segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Crea vai ouvir engenheiros do Rouboanel

Na verdade, isso não vai dar em nada, afinal, José Serra paga a fatura sempre em dia.


Valor Econômico


O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo (Crea-SP ) vai ouvir os engenheiros envolvidos na execução e fiscalização da obra do trecho sul do Rodoanel. Na noite de sexta-feira, três vigas de um viaduto, que está sendo construído sobre o km 279 da rodovia Régis Bittencourt, despencaram de uma altura de 20 metros, atingindo dois carros e um caminhão e deixando três pessoas feridas.

O Crea-SP ainda não definiu a lista de técnicos que prestarão depoimento, mas devem ser convocados engenheiros das empreiteiras responsáveis pela obra - OAS, Mendes Jr. e Carioca Engenharia - e da Dersa, empresa do Estado que gerencia e fiscaliza a construção do Rodoanel.

"Vamos fazer um levantamento de todos que participaram da obra, abrir um processo e apurar quem são os responsáveis"´, disse Antônio Carlos Tosetto, coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Civil do Crea-SP. O órgão é responsável pela fiscalização da atividade profissional e apura se houve erro técnico de responsabilidade de algum engenheiro no acidente.

Ontem, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) começou o levantamento de dados para a realização do laudo que apontará as causas do acidente. O órgão, ligado à USP, foi contratado pela Dersa para fazer a investigação. O Instituto de Criminalística (IC) começou o levantamento de dados no sábado. As obras no trecho do acidente estão suspensas por 13 dias.

Segundo o diretor de engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, 400 engenheiros da empresa estatal trabalham no Rodoanel. Ele admitiu, em entrevista que pode ter havido falha na fiscalização. "Vamos supor que houve um problema com a cura [tempo de secagem] da viga, ou mesmo tendo o tempo de secagem, a resistência pode, em algum ponto que passou na fiscalização despercebido, ter uma resistência menor", disse o engenheiro.

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