2/6/2009
Por Redação, CB - de São Paulo
Ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton afirmou em São Paulo, onde realiza um ciclo de palestras, que o Brasil deve assumir a liderança quando o assunto é biocombustíveis.
– Vocês têm a capacidade e tecnologia para estar à frente em um próximo passo – disse Clinton durante palestra para estudantes da Universidade Anhembi Morumbi.
Clinton destacou que o país foi um dos mais eficazes a responder as questões sobre como enfrentar o aquecimento global.
– O álcool é 30% mais eficiente que a gasolina – disse. Segundo ele, o fato de São Paulo ser a primeira cidade da América Latina a usar ônibus elétricos é uma prova da liderança brasileira.
Clinton afirmou ainda que o Brasil “deve dividir seus conhecimentos e tecnologias com o resto do mundo". Para o ex-presidente dos Estados Unidos, "este é o momento dos países.
Em seu discurso, no Ethanol Summit 2009, realizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Clinton disse que o combate às mudanças climáticas requer mudanças na economia.
– Nos Estados Unidos, será necessário agir de forma economicamente viável. Precisamos criar emprego, produzir veículos híbridos, reduzir as emissões provenientes da construção civil. Ser mais eficientes – afirmou.
O ex-presidente citou um estudo recente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) mostrando que o futuro pode ser pior do que previsto. Técnicos fizeram uma revisão dos dados sobre as mudanças climáticas e concluíram que, a se manter os atuais níveis de emissão, em 2100 em vez de aumento de 4% na temperatura média do planeta, ela chegará a 9%, o que seria catastrófico.
Clinton acrescentou que, para reduzir as suas emissões - 51% da energia gerada é proveniente da queima de carvão -, os Estados Unidos terão de redesenhar toda a rede elétrica. Estudos mostram que o País tem um bom potencial para energia solar e eólica. "Já sabemos que 25% de nossa energia pode ser gerada a partir dos ventos, na fronteira de Dakota do Norte com o Canadá e na fronteira com o México, mas temos problemas para transportá-la. Também será necessário adotar medidas na construção civil, para reduzir as emissões. No que diz respeito a carros, temos de tirá-los das ruas."
Clinton, que visita o país pela sexta vez, disse que entre os mais de cem países que assinaram o Tratado de Quioto, só quatro vão cumprir as metas ali propostas: Suécia, Dinamarca, Alemanha e Reino Unido.
– Muitos assinaram (o tratado) de boa fé, mas não conseguiram. O Brasil respondeu bem com etanol, mas há outras coisas a serem resolvidas, como as emissões causadas pelo uso da terra, como as queimadas. Esses países conseguiram por terem sabido transformar as intenções em realidade. Hoje, no mundo, o que interessa é como transformar as intenções – afirmou.
Ele voltou a defendera a criação de um sistema que dê valor às emissões de carbono.
– Dessa forma teremos mais condições de manter as florestas em pé – ponderou.
Por Redação, CB - de São Paulo
Ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton afirmou em São Paulo, onde realiza um ciclo de palestras, que o Brasil deve assumir a liderança quando o assunto é biocombustíveis.
– Vocês têm a capacidade e tecnologia para estar à frente em um próximo passo – disse Clinton durante palestra para estudantes da Universidade Anhembi Morumbi.
Clinton destacou que o país foi um dos mais eficazes a responder as questões sobre como enfrentar o aquecimento global.
– O álcool é 30% mais eficiente que a gasolina – disse. Segundo ele, o fato de São Paulo ser a primeira cidade da América Latina a usar ônibus elétricos é uma prova da liderança brasileira.
Clinton afirmou ainda que o Brasil “deve dividir seus conhecimentos e tecnologias com o resto do mundo". Para o ex-presidente dos Estados Unidos, "este é o momento dos países.
Em seu discurso, no Ethanol Summit 2009, realizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Clinton disse que o combate às mudanças climáticas requer mudanças na economia.
– Nos Estados Unidos, será necessário agir de forma economicamente viável. Precisamos criar emprego, produzir veículos híbridos, reduzir as emissões provenientes da construção civil. Ser mais eficientes – afirmou.
O ex-presidente citou um estudo recente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) mostrando que o futuro pode ser pior do que previsto. Técnicos fizeram uma revisão dos dados sobre as mudanças climáticas e concluíram que, a se manter os atuais níveis de emissão, em 2100 em vez de aumento de 4% na temperatura média do planeta, ela chegará a 9%, o que seria catastrófico.
Clinton acrescentou que, para reduzir as suas emissões - 51% da energia gerada é proveniente da queima de carvão -, os Estados Unidos terão de redesenhar toda a rede elétrica. Estudos mostram que o País tem um bom potencial para energia solar e eólica. "Já sabemos que 25% de nossa energia pode ser gerada a partir dos ventos, na fronteira de Dakota do Norte com o Canadá e na fronteira com o México, mas temos problemas para transportá-la. Também será necessário adotar medidas na construção civil, para reduzir as emissões. No que diz respeito a carros, temos de tirá-los das ruas."
Clinton, que visita o país pela sexta vez, disse que entre os mais de cem países que assinaram o Tratado de Quioto, só quatro vão cumprir as metas ali propostas: Suécia, Dinamarca, Alemanha e Reino Unido.
– Muitos assinaram (o tratado) de boa fé, mas não conseguiram. O Brasil respondeu bem com etanol, mas há outras coisas a serem resolvidas, como as emissões causadas pelo uso da terra, como as queimadas. Esses países conseguiram por terem sabido transformar as intenções em realidade. Hoje, no mundo, o que interessa é como transformar as intenções – afirmou.
Ele voltou a defendera a criação de um sistema que dê valor às emissões de carbono.
– Dessa forma teremos mais condições de manter as florestas em pé – ponderou.
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