em uma caminhada em uma região da cidade do Rio de Janeiro. Em meio a um tumulto de pessoas andando em torno de José Serra, vemos cenas de pessoas com bandeiras vermelhas do PT e bandeiras com o nome da candidata Dilma Rousseff. As imagens mostram momentos de tensão entre as duas correntes de apoiadores. De repente vemos uma pequena bolinha de papel atravessar nossa tela e atingir a cabeça de José Serra. Ele passa a mão na cabeça e continua a andar. As cenas mostradas apresentam apenas uma bolinha de papel atingindo a cabeça do candidato, mas uma voz em off diz que, momentos depois, o candidato foi atingido por um objeto e teve que recorrer a um socorro médico.

No dia seguinte na internet estava postada e com grande número de acessos uma reportagem do SBT “desmentindo” essa versão dos fatos e apresentando uma outra. Agora tínhamos imagens mostrando que o candidato foi atingido apenas pela bolinha e nas cenas seguintes não havia nada que comprovasse qualquer outra ação com relação a objetos atirados rumo ao candidato. CartaCapital

A reação veio logo depois, quando a Rede Globo mais uma vez diz que não tinha todas as imagens porque seu cinegrafista estava acompanhando outros acontecimentos em torno da caminhada do candidato. Mas a Globo conseguiu imagens de um repórter da Folha de São Paulo feitas com um celular. Assim passamos a assistir a uma edição de imagens entre as feitas pela Globo que foram coladas as registradas pelo celular do repórter da Folha. Nesta edição, aparece em imagens de baixa definição algo enevoado perto da cabeça do candidato. Neste momento a reportagem da Globo lança mão de seu perito para casos polêmicos, Ricardo Molina. Molina confirma “com certeza” que o candidato havia sido atingido por um objeto “transparente”.

Assim a Globo esperava ter restabelecido a “verdade” dos fatos: um discurso técnico autorizado afirmava que existia um objeto e mesmo que não conseguíssemos vê-lo na imagem um perito nos afirmava que não podíamos ver nada porque o objeto era transparente.

Pouco tempo depois a internet já mostrava outra versão: a decodificação da montagem feita pela Globo nos mostrava como as imagens tinham sido “cortadas e coladas” de forma a nos mostrar algo transparente atingindo a cabeça do candidato. Com todos os detalhes alguém que não sabemos quem é mostrava como foi feita a edição falsa pelo Jornal Nacional.

A partir daí o assunto sumiu dos jornais televisivos e a batalha de imagens permaneceu na internet com apoiadores de Serra usando a segunda edição do Jornal Nacional para desqualificar a reportagem do SBT e os apoiadores de Dilma usando a desconstrução da edição da Globo para mostrar como a candidatura Dilma tem sido atacada por determinados órgãos de imprensa e reafirmar que a baixaria vem da campanha de José Serra.

Ainda no calor da batalha das imagens do “bolinhagate” começam a sair pesquisas de intenção de votos apontando o inicio da subida da candidata Dilma Rousseff e as pesquisas mostrando um aumento na popularidade do presidente Lula.

Toda a polêmica em torno da edição dessas imagens acabou por deixar em segundo plano a intenção por detrás da construção deste fato: o reforço nas tentativas de demonização dos militantes petistas. Como não tem sido eficaz atacar toda a candidatura Dilma, passaram a distinguir agora os apoiadores do partido da candidata. É acionado com o “bolinhagate” o eterno medo dos petistas tantas vezes usando nas campanhas de Lula.

O medo passa a ser disseminado em vídeos que satanizam o PT e essas imagens se ligam a propaganda eleitoral na televisão, onde a campanha de José Serra edita imagens de confrontos entre militantes em greves e campanhas políticas. A encenação da bolinha é apenas para trazer à tona a pretensa agressividade, raiva e violência dos petistas.

Aparecem na televisão e no YouTube cenas editadas colocando alguns momentos onde militantes excederam em campanhas junto com cenas de manifestações grevistas formando uma sequência cenográfica atemporal, nas quais a violência é a tonica da atuação política dos militantes petistas.

