Deputado do PT diz que existem "indícios" de relações entre empresas do esquema com governo paulista
Andréia Sadi, do R7.
Andréia Sadi, do R7.
O deputado estadual Simão Pedro (PT) disse nesta quinta-feira (17) ao R7 que está coletando assinaturas para instalar uma CPI na Assembleia Legislativa para investigar as conexões do mensalão do DEM com o governo José Serra, em São Paulo. Simão disse que já tem 23 assinaturas e são necessárias 32, mas que, se conseguir, a comissão só começa a trabalhar em fevereiro por conta do recesso parlamentar.
- Vai ser difícil, houve pressão muito grande do Serra e do governo para que a Assembleia entrasse em recesso rápido. O tema assusta deputados do DEM e do PSDB porque as conexões entre as empresas que estão na base do chamado 'mensalão do Arruda', as ramificações são muito fortes. É isso que a CPI pretende aprofundar.
Procurada pela reportagem, a assessoria do governador disse que não comenta uma "questão do Legislativo" e que se pronunciaria caso tivesse uma acusação e não indícios.
A Polícia Federal deflagrou no dia 27 de novembro a operação Caixa de Pandora, que investiga o mensalão do DEM em Brasília, um suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina comandado pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e que envolve políticos aliados – entre eles deputados distritais. O governador nega o envolvimento.
O dinheiro viria, segundo as investigações, de maneira ilegal com empresas que têm negócios com o governo. Segundo Simão Pedro, a Justiça vai produzir provas, mas a oposição quer a CPI porque já tem "indícios fortes" da relação destas empresas com governo paulista.
- Temos indícios fortes de uma rede ligada as mesmas empresas que atuavam irregularmente na gestão do Arruda em Brasília fazendo as mesmas operações aqui (em São Paulo).
Pressionado, Arruda pediu a desfiliação do DEM na semana passada. Arruda é alvo de três pedidos de impeachment na Câmara Legislativa, mas a análise dos processos ficará para 2010.
- Vai ser difícil, houve pressão muito grande do Serra e do governo para que a Assembleia entrasse em recesso rápido. O tema assusta deputados do DEM e do PSDB porque as conexões entre as empresas que estão na base do chamado 'mensalão do Arruda', as ramificações são muito fortes. É isso que a CPI pretende aprofundar.
Procurada pela reportagem, a assessoria do governador disse que não comenta uma "questão do Legislativo" e que se pronunciaria caso tivesse uma acusação e não indícios.
A Polícia Federal deflagrou no dia 27 de novembro a operação Caixa de Pandora, que investiga o mensalão do DEM em Brasília, um suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina comandado pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e que envolve políticos aliados – entre eles deputados distritais. O governador nega o envolvimento.
O dinheiro viria, segundo as investigações, de maneira ilegal com empresas que têm negócios com o governo. Segundo Simão Pedro, a Justiça vai produzir provas, mas a oposição quer a CPI porque já tem "indícios fortes" da relação destas empresas com governo paulista.
- Temos indícios fortes de uma rede ligada as mesmas empresas que atuavam irregularmente na gestão do Arruda em Brasília fazendo as mesmas operações aqui (em São Paulo).
Pressionado, Arruda pediu a desfiliação do DEM na semana passada. Arruda é alvo de três pedidos de impeachment na Câmara Legislativa, mas a análise dos processos ficará para 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário