sábado, 29 de dezembro de 2012

Parada para um breve descanso

 
 
Pessoal, estarei viajando logo mais com destino à casa de minha mãe aqui no interior deste Estado, vou romper o Ano-Novo lá e, depois, tirar uns dias de licença, afinal, como diria o poeta pernambucano Ascenso Ferreira:
 
Hora de comer — comer!
Hora de dormir — dormir!
Hora de vadiar — vadiar!

Hora de trabalhar?
— Pernas pro ar que ninguém é de ferro!
 
 
Bom Ano-Novo e ótimo 2013 para todos!
 
 
Gilvan Freitas

O mérito. Ou não

 
 
O chamado julgamento do mensalão remexeu com mais mentes e corações do que apenas os dos réus. Encerradas as sessões julgadoras, as ideias e posições continuam dando cambalhotas que fazem as surpresas do governo com o ministro Luiz Fux parecerem insignificâncias.
Em entrevista sem razão de ser –entrevista-vitrine, digamos– entre o pedido de prisão dos condenados e sua decisão a respeito, o ministro Joaquim Barbosa encaixou uma revelação perturbadora: é contrário ao sistema de promoção de juízes por mérito. O fundamento dessa originalidade: “A politicagem que os juízes de primeiro grau são forçados a exercer para conseguir uma promoção é excruciante”.
E o mérito é o culpado? Ou é ele o vitimado? O que o ministro diz ser o usual para a promoção dos juízes já é a exclusão do mérito. Logo, sua proposta é excluir o que está excluído. Mas, sendo “a politicagem” um método que “denota violação ao princípio da moralidade”, esse método é que deveria acabar. Para restabelecer-se, e não para excluir, o valor do mérito. E ver-se o ministro Joaquim Barbosa satisfeito com as promoções por merecimento, e não por picaretagem social e política.
Mas reconheço a originalidade da insurgência contra o mérito exposta pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. Pode até servir para me dar uma sobrevida aqui, considerada a influência que outras atitudes originais do ministro lhe conferiram. Mas é verdade que nunca li, ouvi ou imaginei uma condenação do mérito. Ainda mais em nome da Justiça.
Já estou refeito do traumatismo mental e moral sofrido quando dei literalmente de cara, sem prévio aviso (por favor, não confundir com aviso prévio), com as alegações do procurador-geral Roberto Gurgel, no pedido de prisão dos condenados pelo mensalão.
Ele considerou necessária a “definitividade” (ai! dói ainda) às condenações, com a consequente impossibilidade de recurso contra o que é dado como definitivo. Sem as prisões imediatas e com os recursos previstos, o procurador-geral considera, e gostaria de impedir, que será “excessivamente longo” o tempo até a conclusão da ação penal 470, com os condenados na prisão.
Os recursos, se ocorrerem, não serão atos judiciais inventados pelos advogados de defesa para os réus do mensalão. Seu uso está autorizado pela Constituição, pela legislação específica e previsto pelos regimentos do Judiciário.
No caso, ao Supremo Tribunal Federal compete considerá-los ou rejeitá-los. Manobras para impedir que ocorram são atos contra a Constituição, a legislação específica e os regimentos. São, portanto, contra a República e seu sistema judiciário. Para cuja defesa existe, entre outros fins, e como o título indica, o cargo de procurador-geral da República.
O recém-empossado ministro Teori Zavascki considera que “o excesso de exposição não colabora para as boas decisões” do Supremo. Talvez se dê o oposto, às vezes. Como pareceu se dar nos julgamentos das células-tronco e das terras indígenas de Roraima, por exemplo.
Para a aparente maioria, foram boas decisões. Mas o que importa na opinião autorizada do ministro é trazer, implícita, a ideia de que as decisões do Supremo são suscetíveis, por contenção ou por exibicionismo, de influenciar-se pela exposição aos cidadãos em geral. Eu é que não dou exemplos de

Aécio chama tropa de choque da Privataria Tucana contra queda nos juros


Aécio chama equipe de FHC que derrubou a economia do Brasil para a 13a. posição no mundo.