Durante esta campanha centenas de vídeos foram postados no You Tube como forma de propagar uma campanha de demonização do PT. Um mesmo canal – “Brasil dos Brasileiros” – postou em um dia 6 vídeos com mensagens sobre o perigo do PT. Desde um vídeo que mostra uma maquete branca da esplanada dos ministérios com o Palácio do Planalto e o congresso federal sendo pintados com uma tinta vermelha que escorre como sangue até uma figura masculina com a faixa presidencial segurando seis cães rottweilers nas mãos. Esse último vídeo faz a distinção entre Lula e Dilma. Uma voz em off diz que Lula em seu governo conseguiu conter a ferocidade dos petistas, mas termina a cena com uma pergunta: “se Dilma for eleita, ela conseguirá o mesmo?”. Neste momento as mãos soltam os cães e eles avançam no espectador.

Enquanto a polêmica da bolinha de papel mostrou como podemos editar verdades e tentar impor a idéia do BEM contra o MAL, vemos agora surgir com força total o sequestro final da história.

Voltam a ser disseminadas imagens de punhos erguidos nos moldes dos desenhos do realismo soviético com sangue escorrendo acompanhadas de uma voz em off dizendo de como os comunistas enganaram os russos primeiro oferecendo soluções para a miséria e a pobreza e depois com Stalin dominaram a todos e passaram a perseguir, torturar e matar os inimigos. Os petistas, os vermelhos, são estes que enganam a todos em um primeiro momento e depois mostram sua ferocidade e violência. É neste momento que a campanha de José Serra na internet busca seu caminho final, que é a transformação da adversária em uma pessoa perigosa que trata a todos como inimigos.

Assim é reacendida na cena pública o eterno medo dos brasileiros àquilo que não entendem e que nunca pode ser discutido: o período da ditadura militar. Dilma passa a ser a perigosa guerrilheira assassina e assaltante de bancos que lançara o país em uma ditadura pior que a stalinista.

A campanha de José Serra finaliza nosso período eleitoral com dois vídeos-força: um onde a ditadura aparece como vitima, vitima de uma mulher que espalhou corpos de militares mortos. O vídeo é acompanhado por uma enxurrada de e-mails com termos como

“a senhora e seus comparsas queriam implantar o regime de Cuba no Brasil e estes que estão aí , mortos pelo seu bando , foram alguns dos obstáculos que impediram que alcançasse o seu objetivo de implantar uma DITADURA COMUNISTA NO BRASIL.”

A ditadura militar passa a ser corporificada nesses homens que foram “traídos” por uma mulher que, esta sim, queria uma ditadura.

Assim o passado passa a ser um momento de alerta e a campanha de José Serra apresenta uma nova versão da história: tivemos um “período militar” onde alguns homens se sacrificaram para que uma mulher perigosa não tomasse o poder e transformasse nosso país em uma…. ditadura.

Como ações deste tipo não reverteram as intenções de votos e as pesquisas continuam mostrando o aumento das intenções de voto em Dilma Rousseff, a campanha de José Serra passa a tentar construir nosso futuro.

Postaram e estão disseminando agora um vídeo onde editam o que vai acontecer, uma construção em tons de documentário e referências ao filme 2012- O Ano da Profecia, onde arquitetam a figura de José Serra como o salvador do Brasil após o caos que se instalará com a eleição de uma mulher como Dilma.

As cenas apresentam o argumento de que como ela é a mãe dos dossiês esta será sua primeira ação como presidenta: preparar dossiês para perseguir os apoiadores do candidato derrotado. Perseguido mais uma vez, Serra foge do país e vai se exilar nos EUA. O Brasil vai se transformando lentamente em um país conflagrado e em uma ditadura comandada pela mulher-presidente. Em pouco tempo Lula se volta contra Dilma e comanda a oposição e depois de uma “guerra civil” na qual os parlamentares conseguem destituir Dilma do poder aparece a cena final com a volta do redentor da nação: José Serra desce do avião que o traz de volta ao Brasil e todos agora poderão se redimir do erro de ter votado em Dilma Rousseff.

Assim, depois de reeditar nosso passado colocando uma mulher como responsável pelo mal em um período tenebroso de nossa história que a campanha de Serra chama de “período militar” apontam um futuro de rompimento da nação insuflado por esta mesma mulher.

Nesta “arquitetura da destruição” da historia brasileira a campanha de José Serra usa os mesmos elementos de sempre: a demonização da figura feminina como a grande responsável pela perda do paraíso na terra, como a mãe assassina de seus filhos ainda fetos, como a que sempre trai, como a que a engana e envolve o homem, como aquela que pode nos colocar uns contra os outros.

