O babaca que escreveu este texto, só não é mais canalha porque só é um.Ô cabra estúpido.Deve ser da escola de Antônio Lavareda, o cientista político aliado dos demo-tucanos.Só na cabeça desse escroque "Lula acalentou o sonho do terceiro mandato".Ora, se Lula tivesse esse sonho, certamente a PEC seria aprovada e ai daquele que votasse contra a PEC da possibilidade de um terceiro mandato.Sabe o que mais, Lula e seus leitores não estão nenhum pouco preocupados com que este calhorda diz.
'Lula, o filho do Brasil'
David Fleischer
Jornal do Brasil - 20/11/2009
RIO - O mais novo filme do produtor Luiz Carlos Barreto – Lula, o filho do Brasil – foi lançado na abertura do Festival de Cinema de Brasília na noite de 17 de novembro. Este evento até esvaziou o plenário do Senado e contou com a presença do mais novo ministro do STF José Antonio Dias Toffoli, o presidente do STJ César Asfora Rocha, e outras autoridades da República.
As opiniões sobre o impacto deste filme que repassa com muito ardor a ascensão do menino pernambucano – Luiz Inácio da Silva – de Garanhuns a São Paulo, de menino pobre a torneiro mecânico sindicalizado, de metalúrgico a líder sindical, e de líder do PT à Presidência da República – são diversas. Alguns acharam que o impacto seria negativo sobre a campanha em 2010, outros pensaram que o impacto seria positivo, enquanto outros opinaram que não terá impacto algum.
É claro que a ideia de transformar o livro do mesmo nome escrito por Denise Paraná em 2002 (publicado pela Editora Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores) em filme sob a direção de um cineasta renomado e um excelente elenco de artistas teve motivação política. Quando este empreendimento começou, ainda no início de 2008, existia o “sonho” de um terceiro mandato para o presidente Lula – mas não prosperou. Caso tivesse sido aprovada uma PEC do terceiro mandato, este filme era dispensável, tendo em vista os altos níveis de aprovação que o presidente desfruta atualmente.
Se este filme possa ter um impacto sobre a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff, é outra história. Pois, nem o tão popular presidente Lula tem conseguido por enquanto “transferir” sua popularidade para a candidata da sua preferência – embora ela tenha subido quatro pontos numa recente pesquisa da Vox Populi.
Melhor seria produzir um outro filme – Dilma, a filha do Brasil – mostrando a epopéia da sua trajetória pessoal e política – desde a chegada do seu pai imigrante da Bulgária Pétar Russév a Belo Horizonte, a organização da sua pequena empresa de transformação (empregados metalúrgicos), o desempenho escolar de uma aluna rebelde até a faculdade, a sua “conversão” em militante antirregime militar, seu engajamento nas atividades de guerrilha no Rio de Janeiro (Polop, Colina, VAR Palmares), a sua prisão e tortura, seus estudos na Unicamp, sua transferência para Porto Alegre e engajamento no PDT de Leonel Brizola, sua atuação como secretária municipal da Fazenda e estadual de Minas e Energia em dois governos (do PDT e depois do PT), e finalmente a sua chegada em Brasília como ministra do governo Lula em 2003.
Também, esta trajetória deveria abordar a luta contra o câncer, os tratamentos de quimioterapia, com a queda dos cabelos e a obrigação de usar perucas. Finalmente, este enredo deveria abordar as lutas políticas da ministra Dilma nos últimos sete anos. Este enredo também poderia incluir a aclamação da Dilma perante uma gigantesca reunião de prefeitos em Brasília no início de 2009.
David Fleischer é professor emérito de ciência política na UnB.
RIO - O mais novo filme do produtor Luiz Carlos Barreto – Lula, o filho do Brasil – foi lançado na abertura do Festival de Cinema de Brasília na noite de 17 de novembro. Este evento até esvaziou o plenário do Senado e contou com a presença do mais novo ministro do STF José Antonio Dias Toffoli, o presidente do STJ César Asfora Rocha, e outras autoridades da República.
As opiniões sobre o impacto deste filme que repassa com muito ardor a ascensão do menino pernambucano – Luiz Inácio da Silva – de Garanhuns a São Paulo, de menino pobre a torneiro mecânico sindicalizado, de metalúrgico a líder sindical, e de líder do PT à Presidência da República – são diversas. Alguns acharam que o impacto seria negativo sobre a campanha em 2010, outros pensaram que o impacto seria positivo, enquanto outros opinaram que não terá impacto algum.
É claro que a ideia de transformar o livro do mesmo nome escrito por Denise Paraná em 2002 (publicado pela Editora Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores) em filme sob a direção de um cineasta renomado e um excelente elenco de artistas teve motivação política. Quando este empreendimento começou, ainda no início de 2008, existia o “sonho” de um terceiro mandato para o presidente Lula – mas não prosperou. Caso tivesse sido aprovada uma PEC do terceiro mandato, este filme era dispensável, tendo em vista os altos níveis de aprovação que o presidente desfruta atualmente.
Se este filme possa ter um impacto sobre a pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff, é outra história. Pois, nem o tão popular presidente Lula tem conseguido por enquanto “transferir” sua popularidade para a candidata da sua preferência – embora ela tenha subido quatro pontos numa recente pesquisa da Vox Populi.
Melhor seria produzir um outro filme – Dilma, a filha do Brasil – mostrando a epopéia da sua trajetória pessoal e política – desde a chegada do seu pai imigrante da Bulgária Pétar Russév a Belo Horizonte, a organização da sua pequena empresa de transformação (empregados metalúrgicos), o desempenho escolar de uma aluna rebelde até a faculdade, a sua “conversão” em militante antirregime militar, seu engajamento nas atividades de guerrilha no Rio de Janeiro (Polop, Colina, VAR Palmares), a sua prisão e tortura, seus estudos na Unicamp, sua transferência para Porto Alegre e engajamento no PDT de Leonel Brizola, sua atuação como secretária municipal da Fazenda e estadual de Minas e Energia em dois governos (do PDT e depois do PT), e finalmente a sua chegada em Brasília como ministra do governo Lula em 2003.
Também, esta trajetória deveria abordar a luta contra o câncer, os tratamentos de quimioterapia, com a queda dos cabelos e a obrigação de usar perucas. Finalmente, este enredo deveria abordar as lutas políticas da ministra Dilma nos últimos sete anos. Este enredo também poderia incluir a aclamação da Dilma perante uma gigantesca reunião de prefeitos em Brasília no início de 2009.
David Fleischer é professor emérito de ciência política na UnB.
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