Dados do FMI: http://goo.gl/C6RVL


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) tenta tirar a vaca do brejo, no atoleiro em que o PSDB se meteu, mas quando ele está sóbrio, suas ideias são tão ou mais retrógradas do que as de José Serra (PSDB-SP).

Vendo que o discurso da ética se voltará contra o PSDB em 2013 com o julgamento do mensalão tucano, da Lista de Furnas, da "demostenização" de Alvaro Dias, Aécio quer mudar a pauta para a economia, repetindo o erro de José Serra em 2008/2009 ao apostar suas fichas na crise internacional.

Mas começa muito mal. Ele retoma a agenda do fracasso da Privataria Tucana praticada no governo FHC, onde imperaram os banqueiros.
Encontrou-se com 3 ex-membros da equipe econômica do governo FHC, responsáveis pela quebra e decadência do Brasil nos anos 90. Se o Brasil foi mal naquela época, os 3 se deram muito bem, tornando-se banqueiros.

Malan é presidente do Conselho Consultivo Internacional do Banco Itaú. Edmar Bacha também está no Itaú BBA, no Conselho de Administração. O Banco Itaú é o campeão de demissões de bancários, mesmo tendo lucros exorbitantes, e patrocina o "Jornal da Globo". Armínio Fraga gere cerca de R$ 14 bilhões em Fundos de Investimentos na Gávea Investimentos em parceria com o banco J.P.Morgam. A empresa tem como membros do Conselho Consultivo, FHC e o CEO da Abril S.A.. Tudo "em família" do demotucanato.

Todos os 3 que Aécio procurou para "fazer sua cabeça" são ferrenhos críticos da política de redução de juros da presidenta Dilma, por motivos óbvios: é bom para o Brasil e para os brasileiros, mas é ruim para seus lucros. É a cara do PSDB de FHC, e é com essa cara que Aécio vai às urnas em 2014. É a oposição dos sonhos de Dilma e Lula.Os Amigos do Presidente Lula

O bandido e a gostosa se casam

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Enquanto certos ministros malucos do STF tentam prender Dirceu, Genuino, Delúbio e João Paulo Cunha, Cachoeira caga na cara desses idiotas de togas e sobe o altar com a gostosa Andressa Mendonça.
 


Em 2013, a luta continua!"

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Imprensa e Judiciário em xeque

 

Ancelmo Gois e os FDP

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Morre ex-deputado José Vicente Brizola

 


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Morreu às 4h40 da madrugada desta sexta-feira (28), o ex-deputado federal José Vicente Goulart Brizola, 61 anos, pai do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, e filho mais velho do ex-governador Leonel de Moura Brizola (1922-2004). José Vicente estava internado desde o dia 13 no Hospital Miguel Couto, zona sul do Rio, com um quadro hemorrágico.

José Vicente Brizola nasceu em Porto Alegre e foi eleito para a Câmara dos Deputados em 1990, pelo PDT do Rio de Janeiro, cargo no qual permaneceu até 1995. Ele também é pai da deputada estadual gaúcha Juliana Brizola e do vereador pelo município do Rio de Janeiro, Leonel Brizola Neto.

O ministro Brizola Neto está no Rio, onde participa do velório desde às 18h, no Hospital Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária da cidade. Neste sábado (29), no mesmo local, ocorrerá a cremação do corpo.
 
 
Fonte: Agência Brasil

Orçamento: contra o Brasil, tucanos querem travar ação do governo

 


 
 
A intenção do líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo, de contestar no Supremo Tribunal Federal a medida provisória que garante os investimentos públicos enquanto o orçamento de 2013 não for votado, é mais uma indicação de que a oposição tucano-conservadora não recua ante nada para prejudicar o país.