Como na propaganda nazista, tanto do período de Hitler na Alemanha como o de Bush nos EUA, é importante sempre buscar elementos nos nossos medos mais escondidos e os potencializar até os limites do terror. A campanha de Serra, é claro, não consegue ainda este tipo de acionamento apenas demonizando a figura da mulher Dilma, mas o que se pretende não é mais o presente. O que se pretende agora é plantar um futuro onde o passado arquitetado por esta campanha possa fazer sentido e assim mais uma vez teremos constituída a figura do salvador da pátria que esteve tão perto de nós, mas não conseguimos compreendê-la.

Neste sequestro da história promovido pela campanha de José Serra os inimigos não são só a mulher que agora decide pelo seu corpo, a mulher que “não foge a luta”, mas também os homossexuais que “destroem a família”, os negros que “querem o privilegio da universidade a todo preço”, os pobres “que são vagabundos e vivem as custas do Estado”, enfim esses e muitos outros que já foram chamados de minorias e lutaram por seus direitos neste país.

O alvo principal da campanha de José Serra na internet foi sempre este: os direitos humanos. É isso que o incomoda, é a confirmação de nossos direitos que “atrapalha” o país. É assim que as conquistas da população brasileira são vistas nos vídeos veiculados por esta campanha na internet. Em um destes vídeos aparece uma figura masculina, vestida de padre gritando: “querem transformar crime em direito”.

Esta é uma cena-síntese do que esta campanha espalhou em suas ondas virtuais: os direitos humanos como o que nos levará ao inferno. Esta é a grande proposta de José Serra agora consolidada por sua fala em um encontro de pastores evangélicos (que pode ser encontrada no YouTube): nós não temos direito a ter direitos. Porque ter direito é um crime.

Do sequestro da história com a construção fascista do passado e do futuro, a campanha de José Serra nos legou as imagens virtuais de um presente assustador.

Regina Helena Alves da Silva é professora do departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais

Chora, Serra, chora, que a tua hora chegou!

Petistas chegam às urnas aliviados e tucanos, resignados


A eleição de 2010, a mais tensa desde o confronto entre Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello em 1989, termina amanhã, depois de um cabo de guerra muitas vezes desleal pelo voto do eleitor. Após tanta agressividade, o lado da candidata do PT, Dilma Rousseff, chega às urnas com vantagem confortável nas pesquisas depois do tombo no primeiro turno é um verdadeiro alívio. Do lado do presidenciável do PSDB, José Serra, há resignação. Tucanos proclamam a crença na vitória, mas reconhecem internamente que a virada é mais um desejo do que uma possibilidade.

Nos bastidores, enquanto o PT chega às urnas mais uma vez eufórico, com a certeza de que elegerá a primeira mulher presidente do País, o PSDB procura se auto-absolver de culpa. E é o próprio Serra quem ensaia a explicação para uma eventual derrota ao comparar sua candidatura a David na luta contra o gigante Golias.

Dilma teve mais apoio de prefeitos, deputados e governadores, mais doadores, mais militância. E teve Lula. Diante da máquina federal, o entendimento entre tucanos é de que Serra foi até longe demais e uma vitória, assim como na história bíblica, seria um milagre de Deus.

Coordenadores petistas diminuíram as ironias em respostas aos adversários e trocaram o tom vitorioso em discursos e nos bastidores pela cautela. Petistas admitiram que as pesquisas que indicavam larga vantagem de Dilma sobre o adversário tucano contribuíram para o salto alto e a expectativa de vitória no primeiro turno. A própria candidata pediu, em discurso na última semana durante um evento em Brasília, que os petistas usassem um salto bem baixinho. “O 'já ganhou' não funciona, porque a pessoa fica orgulhosa", admitiu a ex-ministra.

Serra convoca eleitores a não esmorecer. Depois de tentar desmoralizar todos os principais institutos de pesquisa do País, afirmando que são comprados ou têm falhas metodológicas, Serra demonstrou preocupação com a abstenção no domingo. “Troquem o feriado por um feliz ano novo”, disse diversas vezes. O apelo serve para ampliar a vantagem nos Estados em que deve ganhar, especialmente no Sul e em São Paulo, onde conta com o governador tucano eleito Geraldo Alckmin para vencer por uma diferença de 5 milhões de votos.

No Nordeste, no entanto, a abstenção é vantagem para o tucano. Aliados de Serra na região esperam que, sem os candidatos a deputado que na primeira etapa transportaram eleitores até os colégios eleitorais, o tamanho da derrota tucana no Nordeste diminua.

