quarta-feira, 30 de abril de 2014

Brasil é 7ª maior economia, e China deve passar EUA logo, diz Banco Mundial





Ôxe! Cadê a crise?


O Banco Mundial classificou o Brasil como a sétima maior economia do mundo em um relatório divulgado nesta terça-feira (29). Pelos dados divulgados, também é possível prever que a China deve ultrapassar os Estados Unidos como maior economia do mundo ainda em 2014.



Maiores economias do mundo
  • 1. Estados Unidos 
  • 2. China 
  • 3. Índia 
  • 4. Japão 
  • 5. Alemanha 
  • 6. Rússia 
  • 7. Brasil 
  • 8. França 
  • 9. Reino Unido 
  • 10. Indonésia 
Fonte: Banco Mundial

O estudo considera o critério de paridade de poder de compra (PPP, na sigla em inglês). O cálculo é considerado a melhor maneira de comparar o tamanho de diferentes economias, por refletir melhor o custo de vida.
Em 2005, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro equivalia a 12% do PIB norte-americano, segundo o relatório. Este número passou para 18% em 2011, considerando novos critérios (explicados abaixo). Com isso, o Brasil assumiu a sétima posição entre as maiores economias mundiais.
Também entre 2005 e 2011, o PIB da China passou de 43,1% para 86,9% do PIB dos EUA. Os EUA continuam sendo a maior economia do mundo, seguidos pela China, mas o crescimento acelerado chinês aponta para a possibilidade de a economia chinesa superar a norte-americana ainda neste ano, aponta o Banco Mundial.

Índia desbanca Japão e assume 3º lugar

Outro destaque do relatório foi o crescimento da Índia, que passou de 10ª economia do mundo para o terceiro lugar, desbancando o Japão, que agora aparece na quarta posição.
Em seguida, aparece a Alemanha e, logo atrás, a Rússia, seguida pelo Brasil. França, Reino Unido e Indonésia fecham o ranking das dez maiores economias, nesta ordem.

Nova metodologia do estudo

O último relatório do BM tinha sido baseado em dados de 2005; o atual leva em conta informações sobre os países em 2011.
Neste ano, pela primeira vez, o Banco Mundial adotou o critério de "Paridade do Poder de Compra" para comparar as economias dos países. 
Essa metodologia se aproxima mais de uma medida do custo de vida real, por comparar a possibilidade de aquisição de um bem em diferentes economias.
O Banco Mundial ressalta, no entanto, que os resultados destes dois relatórios não são "diretamente comparáveis", por causa da mudança de metodologia.

Em distribuição de renda, Brasil fica em 80º lugar

Em um ranking baseado no PIB per capita, que também usa o critério de Paridade do Poder de Compra, a situação é bastante diferente. O PIB per capita é um critério mais confiável para medir a distribuição de renda.
Por este parâmetro, o Brasil ocuparia apenas a 80ª posição em um ranking mundial. Os Estados Unidos aparecem em 12º lugar e a China, em 99º

Dilma: "não vou ouvir calada campanha negativa"

Dilma tem que fazer limpeza geral na Polícia Federal




Se não bastasse o canalha Giovani Santoro usar sua página do Facebook para atacar Lula, Dilma e o PT.Hoje, na página desse defensor de corrupto, só tem postagem denegrindo a imagem de Lula e do PT.O sujeito é tão calhorda que chama Lula de cínico e diz que Gilberto Carvalho está envolvido na morte de Celso Daniel.

Agora, para variar, foi a vez de um tal de Danilo Balas(pelo nome já se vê que não é coisa que preste), meteu bala numa caricatura de Dilma Rousseff.

Ora, o que Eduardo Cardozo está fazendo no Ministério da Justiça se não tem autoridade para punir esses seus subordinados, assassinos, amiguinhos de bandidos?

Eu nunca imaginei que a Polícia Federal fosses tão partidarizada(por tucanos, claro).

É chegada a hora de Dilma fazer uma limpeza geral na Polícia Federal, sob pena de desmontar tudo que foi construído durante esses 12 anos do governo do PT.De Polícia Republicana a Polícia Federal está virando Polícia Tucana.


Veja a matéria sobre o pistoleiro de aluguel:


terça-feira, 29 de abril de 2014

Tucano de bico comprido defende Mario Couto

Estou estarrecido com a atitude do senhor Giovani Santoro, porta-voz da PF aqui em Pernambuco.

Esse cidadão colocou no Facebook dele(felizmente o cara não é meu amigo) uma defesa acalorada do senador Mário Couto, que responde a mais de 11 processos na Justiça.


