quinta-feira, 18 de setembro de 2008

PALPITE INFELIZ, DOS BANQUEIROS, CLARO


Lula: 'É triste ver que os palpiteiros estão quebrando'

Agência Estado



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "os palpiteiros estão quebrando", numa referência às dificuldades financeiras vividas por alguns bancos internacionais feita durante discurso na cerimônia de inauguração da plataforma 53 (P-53) da Petrobras, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, no final desta manhã. Lula não citou o nome dos bancos em dificuldades, mas afirmou que eles "passaram a vida dando palpites sobre o Brasil, passaram a vida dizendo o que gente deveria fazer, medindo o risco do país, fazendo propaganda para investidores se o Brasil era ou não confiável"."Era como se eles eram os superinteligentes e nós os supercoitados", comparou, numa lembrança indireta, e não citada, do período pré-eleitoral de 2002, quando o risco Brasil atingiu os níveis mais elevados da série e serviu de combustível político para seus adversários."É triste ver que esses palpiteiros estão quebrando, estão entrando em concordata", reiterou Lula. "Porque na verdade determinaram nos últimos anos não que o capital pudesse circular livremente pelo mundo gerando emprego e riqueza, mas determinaram que a especulação financeira, que o cassino do sistema financeiro internacional pudesse determinar a lógica da economia".Lula admitiu que uma crise muito forte tem levado a maior economia do mundo, os Estados Unidos, a sobressaltos extraordinários, que podem ter conseqüências planetárias e, por isso, impõe preocupações também ao Brasil, mas ressalvou que o País vive um momento singular. Dirigindo-se ao presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Lula disse que se a crise dos Estados Unidos tivesse ocorrido há oito anos, o Brasil teria quebrado. Na seqüência afirmou que "graças ao sacrifício que fizemos em 2003", ano em que seu governo, então no início, manteve as metas de superávit fiscal, e à política de diversificação dos destinos das exportações, o Brasil vive o bom momento de agora, com reservas internacionais de US$ 207 bilhões.

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