Já em Minas, o ex-governador Aécio Neves, que no primeiro turno garantiu sua própria eleição ao Senado, a do ex-presidente Itamar Franco e reelegeu seu sucessor ao governo, Antonio Anastasia, relatou a Serra que o quadro no Estado não está nada favorável à esperada virada tucana. Resta saber, agora, se eleitor o mineiro será, de fato, o fiel da balança. IG

Dica do Terror

Esta é a mulher do Terror.

Tenho conversado com vários eleitores que votaram em Marina no primeiro turno, mas que, por conta das baixarias assacadas contra Dilma, estão em dúvidas nesse segundo turno.Minha dica para recuperar esses votos para Dilma é que que todos compareçam às urnas de camisa e vestido verde com vários adesivos de Dilma.Eu vou votar assim, todo de verde, mas o coração de vermelho.Minhas terroristas e a minha terrorista companheira tambem irão assim.Vamos lá, gente!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Agência diz que Amaury Júnior comprou passagens com funcionário do 'Estado de Minas'


Ofício encaminhado à Polícia Federal na quarta-feira desta semana revela que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. comprou passagens aéreas com um funcionário do jornal "Estado de Minas" que também trabalhava de forma autônoma, comercializando passagens para viagens particulares de empregados do periódico.

Amaury, que trabalhou no jornal, foi indiciado por suspeita de ter encomendado dados, a pedido de Aécio Neves, sigilosos de pessoas ligadas ao candidato à Presidência José Serra (PSDB).

Segundo o documento da agência de turismo onde as passagens foram expedidas, Marcelo Oliveira era a pessoa credenciada pelo jornal para solicitar compras de passagens. "O mesmo comprava também passagens e serviços para alguns diretores e funcionários quando em viagens particulares", afirmou a agência à PF.

Oliveira aparece como responsável pelo serviço contratado em 11 viagens de Amaury, a partir de setembro --mês em que o jornalista entrou de férias-- e depois de o repórter ter se desligado oficialmente do jornal, em outubro. Há registros de viagens compradas por Oliveira para Amaury até dezembro.

A PF marcou para a próxima quarta-feira o depoimento do diretor de redação do jornal "Estado de Minas", Josemar Gimenez. Os investigadores querem saber se o jornalista foi orientado a apurar negócios suspeitos dos tucanos ligados a Serra pelo jornal chefiado por Gimenez. Amaury estava formalmente de férias quando o sigilo fiscal de parentes e pessoas próximas a Serra foi quebrado, em 30 de setembro e 8 de outubro de 2009. O jornal nega ter pago as viagens de Amaury nesse período.

Amaury, em depoimento à PF, afirmara que começou a investigação sobre os tucanos ao saber que um grupo liderado pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) havia montado uma equipe para seguir o então governador Aécio Neves (PSDB), eleito senador por Minas Gerais. À época, Serra e Aécio travavam uma disputa interna no PSDB para ser o nome do partido na eleição presidencial. Itagiba nega. Folha.

Sai a procuradora e entra a ministra aloprada


Sinceramente, eu não sei quem é mais hipócrita o dono da Folha de São Paulo ou a Ministra Carmem Lúcia.Ninguém viu nenhuma manifestação da Carmem Lúcia a favor da instituição da Comissão da Verdade.Ninguém viu também da Folha de São Paulo.Ao contrário, ambos afirmaram que seria um retrocesso investigar os torturadores da didatura militar do Brasil que, aliás, a Folha apoiou com obediência canina.Ninguém viu a Folha de São Paulo, entrar no STM para ter acesso aos dados de Aluísio Nunes Ferreira, eleito senador pelo PSDB de São Paulo.Todos sabem que Aluísio foi companheiro de Dilma na mesma organização que lutou contra os ditadores.Será que essa ministrazinha não entende que o intuito maior da Folha é de querer usar os depoimentos de Dilma, obtidos na base da cacetada pelos ditadores de então, com o objetivo de tumultuar a eleição, mais do que foi tumultuada pelo próprio PiG? Grave seria, por pura irresponsabilidade de um ministro do STF, abrir tão-somente os dados sobre a participação de Dilma naquele momento triste da História do Brasil.


STF considera 'censura prévia' falta de acesso a dados de Dilma


Ao negar acesso da Folha ao processo relativo à atuação de Dilma Rousseff na ditadura (1964-1985), a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia disse que é possível ver "censura prévia" na conduta do STM (Superior Tribunal Militar).