O amigo Giovani Morais, do blog o Cachete, respondeu mostrando os processos que o dito senador responde. Santoro não gostou e disse:



PREZADO GIOVANI DE MORAIS,

NÃO SOU DEFENSOR DE NENHUM POLÍTICO, PORQUE JÁ FICOU PROVADO, INFELIZMENTE, QUE A MAIORIA DELES NÃO MERECEM A CONFIANÇA DO POVO.

POSTEI ESTA MENSAGEM PORQUE É DE DOMÍNIO PÚBLICO. PORÉM PERCEBI QUE VOCÊ DEVE SER MILITANTE DO PT E INFELIZMENTE NÃO TOMOU O CUIDADO DE FAZER ALGO SIMPLES COMO COLOCAR O NOME DO SENADOR COMPLETO MÁRIO COUTO FILHO E VER QUANTO PROCESSOS TRAMITAM CONTRA ELE NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

PARA QUE VOCÊ NÃO PERCA TEMPO E NÃO COMETA INJUSTIÇA ELE POSSUI APENAS DOIS CONFORME FIGURA:
O PRIMEIRO POR DESOBEDECER A DETERMINAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL;

O SEGUNDO POR DIFAMAÇÃO (ALGUM BANDIDO NÃO GOSTOU DAS AFIRMAÇÕES DO SENADOR E O PROCESSOU). TODOS ESSES PROCESSOS NÃO FORAM TRANSITADOS EM JULGADO OU SEJA, ELE PODE PROVAR SUA INOCÊNCIA.

AINDA BEM QUE VOCÊ COLOCOU A FONTE DESSAS AFIRMAÇÕES QUE É O JORNAL O ESTADO DO PARÁ – QUE VEZ POR OUTRA LANÇA INVERDADES CONTRA O SENADOR SABE POR QUE?

POR ELE TER DENUNCIADO COMO IRREGULAR E LESIVO AOS COFRES PÚBLICOS O CONTRATO DO DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO (DETRAN) DO PARÁ COM A EMPRESA CASTILHO PROPAGANDA E MARKETING, DESTINADO, EM SUA AVALIAÇÃO, EXCLUSIVAMENTE AO BENEFÍCIO DA EMPRESA QUE PUBLICA O DIÁRIO DO PARÁ. O PARLAMENTAR SE DISSE ESTARRECIDO COM 'O CINISMO' DO NEGÓCIO, CUJO VALOR ORIGINAL, DE R$ 1,8 MILHÃO, FOI ELEVADO A R$ 23 MILHÕES.

SEGUE O LINK:
http://wwwblogdoxarope.blogspot.com.br/.../senador-e-ex...


ENTÃO SEGUE UM CONSELHO: ANTES DE DENEGRIR A IMAGEM DE ALGUÉM, POR FAVOR, TENHA CONHECIMENTO DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO – MAIS UMA VEZ REPITO SOU APARTIDÁRIO... ME SENTI NA OBRIGAÇÃO DE RESPONDER SUAS AFIRMAÇÕES PORQUE ELAS NÃO SÃO VERDADEIRAS E AS PESSOAS QUE SÃO ADICIONADAS AQUI MERECEM RESPEITO E PRINCIPALMENTE SABER A VERDADE DOS FATOS.

Isso é uma vergonha.Eu sendo Ministro da Justiça botaria imediatamente esse sujeito no olho da rua.Nunca vi um membro da Polícia Federal fazer apologia a criminoso.


O sujeito ainda tem o desplante de dizer que é apolítico, Uma caralho! o cara é tucano ate a cloaca.

Quem tem facebook pode conferir aqui

Você confia em pesquisa de aliado de Aécio Neves?


A CNT/MDA, que aumentou em quase 5 pontos percentuais, a colocação de Aécio Neves na pesquisa divulgada hoje, é de propriedade de Clésio Andrade, aliado de Aécio Neves.


Ação Popular questiona indicação de Aécio Neves


Em novembro de 2006, após a indicação pelo governador Aécio Neves, e a posterior confirmação, pela Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, do nome da Sra. Adriene Andrade (esposa do então Vice-Governador do Estado) para o cargo de Conselheira do Tribunal de Contas, foi impetrada uma Ação Popular, com pedido de liminar, contra a referida indicação.

Sustenta a Ação que a indicação fere frontalmente os princípios da legalidade e moralidade que devem nortear toda a Administração Pública.

A liminar pedindo a suspensão do ato de posse foi negada. A Ação, no entanto, foi acolhida e tramita no Judiciário mineiro.