O Orçamento da União deveria ter sido votado na última sessão do Congresso Nacional. Entretanto, ante a decisão do ministro Luiz Fux, do STF, de que a votação pendente da Lei dos Royalties só poderia ocorrer depois de decisão legislativa sobre mais de três mil vetos presidenciais que estão na pauta do Congresso, a votação do Orçamento ficou impedida, sendo adiada para 5 de fevereiro de 2013.

Esse adiamento significa que, até lá, o governo trabalha sem orçamento e todos os investimentos previstos ficam paralisados, uma situação em que a oposição neoliberal vislumbrou, com certeza, a chance de prejudicar as medidas oficiais para fomentar o desenvolvimento e obter, com a impossibilidade dos investimentos públicos, alguns pontos a menos no PIB de 2013. Para, em seguida, acusar a presidenta Dilma Rousseff e seu governo por um desempenho econômico abaixo do programado e esperado.

A medida provisória anunciada nesta quinta-feira (27) pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, prevê a liberação de R$ 42,5 bilhões relativos a investimentos previstos no projeto de lei orçamentária de 2013 e a suplementações orçamentárias de 2012. Caso o governo ficasse omisso, estes investimentos ficariam paralisados até a votação do orçamento prevista para fevereiro de 2013. Mas nada garante que ele seja aprovado na data combinada pelos parlamentares; em 2006, quando ocorreu situação semelhante, a irresponsabilidade da oposição empurrou a aprovação do orçamento para o mês de abril!

A decisão de garantir os investimentos através de uma MP envolve a continuidade de grandes obras e programas sociais, entre elas a construção e reforma das BR 101, no Espírito Santo; da BR 156, no Amapá, e das BRs 285 e 386, no Rio Grande do Sul, obras do Programa Federal de Auxílio aos Aeroportos, melhoria de portos e fabricação de embarcações, melhoria de metrôs e trens urbanos, entre outras. A área social inclui obras de drenagem e pavimentação em vias urbanas, construção de barragens subterrâneas contra a seca e pagamento de seguro rural a 10 mil produtores.

O líder tucano no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR) criticou a inciativa do governo, mas seu correligionário e líder na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo, ameaça ir mais longe e tomar medidas judiciais contra a edição da MP, e disse que vai recorrer ao STF contra o governo. A oposição neoliberal diz que seu alvo é o governo da presidenta Dilma Rousseff. Mas os prejudicados pelo oportunismo e pela sanha antigovernista é o Brasil e os brasileiros.Portal Vermelho

Nunca houve tanto ódio na mídia conservadora do Brasil

midia golpista
 

Os textos de Demétrio Magnoli, Ricardo Noblat, Merval Pereira, Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, Eliane Cantanhêde, entre outros, são fontes preciosas para as futuras gerações de jornalistas e estudiosos da comunicação entenderem o que Perseu Abramo chamou apropriadamente de “padrões de manipulação” na mídia brasileira.

 

Por Jaime Amparo Alves*

Os brasileiros no exterior que acompanham o noticiário brasileiro pela internet têm a impressão de que o país nunca esteve tão mal. Explodem os casos de corrupção, a crise ronda a economia, a inflação está de volta, e o país vive imerso no caos moral. Isso é o que querem nos fazer crer as redações jornalísticas do eixo Rio-São Paulo. Com seus gatekeepers escolhidos a dedo, Folha de S. Paulo, Estadão, Veja e O Globo investem pesadamente no caos com duas intenções: inviabilizar o governo da presidenta Dilma Rousseff e destruir a imagem pública do ex-presidente Lula da Silva. Até aí nada novo.

Tanto Lula quanto Dilma sabem que a mídia não lhes dará trégua, embora não tenham – nem terão – a coragem de uma Cristina Kirchner de levar a cabo uma nova legislação que democratize os meios de comunicação e redistribua as verbas para o setor. Pelo contrário, a Polícia Federal segue perseguindo as rádios comunitárias e os conglomerados de mídia Globo/Veja celebram os recordes de cotas de publicidade governamentais. O PT sofre da síndrome de Estocolmo (aquela na qual o sequestrado se apaixona pelo sequestrador) e o exemplo mais emblemático disso é a posição de Marta Suplicy como colunista de um jornal cuja marca tem sido o linchamento e a inviabilização política das duas administrações petistas em São Paulo.

O que chama a atenção na nova onda conservadora é o time de intelectuais e artistas com uma retórica que amedronta. Que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso use a gramática sociológica para confundir os menos atentos já era de se esperar, como é o caso das análises de Demétrio Magnoli, especialista sênior da imprensa em todas as áreas do conhecimento. Nunca alguém assumiu com tanta maestria e com tanta desenvoltura papel tão medíocre quanto Magnoli: especialista em políticas públicas, cotas raciais, sindicalismo, movimentos sociais, comunicação, direitos humanos, política internacional… Demétrio Magnoli é o porta-voz maior do que a direita brasileira tem de pior, ainda que seus artigos não resistam a uma análise crítica.

Agora, a nova cruzada moral recebe, além dos já conhecidos defensores dos “valores civilizatórios”, nomes como Ferreira Gullar e João Ubaldo Ribeiro. A raiva com que escrevem poderia ser canalizada para causas bem mais nobres se ambos não se deixassem cativar pelo canto da sereia. Eles assumiram a construção midiática do escândalo, e do que chamam de degenerescência moral, com o fato. E, porque estão convencidos de que o país está em perigo, de que o ex-presidente Lula é a encarnação do mal, e de que o PT deve ser extinguido para que o país sobreviva, reproduzem a retórica dos conglomerados de mídia com uma ingenuidade inconcebível para quem tanto nos inspirou com sua imaginação literária.

Ferreira Gullar e João Ubaldo Ribeiro fazem parte agora daquela intelligentsia nacional que dá legitimidade científica a uma insidiosa prática jornalística que tem na Veja sua maior expressão. Para além das divergências ideológicas com o projeto político do PT – as quais eu também tenho –, o discurso político que emana dos colunistas dos jornalões paulistanos/cariocas impressiona pela brutalidade. Os mais sofisticados sugerem que a exemplo de Getúlio Vargas, o ex-presidente Lula cometa suicídio; os menos cínicos celebraram o “câncer” como a única forma de imobilizá-lo. Os leitores de tais jornais, claro, celebram seus argumentos com comentários irreproduzíveis aqui.

Quais os limites da retórica de ódio contra o ex-presidente metalúrgico? Seria o ódio contra o seu papel político, a sua condição nordestina, o lugar que ocupa no imaginário das elites? Como figuras públicas tão preparadas para a leitura social do mundo se juntam ao coro de um discurso tão cruel e tão covarde já fartamente reproduzido pelos colunistas de sempre? Se a morte biológica do inimigo político já é celebrada abertamente – e a morte simbólica ritualizada cotidianamente nos discursos desumanizadores – estaríamos inaugurando uma nova etapa no jornalismo lombrosiano?

Para além da nossa condenação aos crimes cometidos por dirigentes dos partidos políticos na era Lula, os textos de Demétrio Magnoli , Marco Antonio Villa, Ricardo Noblat, Merval Pereira, Dora Kramer, Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, Eliane Cantanhêde, além dos que agora se somam a eles, são fontes preciosas para as futuras gerações de jornalistas e estudiosos da comunicação entenderem o que Perseu Abramo chamou apropriadamente de “padrões de manipulação” na mídia brasileira. Seus textos serão utilizados nas disciplinas de ontologia jornalística não apenas com o exemplos concretos da falência ética do jornalismo tal qual entendíamos até aqui, mas também como sintoma dos novos desafios para uma profissão cada vez mais dominada por uma economia da moralidade que confere legitimidade a práticas corporativas inquisitoriais vendidas como de interesse público.

