sexta-feira, 19 de junho de 2009

A escala de valores do PIG



O PIG é uma organização criminosa que não tem nenhuma moral. Dele só pode esperar parcialidade na hora escrever seus editoriais maldosos, agressivos contra o comandante maior do País.O PIG não critica o governo corrupto tucano de São Paulo. O PIG não critica o governo corrupto tucano do Rio Grande do Sul. O PIG não critica o governo corrupto do tucano de Minas Gerais. O PIG não critica o governo corrupto de Gilberto Kassab. O PIG não critica o fato do estado de São Paulo, em apenas um semestre, adotar um livro de Geografia com dois Paraguais, adotar um livro de pornografia que fez corar Dercy Gonçalves, distribuir vários mapa-múndis com erros imperdoáveis. O PIG não critica o aumento de criminalidade do estado de São Paulo. O PIG não critica a invasão da USP, a mando de Serra, da Policia Militar para bater em alunos e professores.Para o PIG, Sarney só prestava quando defendia o governo corrupto de FHC.Mas, convenhamos, não podemos esperar nada de um órgão de comunicação que vive a soldo de José Serra e de Daniel Dantas, que defendeu até os últimos dias a ditadura militar de 1964.Não tenho dúvida que se eu fosse presidente do Brasil mandaria fechar essa merda de jornal, cobraria danos morais por insinuações descabidas e prenderia(se possível, com pena com requinte de crueldade) repórteres, editores e donos desse jornalão bandido. Respeite o presidente, vagabundo safado.

A escala lulista de valores

O Estado de S. Paulo - 19/06/2009

O presidente Lula é um político que não tem princípios. Tem fins. Dele só se poderia esperar, portanto, que saísse em defesa do presidente do Senado, José Sarney, engolfado pela onda de escândalos na instituição que comanda pela terceira vez. É notório que Lula deve a alma, como se diz, a Sarney, seu aliado firme desde a campanha de 2002, e conta com ele e a sua patota para adquirir em 2010 a adesão do PMDB à candidatura da ministra Dilma Rousseff - a "sacerdotisa do serviço público", como o senador a endeusou em um comício. Além disso, desde que alcançou o Planalto, Lula tem demonstrado uma coerência impecável: sempre que se viu obrigado a escolher entre a ética e a conveniência, jamais desapontou os que apostavam que ficaria com esta em detrimento daquela. Ainda há pouco, quando rebentou na Câmara a história da farra das passagens aéreas, Lula deu de ombros. "Sempre foi assim", desdenhou, como que repetindo o comentário, no auge da crise do mensalão, em 2005, de que o caixa 2 é "usado sistematicamente" por todos os partidos.

Mesmo que novamente ele tenha confirmado o retrospecto, suas palavras chamam a atenção por desnudar uma vocação insanável para a desmoralização das instituições. Se as posições do presidente não surpreendem, os termos que lhe ocorrem para manifestá-las retratam uma mentalidade à qual pode se aplicar, no sentido mais raso, o que já considerou "a evolução da espécie humana" (para justificar a teoria de que, com a idade, os esquerdistas migram para o centro). Na política, ele não perde para ninguém em matéria de capacidade adaptativa. Vinte anos atrás, quando fazia questão de se exibir como o demolidor de "tudo isso que está aí", dizia que Sarney era "grileiro" e "grande ladrão". Hoje, quando inebriado pelas delícias do poder só pensa em desfrutá-las pelo maior tempo possível, ensina que "Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum". Pelo visto, na atual escala lulista de valores, as pessoas incomuns devem desfrutar de um salvo-conduto que lhes permita afrontar, se não a lei, o decoro pelo qual, dada a sua condição, deveriam ser as primeiras a zelar.