Fonte:http://alexandrebossi.blogspot.com.br/2007/02/ao-popular-questiona-indicao-de-acio.html

As perguntas que não são feitas nas pesquisas eleitorais


Wanderley Guilherme dos Santos



Pesquisas de opinião são orientadas, claro, e as eleitorais não constituem exceção. Se alguém deseja saber quem prefere maçã ou banana deve perguntar justamente isso, sem confundir o pesquisado com as opções de abacaxis e mangas. Muitas pesquisas eleitorais desorientam os entrevistados ao introduzir opções que nada mais são do que abacaxis e mangas, nomes de candidatos sabidamente estéreis no contexto eleitoral efetivo. Obtêm-se antes de tudo uma idéia da dispersão aleatória da preferência eleitoral, não as escolhas sólidas a aparecer com perguntas focadas no que está, de fato, em jogo. Mas nada impede que se investigue se o freguês é mais afeito a frutas ácidas ou cremosas – um tanto mais geral e inespecífica do que a pergunta anterior.
Com maior ou menor generalidade o que importa é que há um mundo de interrogações adequadas ao conjunto das frutas, todas legítimas, respeitadas modestas regras de lógica. Simples, mas esquecido quando os institutos divulgam seus resultados, aceitos com sagrada intimidação. Na verdade, os mesmos tópicos das pesquisas podem ser investigados por inquéritos variados, nada havendo de interdito no terreno do mexerico.
Em pesquisas de opinião são fundamentais a representatividade da amostra dos pesquisados, a correção dos questionários e, concluindo, a leitura dos resultados. É intuitivo que em uma comunidade onde 99% são religiosos o inquérito não pode concentrar-se no 1% restante, exceto se o pesquisador estiver interessado justamente na opinião da extrema minoria de agnósticos que ali vivem. Isto respeitado, tudo bem quanto à representatividade dos números.
Mas a leitura dos resultados pode ser marota. Jogando uma moeda para o ar centenas de vezes, o número de experimentos em que ao cair a moeda mostrará a "cara" tende a ser o mesmo número de "coroas". Ignorando quando e porque acontece uma ou outra coisa, deduz-se que a probabilidade de dar "cara" ou "coroa" é de 50%, ou seja, metade das vezes uma, metade, a outra. Em certos convescotes essa peculiaridade é chamada de "acaso".
Mas essa é uma probabilidade diferente da que indica o futuro do clima, por exemplo. As chances de que chova nas próximas 48 horas não é derivada diretamente de uma série de 48 horas do passado, mas das condições em que milhares de 48 horas foram chuvosas: umidade do ar, regime de ventos, formação de nuvens, etc. explicam com relativo grau de precisão (a probabilidade) as variações climáticas. O que justifica o probabilismo é o conhecimento das particularidades associadas ao aparecimento do fenômeno "chuva", não o mero fato de sua repetição.
Pois a probabilidade derivada de uma série de pesquisas eleitorais é análoga à do jogo "cara" ou "coroa", não à dos prognósticos atmosféricos. De onde se segue serem um tanto marotas as previsões de resultados eleitorais apoiadas em séries históricas, por mais extensas que sejam. A diferença é ontológica: uma eleição não é um jogo de "cara" ou "coroa". A seguir, uma crítica, digamos, construtiva.
Rompendo o tédio da rotina dos questionários elaborados pelos institutos de pesquisa, formulei seis perguntas cujos resultados me interessariam conhecer. Aí vão:
1 – o Sr(a) prefere:
a) continuar com a presidenta atual (Dilma Roussef)
b) voltar ao governo do PSDB (Aécio Neves)
c) indiferente

2 – o Sr(a) votaria em alguém que:
a) defende a manutenção do emprego de quem trabalha
b) promete medidas impopulares
c) indiferente

3) – o Sr(a) apóia o controle nacional do petróleo do pré-sal?
a) sim
b) não
c) indiferente

4) - A oposição atual representa seu ideal de governo?
a) sim
b) não
c) indiferente

5) Em relação à distribuição de renda o Sr.(a) é:
a) a favor
b) contra
c) indiferente

6) Os atrasos na conclusão de aeroportos e estádios demonstram que:
a) a iniciativa privada não é confiável
b) há sempre imprevistos em grandes obras
c) indiferente

Escolhi agregar todos os votos "não sei/prefiro não responder", brancos e nulos em uma única opção porque estou interessado somente nas escolhas claras. E indiquei o nome de dois candidatos na pergunta 1 porque este é o desenho do questionário e, conforme o manual da boa pesquisa, o entrevistado deve estar de posse das informações relevantes para responder corretamente. Naturalmente, os entrevistados com preferência por outros nomes ou por nenhum estariam representados na resposta c.
O diabo é que ninguém acredita que os questionários dos institutos são apenas uma aproximação do que os eleitores perguntam a si mesmos, na hora do vamos ver. Por isso suas pesquisas ao final de uma corrida eleitoral se tornam mais diretas e econômicas, reduzindo o percentual de erro. Ainda assim, por vezes o palpite estatístico é desastrosamente equivocado. É quando o instituto, ao contrário de tentar replicar o que pensa o eleitor, busca fazer com que o eleitor pense como ele. Não dá certo.
Do portal Carta Maior

O vídeo: Padilha depena Alckmin e jornalistas demotucanos em entrevista na TV




O ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT) participou do Programa ‘Roda Viva’, transmitido pela TV Cultura.