O chamado “mensalão” tem recebido a projeção de uma bomba de Hiroshima não porque os barões da mídia e os seus gatekeepers estejam ultrajados em sua sensibilidade humana. Bobagem! Tamanha diligência não se viu em relação à série de assaltos à nação empreendidos no governo do presidente sociólogo! A verdade é que o “mensalão” surge como a oportunidade histórica para que se faça o que a oposição – que nas palavras de um dos colunistas da Veja “se recusa a fazer o seu papel” – não conseguiu até aqui: destruir a biografia do presidente metalúrgico, inviabilizar o governo da presidenta Dilma Rousseff e reconduzir o projeto da elite "sudestina" ao Palácio do Planalto.

Minha esperança ingênua e utópica é que o Partido dos Trabalhadores aprenda a lição e leve adiante as propostas de refundação do país abandonadas com o acordo tácito para uma trégua da mídia. Não haverá trégua, ainda que a nova ministra da Cultura se sinta tentada a corroborar com o lobby da Folha de S. Paulo pela lei dos direitos autorais, ou que o governo Dilma continue derramando milhões de reais nos cofres das organizações Globo e Abril via publicidade oficial. Não é o PT, o Congresso Nacional ou o governo federal que estão nas mãos da mídia.

Somos todos reféns da meia dúzia de jornais que definem o que é notícia, as práticas de corrupção que merecem ser condenadas, e, incrivelmente, quais e como devem ser julgadas pela mais alta corte de Justiça do país. Na última sessão do julgamento da Ação Penal 470, por exemplo, um furioso ministro-relator exigia a distribuição antecipada do voto do ministro-revisor para agilizar o trabalho da imprensa (!). O STF se transformou na nova arena midiática onde o enredo jornalístico do espetáculo da punição exemplar vai sendo sancionado.

Depois de cinco anos morando fora do país, estou menos convencido por que diabos tenho um diploma de jornalismo em minhas mãos. Por outro lado, estou mais convencido de que estou melhor informado sobre o Brasil assistindo à imprensa internacional. Foi pelas agências de notícias internacionais que informei aos meus amigos no Brasil de que a política externa do ex-presidente metalúrgico se transformou em tema padrão na cobertura jornalística por aqui. Informei-lhes que o protagonismo político do Brasil na mediação de um acordo nuclear entre Irã e Turquia recebeu atenção muito mais generosa da mídia estadunidense, ainda que boicotado na mídia nacional. Informei-lhes que acompanhei daqui o presidente analfabeto receber o título de doutor honoris causa em instituições européias, e avisei-lhes que por causa da política soberana do governo do presidente metalúrgico, ser brasileiro no exterior passou a ter uma outra conotação. O Brasil finalmente recebeu um status de respeitabilidade e o presidente nordestino projetou para o mundo nossa estratégia de uma America Latina soberana.

Meus amigos no Brasil são privados do direito à informação e continuarão a ser porque nem o governo federal nem o Congresso Nacional estão dispostos a pagar o preço por uma “reforma” em área tão estratégica e tão fundamental para o exercício da cidadania. Com 70% de aprovação popular, e com os movimentos sociais nas ruas, Lula da Silva não teve coragem de enfrentar o monstro e agora paga caro por sua covardia.Terá a Dilma coragem com aprovação semelhante, ou nossa meia dúzia de Murdochs seguirão intocáveis sob o manto da liberdade de e(i)mprensa?

(*) Jaime Amparo Alves é jornalista, doutor em Antropologia Social, Universidade do Texas em Austin – amparoalves@gmail.com

Fonte: Sul21 / Pragmatismo Político

Dilma: “no caminho de crescimento e de melhoria de oportunidades

 

 presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (27), no Palácio do Planalto, durante café da manhã com jornalistas, que a redução dos juros e da carga tributária e os investimentos em infraestrutura e educação foram os pontos que marcaram seu governo nestes dois anos de mandato. Segundo ela, todas estas medidas vão gerar um crescimento sustentável nos próximos anos.
 

“Eu acredito que o Brasil, em 2013, vai crescer. O Brasil vai crescer, e mais, nós estamos abrindo um caminho, não só de crescimento, mas de melhoria de oportunidades. O Brasil vai se dedicar muito a melhorar as condições de educação da nossa população. Acredito também que o ano que vem vai ser um ano muito bom, porque nós vamos continuar superando a pobreza extrema, que é o compromisso do meu governo até 2014″, disse.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

Energia

Eu acho ridículo dizer que o Brasil corre risco de racionamento (…) Não tem crise de energia no país. Aliás, pelo contrário, o Brasil hoje é um país que não tem a menor crise de racionamento. Nós estamos fazendo todo o possível. E eu quero dizer que é meu compromisso e, insistir junto ao setor elétrico, para também que essas interrupções na área de transmissão de energia e na área de distribuição de energia sejam superadas.

Impostos

O Brasil precisa reduzir os impostos. Quando você reduz a carga dos juros, você tem condições de reduzir os impostos. Nós optamos por uma redução da tributação sobre folha de pagamento porque implicaria em reduzir o custo do trabalho porque era um fator extremamente estranho no Brasil. A gente tributava quem mais empregava. É algo que não é consistente com um crescimento sustentável de médio prazo. Queremos fazer reduções.

Juros e competitividade

Este foi o ano da competitividade, de buscar a competitividade. Eu sei que buscar a competitividade vai ser algo que nós teremos de fazer permanentemente ao longo de todos os anos. Mas, a partida foi dada este ano. Primeiro com a redução dos juros. O Brasil precisava buscar um patamar de juros compatível com o que é praticado internacionalmente.

Infraestrutura

Ninguém faz infraestrutura em um ano. É uma simplificação que nós não podemos nos permitir. A infraestrutura dos países, ela é feita ao longo de anos. Eu estava olhando alguns países da União Europeia – você olha que eles tiveram 20 anos para fazer a infraestrutura que têm – nós, recém-começamos esse processo de investir em infraestrutura no Brasil. Paramos 20 anos. Agora, tem que virar uma obsessão do país, investir em infraestrutura.

Educação

O Brasil não terá um crescimento sustentável se não investir em educação, e muito (…) nos anos iniciais eu preciso de um tratamento que implica em gastos, não só para creche, mas, sobretudo, para alfabetização na idade certa. E além de alfabetização na idade certa, nós precisamos de escola integral.

Crise internacional

Não tem nada melhor do que a gente também cuidar da gente, porque nós somos uma economia que pode caminhar pelos seus pés. Por isso, não basta só a gente ficar esperando melhorar a economia internacional, nós temos de fazer por onde, por isso que eu fiz aquele apelo, no meu programa de Natal para que houvesse uma determinação no país, no sentido de aproveitar suas oportunidades para ter um desempenho melhor.

Fonte: Blog do Planalto

A guerra das usinas midiáticas do setor financeiro contra Dilma

 

Primeiro foi a revista The Economist; agora, foi a vez do jornal Financial Times: o governo de Dilma Rousseff entrou na mira dos grandes meios de comunicação financeiros britânicos internacionais. Ambos zombam do governo brasileiro, pedem a renúncia de Guido Mantega e qualificam Dilma como a rena do nariz vermelho. Para as usinas midiáticas do setor financeiro, Dilma cometeu um pecado imperdoável: forçou a baixa das taxas de juro. Não que o cenário econômico na casa destas publicações ande melhor. Justamente o contrário.
 

 O artigo é de Marcelo Justo.

Londres - A The Economist primeiro, o Financial Times depois: o governo de Dilma Rousseff entrou na mira dos grandes meios de comunicação financeiros britânicos internacionais. Ambos zombam do governo brasileiro, pedem a renúncia de Guido Mantega e qualificam Dilma como a rena do nariz vermelho. Não que as coisas na casa destas publicações andem melhor. Justamente o contrário.