O tribunal trancou os autos do processo da candidata a presidente do PT em um cofre, há sete meses, e suspendeu, por duas vezes seguidas, o julgamento de mandado de segurança protocolado pelo jornal, que tenta acesso à papelada.

"É certo que toda Justiça que tarda, falha", escreve a ministra. Para ela, a atuação do tribunal militar e da AGU (Advocacia Geral da União) no caso "permite entrever uma espécie perigosa, grave e inconstitucional de censura prévia judicial".

Cármen Lúcia negou acesso da Folha "por motivos processuais", pois não poderia tomar uma decisão antes do término do julgamento do mandado de segurança do jornal no STM, para não "suprimir" instância jurídica.

A Folha justifica a urgência em acessar o processo pela "atualidade do interesse público", já que Dilma Rousseff pode se tornar a próxima presidente no domingo. O jornal solicitava acesso antes da eleição para os leitores conhecerem o passado da petista.

No dia 19, quando o STM retomou o julgamento, a AGU pediu acesso à ação, causando novo adiamento. Cármen Lúcia considerou o pedido de acesso do órgão, do governo federal, "pouco ortodoxo".

"Causa preocupação [o] não acesso a dados, disponíveis até há alguns meses, e que dizem respeito a figuras públicas", diz a ministra. "Insisto no que parece ser grave quanto ao cerceio a seu direito-dever pelo comportamento dos agentes públicos".

Em sua decisão, de 14 páginas, Cármen afirma ainda que não ficou "claro" como a AGU "consegue interromper julgamento já iniciado, com votos tomados, numa ação em tramitação com tempo de utilidade jurídica e social determinadas".

"A situação judicial parece mover-se por idiossincrasias processuais, condições incomuns e, por isso mesmo, sem legitimidade comprovada", concluiu ela.


Taís Gasparian, advogada do jornal, disse que a decisão do Supremo aponta o "absurdo" do caso. "Durante 40 anos o processo ficou acessível ao público.

Desde março está trancado em uma sala, justamente quando o maior interesse atrairia. Cidadãos estão impedidos, por uma autoridade, de ter mais informações sobre a candidata. A situação é preocupante."

O julgamento da ação da Folha no STM deveria ser retomado na quinta-feira, o que não aconteceu. Não há previsão de quando o processo voltará à pauta do tribunal
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Em agosto, a Folha revelou que o processo de Dilma estava trancado em um cofre por decisão do presidente do o STM, Carlos Alberto Soares.

Dilma passou quase três anos presa, a partir de 1970, por envolvimento com um grupo esquerdista de resistência armada à ditadura. Foi levado ao cofre, em março, por decisão de Soares. Ele alega querer evitar uso político do material. FSP

Lula lamenta nível da campanha e vê preconceito contra mulher


Presidente minimiza declarações do papa Bento XVI e afirma que posição da Igreja Católica é a mesma há 2 mil anos

Por: João Peres, Rede Brasil Atual



São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o baixo nível da campanha no segundo turno das eleições presidenciais. Sem citar o candidato do PSDB, José Serra, o presidente falou que está triste devido à maneira como foram conduzidas as discussões nas últimas semanas.

“A candidata Dilma (Rousseff, PT) foi vítima do preconceito mais uma vez mostrado de forma arraigada contra a mulher brasileira. Mas, de qualquer forma, acho que o Brasil vai dar mais uma demonstração de consolidação da democracia”, afirmou, durante a abertura do Salão do Automóvel, na zona norte da capital paulista.

Lula evitou criticar o papa Bento XVI, que nesta semana afirmou que os representantes religiosos devem se manifestar politicamente e condenar o aborto. A declaração do líder católico foi imediatamente elogiada por Serra, que neste segundo turno tem feito campanha em torno do tema na tentativa de desgastar Dilma junto ao eleitorado religioso.

"Não vi nenhuma novidade na declaração do papa", avaliou o presidente. "Esse é o comportamento da Igreja Católica desde que ela existe. Se for ver a Igreja Católica, 2 mil anos atrás, ela falava exatamente a mesma coisa", acrescentou.

Lula evitou relacionar a manifestação de Bento XVI e o momento eleitoral e lembrou que a liberdade é boa para que as pessoas demonstrem suas opiniões na hora em que desejarem. “A gente ganha ou a gente perde, a gente pode pagar um preço pelos erros que a gente cometeu. Devo ter cometido muitos erros. Agora, pelo reconhecimento da sociedade brasileira, parece que eu cometi um pouco mais de acerto", resumiu.