A TV Cultura é do governo do Estado de São Paulo, em mãos tucanas, e escalou um grupo de jornalistas para fazer perguntas contra Padilha, em vez de vez perguntar sobre temas do interesse do cidadão telespectador, como o bom jornalismo deve fazer.

Para piorar tentaram interromper as respostas de Padilha sempre que ele criticava o Alckmin na resposta.

Mas não deu certo. Padilha trucidou um por um de seus inquisidores, e ainda, sem perder em nenhum momento a elegância, mesmo sendo bastante firme diante de perguntas venenosas.

No twitter, que serve para ver um pouco como os telespectadores estavam reagindo, o que eu vi foi tuiteiros demotucanos irritados dizendo que iam desligar a TV ou mudar de canal. Sinal de que Padilha estava se saindo bem nas respostas e os jornalistas não conseguiam fazer ele cair nas cascas de bananas e armadilhas preparadas nas perguntas.

Os tuiteiros que já simpatizam com Padilha estavam e estão todos comemorando e achando que ele se saiu melhor do que a encomenda. Foi inteligente, simpático, firme, com um discurso afiado que enche de confiança de que vai vencer.

E vi tuiteiros neutros politicamente (nem tucanos, nem petistas), uns dizendo que ainda não tinham visto ele falando e gostaram dele, outros ficaram bem impressionados com o preparo de Padilha, outros com a firmeza, outros dizendo que ele vai dar trabalho para o Alckmin.

Em algumas semanas de campanha e nos debates acho que Padilha já garantirá seu lugar no segundo turno. Se brincar ele ultrapassa Alckmin ainda no primeiro turno.

Voltando a seu Quinca



Seu Quinca age como se fosse o suprassumo da honestidade, inteligência jurídica, coragem, civismo, da perfeição.Mas não é nada disso.Seu Quinca é um ministro que padece de complexo de inferioridade, que age por impulso e de olhos abertos para o  que vai sair na mídia comercial no momento ou após a sua fala.Nada nais, além disso.

Seu Quinca, assim como o comparsa de Daniel Dantas, vez por outras mete a boca para falar de coisa que não lhe diz respeito.Faz crítica aberta, velada ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo aos partidos políticos, à sociedade civil organizada, aos movimentos sociais.

Agora, quando alguém o critica por causa suas falas, andanças, fortunas, namoradas e decisões o cara vira um bicho feroz, fica bravo, com vontade de esganar quem fala mal dele ou do órgão que preside.

Foi isso que ocorreu quando ele se dirigiu à Lula no dia de ontem.

Seu Quinca, num surto que fez Lampião tremer no túmulo, só faltou bater em Lula porque este afirmou, e com razão, que 80% do julgamento do Mensalão foi político e 20% jurídico.

Ora, desde quando um cidadão não pode se expressar sobre uma decisão judicial?

A pessoa é obrigado a aceitar, cumprir a decisão, mas não está obrigado a concordar com ela.E, mesmo aceitando a decisão, ainda pode fazer uso de todos os recursos cabíveis e da revisão criminal com o fim de escapar da condenação penal.A propósito, os réus do mensalão não tiveram direito de usar todos os recursos previstos no CPP.E seu Quinca ainda vem dizer, na maior cara de pau, que os réus tiveram seus direitos  de ampla defesa e  do contraditório assegurados.

Eu, para exemplificar, aceito a absolvição de Collor de Melo mas não concordo com a decisão do STF. E daí? Estou errado? Lula, do mesmo jeito, aceitou a decisão do Mensalão, mas não concorda com ela.Milhões de brasileiros pensam como Lula.

E essa questão se torna ainda mais relevante na medida em que a decisão parte de um Tribunal que age seletivamente, escolhendo os réus que merecem ser condenados e os que merecem ser absolvidos, que age de acordo com a pauta da mídia comercial.

A bem da verdade, seu Quinca tem mais é que respeitar a opinião dos outros.Justamente ele que só vive falando em democracia, liberdade de expressão.

