sexta-feira, 12 de junho de 2009

SEM PRECISAR DE UM PROER

Relatório do BC aponta resistência de bancos brasileiros
sexta-feira, 12 de junho de 2009
SÃO PAULO (Reuters) - Os bancos brasileiros mostravam, no final do ano passado, "elevada resistência" às oscilações no risco de crédito e nas taxas de juro e de câmbio, apontou o Banco Central em relatório semestral sobre o sistema financeiro divulgado nesta sexta-feira.

O Relatório de Estabilidade Financeira mostrou que, apesar da piora da crise global, o Índice de Basiléia subiu durante o segundo semestre do ano passado, de 15,5 para 17,5 por cento.

O índice, baseado na relação entre o patrimônio de referência dos bancos e o risco assumido por eles, deve ser de no mínimo 11 por cento no Brasil.

"O teste de estresse demonstrou que somente um cenário extremo, que combinasse choques nas taxas de juros, de câmbio e elevação de risco de crédito, faria com que o universo analisado apresentasse um índice médio de Basiléia inferior aos 11 por cento", informou o BC em nota.

Neste cenário, o índice atingiria 10,7 por cento --que ainda é superior ao recomendado internacionalmente, de 8 por cento.

O BC ponderou, no entanto, que "a priori" a elevação do Índice de Basiléia não pode ser tomada como uma melhora na capitalização dos bancos --já que "contribuíram para essa melhora mudanças normativas ocorridas no segundo semestre".

O relatório do BC avaliou ainda que, durante o período mais agudo da crise financeira internacional, não foram detectados eventos que acarretassem mudança nas estratégias organizacionais das instituições brasileiras.

"As decisões sobre aquisição, associação ou fusão ocorridas no segundo semestre decorreram de eventos iniciados antes da crise", acrescentou o BC.

O BC acrescentou que os bancos pequenos foram os mais afetados pela crise.

"Num período superior a um mês, a liquidez desse segmento foi 10 por cento inferior ao estimado para suportar situações de estresse de liquidez", mostrou o relatório, acrescentando que as medidas adotadas pelo governo ajudaram na melhora das condições do sistema.

Os testes de estresse são realizados mensalmente pelo BC com mais de 100 instituições e visam avaliar a solvência de cada instituição após a aplicação de cenários distintos.

(Texto de Daniela Machado)

5 comentários:

Anônimo disse...

Proer pra quê, se "nunca antes na história deste país" os bancos lucraram tanto como no desgoverno da "Mãe dos Ricos"?

O TERROR DO NORDESTE disse...

Anônimo, mais uma vez você critica por criticar. Isso é o "Efeito Bruno", aqule que acha que Lula foi o melhor presidente deste país, no entanto, não vota nele. Os banqueiros lucraram no governo Lula por ter a economia crescido assustadoramente e, principalmente, por conta da expansão do crédito no governo Lula. Você nem imagina o quanto o empréstimo consignado tirou gente da marra dos agiotas. Este que vos escreve é um desses que conseguiu pagar seu AP graças ao crédito consignado em folha criado pelo estadista Lula.

Anônimo disse...

A economia cresceu assustadoramente? Onde? Num cenário de expansão da economia mundial, como o que tivemos nos últimos sete anos, um crescimento, mesmo de 5%, não passa de pífio! Ou seja, a despeito de todas as vantagens de que desfrutou, ao apropriar-se da macoeconomia tucana e beneficiar-se do ciclo virtuoso da economia mundial, o país, sob o desgoverno Lula da Silva, foi um dos que menos cresceu dentre os emergentes. Por outro lado, o lucro estratosférico dos bancos e da banca como um todo, no Cassino Brasil, se deve, isto sim, ao "Bolsa-Juros", o que fez com que Lula merecesse o singular epíteto de "Mãe dos Ricos".
Quanto ao "estadista", só se tiver alguma coisa a ver com o fato de ele ser do estado de Pernambuco. Caso em que eu também seria "estadista", mas de um outro estado.
Finalmente, eu não me encontro sob o "Efeito Bruno" e, sim, sob o "Efeito Lula da Silva", pois acho que o Lula está sendo o pior desgovernante que o Brasil já teve e, por isso mesmo, se já não votava antes nele, agora voto menos ainda!

Gilvan disse...

growbAnônimo, você continua criticando por criticar, nota-se claramente que você é antilulista nato. No mais, você não disse nada sobre o quanto significa para um tomador de empréstimo sair das amarras de um agiota, preferiu falar da banca que, isso é fato, ganhou muita grana por força da pujânca da economia na era Lula, pujança essa que perdeu força por conta da maior crise mundial de que se tem notícia.O "efeito Bruno" é pernicioso, viu?Quando a Lula ser estadista é sim, o mundo todo sabe disso. E não digo isso porque Lula é do meu estado. Em absoluto. o DEMO Marco Maciel, ex-vice-presidente no desgoverno FHC também é pernambucano, não obstante, para mim, ele não vale merda.

Anônimo disse...

Não tenho nenhuma simpatia pelo Marco Maciel. Para mim, ele não passa de um catavento na política. Mas tenho uma curiosidade a seu respeito, que não tem nada a ver diretamente com o nosso assunto. O homem tinha, por aqui, a fama de ser um político honesto, mas pergunto: será que os seus filhos, se os tem, se tornaram milionários enquanto ele ocupava cargos públicos?