Oposição entrará hoje com representação para MP investigar obras do Rodoanel em SP
A bancada petista na Assembleia Legislativa de São Paulo apresentará nesta segunda-feira (16) uma representação no Ministério Público para que as obras do Rodoanel Mário Covas sejam investigadas.
A medida será tomada após o acidente da última sexta-feira (13) no trecho Sul da obra, no Embu, no qual três vigas de um viaduto de 680 metros sobre a rodovia Régis Bittencourt (BR-116), na altura do km 279, desabaram e deixaram três feridos.
A oposição também colherá assinaturas entre os deputados da Assembleia Legislativa para abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar o caso. Os petistas ainda tentarão convocar o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, para prestar esclarecimentos na Casa.
Nesse domingo (15), Arce afirmou que só o laudo técnico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sobre o desabamento irá definir quando a obra será retomada. Somente o documento poderá dizer, segundo Arce, se o problema da queda foi o material usado na construção das vigas. O laudo, no entanto, não tem data para ser emitido.
De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) emitido no fim de setembro, o consórcio formado pelas empresas OAS/Mendes Junior/Carioca, responsável pelo trecho onde ocorreu o acidente, deveria ter usado tubulações de concreto no lugar das estruturas pré-moldadas, conforme previa o contrato original.
As empresas também alteraram métodos construtivos a fim de baratear os custos, como a redução do número de vigas usadas nos vãos livres dos viadutos - de 7, como determinava o projeto original, para 5 ou 6, de acordo com o TCU.
Sobre as suspeitas de superfaturamento na obra, causadas pela redução do uso de material de construção e pela manutenção dos preços repassados ao Estado pelas empreiteiras, o secretário argumenta que esses questionamentos do TCU foram esclarecidos pelo governo.
"Nós também não concordamos com parte dos pagamentos a mais que as empresas queriam. Tudo o que o Tribunal nos pediu e foi pedido às empresas está sendo cumprido por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com o Ministério Público Federal", completou
Nos 61 quilômetros do trecho sul do Rodoanel existem 132 pontes, viadutos e passagens de níveis sustentados por 2.280 vigas. O viaduto onde ocorreu o acidente é o último que precisa ser concluído, com sustentação de vigas de 45 metros de comprimento.
A bancada petista na Assembleia Legislativa de São Paulo apresentará nesta segunda-feira (16) uma representação no Ministério Público para que as obras do Rodoanel Mário Covas sejam investigadas.
A medida será tomada após o acidente da última sexta-feira (13) no trecho Sul da obra, no Embu, no qual três vigas de um viaduto de 680 metros sobre a rodovia Régis Bittencourt (BR-116), na altura do km 279, desabaram e deixaram três feridos.
A oposição também colherá assinaturas entre os deputados da Assembleia Legislativa para abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar o caso. Os petistas ainda tentarão convocar o secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, para prestar esclarecimentos na Casa.
Nesse domingo (15), Arce afirmou que só o laudo técnico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sobre o desabamento irá definir quando a obra será retomada. Somente o documento poderá dizer, segundo Arce, se o problema da queda foi o material usado na construção das vigas. O laudo, no entanto, não tem data para ser emitido.
De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) emitido no fim de setembro, o consórcio formado pelas empresas OAS/Mendes Junior/Carioca, responsável pelo trecho onde ocorreu o acidente, deveria ter usado tubulações de concreto no lugar das estruturas pré-moldadas, conforme previa o contrato original.
As empresas também alteraram métodos construtivos a fim de baratear os custos, como a redução do número de vigas usadas nos vãos livres dos viadutos - de 7, como determinava o projeto original, para 5 ou 6, de acordo com o TCU.
Sobre as suspeitas de superfaturamento na obra, causadas pela redução do uso de material de construção e pela manutenção dos preços repassados ao Estado pelas empreiteiras, o secretário argumenta que esses questionamentos do TCU foram esclarecidos pelo governo.
"Nós também não concordamos com parte dos pagamentos a mais que as empresas queriam. Tudo o que o Tribunal nos pediu e foi pedido às empresas está sendo cumprido por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com o Ministério Público Federal", completou
Nos 61 quilômetros do trecho sul do Rodoanel existem 132 pontes, viadutos e passagens de níveis sustentados por 2.280 vigas. O viaduto onde ocorreu o acidente é o último que precisa ser concluído, com sustentação de vigas de 45 metros de comprimento.
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