A economia britânica acaba de sair da segunda recessão em três anos graças ao pequeno estímulo dos jogos olímpicos, mas a maioria dos analistas acredita que no próximo trimestre ela voltará a se contrair. A Eurozona salvou-se raspando neste ano de 2012, mas ninguém se atreve a apostar no que pode acontecer no próximo ano, apesar de o diretor do Banco Central da Europa, Mario Draghi, assegurar desde julho que fará tudo o que está ao seu alcance para salvar o euro. Por último, os Estados Unidos estão fazendo o impossível para evitar o abismo fiscal, um incremento de impostos e um corte de gastos públicos que entraria em vigor automaticamente no dia 1º de janeiro se não houver um acordo político.

Apesar deste cenário do primeiro mundo, as críticas a Dilma não surpreendem. Para as usinas midiáticas do setor financeiro, a presidenta cometeu um pecado imperdoável: forçou a baixa das taxas de juro. Quando esta crítica à presidenta brasileira vem do primeiro mundo aparece como uma variante do famoso “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Desde o estouro financeiro de 2008, Estados Unidos, Reino Unido e Banco Central Europeu se dedicaram à emissão de dinheiro eletrônico, um mecanismo conhecido em inglês como “quantitative easing”, e a baixar as taxas de juros a mínimos históricos para estimular o consumo. “A ideia é que mantendo essas taxas de juros o setor privado terminará investindo, algo que não está fazendo porque a demanda está estagnada. Em resumo, o problema mais grave é que esta política monetarista não está funcionando”, disse à Carta Maior Ismail Erturk, catedrático sênior de finanças da Universidade de Negócios de Manchester.

Este monetarismo foi debatido no chamado mundo desenvolvido, mas sem a estridência desqualificadora reservada ao governo de Dilma Rousseff. No caso do Reino unido e da Eurozona a comparação se torna mais absurda se tomamos como parâmetro a crise provocada pelos programas de austeridade vigentes na Europa. No Reino Unido, a coalizão conservadora-liberal democrata que assumiu em maio de 2010 encabeçada pelo primeiro-ministro David Cameron herdou um forte déficit fiscal produto do estouro financeiro de 2008-2009 e uma incipiente recuperação de 1,7% pela mão do estímulo fiscal do governo trabalhista de Gordon Brown.

A coalizão prometeu equilibrar as contas fiscais ao final de seu período de governo, em 2015, e projetou um crescimento de 2,1% para 2011 e 2,5% para 2012. A chave-mestra para esse passe de mágica era um programa de austeridade com cortes de 80 bilhões de libras (cerca de 140 bilhões de dólares) com uma perda de mais de meio milhão de empregos públicos. O resultado desse apequenamento logo ficou evidente. Em 2011, o crescimento real foi de 0,8%, enquanto que, em 2012, foi negativo (menos 0,4%). Quanto ao equilíbrio fiscal, o próprio governo admitiu em dezembro que para atingi-lo terá que ampliar a política de austeridade até...2018.

As coisas não andam melhor pela eurozona. Com a bandeira da austeridade, a União Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (a Troika) conseguiram converter a debacle fiscal de um país que representava pouco mais de 2% do PIB da eurozona em uma crise que pode colocar em perigo todo o projeto pan-europeu. Desde o começo da crise grega em 2010, quatro nações terminaram regatadas pela Troika (Grécia, Portugal, Irlanda e Chipre), a banca espanhola foi salva com uma injeção de 100 bilhões de euros do Banco Central Europeu e a Grécia recebeu um novo pacote de ajuda em dezembro, no valor de 34 bilhões euros, que todos sabem que não será o último.

Em 2012, a eurozona teve um crescimento negativo de 0,5% que esconde em seu interior extraordinárias disparidades (a queda da Grécia superou 7%, enquanto que a Alemanha cresceu 0,8%). Segundo um informe da ONU, divulgado em 20 de dezembro, com estas políticas de austeridade as coisas vão piorar. O cálculo é que a região crescerá um magro 0,5% em 2013.