A Lei das Mídias e o cocô jogado na tela da Globo



Pois é, meus companheiros, como as coisas mudaram neste País. Há alguns anos e, principalmente, no decorrer das manifestações de junho do ano passado, os repórteres e o pessoal de apoio da Rede Globo de Televisão tiveram problemas sérios para cobrir os protestos que eles, equivocadamente, abraçaram como se deles participassem.
Ledo engano. Ao tempo em que os manifestantes protestavam contra "tudo o que está aí", ou seja, contra o Lula, a Dilma Rousseff e o PT, os repórteres da Globo foram, paulatinamente, compreendendo que o buraco era muito mais embaixo do que eles pensavam. Logo passaram a ser contestados nas ruas e a ouvir gritos e palavras de ordem contra a Globo.
Todavia, os repórteres e cinegrafistas continuavam a trilhar seus caminhos tortuosos com o objetivo de registrar manifestações contra o Governo trabalhista e suas principais lideranças. Os âncoras, comentaristas, colunistas, articulistas, editorialistas, os "especialistas" de prateleira e também, por que, não, os repórteres das Organizações(?) Globo se deleitavam com os eventos que questionavam o Governo Federal.
Afinal, era tudo o que seus patrões magnatas bilionários de imprensa esperavam há dez anos, pois somente as denúncias vazias, o caso do "mensalão", que até hoje não foi comprovado, os "escândalos" forjados, as acusações sem provas e o jornalismo meramente declaratório e em off não surtiam o efeito desejado, que era o de desconstruir, desqualificar e, consequentemente, evidenciar o sentimento e a sensação junto à população que o Brasil não presta e que o Governo comandado por governantes trabalhistas, de esquerda, eram incompetentes e corruptos.
Essas intenções mais do que percebidas por parte do público que não cai facilmente em histórias da carochinha evidenciavam os propósitos da burguesia nacional e seus porta-vozes exemplificados nos diferentes meios de comunicação privados controlados, basicamente, por seis famílias, que pensam que o Brasil de 210 milhões de habitantes, além de ser a sexta economia do mundo, é o quintal das casas delas. Mas não é!
Logo, rapidamente, os repórteres da Globo e seus chefes, espertos que são, notaram que muitos protestantes, de diversos grupos, passaram a rechaçar, com ênfase e até mesmo virulência, os profissionais de uma organização privada, que desde 1965 interfere na vida brasileira ao ponto de manipular pleitos eleitorais e favorecer os candidatos de suas conveniências políticas e econômicas.
Dois episódios chamaram a atenção. As sedes da Globo no Rio de Janeiro e São Paulo foram alvejadas com pedras e cocô. Isto mesmo: cocô! Evidentemente que tal Organização(?) não mostrou em seus diferentes veículos de comunicação a pichação. Cocô é dose, né, não? Por sua vez, os manifestantes começaram a ameaçar os jornalistas da "Aldeia Global", que, prontamente, deixaram de vestir as camisas da empresa.
Não deu resultado. Além de usarem roupas comuns, os repórteres passaram a cobrir a logomarca da Globo em seus microfones. Também não colou. Os profissionais, então, viram como solução cobrir os eventos de cima dos prédios. Contudo, quando a massa se deslocava os repórteres, cinegrafistas e fotógrafos perdiam os acontecimentos.
Os editores e diretores de redações sabedores desses problemas apelaram para os helicópteros. E aí, sim. As coberturas foram realizadas sem problemas, a não ser que colocar helicópteros no ar custa uma grana preta. E daí? O que interessa à Globo é fazer a cobertura e apoiar àqueles que a detestam por inúmeros motivos, inclusive o de pactuar, com a finalidade de se dar bem, com os generais da ditadura militar que durou 21 anos, além de tudo de terrível ou aterrador que se originou daquele regime draconiano.
Recentemente, durante manifestação na Favela da Maré, a repórter Bete Luchesi, da Globo, foi expulsa por manifestantes que protestavam por causa da morte de um morador, bem como envolvidos emocionalmente com a ocupação da Maré por parte das tropas federais e da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Em Copacabana, Luchesi foi duramente questionada por um casal, que atacou com palavras as "Organizações?" Globo (veja o vídeo).
Como se observa, a questão sobre os meios de comunicação — vale lembrar a recente aprovação e a efetivação do marco civil da internet no Brasil — tem de ser mais cedo ou mais tarde resolvida. O projeto de regulação das mídias apresentado há anos pelo ex-ministro da Secretaria de Comunicação do Governo Federal, Franklin Martins, encontra-se até hoje arquivado em algum armário ou gaveta do Ministério das Comunicações e da Casa Civil.
