terça-feira, 16 de setembro de 2008

JOSÉ SERRA, AÉCIO NEVES, YEDA CRUSIUS LIDERAM O MOVIMENTO CONTRA O PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO


Professores de 11 estados fazem paralisação pela lei do piso nacional do magistério
Da Agência Brasil


Brasília - Dois meses após a sanção da lei que estabelece o piso nacional para professores da rede pública, docentes de pelo menos 11 estados resolveram paralisar nesta terça (16) suas atividades em mobilização pela implantação da proposta. A lei que estabelece o piso de R$ 950 para a categoria vem sendo questionada por alguns estados que alegam não ter dinheiro para arcar com os custos. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a lei tem pontos inconstitucionais.
Segundo a CNTE, os estados que aderiram à paralisação são: Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia (paralisação parcial), Roraima e Sergipe.
"Essa mobilização acontece, principalmente, por conta da campanha de alguns governadores contra a implementação do piso, com alegações incabíveis, dizendo que os estados irão à falência [com o pagamento dos salários], o que não é verdade", defende Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Segundo ele, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais são os principais estados "contra" a lei do piso.
O movimento organizado pela CNTE prevê atos públicos, passeatas e manifestações em todo o país. O texto da lei estabelece que o novo piso seja implantado gradualmente a partir de janeiro de 2009. O principal questionamento dos estados é com relação a um artigo que aumenta de 20% para 33% a carga horária de atividades extraclasse dos professores, o que exigirá a contratação de novos profissionais para atuar em sala.
Segundo Leão, essa é uma posição política para "manter uma educação barata para a população pobre". "Os estados tiveram 11 meses para se manifestar, o piso foi amplamente debatido no Brasil inteiro. Agora eles [governadores] baixaram um pouco o discurso por causa do período eleitoral, mas nós estamos pressionando também os prefeitos para que assumam o compromisso de estar ao nosso lado no cumprimento da lei", defende.Leão afirma que há um "receio real" entre os professores de que a lei não saia do papel.
"Há uma expectativa porque a reação contra veio de três grande estados. O receio é de que uma coisa que foi conquistada com tanto sacrifício exija ainda mais sacrifício para ser concretizada. Mas estamos dispostos a lutar por isso", frisa. No fim do dia a CNTE deve divulgar um balanço das ações realizadas nos estados.
Comentários.
Vejam bem, os estados mais ricos da federação brasileira lideram o movimento em desfavor do piso nacional do magistério.
José Serra deve estar guardando os recursos para alocar ao caixa da ALSTOM, obviamente, com contrapartida.
Yeda Crusius deve estar guardando recursos para cobrir o rombo do DETRAN-RS.
E Aécio Neves deve estar guardando recurso para gastar com o imprensalão mineiro.
Depois, esse bando de inimigo da educação, vem dizer que quer parceria com o governo Lula.
Desculpem-me a expressão: Tem uma ova.

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