O governo de Barack Obama não apostou na austeridade e conseguiu evitar uma queda como a do Reino Unido ou da eurozona, mas sua recuperação é menor do que a esperada e está ameaçada por uma obra prima do terror econômico: o abismo fiscal. Em agosto, o Congresso estabeleceu o 1º de janeiro como prazo para chegar a um acordo sobre o gasto público e as reduções tributárias aprovadas durante a presidência de George Bush que finalizam nesta data.

Se não houver acordo e as medidas entrarem em vigor, o resultado será uma recessão nos Estados Unidos e um forte impacto em uma economia mundial que, nas atuais projeções, crescerá 2,4%, muito menos do que é necessário para recuperar o terreno perdido desde o estouro do Lehman Brothers. A responsabilidade fiscal das reduções de impostos de George Bush foi discutida em seu momento, mas nenhuma usina midiática econômica teve a ideia de colocar um nariz vermelho no artífice da invasão ao Iraque. Assim são as coisas.

Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
 
Carta Maior

Roberto Freire é um crápula

 
 
 
Agora virou moda Roberto Freire falar mal do PT.Esse vagabundo safado, que arranjou um cargo sem trabalhar no governo Serra/Kassab, que tem um aliado(Raul Jungmann) acusado de roubar R$ 39 milhões do INCRA, que tem mais dois aliados envolvidos até o talo na cachoeira da corrupção e do panetoneduto de Arruda(Estepan Nercessian e Augusto Carvalho), leva a vida para atacar Lula, Dilma e o PT.Que moral tem esse crápula, esses canalha, esse fujão, esse dedo-duro para falar mal de Lula, Dilma e o PT? Nenhuma!
 
 
Se você, querido leitor(a), tiver estômago leia este testículo de Roberto Freire e veja as baboseira que ele escreveu.

O ano em que a Justiça venceu


É por essa e outras que Otavio Frias não gosta do PT

Após denúncia do 247, vídeo do UOL para no MP


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Filme pornô publicado no portal de notícias que pertence à Folha de S.Paulo, de Otavio Frias Filho, simula estupro de mulheres, que gritam e fogem até de facas de seus "agressores". Secretaria de Direitos para Mulheres, comandada pela ministra Eleonora Menicucci, foi acionada um dia depois de matéria publicada no 247 e pediu apuração e providências sobre o caso à Procuradoria dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal. Site dificultou acesso ao vídeo, que estava destacado no canal de sexo.

Os tucanos querem votar para quebrar o Brasil de novo

Ninguém merece ser governado por esses entreguistas safados.


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Senador mineiro e presidenciável tucano conversou no Rio, durante várias horas, com os economistas Arminio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan.

 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Enquanto os tucanos corruptos falam merda, reajuste real do mínimo foi de 70,49% desde primeiro ano do governo Lula



 
SÃO PAULO – O salário mínimo foi reajustado em 70,49%, descontada a inflação, desde 2003, ano do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo revelou uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).


De acordo com os dados, em todos os anos, o reajuste do salário mínimo superou a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).


2013
 
 
Para janeiro de 2013, o salário mínimo passa de R$ 622 para R$ 678, o que significa um reajuste nominal de 9%. Diante de uma inflação estimada de 6,10% para o INPC, o aumento real será de 2,89%.
 
Confira, na tabela abaixo, qual foi o salário mínimo a cada ano, bem como o reajuste nominal e a inflação do período.

Abril de 2002R$ 200


Abril de 2003R$ 24020%18,54%1,23%
Maio de 2004R$ 2608,33%7,06%1,19%
Maio de 2005R$ 30015,38%6,61%8,23%
Abril de 2006R$ 35016,67%3,21%13,04%
Abril de 2007R$ 3808,57%3,30%5,10%
Março de 2008R$ 4159,21%4,98%4,03%
Fevereiro de 2009R$ 46512,05%5,92%5,79%
Janeiro de 2010R$ 5109,68%3,45%6,02%
Janeiro de 2011R$ 5456,86%6,47%0,37%
Janeiro de 2012R$ 62214,13%6,08%7,59%
Janeiro de 2013R$ 6789%6,10%2,89%