Não é mais possível empurrar com a barriga esse sério problema, responsável direto, queiram ou não, pela falta de regras e normas que regulem um setor da economia tão importante, como é o caso de um segmento bilionário dominado por seis famílias e seus sócios repetidores que atuam em todo o País. Hei de lembrar que rádios e televisões são concessões públicas pertencentes ao povo, que elege políticos e delega autoridade a eles para representá-los e defender seus interesses, que, indubitavelmente, não são os mesmos dos magnatas bilionários de mídias e seus feitores travestidos de jornalistas e comentaristas que igualmente lutam contra a democratização das diferentes mídias, porque agem conforme as ordens de seus patrões magnatas.
Hei de lembrar também que a Constituição de 1988 tem de ser cumprida, e um de seus aspectos previstos certamente é a regulação e a regulamentação dos meios de comunicação, que atuam livremente, sem dar quaisquer satisfações, inclusive para cometer crimes, e, se necessário, fazer política para derrubar governos eleitos ou desconstruir imagens de pessoas e instituições, porque não existe hoje no Brasil um marco regulatório para o setor de comunicação, como ocorre com todos os segmentos mais importantes da economia e da sociedade.
A falta de um marco que regule as mídias é nada mais e nada menos do que negligência do Governo Federal, do Congresso Nacional, do Ministério Público Federal, das universidades, com seus doutores, e das entidades e instituições civis, a exemplo da OAB, da Fenaj, da ABI, dos sindicatos de Jornalistas, em todas suas vertentes, como a dos radialistas, bem como a reação dos megaempresários midiáticos, que controlam as concessões públicas e, obviamente, as privadas.
Essa draconiana realidade lhes dá um poder desproporcional no Brasil, em relação a outros setores, fato este que não ocorre, por exemplo, nos países considerados desenvolvidos, pois todos implementaram seus marcos regulatórios e nem por isso a burguesia e a pequena burguesia brasileiras tecem críticas açodadas contra a regulação acontecida nessas nações. Talvez essa conduta ocorra porque o forte sentimento de vira-lata e baixa estima, característica tão comum às nossas classes dominantes e médias, o impeçam de atacar com palavras e gestos os países pelos quais suas mentes foram colonizadas.
Entretanto, o que importa é que a Constituição determina que o segmento das comunicações seja regulado e regulamentado. Ponto! Falta vontade política e até mesmo coragem. Todavia, o candidato eleito, entre outras coisas, tem de ter coragem, pois é uma exigência e também virtude de quem governa. Quem entra na chuva tem que se molhar. Ou então fique em casa ou vai fazer outra coisa, como, por exemplo, depois de trabalhar os anos devidos, requeira a aposentadoria.
A Casa Grande já manda bastante no País, mas não pode de forma alguma rasgar a Constituição, como seus inquilinos fizeram em 1964. No Brasil, o indivíduo é atacado pela imprensa e não tem como se defender. É uma verdadeira avalanche, como ocorre agora com o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um dos candidatos favoritos para vencer as eleições ao Governo de São Paulo, dominado pelos tucanos do PSDB há 20 anos.
Padilha é do PT, e a imprensa se voltou ferozmente contra ele, pois, se a direita, a Casa Grande perder o poder em São Paulo, vai ser um "Deus nos acuda", porque até os mortos e os recém-nascidos sabem que, tal qual fez o prefeito petista, Fernando Haddad, as investigações sobre as "supostas" corrupções e falcatruas da tucanagem emplumada vão significar a hora da morte de uma corrente política conservadora que administrou o Governo Federal como se fosse caixeiro viajante, pois venderam o Brasil e o deixaram em petição de miséria, porque até emprego esses caras não criaram para o povo brasileiro.
Quando a repórter da Globo, Bete Luchesi, foi atacada com palavras de ordem e gritos, ficou claro que uma parte grande da população não aguenta mais as manipulações da mídia burguesa nacional e especialmente a Globo. Uma empresa privada deveria evitar se meter a fazer política da forma que faz.
A verdade é que a imprensa de direita e de negócios privados se tornou um partido político, e, como tal, também tem de entender que existe uma oposição vigorosa, enérgica, que não concorda com os rumos e a atuação de empresários e seus empregados de confiança, no que concerne ao vale-tudo para concretizar seus negócios e favorecer os interesses políticos e eleitorais de seus candidatos, geralmente conservadores e que já demonstraram no passado não ter quaisquer compromissos com o Brasil e com o povo brasileiro.
Os acontecimentos contra a Bete Luchesi representam a falta de regulação do setor de mídias, bem como significam o inconformismo de milhões de brasileiros que não votam nos candidatos da imprensa corporativa, que, historicamente, trabalha contra o Brasil, pois a favor de interesses empresariais e de governos estrangeiros. O cocô jogado na Globo durante as manifestações de junho é simbólico e endereçado, bem como as vaias aos profissionais dessa empresa que desde 1965 quer, equivocadamente, governar o Brasil. É isso aí.

