A justiça de Pernambuco acaba de dar um profundo golpe no processo democrático.
Sabendo que João da Costa (PT-PE) irá ganhar a eleição já no primeiro turno, com mais de 55% das intenções de voto, o juiz Nilson Nery, mancomunado com a promotora Andréa Nunes, cassou a candidatura do candidato João da Costa.
Toda esta palhaçada começou quando o candidato do DEMônio Mendonça Filho (DEM-PE), um empresário fracassado de Pernambuco, devedor em mais de 5 milhões de reais junto ao BNB, contraído na época de FHC, amigo do peito da referida promotora, entrou com uma Representação no Ministério Público denunciando que servidores comissionados da Prefeitura do Recife estavam enviando e-mails para seus subordinados convocando-os a participarem das caminhadas realizadas por João da Costa.
A promotora, para não contrariar corrupto e despreparado Mendonça Filho, ajuizou ação de impugnação objetivando a cassação da candidatura de João da Costa. O referido processo começou há uns 40 dias atrás.
Já considerando perdedor do pleito. Mendonça Filho começou a pressionar o juiz para pôr fim ao processo ajuizado pela promotora ou que ao menos o juiz quebrasse o sigilo dos autos para que ele (Mendonça) colocasse os documentos que embasaram a denúncia no guia eleitoral.
Como não conseguiu o intento, o vagabundo Mendonça interpôs recurso no Tribunal Regional Eleitoral para ter acessos aos autos. O recurso foi distribuído para desembargadora Margarida Cantarelli, ex-candidata da Arena ao Senado pelo estado de Pernambuco e ex-Secretária de Educação de Roberto Magalhães (DEM-PE). De imediato, Margarida, que não é flor que se cheire, determinou a quebra do sigilo, com isso Mendonça, já no dia de ontem, colocou parte dos documentos no seu guia eleitoral.
Registre-se que esta não é a primeira vez que Mendonça age desta maneira torpe. Na eleição de 1998, sabendo que Arraes iria derrotar Jarbas Vasconcelos, apegou-se com o também arenista Marco Vinicios Vilaça, Ministro do TCU, seu sogro, e barrou a venda de parte dos ativos da CELPE pretendida pelo ex-governador Miguel Arraes, em compensação ganhou a vaga de vice na chapa de Jarbas Vasconcelos, vencedor do pleito.
Para completar a palhaçada, no dia de hoje saiu a decisão do juiz, cassando a candidatura de João da Costa, candidato líder nas pesquisas.
A sentença do Juiz, que deve ser da escola de Gilmar Mendes, foi um duro golpe na democracia, violentou flagrantemente a soberania popular.
Mas o Tribunal Regional vai reparar esta cafajestice patrocinada, com a bênção da mídia vendida e alugada de Pernambuco, pelo consórcio Mendonça Filho-Andréa Nunes- Nilson Nery, e vai devolver o direito de João da Costa disputar a eleição.
Só o povo é quem poderia derrotar João da Costa, mas esse já decidiu: A GRANDE MUDANÇA, COMEÇADA POR JOÃO PAULO, MERECE CONTINUAR.
O que me deixa indignado é que coisa muitos mais graves ocorrerem nas eleições do Recife, como, por exemplo, na eleição de 2001, onde alguns Secretários do prefeito Roberto Magalhães colocaram servidores de empresas terceirizados para fazer, depois da hora do expediente, panfletagem em beneficio de Roberto Magalhães. O Ministério Público, a Justiça ficaram mudos, talvez pela fama de bravo que tem o ex-prefeito.
O Juiz fique certo que o povo vai pra rua defender a candidatura de João da Costa, o preferido do povo.Quando o povo quer não tem para ninguém.
Quem viver verá.
Eleição não se ganha no tapetão, e sim no voto.
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