6 de junho de 2009
Os cartéis mexicanos continuam a vencer a “War on Drugs” (Guerra às Drogas) que travam com o presidente Felipe Calderon. Ele emprega o exército mexicano em face de não poder confiar nas polícias, já corrompidas pela “indústria da droga”.
Autoridades norte-americanas, - que dão suporte de inteligência ao presidente Calderon -, encaminharam às autoridades mexicanas um relatório a revelar que 1/3 do transporte da cocaína e da heroína colombianas para os EUA é feito por meio de submarinos.
Há cerca de três anos, agentes da norte-americana DEA (Drug Enforcement Agency), transmitiram às autoridades colombianas informações sobre a confecção de um submarino de porte-médio em estaleiro controlado pelo Cartel do Vale Norte: a informação era correta e ocorreu a apreensão.
O Cartel do Vale Norte era comandado por Diego Montoya Sanches (Don Diego) e tinha como operador Juan Carlos Ramirez Abadia, residente em São Paulo (Brasil) e recentemente entregue a autoridades dos EUA: tudo sem revelar como conseguiu permanecer durante anos em São Paulo, levando vida faustosa.
Pouco tempo depois da apreensão do casco em elaboração e dos motores no estaleiro do cartel do Vale Norte (usava a navegação pelo Pacífico), descobriu-se que pequenos submergíveis, utilizados para turistas conhecerem corais e peixes nas ilhas do Caribe e na mexicana Cancun, tinham sido adquiridos por cartéis mexicanos. Então, os cartéis os empregaram para introduzir cocaína colombiana em território norte-americano.
Com o crescimento da demanda por drogas, a reengenharia e o enriquecimento dos cartéis, a falência do modelo norte-americano de cooperação internacional e a ineficiência da fiscalização, os cartéis mexicanos começaram, cada vez mais, a substituir o transporte por embarcações comuns (as velozes lanchas fantasmas) por submarinos, que driblam a guarda costeira norte-americana.
Hoje, e está destacado no supracitado relatório, 1/3 da cocaína e da heroína “made in colombiana” é enviado aos EUA por submarinos a serviço dos cartéis mexicanos.
Como se percebe, a “magnífica” idéia de Bush de construir muros, isto a separar pontos sensíveis ao narcotráfico na linha de fronteira entre EUA e México, gerou o implemento do transporte por mar e com emprego de submarinos.
Na edição de ontem do Washington Post, consta a informação de que os cartéis mexicanos (trabalham associados a uma miríade de cartelitos colombianos), realizaram, com pequenos submergíveis, 115 viagens em 2006. O número aumento nos anos seguintes.
Atualmente, uma frota composta por 50 submergíveis de pequeno e médio porte, exporta para os EUA, por ano, 380 toneladas de cocaína. Revela o Wahington Post que, em média, cada unidade da frota tem autonomia para percorrer 3.000 milhas náuticas.
PANO RÁPIDO. Até 2007, calculava-se que as polícias, no mundo inteiro, conseguiam apreender de 3% a 5% das drogas ilícitas ofertadas no mercado consumidor. Em 2008 e 2009 já se percebe que o porcentual deve ter baixado.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
Os cartéis mexicanos continuam a vencer a “War on Drugs” (Guerra às Drogas) que travam com o presidente Felipe Calderon. Ele emprega o exército mexicano em face de não poder confiar nas polícias, já corrompidas pela “indústria da droga”.
Autoridades norte-americanas, - que dão suporte de inteligência ao presidente Calderon -, encaminharam às autoridades mexicanas um relatório a revelar que 1/3 do transporte da cocaína e da heroína colombianas para os EUA é feito por meio de submarinos.
Há cerca de três anos, agentes da norte-americana DEA (Drug Enforcement Agency), transmitiram às autoridades colombianas informações sobre a confecção de um submarino de porte-médio em estaleiro controlado pelo Cartel do Vale Norte: a informação era correta e ocorreu a apreensão.
O Cartel do Vale Norte era comandado por Diego Montoya Sanches (Don Diego) e tinha como operador Juan Carlos Ramirez Abadia, residente em São Paulo (Brasil) e recentemente entregue a autoridades dos EUA: tudo sem revelar como conseguiu permanecer durante anos em São Paulo, levando vida faustosa.
Pouco tempo depois da apreensão do casco em elaboração e dos motores no estaleiro do cartel do Vale Norte (usava a navegação pelo Pacífico), descobriu-se que pequenos submergíveis, utilizados para turistas conhecerem corais e peixes nas ilhas do Caribe e na mexicana Cancun, tinham sido adquiridos por cartéis mexicanos. Então, os cartéis os empregaram para introduzir cocaína colombiana em território norte-americano.
Com o crescimento da demanda por drogas, a reengenharia e o enriquecimento dos cartéis, a falência do modelo norte-americano de cooperação internacional e a ineficiência da fiscalização, os cartéis mexicanos começaram, cada vez mais, a substituir o transporte por embarcações comuns (as velozes lanchas fantasmas) por submarinos, que driblam a guarda costeira norte-americana.
Hoje, e está destacado no supracitado relatório, 1/3 da cocaína e da heroína “made in colombiana” é enviado aos EUA por submarinos a serviço dos cartéis mexicanos.
Como se percebe, a “magnífica” idéia de Bush de construir muros, isto a separar pontos sensíveis ao narcotráfico na linha de fronteira entre EUA e México, gerou o implemento do transporte por mar e com emprego de submarinos.
Na edição de ontem do Washington Post, consta a informação de que os cartéis mexicanos (trabalham associados a uma miríade de cartelitos colombianos), realizaram, com pequenos submergíveis, 115 viagens em 2006. O número aumento nos anos seguintes.
Atualmente, uma frota composta por 50 submergíveis de pequeno e médio porte, exporta para os EUA, por ano, 380 toneladas de cocaína. Revela o Wahington Post que, em média, cada unidade da frota tem autonomia para percorrer 3.000 milhas náuticas.
PANO RÁPIDO. Até 2007, calculava-se que as polícias, no mundo inteiro, conseguiam apreender de 3% a 5% das drogas ilícitas ofertadas no mercado consumidor. Em 2008 e 2009 já se percebe que o porcentual deve ter baixado.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
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