Bem-humorado, o presidente indicou ainda que o país viverá seu melhor Natal em dez anos, com uma classe média robusta e uma classe média-baixa com maior poder de compra. Lula lembrou que o índice de desemprego brasileiro está bem abaixo do registrado nos Estados Unidos e na Europa, e que já há quadro de pleno emprego em algumas capitais. “Vejo como o horizonte de futuro só melhora para o Brasil. Entramos em uma fase em que não há como o Brasil retroceder. O mundo está acreditando no Brasil, os brasileiros estão acreditando no Brasil.” Lula acredita que o país está no caminho para se transformar rapidamente em uma economia avançada.

Neste sábado (30), o presidente deve descansar em sua casa, em São Bernardo do Campo, diferentemente do primeiro turno, quando realizou caminhada ao lado de Dilma. Lula vota na cidade do ABC paulista e, em seguida, viaja a Brasília, onde acompanhará a apuração.

Serra nunca cumpre o que promete

Memória: Serra assinou carta afirmando que PSDB não venderia Banespa


Por: Redação da Rede Brasil Atual

São Paulo – O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, assinou carta em 1990 afirmando que seu partido não venderia o Banespa, hoje controlado pelos espanhóis do Santander.

A promessa, feita durante campanha a deputado federal, está registrada em documento firmado também pelo então candidato a governador, Mário Covas, e pelo candidato a senador Franco Montoro.

No texto, os políticos lembram que o então Banco do Estado de São Paulo tinha importante papel na história e que sua atuação se revestia de importância ainda maior num momento decisivo para o Brasil. “Para o PSDB, o Banespa deve prosseguir em sua missão de agente oficial do desenvolvimento. Com força total (…) Os candidatos do PSDB opõem-se a qualquer investida sobre o Banespa movida por interesses alheios a esse desafio. Na nossa administração, o Banespa que permanecerá como o banco público do Estado de São Paulo, ganhará novo impulso, podendo competir em pé de igualdade na área comercial e voltando ao pleno exercício de suas funções sociais.” A carta indicava ainda que o PSDB valorizaria os funcionários do banco e terminava com a mensagem “Seja tucano de corpo e alma no nosso Banespa.”

À ocasião, Covas e Montoro sairiam derrotados. Quatro anos mais tarde, Serra venceria as eleições para senador, Covas passaria a ser governador de São Paulo e Montoro iria para a Câmara dos Deputados. Já na primeira gestão de Covas foi montado o Programa Estadual de Desestatização (PED), que consistiu na venda das empresas públicas paulistas. Em 2000, o Banespa foi vendido por R$ 7 bilhões, valor considerado como um “marco na história do nosso país” pelos governos federal e estadual do PSDB.

Para que se tenha uma ideia, somente em 2009, em meio à crise financeira internacional, o Santander obteve lucro líquido de R$ 5,508 bilhões em suas operações no Brasil. A arrecadação foi de R$ 13,2 bilhões. Como lembrou à época da venda Armínio Fraga, presidente do Banco Central durante o governo Fernando Henrique Cardoso, os espanhóis levaram “a jóia da coroa”.

Naquela época, quando perguntado sobre a venda do Banco do Brasil, Fraga fingiu que não havia ouvido a pergunta e fez uma careta. "A privatização deixa clara a separação entre o negócio privado e uma política pública", disse, segundo notícia do Portal Terra. Documento revelado este ano pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) mostra que já havia estudo para venda do BB e da Caixa Econômica Federal. Além disso, a ideia era deixar de lado o BNDES como banco de fomento.

O mesmo texto registra ainda a posição do então presidente do Banespa, Eduardo Guimarães, para quem "o Santander acaba de comprar um excelente banco com um corpo de funcionários invejável e que tem todas a condições para despontar como um dos líderes do sistema financeiro". Hoje, não se tem dúvida disso. A dúvida que importa, por outro lado, é saber: se estava tão bom, por que foi vendido?

Vítimas de padres pedófilos organizam passeata no Vaticano


Por Redação Correio do Brasil, com Reuters - do Vaticano


Vítimas de abuso cometidos por padres católicos tentarão fazer uma passeata no Vaticano neste domingo, apesar da falta de autorização policial para o protesto. O objetivo é exigir que a Igreja se esforce mais para proteger as crianças e punir os responsáveis. Bernie McDaid e Gary Bergeron, fundadores do site de vítimas de abusos www.survivorsvoice.org, disseram nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa, que iniciariam uma petição para que a Organização das Nações Unidas considere a pedofilia sistêmica um crime contra a humanidade.