DAVIS SENA FILHO

Lula errou: julgamento do "mensalão" foi 100% político



Se você, caro leitor, ainda acredita na tese de que o julgamento da Ação Penal 470 foi estritamente técnico, pense no caso de Simone Vasconcelos, ex-gerente financeira de uma agência de publicidade de Marcos Valério. Ou em Vinícius Samarane, um funcionário de segundo escalão do Banco Rural. Esqueça, por um momento, os nomes de réus notórios, como José Dirceu, José Genoino e Roberto Jefferson. Tente agora responder, com franqueza e honestidade intelectual: por que, afinal, Simone e Vinícius estão presos, como se fossem bandidos de alta periculosidade?
Ambos são personagens mequetrefes da engrenagem que ficou conhecida como "mensalão". Não têm qualquer glamour, mas foram incluídos, na peça inicial de acusação, como integrantes do núcleo financeiro da "quadrilha". Evidentemente, nenhum deles desfruta do foro privilegiado. No entanto, foram julgados diretamente pelo Supremo Tribunal Federal, justamente por terem sido considerados parte de uma quadrilha, uma organização criminosa indissociável.
Ocorre, no entanto, que o Brasil, signatário do Pacto de San José, da Costa Rica, concede a todo e qualquer cidadão o duplo grau de jurisdição. O que significa que ninguém pode ser condenado em definitivo sem, ao menos, uma possibilidade de recurso a uma instância superior. Isso vale para assassinos, traficantes, estupradores, pedófilos, terroristas e políticos procurados pela Interpol, como Paulo Maluf, mas não valeu para Simone e Vinícius, assim como para vários outros réus.
Qual é a explicação? Ah, eles faziam parte de uma "quadrilha". Ocorre, no entanto, que o crime de quadrilha foi derrubado pelo próprio Supremo Tribunal Federal na votação dos embargos. Ou seja: a acusação desmoronou, mas as penas estão sendo cumpridas por dois cidadãos brasileiros – privados de um direito essencial – como se a tese ainda permanecesse de pé. E não apenas pelos dois, mas por vários outros condenados sem foro privilegiado, como Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Marcos Valério e até José Dirceu.
Considere, então, apenas por hipótese, que o argumento da quadrilha tenha alguma validade. Por que o chamado "mensalão" petista foi classificado desta maneira, ao contrário do "mensalão" tucano, organizado pelos mesmos personagens? Graças a essa diferença conceitual, o ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, que tinha o foro privilegiado, ao contrário de Simone e Vinícius, pôde retornar à primeira instância – o que fará com que seu caso prescreva antes que complete 70 anos. Seu "mensalão", ao contrário do que envolvia o PT, chegou fatiado ao STF. Enquanto réus sem foro privilegiado, como Walfrido dos Mares Guia e o tesoureiro Claudio Mourão caíram em primeira instância, beneficiando-se assim da prescrição, Azeredo subiu ao STF. Mas sua renúncia ao mandato parlamentar, numa explícita fuga da espada suprema, garantiu a ele o duplo grau de jurisdição – benefício negado aos personagens mequetrefes da Ação Penal 470.
Se esse argumento ainda não lhe convenceu de que a Ação Penal 470 foi um julgamento político, pense então no porquê da quadrilha ter sido montada com 40 personagens pelo então procurador-geral Antonio Fernando de Souza, em sua denúncia original. Não terá sido para alimentar a mítica imagem de que o Brasil era governador por um Ali Babá e seus 40 ladrões, tema, aliás, de capa de uma notória revista semanal? Por que não 37, 38, 39, 41, 42 ou 43? Afinal, outros personagens, inclusive o atual prefeito de uma grande capital, que sacou R$ 3 milhões do chamado "valerioduto", foram deixados de fora da denúncia. Qual é a explicação?
Não há explicação, assim como não há justificativa para que o caso seja tratado como "mensalão", palavra que pressupõe a existência de uma mesada, ou de pagamentos regulares a parlamentares. Todas as perícias realizadas por órgãos técnicos e pela própria Polícia Federal comprovam que os saques no Banco Rural foram realizados uma única vez. Ou seja: serviram para pagar dívidas de campanha de políticos do PT e da base aliada. Foi um caso típico de caixa dois eleitoral – o que, obviamente, não elimina sua gravidade. Apenas não foi "mensalão". E o mais engraçado é que o próprio criador da palavra, Roberto Jefferson, admitiu, publicamente, que se tratava apenas de uma figura retórica.
Passemos, então, aos casos concretos. Por que João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, está condenado e preso por peculato, acusado de desviar verbas de publicidade da Câmara dos Deputados, se todos os recursos desembolsados pela casa foram efetivamente transferidos para o caixa de empresas de comunicação, como Globo, Folha e Abril, conforme atestam diversas perícias? E se alguma dessas empresas bonificou agências de publicidade, o fez seguindo suas políticas internas.
