terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A chuva e o descaso dos governantes


Essas cenas mostrando alagamentos, e, principlamente, mostrando pessoas soterradas e sem vida é de estarrecer.É de deixar qualquer um indignado.

E tudo isso ocorre porque esses políticos do DEMO, do PSDB e de seus aliados, não dão valor a vida das pessoas, preferem enriquecer à custa da população.

Estas cenas, há uns vinte anos atrás, ocorriam com frequencia nas administrações de Jarbas Vasconcelos(PMDB-PE), Joaquim Francisco(ex-DEM, Roberto Magalhães(DEM-PE), aqui na cidade do Recife.

Nas administrações de Jarbas(oito anos), Joaquim Francisco(oito anos) e Roberto Magalhães(quatro) morreram centenas e centenas de pessoas, numa média de 13 por ano e por governo, vítimas do descaso desses desastrosos governos, que só sabiam(e e ainda só sabem) construir pontes e avenidas. Some-se os oito anos de Jarbas, os oito de Joaquim e os quatro de Magalhães e calcule quantas pessoas morreram. E todos morreram de graça, por puro descaso desses governantes.

João Paulo(PT-PE, quando assumiu o cargo de prefeito no ano de 2001, acabou com esse estado de coisas.

A primeira providência que João Paulo tomou foi criar o Programa Guarda-Chuva, programa este, coordenado pela CODECIR-Comissão de Defesa Civil do Recife, que monitorava(e ainda monitora no governo João da Costa(PT-PE), durante todo ano, no inverno e no verão, os morros do Recife.

Neste programa, é distribuído lonas para cobrir as áreas dos morros, construção de muro de arrimo, retirada dos moradores que vivem em área de risco, neste caso, com a ajuda do Poder Judiciário, que determina a desocupação das casas.

Como resultado, nos oito anos do governo João Paulo só morreu uma pessoa em decorrência das chuvas.Além do mais, não foi em decorrência de deslizamento de morro, e sim, de queda num canal. Quer dizer, tudo depende de vontade política, da inversão de prioridade dos governantes.

É lamentável que, nos dias de hoje, ainda morra gente vítima de deslizamento de barreiras.Anatole Frances dizia com muita propriedade:uma vida não vale nada, mas também nada vale uma vida.

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