– Não somos aleijados. Somos pessoas feridas e que agora estão dispostas a falar sobre isso. A culpa e a vergonha estão encobertas – afirmou McDaid, que se tornou uma das primeiras vítimas de abuso a se encontrar com o papa Bento 16, em Washington, há dois anos.

As revelações sobre crianças que foram abusadas sexualmente por padres nas últimas décadas abalaram a Igreja neste ano, particularmente na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália. McDaid, de 54 anos, e Bergeron, de 47, foram abusados pelo mesmo padre quando eram crianças, em diferentes cidades da região de Boston. Os atos tiveram cerca de sete anos de espaço entre si e ocorreram na década de 1960.

Ambos eram coroinhas e disseram que foram molestados por um padre que foi denunciado pela primeira vez como pedófilo em 1962, mas acabou realocado de paróquia em paróquia em vez de ter sido excomungado. Eles se conheceram já como adultos, em 2002, quando os escândalos dos abusos sexuais da Igreja chegaram aos Estados Unidos, com seu epicentro em Boston.

Neste ano, um novo capítulo veio à tona, quando vítimas de outros países, incluindo Irlanda, Áustria, Itália e a Alemanha, terra onde nasceu Bento 16, contaram suas histórias. Bispos em várias nações europeias renunciaram ao sacerdócio por terem sido revelados como pedófilos ou pela conivência com casos de abuso. Bergeron e McDaid liderarão dois dias de atividades em Roma ao lado de vítimas de abuso de 12 países, com final programado para domingo, que eles intitularam o Dia da Reforma, o aniversário do dia, em 1957, quando Martinho Lutero iniciou a reforma protestante.

Depois de se juntarem no Castelo de Santo Ângelo, no Rio Tibre, eles pretendem fazer uma passeata à luz de velas até o Vaticano. A polícia italiana negou permissão para a última parte do protesto, mas os organizadores dizem que o farão de qualquer forma. Eles esperam a adesão de centenas de vítimas e apoiadores da causa.

A Bala de Prata do PiG murchou:ministra Cármem Lúcia nega seguimento da ação da Folha de S. Paulo



Celso Marcondes

29 de outubro de 2010

Pedido de abertura dos arquivos do processo contra Dilma Rousseff durante a ditadura é barrado no STF.

A ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, não aceitou a Ação Cautelar da Folha de S. Paulo que pedia a abertura dos arquivos do processo de Dilma Rousseff durante a ditadura militar.

É o que se pode deduzir de seu despacho publicado no site do STF, sob o número AC2727. No item “andamento” está escrito como despacho da ministra: “negado seguimento” e no item “observação” ela escreveu: “prejudicada a liminar”.

No site não estão escritas as justificativas da ministra para esta decisão. CartaCapital tentou falar com sua assessoria, mas até aqui não conseguiu.

É possível interpretar que em sua avaliação o processo deva continuar em andamento aonde estava, ou seja, no Superior Tribunal Militar (STM).

Antes de negar o pedido, a ministra havia pedido, dia 25, a manifestação do presidente do STM. Agora, ela teria também como alternativas decidir pelo acatamento da liminar ou solicitar posicionamento prévio da Procuradoria Geral da União. Podia também colocar o tema em pauta na próxima sessão do Supremo para deliberação com seus pares.

Ao negar seguimento da ação do pedido do jornal – que solicitava o resultado antes do dia 31 – a ministra Cármem Lúcia chamou para si a responsabilidade e encerrou o assunto na esfera do STF e que era tema a alimentar grande expectativa entre as coordenações da duas campanhas eleitorais.

Se é correta nossa interpretação, saudamos a decisão da ministra. A abertura do processo para utilização como peça eleitoral embasada nos arquivos dos ditadores seria completamente desqualificada e incompatível com a democracia.

A imprensa democrática exige o uso de fontes com credibilidade.

Os arquivos da ditadura devem ser completamente abertos sim, mas para que a população tenha acesso aos processos e fichas de todos aqueles que foram perseguidos pelos terroristas de Estado

Sérgio Guerra, o Anão do Orçamento participou do propinoduto do DF, diz ex-funcionária

Secretária conta como funcionava esquema de propinas no DF

Redação Carta Capital

29 de outubro de 2010

Ex-funcionária da empresa de limpeza urbana acusa Joaquim Roriz, Sérgio Guerra e Agripino Maia. E apresenta provas

As investigações em curso sobre o esquema do governo Arruda no Distrito Federal foram esmiuçadas por Leandro Fortes na edição 618 de CartaCapital, que foi às bancas dia 20 de outubro.