Como acreditar, então, no desvio milionário de verbas do Banco do Brasil, se as campanhas de publicidade da Visanet – uma empresa privada, diga-se de passagem – foram efetivamente realizadas e comprovadas? Pela lógica, é impossível que R$ 170 milhões tenham sido desviados para os cofres do mensalão e, ao mesmo tempo, transferidos para veículos de comunicação que executaram as campanhas da Visanet.
Afora isso, e o caso de José Dirceu, condenado sem provas, segundo juristas à esquerda, como Celso Bandeira de Mello, e à direita, como Ives Gandra Martins? Ou condenado por uma teoria, a do "domínio do fato", renegada por seu próprio criador, o jurista alemão Claus Roxin. Como explicar sua condenação sem admitir a hipótese levantada pelo ex-presidente Lula de que a Ação Penal 470 foi, sim, um julgamento político?
Não apenas político, mas construído com um calendário feito sob medida para sincronizá-lo com as eleições municipais de 2012. E transformado em espetáculo midiático por grupos de comunicação que têm uma agenda política intensa, mas não declarada. Uma agenda que pode ser sintetizada no objetivo comum de desmoralizar e criminalizar um partido político que, a despeito dos ataques de adversários e dos seus próprios erros internos, ainda representa os anseios de uma parte considerável da sociedade brasileira.
Aliás, na nota em que afirma que as declarações de Lula merecem "repúdio" da sociedade, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, exalta o fato de as sessões terem sido transmitidas ao vivo, como num reality show. Foi exatamente essa mistura entre Justiça, da qual se espera sobriedade, e Big Brother que permitiu que o julgamento se tornasse ainda menos técnico – e mais político. Aos ministros, transformados em astros de novela, o que mais interessava era estar bem na foto – ou escapar da faca no pescoço apontada por colunistas supostamente independentes.
Prova cabal disso foi o que aconteceu com Celso de Mello, às vésperas de definição sobre se deveria aceitar ou não os embargos infringentes. Seu voto foi adiado, numa chicana conduzida pelo próprio presidente da corte, para que revistas semanais pudessem pressioná-lo antes do voto decisivo – uma pressão, registre-se, que, no caso do decano, resultou infrutífera.
Se não bastassem os abusos do processo em si, como entender então o realismo fantástico da execução penal, que transformou o presidente do Supremo Tribunal Federal em carcereiro-mor da Nação? Sim, Joaquim Barbosa chamou para si todos os passos da execução das penas. E escolheu o mais notório dos réus, o ex-ministro José Dirceu, como objeto de sua vingança. Mantê-lo preso, em regime fechado, e impedindo-o de exercer o direito ao trabalho, contrariando a decisão do próprio plenário da corte, bem como a recomendação do Ministério Público Federal, é uma decisão técnica ou política? Se for técnica, que Joaquim Barbosa se digne a explicá-la à sociedade.
O fato concreto é: em Portugal, Lula disse uma verdade quase absoluta, mas nunca uma verdade doeu tanto na elite brasileira. Aliás, uma verdade que só não foi completa porque Lula errou na matemática. O julgamento da Ação Penal 470 foi 100% político. O que falta agora a Lula é se mostrar efetivamente solidário a seus companheiros, que, sim, eram e ainda são de sua confiança.

LEONARDO ATTUCH

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Seu Quinca está chateado com Lula



O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, disse por meio de nota divulgada na noite desta segunda-feira (28) que a "desqualificação" do tribunal é um "fato grave que merece o mais veemente repúdio".
Declaração foi resposta à afirmação do ex-presidente Lula na qual afirmou que o julgamento da Ação Penal 470 teve "80% de decisão política e 20% de decisão jurídica".
"Lamento profundamente que um ex-presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do país", afirmou na nota Joaquim Barbosa.
Grande merda um Tribunal que julga com a faca no pescoço!
Grande bosta um Tribunal que só condena petista e absolve mafiosos e sonegadores de tributos!
Grande merda um Tribunal que tem um presidente que compra imóvel no estrangeiro para não pagar tributo no Brasil!
Grande bosta um Tribunal cujo um dos ministros solta, por duas vezes, um cara acusado de toda sorte de maracutaia!
Quinca, é melhor tu ficar calado. Não inventa mexer com Lula que ele sabe teus podres.