A proposta orçamentária que o governador José Serra (PSDB) enviou para a Alesp prevê corte de 35% dos investimentos na área da Saúde e zera os investimentos em educação. Essas duas áreas vão contar com apenas investimentos do governo federal no estado de São Paulo.O governo do estado prevê para 2010 um crescimento do PIB paulista de 3,5%, enquanto que o presidente do Bradesco prevê um crescimento do PIB brasileiro de 5,7%.
Dos R$ 449 milhões previstos para a saúde, R$ 306,5 milhões , 68%, virão investidos do governo federal. Obras como construção ou ampliação de hospitais, compras de equipamentos e materiais permanentes ficarão inviabilizados.
Na Educação só haverá investimentos do Governo Federal que serão da ordem de R$500 milhões.
A Administração Penitenciária o corte será de R$ 194,3 milhões, 55% a menos de verbas estaduais. Mas, vai contar com R$ 77 milhões do Governo Federal.
O Centro Paula Souza, responsável pelo Ensino Técnico no Estado terá um corte de 50% nos investimentos.
As projeções prevêem cortes de:
- R$ 990 milhões dos recursos do Departamento de Estradas e Rodagens (DER);
- R$ 20 milhões da Polícia Civil (custeio);
- R$ 60 milhões da Secretaria de Habitação;
- R$ 65 milhões da CETESB;
- R$ 47 milhões do Instituto de Pesquisas Tecnológicas(IPT).
O pagamento de dívidas terá uma retração de 5,4% em 2010.
Os municípios também perderão com o corte nas verbas para o transporte escolar, estradas vicinais, planos de desenvolvimento sustentável e instalações da polícia civil.
As empresas estatais SABESP, CDHU e o Porto de São Sebastião também perderão. Porém, o mais grave é a redução de 38% na urbanização de favelas, 38,4% no tratamento de esgotos coletados e de 10,6% na coleta de esgotos.
O Governo de São Paulo depende cada vez mais dos recursos do Governo Federal e de empréstimos para financiar investimentos. Enquanto os recursos do estado caíram, os recursos federais cresceram 84,9% e os empréstimos 52,5%.
No entanto, os recursos com publicidade do governo estadual, sem incluir as empresas estatais, cresceram 400% em relação ao governo anterior. No último ano do Governo Alckmin foram gastos R$ 38,2 milhões, neste ano o Governo gastou mais de R$ 200 milhões.
Recursos para passagens e despesas com locomoção (25%) e serviços de assessoria (12%) também terão orçamento maior.
Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/
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