Na matéria, nosso repórter afirmava que estavam na mira da Polícia Federal os senadores Sérgio Guerra, do PSDB, e Agripino Maia, do DEM.

Nesta quinta-feira 28 as investigações deram um avanço importante. Foi ouvida na Divisão de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) da Polícia Civil do Distrito Federal a ex-secretária Domingas Gonçalves Trindade.

Ela trabalhava na Qualix Serviços Ambientais, empresa de coleta de lixo do DF apontada como um dos sorvedouros de dinheiro público do esquema do DEM. Domingas trabalhava para Eduardo Brada, diretor da empresa. Era ela a responsável pela agenda, fazia depósitos bancários e “serviços particulares” na empresa, segundo apurou Leandro Fortes. (LEIA AQUI A MATÉRIA)

Em seu depoimento desta quinta-feira, Domingas denunciou o esquema e acusou Joaquim Roriz, Sérgio Guerra, Agripino Maia e Valério Neves, presidente do PSC-DF.

O Jornal de Brasília conta como foi o depoimento:

Ex-secretária devassa esquema Qualix

Por Carlos Carone

A ex-secretária Domingas Gonçalves Trindade, 40 anos, foi ouvida ontem na Divisão de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap), da Polícia Civil do Distrito Federal, sobre as acusações que faz contra o ex-governador Joaquim Roriz; o presidente do PSC-DF, Valério Neves; os senadores Sérgio Guerra (PSDB-PE) e José Agripino Maia (DEM-RN); o empresário Eduardo Badra; e o ex-diretor da Belacap (estatal responsável pelo serviço de ajardinamento e limpeza urbana do DF), Luís Flores. Todos são acusados de se servirem de um esquema de desvio de

dinheiro envolvendo a Qualix, empresa que faz o recolhimento do lixo no DF.

O depoimento foi acompanhado da apresentação de uma série de provas documentais. Domingas denunciou um esquema que, até então, não tinha o respaldo de tantos elementos. Ela acusa Roriz, Valério, Agripino e Guerra de receberem propina proveniente de contratos firmados entre o GDF e a Qualix.

O Jornal de Brasília obteve um vídeo (cujos trechos estão ao lado) no qual Domingas faz as mesmas acusações que confirmou à polícia e apresenta as mesmas provas documentais. Ela apresentou aos delegados extratos telefônicos que confirmam contatos constantes entre os envolvidos. A ex-secretária fazia o serviço a mando de seu chefe, Eduardo Badra – que, à época, era diretor da Qualix. Domingas tinha como função organizar a agenda do patrão, além de fazer depósitos bancários e o que chamou de “serviços particulares”.

Enquanto era ouvida pelos investigadores, Domingas ainda apresentou lacres bancários emitidos pelo Banco Central que tinham a marcação de R$ 50 mil cada – são seis, num total de R$ 300 mil. “Depois de dois, três meses, o doutor Eduardo passou a confiar em mim e fiquei responsável pela chave de um quarto, em uma casa no Lago Sul, onde guardavam o dinheiro. Era tanto dinheiro que ocupava uma cama de casal inteira. Eu cheguei a pegar um dos maços e pensar que ele seria capaz de resolver a minha vida”, contou, em certo trecho do vídeo.


Lula é o cara


Acabo de chegar de mais uma passeata promovida pela Frente Popular de Pernambuco, coligação que apoia Dilma.Havia não menos que 100 mil pessoas numa das avenidas principais do Recife, a Conde da Boa Vista.Mesmo com a forte chuva que caiu no Recife os militantes não arredaram o pé.Todos aguardavam a estrela do evento, o presidente Lula.Quando Lula subiu no caminhão que conduziu o cortejo, foi uma loucura.Nunca na minha vida senti uma emoção tão forte.O cara é amado pelo povo de Pernambuco.Meninos, mulheres(bonita e feia), homens, senhores e senhoras de idade corriam toda a extensão da citada avenida tentando pegar na mão do líder maior da América Latina.Estou certo que o povo de Pernambuco vai dar uma vitória à Dilma.Lula merece esse presente.Ah! durante a passeata da vitória de Dilma encontrei 3 leitoras do Terror do Nordeste.