Confesso que estou gostando dessa nova versão do Contas Abertas.Até uma semana atrás não se via neste site nenhuma notícia contra os demo-tucanos, muito menos contra o PPS, do deputado Augusto Carvalho, dono do site, pilhado no Panetoneduto de Arruda.Continue assim CA, o Brasil só tem a ganhar.Chega de parcialidade.
Mensalão: governo Arruda pagou R$ 183 milhões a Linknet
Mensalão: governo Arruda pagou R$ 183 milhões a Linknet
A Linknet Tecnologia e Telecomunicações, uma das empresas em que o proprietário aparece em vídeo discutindo pagamento de suposta propina com o então secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, recebeu do Governo do Distrito Federal (GDF) quase R$ 183 milhões desde 2007, início da gestão de José Roberto Arruda (DEM). Várias secretarias, entre elas a de Estado de Governo, da Fazenda, de Ciência e Tecnologia, e de Cultura, têm contratos com a Linknet, que atua junto à administração do DF desde o governo anterior, de Joaquim Roriz (PMDB).
Os valores pagos pelo GDF à Linknet deram um salto entre 2007 e 2008: passaram de R$ 15,5 milhões para R$ 87,2 milhões. Neste ano, com dados atualizados até 27 de novembro, a empresa recebeu R$ 80,1 milhões (veja tabela). Além de contratos na área de tecnologia e informática, incluindo suporte técnico para hardware e software e locação de computadores, notebooks e impressoras, a empresa ainda firma contratos com órgãos do governo para prestar serviços de aluguel de veículos.
Segundo as investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Linknet era uma das entidades que financiava o suposto esquema descoberto em Brasília. Um vídeo divulgado esta semana mostra o empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, reclamando do valor da suposta propina que teria de pagar em troca dos serviços prestados ao GDF.
Na conversa, Lucena, irritado, reclama a Durval Barbosa, responsável pela gravação dos vídeos divulgados na imprensa, do apetite com que Arruda e seu vice, Paulo Octávio, estariam se lançando sobre os ganhos de sua empresa: “É duro mais do que 4%, 5%! Me ajuda nisso aí!”, diz Lucena, pedindo que Durval intervenha na negociação para reduzir a propina cobrada de sua empresa. “Não posso fazer nada. O Arruda quem mandou”, responde Durval.
A Linknet é alvo de auditorias feitas pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal; boa parte delas referente ao período de gestão de Joaquim Roriz no governo do DF. Em um dos processos, por exemplo, de 2007, o Ministério Público chega a determinar "ao Chefe do Poder Executivo para que comunique aos órgãos distritais que nenhum pagamento deve ser feito à contratada [Linknet]”.
O Contas Abertas tentou entrar em contato com a Linknet, mas não obteve sucesso. Segundo o site da empresa, a entidade é a principal instituição de um conglomerado que iniciou suas atividades há mais de 25 anos. “Nesse período, consolidou parcerias que a projetaram como uma da melhores do país em integração de soluções em Tecnologia da Informação e Telecomunicações”. O site informa ainda que “a Linknet adota a filosofia de inovar, surpreender e antecipar o que os clientes precisam para se tornarem mais competitivos, com menores custos”.
Em nota, o governador José Roberto Arruda e o vice Paulo Octávio já haviam negado as acusações da Operação Caixa de Pandora, da PF, afirmando que Durval agiu de “forma capciosa e premeditada” para prejudicar os dois.
Leandro Kleber , do Contas Abertas
Os valores pagos pelo GDF à Linknet deram um salto entre 2007 e 2008: passaram de R$ 15,5 milhões para R$ 87,2 milhões. Neste ano, com dados atualizados até 27 de novembro, a empresa recebeu R$ 80,1 milhões (veja tabela). Além de contratos na área de tecnologia e informática, incluindo suporte técnico para hardware e software e locação de computadores, notebooks e impressoras, a empresa ainda firma contratos com órgãos do governo para prestar serviços de aluguel de veículos.
Segundo as investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Linknet era uma das entidades que financiava o suposto esquema descoberto em Brasília. Um vídeo divulgado esta semana mostra o empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, reclamando do valor da suposta propina que teria de pagar em troca dos serviços prestados ao GDF.
Na conversa, Lucena, irritado, reclama a Durval Barbosa, responsável pela gravação dos vídeos divulgados na imprensa, do apetite com que Arruda e seu vice, Paulo Octávio, estariam se lançando sobre os ganhos de sua empresa: “É duro mais do que 4%, 5%! Me ajuda nisso aí!”, diz Lucena, pedindo que Durval intervenha na negociação para reduzir a propina cobrada de sua empresa. “Não posso fazer nada. O Arruda quem mandou”, responde Durval.
A Linknet é alvo de auditorias feitas pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal; boa parte delas referente ao período de gestão de Joaquim Roriz no governo do DF. Em um dos processos, por exemplo, de 2007, o Ministério Público chega a determinar "ao Chefe do Poder Executivo para que comunique aos órgãos distritais que nenhum pagamento deve ser feito à contratada [Linknet]”.
O Contas Abertas tentou entrar em contato com a Linknet, mas não obteve sucesso. Segundo o site da empresa, a entidade é a principal instituição de um conglomerado que iniciou suas atividades há mais de 25 anos. “Nesse período, consolidou parcerias que a projetaram como uma da melhores do país em integração de soluções em Tecnologia da Informação e Telecomunicações”. O site informa ainda que “a Linknet adota a filosofia de inovar, surpreender e antecipar o que os clientes precisam para se tornarem mais competitivos, com menores custos”.
Em nota, o governador José Roberto Arruda e o vice Paulo Octávio já haviam negado as acusações da Operação Caixa de Pandora, da PF, afirmando que Durval agiu de “forma capciosa e premeditada” para prejudicar os dois.
Leandro Kleber , do Contas Abertas
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