O presidente fez coro com o senador bom companheiro que foi à tribuna invocar a "correção de uma vida austera, de família bem composta" como uma espécie de manto protetor contra críticas e notícias constrangedoras - como o recebimento indevido, meses a fio, de R$ 3.800,00 de auxílio-moradia (o que primeiro negou e depois disse desconhecer) ou o fato de ter sete parentes e dois afilhados políticos incluídos por baixo dos panos na folha de pagamento do Senado. Lula também ecoou a versão sarneyana de que é vítima de "setores radicais da mídia" e outros supostos interessados em enfraquecer o Legislativo, ao desqualificar como "denuncismo" a exposição objetiva de indecências que os políticos e seus parceiros na alta burocracia do Congresso escondiam nos porões. O caso escabroso dos atos administrativos secretos, já na casa dos 650, por exemplo, foi revelado por dois repórteres deste jornal que tiveram acesso às descobertas de uma comissão de sindicância do próprio Senado.

Impermeável à realidade e com a sua famosa quase-lógica, Lula perguntou retoricamente "o que ganharia o Senado em ter uma contratação secreta, se tem mais de 5 mil funcionários transitando por aqueles corredores". Talvez ele devesse procurar a resposta com o notório Agaciel Maia, que recentemente teve de se demitir da direção-geral da Casa para a qual foi nomeado por Sarney há 14 anos. Lula atacou a imprensa por "todo dia arrumar uma vírgula a mais" no noticiário da esbórnia. Para ele, com o seu amoralismo, pode parecer uma vírgula. Para a opinião pública, é um ponto de exclamação. Ressalte-se que nada do que se veiculou sobre as mazelas das Casas do Congresso foi desmentido, o que torna dispensável a advertência do presidente sobre o risco de a imprensa ser "desacreditada". Ele se disse preocupado com as denúncias, porque "depois não acontece nada". Não venha o presidente do mensalão ofender a sensibilidade dos brasileiros ao sugerir que, em razão da impunidade - assunto sobre o qual ele pode falar de boca cheia -, melhor faria a mídia se o imitasse, compactuando, nesse caso pelo silêncio, com os abusos dos poderosos

3 comentários:

Anônimo disse...

A desfaçatez com que o Cel. Lula da Silva se acumpliciou com outros coronéis que vêm, há décadas, espoliando os seus estados e conspurcando a política brasileira, não só não tem limites como "nunca foi vista antes na história deste país". A tal ponto que, se o PIG do "Bolsa-Mídia" não tivesse praticamente cerceado a liberdade de opinião no país, não estaríamos lendo editoriais bem-comportados e complacentes como esse, do Estadão, que discorre sobre "a escala de valores lulista" como se ela fosse algo novo na trajetória de um político que se pautou sempre pela mais rotunda demagogia, desdizendo hoje o que acabou de jurar ontem, resumindo todas as suas bandeiras políticas a meras "bravatas", alegando que "não viu, não ouviu, nem soube de nada" sempre que confrontado com as evidências esmagadoras dos absurdos que pululam à sua volta e sob as suas barbas... Enfim, uma metamorfose ambulante, como ele mesmo se autodenominou e condenou. Uma lástima!

O TERROR DO NORDESTE disse...

"a escala de valores lulista" como se ela fosse algo novo na trajetória de um político que se pautou sempre pela mais rotunda demagogia, desdizendo hoje o que acabou de jurar ontem, resumindo todas as suas bandeiras políticas a meras "bravatas".E mesmo assim você já votou nele. Haja coerência!

Anônimo disse...

Votei, sim, contra o Collor. Já desconfiava, naquela época, das reais intenções e forças que moviam o "Coronel". Mas Collor me parecia, então, o mal maior a ser evitado. Hoje, porém, verifico, com muita decepção e desencanto, que errei feio ao votar no Lula, mesmo na condição em que o fiz, pois Color, perto dele, não passa de um reles aprendiz de feiticeiro!
Satisfeito com a justificativa que apresento para o grave erro que cometi? Talvez, mas eu não estou, já que nunca poderei me perdoar por ter votado, um dia, sob qualquer pretexto, no "Cel" Lula da Silva!